Nova lei regula a produção de frangos e galinhas caipiras no Brasil
Normativa,
publicada no final de agosto pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, estabelece padrão de produção para um dos alimentos
mais tradicionais da culinária brasileira.
Preparar um frango caipira nos remete, dentro do imaginário popular, às lembranças dos grandes almoços de domingo, que reuniam inúmeras famílias em volta da mesa, para saborear esta iguaria preparada, com muito carinho, por nossos avós. Assim, quando falamos em frangos, galinhas e ovos caipiras, é de senso comum imaginarmos pequenas criações em sítios ou nos quintais das casas, utilizadas apenas para a subsistência das próprias famílias criadoras. Este sistema de produção artesanal, de crescimento mais lento, tem como resultado uma ave madura, de carne com textura tenra e saborosa e que concentra todos os nutrientes do campo. O produto, que vem ganhando relevância nos últimos anos nas discussões de entidades agropecuárias, conquistou, na última semana, a promulgação de um marco regulatório, intitulado “Avicultura: produção, abate, processamento e identificação do frango caipira, colonial ou capoeira”, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – que define a criação e produção em escala dos frangos e galinhas caipiras, o que marca a história do produto no País e incentiva mais produtores a investirem neste tipo de manejo.
Dados do MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário – indicam que a avicultura caipira gera acesso à alimentação e complementa a renda de grande parte dos agricultores familiares brasileiros. 80% desses criadores possuem aves caipiras para seu próprio sustento. Dentro dessa porcentagem, 53% ainda utilizam sua produção para gerar renda complementar no orçamento. Desta forma, a atividade promove a sustentabilidade econômica do produtor e da natureza e fornece aos consumidores opções saudáveis de uma carne tradicional, com características gourmet.
Para debater e sanar problemas ainda existentes no setor, devido à falta de padronização das criações de aves caipiras, o que refletia no padrão de qualidade do produto final, empresas e produtores fundaram, em 2002, a AVAL* – Associação Brasileira da Avicultura Alternativa – que, desde então, vem fomentando a cadeia de produção e aprimorando os métodos de produção de aves e manejos alternativos, para confirmar que a criação caipira pode oferecer produtos seguros, saudáveis e de altíssima qualidade.
O resultado deste trabalho tem atraído a atenção para o segmento. A publicação da normativa pela ABNT vem cumprir um anseio das associações envolvidas com este tipo de manejo, uma vez que pode transformar a produção de aves caipiras no Brasil e a visão que os órgãos governamentais e a sociedade têm sobre ela. A lei, resultado de dois anos de trabalho, foi baseada nas normas da AVAL de criação e manejo e foi comemorada pelos associados e demais agentes do setor, com sua publicação na última quinta-feira, 27 de agosto.
Preparar um frango caipira nos remete, dentro do imaginário popular, às lembranças dos grandes almoços de domingo, que reuniam inúmeras famílias em volta da mesa, para saborear esta iguaria preparada, com muito carinho, por nossos avós. Assim, quando falamos em frangos, galinhas e ovos caipiras, é de senso comum imaginarmos pequenas criações em sítios ou nos quintais das casas, utilizadas apenas para a subsistência das próprias famílias criadoras. Este sistema de produção artesanal, de crescimento mais lento, tem como resultado uma ave madura, de carne com textura tenra e saborosa e que concentra todos os nutrientes do campo. O produto, que vem ganhando relevância nos últimos anos nas discussões de entidades agropecuárias, conquistou, na última semana, a promulgação de um marco regulatório, intitulado “Avicultura: produção, abate, processamento e identificação do frango caipira, colonial ou capoeira”, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – que define a criação e produção em escala dos frangos e galinhas caipiras, o que marca a história do produto no País e incentiva mais produtores a investirem neste tipo de manejo.
Dados do MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário – indicam que a avicultura caipira gera acesso à alimentação e complementa a renda de grande parte dos agricultores familiares brasileiros. 80% desses criadores possuem aves caipiras para seu próprio sustento. Dentro dessa porcentagem, 53% ainda utilizam sua produção para gerar renda complementar no orçamento. Desta forma, a atividade promove a sustentabilidade econômica do produtor e da natureza e fornece aos consumidores opções saudáveis de uma carne tradicional, com características gourmet.
Para debater e sanar problemas ainda existentes no setor, devido à falta de padronização das criações de aves caipiras, o que refletia no padrão de qualidade do produto final, empresas e produtores fundaram, em 2002, a AVAL* – Associação Brasileira da Avicultura Alternativa – que, desde então, vem fomentando a cadeia de produção e aprimorando os métodos de produção de aves e manejos alternativos, para confirmar que a criação caipira pode oferecer produtos seguros, saudáveis e de altíssima qualidade.
O resultado deste trabalho tem atraído a atenção para o segmento. A publicação da normativa pela ABNT vem cumprir um anseio das associações envolvidas com este tipo de manejo, uma vez que pode transformar a produção de aves caipiras no Brasil e a visão que os órgãos governamentais e a sociedade têm sobre ela. A lei, resultado de dois anos de trabalho, foi baseada nas normas da AVAL de criação e manejo e foi comemorada pelos associados e demais agentes do setor, com sua publicação na última quinta-feira, 27 de agosto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário