Cuidados com manejo de caprinos e ovinos podem evitar ataques de predadores
Ataques
de predadores são uma preocupação na rotina de produtores de caprinos e
ovinos. Investidas de onças, raposas, gaviões e outros animais podem
causar perdas em rebanhos, com consequente prejuízos para sistemas de
produção. Algumas recomendações simples de manejo, porém, podem evitar
algumas dessas ocorrências e minimizar os problemas produtivos.
Segundo o médico veterinário Marcílio Frota, analista da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), dois cuidados de manejo são fundamentais: recolher os rebanhos para instalações ao fim da tarde e proteger os animais em condições mais vulneráveis, como as crias. A primeira recomendação acontece porque boa parte dos predadores têm hábitos noturnos. A segunda, porque esses animais, mais frágeis, são vítimas preferenciais da caça dos predadores.
“Como predadores atacam mais no final do dia ou período noturno, o criador tem que ter, como prevenção, o hábito de recolher os animais para um local seguro, como um estábulo ou cercado, de preferência próximo à casa do tratador. Esse animal sairia do campo e ficaria resguardado”, destaca Marcílio. De acordo com ele, os ataques são mais comuns em ambientes de matas ou florestas do que em pastagens. Mesmo assim, reforçar piquetes com telas ou cercas também é útil para proteger contra as investidas.
Um manejo de cria e recria que mantenha animais mais jovens próximos da atenção do manejador também é recomendável. “Uma sugestão é você ter locais como piquetes, onde as fêmeas venham a parir, próximos às instalações da fazenda”, recomenda Marcílio, lembrando que recém-nascidos são vítimas de ataques de animais como os gaviões carcarás, que podem matar ou ferir com gravidade os cabritos ou borregos.
Essas recomendações, segundo Marcílio, são úteis para sistemas de produção intensivos ou extensivos, mesmo que, nestes últimos, haja alguma dificuldade para ter atenção aos animais, que passam boa parte do dia no pasto e podem transitar por áreas onde apareçam predadores. Ele reforça que, como caprinos e ovinos de criatórios desenvolvem hábito de retornar às propriedades ao final do dia, é possível recolhê-los com segurança, mesmo em áreas maiores. “Se este manejo for difícil na rotina, que pelo menos o produtor tenha atenção para proteção das crias”, frisa ele.
Predadores e ataques ocasionais
Na fauna brasileira é possível identificar animais como onças, raposas e gaviões entre os principais predadores (animais que atacam com objetivo de se alimentar) de caprinos e ovinos. Em alguns biomas, como o Pantanal, as serpentes de maior porte, como a sucuri, também podem devorar os pequenos ruminantes.
Há outros animais que, mesmo não se classificando como predadores (porque não têm caprinos e ovinos como preferência alimentar), podem atacar rebanhos, com prejuízos consideráveis. Entre eles, estão alguns cães e serpentes venenosas.
No caso dessas últimas, as picadas geralmente são acidentais, provocados quando caprinos ou ovinos transitam pelo habitat natural de cobras que procuram, dessa forma, se defender. Já no caso das cães, há espécies que atacam, segundo Marcílio, por instinto de caça, mas que não devoram os animais. Este tipo de ataque, segundo ele, acontece com alguma frequência.
“Se o ataque de cães for frequente, é importante conscientizar os proprietários das fazendas próximas para evitar este tipo de acidente. Muitas vezes é possível criar os cães em outras áreas da propriedade, evitando o contato com os rebanhos”, recomenda Marcílio.
Segundo o médico veterinário Marcílio Frota, analista da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), dois cuidados de manejo são fundamentais: recolher os rebanhos para instalações ao fim da tarde e proteger os animais em condições mais vulneráveis, como as crias. A primeira recomendação acontece porque boa parte dos predadores têm hábitos noturnos. A segunda, porque esses animais, mais frágeis, são vítimas preferenciais da caça dos predadores.
“Como predadores atacam mais no final do dia ou período noturno, o criador tem que ter, como prevenção, o hábito de recolher os animais para um local seguro, como um estábulo ou cercado, de preferência próximo à casa do tratador. Esse animal sairia do campo e ficaria resguardado”, destaca Marcílio. De acordo com ele, os ataques são mais comuns em ambientes de matas ou florestas do que em pastagens. Mesmo assim, reforçar piquetes com telas ou cercas também é útil para proteger contra as investidas.
Um manejo de cria e recria que mantenha animais mais jovens próximos da atenção do manejador também é recomendável. “Uma sugestão é você ter locais como piquetes, onde as fêmeas venham a parir, próximos às instalações da fazenda”, recomenda Marcílio, lembrando que recém-nascidos são vítimas de ataques de animais como os gaviões carcarás, que podem matar ou ferir com gravidade os cabritos ou borregos.
Essas recomendações, segundo Marcílio, são úteis para sistemas de produção intensivos ou extensivos, mesmo que, nestes últimos, haja alguma dificuldade para ter atenção aos animais, que passam boa parte do dia no pasto e podem transitar por áreas onde apareçam predadores. Ele reforça que, como caprinos e ovinos de criatórios desenvolvem hábito de retornar às propriedades ao final do dia, é possível recolhê-los com segurança, mesmo em áreas maiores. “Se este manejo for difícil na rotina, que pelo menos o produtor tenha atenção para proteção das crias”, frisa ele.
Predadores e ataques ocasionais
Na fauna brasileira é possível identificar animais como onças, raposas e gaviões entre os principais predadores (animais que atacam com objetivo de se alimentar) de caprinos e ovinos. Em alguns biomas, como o Pantanal, as serpentes de maior porte, como a sucuri, também podem devorar os pequenos ruminantes.
Há outros animais que, mesmo não se classificando como predadores (porque não têm caprinos e ovinos como preferência alimentar), podem atacar rebanhos, com prejuízos consideráveis. Entre eles, estão alguns cães e serpentes venenosas.
No caso dessas últimas, as picadas geralmente são acidentais, provocados quando caprinos ou ovinos transitam pelo habitat natural de cobras que procuram, dessa forma, se defender. Já no caso das cães, há espécies que atacam, segundo Marcílio, por instinto de caça, mas que não devoram os animais. Este tipo de ataque, segundo ele, acontece com alguma frequência.
“Se o ataque de cães for frequente, é importante conscientizar os proprietários das fazendas próximas para evitar este tipo de acidente. Muitas vezes é possível criar os cães em outras áreas da propriedade, evitando o contato com os rebanhos”, recomenda Marcílio.
Embrapa Caprinos e Ovinos
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