terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Mesmo fraca, La Niña deve impactar clima no Brasil

Fenômeno meteorológico deve manter índice de chuvas elevado entre os Sudeste e Centro-Oeste do país

chuva-campo-meteorologia (Foto: CCommons/Pexels)
Embora a região sul do país não esteja com chuvas muito regulares, a região entre o sudeste e o centro-oeste do Brasil está com índice constante de precipitação – com destaque para o Mato Grosso, que tem tido chuvas volumosas e quase ininterruptas desde dezembro.

Segundo a meteorologista Graziella Gonçalves, a tendência é de que esse perfil de chuvas deva se manter no país pelos próximos 15 dias. Em entrevista ao vivo, transmitida na página de Globo Rural no Facebook, a especialista diz que isso deve acontecer por conta de uma La Niña. “Durante o verão, a La Niña permanecerá ativa. Portanto, a tendência é que as chuvas continuem”.
Graziella destaca que a La Niña desse ano está fraca, o que torna sua influencia sobre as chuvas menor, o que não é boa notícia para a região Nordeste. “Normalmente, a La Niña desfavorece o sul e favoreça o nordeste do país com mais chuvas, mas, por ser uma La Niña fraca, isso não tem acontecido. O impacto das chuvas para o Nordeste não tem sido tão significativo e elas estão mal distribuídas na região”, diz.

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