quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Criadores brasileiros estão preferindo reforçar os rebanhos com cavalos de origem nacional

FAO
rock - de cabeçaApesar de toda a crise econômica vivida pelo país, o mercado de cavalos continua crescendo e se tornou um dos mercados mais lucrativos dentro do agronegócio. Segundo a ABCCMM – Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador – o setor fatura aproximadamente 16 bilhões de reais por ano, emprega 3 milhões de pessoas e cresceu 12% em apenas 10 anos. A perspectiva é de que o mercado nacional permaneça aquecido.
De acordo com a FAO – Federação Internacional da Agricultura – o Brasil possui a quarta maior tropa de cavalos do mundo. Atualmente, a tropa brasileira possui 5.496.817 cavalos e esse número é reflexo do alto investimento em melhoramento genético, nutrição, medicamentos, profissionais e treinadores.
Em 2017, o setor de equinos também recebeu um grande investimento em eventos, entre eles, competições, circuitos de hipismo e leilões. Com uma média de 10 eventos por semana, segundo a ABQM – Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – os eventos têm sido um grande sucesso e cada vez conseguem atrair mais público. Em média, o Brasil recebe 4 mil eventos de cavalos por ano.

A qualidade da tropa nacional tem se destacado tanto que o país está valorizando cada vez mais os cavalos nacionais ao invés de buscar cavalos importados. Segundo o zootecnista Sigismundo Fassbender, esses animais se destacaram graças à boa genética aliada a nutrição. “Um dos principais fatores para o desenvolvimento de melhoramento genético é a nutrição adequada. Todos os nutrientes ingeridos pelo animal colaboram para o funcionamento adequado do organismo dos equinos, sem uma dieta balanceada os genes do animal são comprometidos e eles, consequentemente, podem desenvolver doenças e prejudicar seu desempenho. ”

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