Forragem pré-secada: uma opção de conservação

Pré-secado ou “murchagem” das forrageiras é uma técnica que se expandiu nos anos 2000 nas regiões produtoras de leite do Paraná, onde surgiram as primeiras propriedades a usar a tecnologia. Atualmente, se produz pré-secado em praticamente todo território nacional e seu objetivo é conservar e garantir alimento para os bovinos em épocas de escassez.

Essa técnica consiste na formação de um sistema intermediário entre silagem e feno que durante o processo será pré-secado, colhido murcho e armazenado com umidade média de 50 a 55%. As espécies mais utilizadas são gramíneas de clima temperado como a aveia  (preta e branca), gramíneas de clima tropical como as dos gêneros Cynodon, Brachiarias, Panicuns e das leguminosas a alfafa. 

De modo geral, essa tecnologia pode ser uma vantagem prática especificamente em períodos chuvosos por não requerer ambiente coberto. O material colhido é envolto em plástico por uma máquina envelopadora e desse modo, pode ser armazenado ao ar livre e por um maior tempo. Além disso, essa conservação impede trocas gasosas, visto que a alta umidade pode favorecer o crescimento de micro-organismos não desejados. 

Portanto, a opção pelo uso de feno ou silagem pré-secada é essencial para conseguir uma estabilidade na dieta dos bovinos e, no caso da pecuária leiteira, pode resultar em baixas oscilações na produção e composição do leite durante o ano.

Por ser uma boa alternativa para o pecuarista, a técnica resulta em:

• Maior especialização da propriedade;

• Melhor qualidade na produção de forragens;

• Investimento em máquinas apropriadas e, principalmente, um planejamento mais seguro para sua atividade.

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• Quais as espécies indicadas;

• Quais as etapas e cuidados do processo de produção;

• Formas de comercialização e conservação dentro da propriedade;

• Importância de uma forragem de qualidade;

• Quais critérios a serem considerados para aquisição de forragens pré-secadas.  

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