quarta-feira, 16 de novembro de 2022

 

Instituto brasileiro vai apresentar na COP27, o Passaporte Verde, uma proposta inovadora para o meio ambiente

 

Com pilares do Código Florestal Brasileiro, os critérios de monitoramento do Protocolo Unificado do Ministério Público Federal (MPF), as exigências dos mercados consumidores e a adoção de tecnologias para intensificação da produção sustentável, o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) vai apresentar o projeto Passaporte Verde, na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), realizada no Egito.

A apresentação da proposta será na próxima quinta-feira (17.08). Conforme o diretor técnico operacional do Imac, Bruno Andrade, o projeto é uma estratégia pactuada entre o setor produtivo e público para eliminar o desmatamento ilegal de propriedades pecuárias, valorizar a biodiversidade, melhorar o balanço de emissões gases de efeito estufa e garantir a inclusão social de pequenos e médios pecuaristas.

“O Passaporte Verde é um protocolo que vai garantir a rastreabilidade socioambiental e a qualidade da carne de Mato Grosso. O objetivo principal dele é que consigamos fazer a rastreabilidade dos animais desde o nascimento até o abate, em acordo com produtores, indústria frigorífica e o Estado”, explicou Andrade.

A ação reúne projetos e ações já implementados, desenvolvidos e aplicados pelo Imac, em Mato Grosso. São eles o Programa de Reinserção e Monitoramento do Imac e o Observatório da Carne de MT. Também agrega o Mapa do CAR, desenvolvido pelo Instituto Ação Verde com participação significativa do Imac e outras entidades do setor produtivo. “Vai ser a primeira vez que vamos levar resultados de projetos que já iniciamos e realizamos em 2020 e os novos projetos para os próximos anos, como a novidade que é o Passaporte Verde”, pontuou o diretor.

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