sábado, 27 de agosto de 2022

 

Especialistas lutam para encontrar alternativas de um convívio equilibrado entre bovinos e felinos do Pantanal brasileiro

  

Atualmente é possível constatar que a população de onça pintada, na região do pantanal, está aumentando. Por isso pantaneiros, veterinários, entidades de classe e representantes de ONGs, promoveram um encontro está semana, a fim de debater alternativas para o convívio harmônico entre a bovinocultura de corte e felinos pantaneiros, entre eles a onça pintada. O evento realizado pela ABPO – Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável, juntamente com o IHP – Instituto Homem Pantaneiro, apresentou algumas alternativas aos pantaneiros.

“Este momento é de iniciarmos um diálogo com a técnica, a ciência e a sociedade, no sentido de compreendermos o momento atual, e tomarmos medidas para dirimir ou atenuar os prejuízos que a atividade produtiva sofre, devido aos ataques recorrentes dos grandes felinos no Pantanal”, esclareceu o presidente da ABPO, Eduardo Cruzetta.

Entre as alternativas apresentadas pelo veterinário do IHP, Diego Viana e pelo presidente do IHP, o coronel Ângelo Rabelo, estão a cerca elétrica, estratégias de manejo, retirada da maternidade de perto de florestas, luzes de led com cores diferentes, para afastar predadores, somadas às estratégias históricas que foram implementadas por pantaneiros. “Essas são algumas estratégias, que ligadas ao manejo e tecnologia, aumentam o potencial de afastar as onças. Mas não existe uma estratégia 100% eficaz”, relata o veterinário.

Representando a Fundação Panthera, o veterinário Rafael Hoogesteijn, reforçou as palavras de Viana, ao alertar que. “O problema vai continuar e pode se intensificar. Não temos bala de prata, mas temos um cardápio de medidas que podem ser adotadas”.

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