quarta-feira, 15 de maio de 2019

Suplementos minerais auxiliar na manutenção dos animais quando a pastagem está fraca

Uma das maiores preocupações do homem do campo na época de variações climáticas, é com a qualidade das pastagens onde o pasto é mais escasso, há uma menor produção de forragem, afetando diretamente a nutrição dos bovinos. Mas, para enfrentar os períodos de frio e seca, algumas decisões podem ser tomadas, previamente, e os suplementos energéticos e proteicos são uma delas. Quando eles são ofertados aos animais aparecem como alternativas para evitar o efeito sanfona e não perder a lucratividade do proprietário rural.
Marcelo Ronaldo Villa, engenheiro agrônomo do Grupo Matsuda, explica: “trabalhamos com produção a pasto, sendo que os gêneros Brachiaria e Panicum, contribuem com o maior percentual das pastagens cultivadas e respondem bem a temperatura, umidade e luminosidade elevadas” diz. Outro fator importante segundo ele: “é que no período do outono e inverno, há uma diminuição no volume de forragem produzida, assim como a qualidade. Quando entra no período mais seco e/ou frio, as condições ideais (temperatura, umidade e luminosidade) para as forrageiras tropicais vegetar diminui, devido a planta fazer menos fotossíntese, consequentemente vegeta menos, então a qualidade dessa forragem fica comprometida, além do volume para ofertar aos animais ficar com qualidade inferior nessa época do ano. Quanto menor a oferta, maior será a dificuldade para o produtor rural manter o rebanho produtivo”, argumenta.
Para o especialista para o pecuarista ter uma “folga” e maior tranquilidade nesses períodos do ano, algumas precauções devem ser tomadas. “Primeiro é necessário ter uma pastagem bem conduzida no período que compreende a primavera e o verão. Implantar pastagem de qualidade, utilizando técnicas de diferimento – estratégia de manejo que ocorre geralmente no fim do período das águas para garantir volume de forragem durante o período de seca –”, destaca Villa.
Segundo ele, é mais recomendado a utilização das braquiárias para fazer o diferimento. “Nós indicamos sempre que no planejamento sejam usadas as braquiárias preferencialmente, e dentre as cultivares existentes no mercado, podemos destacar a MG-4 e a MG-13 Braúna, duas cultivares de (Brachiária brizantha), cultivares com porte mediano, talos mais finos e mais enfolhamento”, avalia.
Essas cultivares são recomendadas para solo de média à alta fertilidade, porque são tolerantes a solos arenosos. Já para fazer a reserva de pastagem de uma maneira prática, alguns aspectos devem ser levados em consideração. Por exemplo, “em uma área de 100 hectares, temos que colocar os animais em 70 hectares e os outros 30 hectares deixar diferido, é um dos jeitos que se pode trabalhar. Lembrando que esses 70 hectares tem que ser de cultivares de alta produtividade para que não fique sobrecarregado devido ao aumento da quantidade de animais por hectare, ocasionada pela diminuição da área de pastagem disponível, evitando que falte alimento nesse período”, observa o engenheiro agrônomo.
De acordo com o especialista, em uma estrutura de confinamento ou semiconfinamento, não se pode abrir mão de fazer a conservação de forragem plantada exclusiva para essa finalidade, ou aproveitar o excedente de produção de áreas plantadas para pastoreio direto dos animais (devido às chuvas da primavera-verão a luz é bastante intensa e a temperatura elevada, com isso será produzido mais que o rebanho tem capacidade de ingerir diretamente).
Sendo assim, alinhar essas técnicas a uma suplementação mineral adequada, é possível que o animal ganhe peso mesmo no período de inverno. “O produtor terá pastagem com animais ganhando peso, e isso tem motivado cada vez mais os pecuaristas”, revela.
Para o agrônomo, é importante destacar que o Grupo Matsuda trabalha com proteinados específicos para cria, recria, engorda e possuí um amplo e variado portfólio de cultivares, inclusive uma de inoculantes para silagem, assim como Silo Fácil Matsuda.


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