terça-feira, 21 de maio de 2019

Começa hoje um novo plano de ação para ajudar o crescimento do nordeste brasileiro

sede ministério da agriculturaÉ a primeira reunião do Comitê Central de Coordenação do Plano Nordeste, que acontece nesta terça feira, 21,  às 9h, no Auditório Moacir Micheletto, no mezanino do Ministério da Agricultura ,Pecuária e Abastecimento. Outras reuniões do comitê já estão previstas para montar a estrutura do programa. A Embrapa levantou informações sobre as cadeias produtivas existentes em cada microrregião, que poderão ser desenvolvidas, o valor da produção de cada alimento plantado, os assentamentos da reforma agrária, os programas de irrigação existentes, os cadastros rurais e temas importantes para a atuação do ministério.
O objetivo do Plano Nordeste é melhorar as condições de produção e comercialização dos produtores nordestinos, uma prioridade da ministra Tereza Cristina. O comitê vai organizar as ações do ministério em toda a região. O comitê é formado por todas as secretarias do ministério e por órgãos federais vinculados ao Mapa, como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e Serviço Florestal Brasileiro, além de instituições parceiras, Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Cada secretaria e órgão envolvido no Plano Nordeste vai apresentar uma lista de projetos que poderão integrar o plano.
No primeiro momento, depois de várias visitas da ministra ao nordeste, o ministério decidiu concentrar esforços inicialmente em oito microrregiões, uma por estado. Essas oito microrregiões abrangem 106 municípios, com 10% da área total da caatinga. São todas com alto potencial de desenvolvimento agropecuário: Euclides da Cunha e imediações, na Bahia; Araripina, em Pernambuco; Vale do Açu, no Rio Grande do Norte; Batalha, em Alagoas; Cariri Oriental, na Paraíba; Sergipana do Sertão do São Francisco, em Sergipe; Alto Médio Canindé, no Piauí; e Baixo Jaguaribe, no Ceará.
Para o coordenador do Comitê Central do Plano Nordeste, Paulo Melo, a ideia é que no semiárido os esforços concentrados cheguem a 30 microrregiões até o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com Paulo Melo, ainda serão criados comitês de coordenação estadual em cada uma das unidades da federação abrangidas pelo Plano Nordeste, e instalados escritórios locais em cada uma das microrregiões, para facilitar a operacionalização dos projetos.

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