Pré-emergente é uma das alternativas para manejo de plantas daninhas resistentes
O
uso excessivo e frequente de um único herbicida, ou herbicidas de igual
mecanismo de ação, para controlar plantas daninhas na mesma lavoura tem
como uma das principais consequências o aparecimento de plantas
daninhas resistentes, relata o pesquisador Fernando Adegas, da Embrapa
Soja.
Ao se usar o mesmo herbicida, por um longo período de tempo, o produto elimina a maioria das plantas daninhas, mas seleciona as que são mais tolerantes e as resistentes a ele. “A médio e longo prazos, as plantas resistentes selecionadas aumentam nas lavouras e começam a causar problemas para seu controle”, explica Adegas.
Adegas entende que a utilização de herbicidas na pré-emergência, de diferentes mecanismo de ação, nos sistemas de produção de grãos é uma das alternativas para enfrentar problema de resistência. “Hoje existem vários produtos pré-emergentes no mercado, que controlam tanto as folhas largas quanto as estreitas, abrangendo um amplo espectro de ação”, diz o pesquisador.
A ideia, segundo ele, é buscar diversificação na utilização de diferentes princípios ativos, que possam minimizar o problema de plantas tolerantes ou resistentes. “Como os pré-emergentes têm efeito residual no solo, eles não deixam as plantas daninhas emergirem, o que ajuda a manter a lavoura limpa e evita a mato competição com as culturas agrícolas”, explica.
Adegas alerta, no entanto, que a utilização destes produtos exige conhecimento sobre sua interação com o solo, a relação com a palhada, a umidade, a seletividade para a cultura que será implantada e o carry-over (resíduo para a cultura subsequente), entre outras questões.
Mais de 90% dos 35 milhões de hectares cultivados com soja no Brasil utilizam sementes de plantas geneticamente modificadas para a resistência ao herbicida glifosato. Atualmente, estima-se que a resistência ao glifosato esteja disseminada em boa parte da área geográfica de cultivo de soja. “Isso não significa que todas as propriedades dentro dessas áreas de abrangência têm problema de resistência”, revela Adegas. “Mesmo ainda assim é um número preocupante”, ressalta. O Brasil tem 50 casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas, sendo algumas resistentes ao glifosato, como a buva, o azevém, o capim-amargoso, o capim-pé-galinha, o caruru-palmeri e o chloris.
Ao se usar o mesmo herbicida, por um longo período de tempo, o produto elimina a maioria das plantas daninhas, mas seleciona as que são mais tolerantes e as resistentes a ele. “A médio e longo prazos, as plantas resistentes selecionadas aumentam nas lavouras e começam a causar problemas para seu controle”, explica Adegas.
Adegas entende que a utilização de herbicidas na pré-emergência, de diferentes mecanismo de ação, nos sistemas de produção de grãos é uma das alternativas para enfrentar problema de resistência. “Hoje existem vários produtos pré-emergentes no mercado, que controlam tanto as folhas largas quanto as estreitas, abrangendo um amplo espectro de ação”, diz o pesquisador.
A ideia, segundo ele, é buscar diversificação na utilização de diferentes princípios ativos, que possam minimizar o problema de plantas tolerantes ou resistentes. “Como os pré-emergentes têm efeito residual no solo, eles não deixam as plantas daninhas emergirem, o que ajuda a manter a lavoura limpa e evita a mato competição com as culturas agrícolas”, explica.
Adegas alerta, no entanto, que a utilização destes produtos exige conhecimento sobre sua interação com o solo, a relação com a palhada, a umidade, a seletividade para a cultura que será implantada e o carry-over (resíduo para a cultura subsequente), entre outras questões.
Mais de 90% dos 35 milhões de hectares cultivados com soja no Brasil utilizam sementes de plantas geneticamente modificadas para a resistência ao herbicida glifosato. Atualmente, estima-se que a resistência ao glifosato esteja disseminada em boa parte da área geográfica de cultivo de soja. “Isso não significa que todas as propriedades dentro dessas áreas de abrangência têm problema de resistência”, revela Adegas. “Mesmo ainda assim é um número preocupante”, ressalta. O Brasil tem 50 casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas, sendo algumas resistentes ao glifosato, como a buva, o azevém, o capim-amargoso, o capim-pé-galinha, o caruru-palmeri e o chloris.
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