Pelo
que se viu, um dos estados do Nordeste mais atingidos pela seca foi o
Rio Grande do Norte. Mesmo com o trabalho, em outras épocas, pelo DNOCS,
com a construção de açudes e barragens de grande porte, o Rio Grande do
Norte nunca escapou desse desastroso mal. Há quase um século com a
atuação do IFOCS, órgão federal no trabalho contra a estiagem, o combate
era mais difícil. As áreas atingidas pela falta d’água eram atendidas
pelo trabalho de moto-bombas, carros-pipas e, ainda cata-ventos, meios
capazes de recuperar o plantio atingido pela falta de chuvas. O
agricultor, ao que parece, não recebia tanto apoio do Governo Federal e a
agricultura plantada morria, deixando o agricultor e a sua família sem
comida e sem água para as suas obrigações diárias.
A
“Transposição do Rio São Francisco” para atender às necessidades do
abastecimento d’água em todo o Nordeste, é uma meta que vem desde o
governo do presidente Itamar Franco, estimulada pelo ex-ministro de
Integração Aluízio Alves. Arrastando-se pelo tempo, durante os altos e
baixos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem, agora,
recebendo uma enorme força da presidente Dilma. O semiárido do Rio
Grande do Norte é uma área agrícola constantemente vítima da estiagem e
pronta para receber as águas do São Francisco, para dinamizar a sua
agricultura. Disso é o que a agricultura mais precisa.
Postado por
ALMIR MEDEIROS
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