quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Prevenção e controle da anemia infecciosa equina 
Ações do documento
Esta edição do Dia de Campo na TV vai ao ar no dia 7 de setembro (sexta-feira) pelo Canal Rural (Net/Sky), a partir das 9h. E no dia 9 de setembro (domingo), às 7h, pela NBr (TV do Governo Federal, captada por cabo ou por parabólica), com reprises domingo, às 17h; terça-feira, às 11h30; quinta-feira, às 15h; e sábado, às 7h.

Evitar a reutilização de seringas e quaisquer outros objetos que possam ter sido contaminados com sangue é uma das principais estratégias para se evitar a transmissão da Aids. Certo? Mas não estamos falando de humanos. No caso de cavalos, existe uma doença que pode ser considerada semelhante à Aids e que necessita da mesma forma de controle, ou seja,  interromper a transmissão pelo uso de seringas e outros instrumentos eventualmente infectados. Trata-se da AIE (Anemia Infecciosa Equina), uma doença infectocontagiosa que atinge equídeos (não só cavalos, mas também muares e asininos) e que provoca a destruição maciça de hemácias, as células vermelhas do sangue. O Pantanal brasileiro é uma região endêmica da AIE, mas existem fazendas que estão conseguindo controlar a transmissão e se tornaram propriedades livres da doença.

Os fazendeiros que conseguiram este controle apontam diversas vantagens em manter a tropa saudável, sem animais positivos para a AIE. Uma delas é o melhor desempenho destes equídeos nos trabalhos de campo, por exemplo. O cavalo é peça-chave para a pecuária do Pantanal, pois é utilizado diariamente na lida com o gado. Tropas sadias terão reflexo direto na atividade econômica.
Outra vantagem é que, com a AIE controlada, valoriza-se a equideocultura da região. O cavalo Pantaneiro, raça que se encontra em plena valorização, será ainda mais reconhecido se houver um esforço conjunto de controle da doença na região.  A principal precaução tomada por estes fazendeiros é evitar o contato de um equídeo com o sangue de outro, já que o sangue contaminado é a principal fonte de infecção desta enfermidade. A medida não só evita que a AIE se espalhe, caso algum animal seja infectado, como também previne o contágio por outras doenças que podem ser transmitidas desta mesma forma.

Na prática, isto significa utilizar agulhas hipodérmicas e seringas estéreis, preferencialmente descartáveis, esporas não pontiagudas e higienizar freios e quaisquer outros utensílios que possam ter tido contato com o sangue do animal. Esta é a tecnologia proposta pela Embrapa Pantanal para a prevenção e o controle das doenças transmitidas pelo sangue de equídeos infectados a equideos sadios, com ênfase na prevenção e controle da AIE no Pantanal. Um aspecto também muito importante a ser considerado nesta tecnologia é o descarte apropriado das agulhas após a sua utilização.     O Dia de Campo na TV sobre Prevenção e controle da anemia infecciosa equina foi produzido pela Embrapa Pantanal (Corumbá/MS) e pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.   

Nenhum comentário: