sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020


Cientistas também descobriram que as antigas sementes de tâmara são 30% maiores que as atuais 
Sementes de frutas adormecidas há cerca de 2 mil anos foram plantadas e germinaram com sucesso no sul de Israel. Os 32 exemplares estavam entre muitas outras descobertas feitas por cientistas em sítios arqueológicos no deserto da Judeia, e foram carinhosamente apelidadas de nomes bíblicos: Adão, Jonas, Uriel, Judith e Hannah.
Esta não foi a primeira vez em que o time de pesquisadores do Louis Borick Natural Medicine Research Centre plantou sementes antigas. Em 2008, eles divulgaram que havia germinado uma semente de tamareira da Judeia com 1.900 anos, encontrada num antigo local estendido por Herodes, o Grande.

A planta recebeu o nome de Matusalém, em homenagem ao personagem bíblico mais antigo. Desta vez, além de envolver um número maior de sementes, o experimento traz uma clareza maior sobre a maneira como os agricultores da Judeia cultivavam as plantas.

Das flores às tâmaras

Agora, com as sementes recém-germinadas, a equipe de pesquisadores espera introduzir pólen de Matusalém na Hannah, com a intenção de produzir flores nos próximos dois anos e, a partir disso, tâmaras. Enquanto algumas sementes brotaram em apenas algumas semanas, outras levaram cerca de seis meses.
A descoberta das sementes de tâmaras plantadas pelos cientistas foi publicada na revista científica Science Advances. Os cientistas também descobriram que as antigas sementes de tâmara cultivadas há cerca de 2 mi anos são aproximadamente 30% maiores do que as atuais.

Segundo os cientistas, o feito não é uma “ressurreição” das tâmaras. Isso porque as tâmaras que eram cultivadas naquela época – assim como as de hoje – não vinham de sementes colocadas por alguém na terra, e sim clones de fêmeas de alta produção.

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