Bem-estar animal em primeiro lugar
O bem-estar animal assume hoje no mundo
uma proporção imensa vinculada à saúde humana. As organizações querem
apresentar os produtos utilizados para o seu processamento
agroindustrial como sendo de origem natural, feito por famílias zelosas
e cuidadosas no campo, e a produção animal gerenciada com elevadas
preocupações de bem-estar animal.
Grandes redes como McDonald’s, Burger
King, Subway, dentre outras, já aboliram, por exemplo, a compra de
produtos originados em sistemas de gaiolas, no caso as poedeiras de
ovos.
A pesquisadora da PUC do Chile e da
Universidade Federal de Santa Catarina, Dayane Lemos Teixeira,
apresentou dados inéditos na conferência Feed News. Ouvindo 358 pessoas
sobre a produção de ovos, as pesquisas revelaram, por parte dos
consumidores finais, o que os cidadãos clientes imaginariam e gostariam
de ter, de uma granja de ovos ideal.
Bem-estar animal, em primeiro lugar, com
32,6%; Naturalidade, com 15,6%; Qualidade do ovo e seu efeito no
consumidor, com 21,5%; Higiene, 13,4%; Produção, 8%; Ética, 5,3% e
Impacto ambiental, com 3,6%.
Mas aí está em primeiro lugar: os bons tratos e o bem-estar dos animais, acima de todos os demais fatores.
Coisas pra considerar, em toda cadeia da
proteína animal, e daqui a pouco na cadeia vegetal também. Afinal,
qualidade nutricional no vegetal impactará diretamente a vida do animal,
por isso o pessoal dos fertilizantes e adubos já fala: nutrientes para a
vida. Muito além do lado exclusivamente agronômico de ser.
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