A história e o crescimento da raça Brangus no Brasil
Os primeiros cruzamentos entre animais das raças Angus e Zebu, no Brasil ocorreram na década de 1940. O objetivo era a criação de um animal que apresentasse altos índices de produtividade, mesmo criado em condições de clima e meio-ambiente adversas, típicas das regiões tropicais e subtropicais, como é o caso do Brasil. O experimento resultou na raça Ibagé, batizada assim pelos técnicos da época. Em função de o resultado ser o mesmo alcançado nos Estados Unidos, o nome da raça passou a ser Brangus Ibagé, até se tornar apenas Brangus, anos mais tarde.A Associação Brasileira de Brangus (ABB), criada em 1979, já registrou 406 mil animais. O crescimento de novos criadores foi de 38%, em 2015. No último ano, houve um acréscimo na comercialização e na produção de sêmen de 35%, gerando 250 mil doses. Segundo a ABB, 90% dos animais registrados são Brangus 3/8, algo que atesta a consolidação da raça no País.
A união da rusticidade das raças zebuínas, como resistência a parasitas, tolerância ao calor, habilidade materna, com as vantagens do Angus em qualidade da carne, precocidade sexual, elevado potencial materno, formou uma raça completa.
Vantagens da raça Brangus: partos facilitados; altos pesos na desmama e no sobre-ano; grande ganho de peso, tanto em pasto como em confinamento; fêmeas de reposição com puberdade precoce, enxertando aos 15 meses; além de carne suculenta e macia, que atende aos mais exigentes paladares.
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