quinta-feira, 24 de junho de 2021

 

O que muda para o agro com um produtor rural no Meio Ambiente

Joaquim Pereira Leite, ou Juca para os mais próximos, é velho conhecido do agronegócio, assim como seu antecessor

Joaquim Alvaro Pereira Leite, ou Juca para os mais próximos, é velho conhecido do agronegócio, assim como seu antecessor.

O novo ministro do Meio Ambiente, que assumiu o comando do órgão na tarde desta quarta-feira (23/6) após Ricardo Salles pedir demissão, trabalha há anos ao lado de Salles, desde os tempos em que o ex-ministro atuava em São Paulo, seu berço político.

Leite é produtor rural e já teve voz como representante do setor ao ocupar a cadeira de conselheiro na Sociedade Rural Brasileira (SRB) por mais de 20 anos.

Antes de ingressar no governo, Joaquim foi consultor da Sociedade Rural Brasileira (SRB)  (Foto: Divulgação/MMA)

Antes de ingressar no governo, Joaquim Leite foi consultor da Sociedade Rural Brasileira (SRB) 

 

Nos últimos tempos, atuava em Brasília e segundo fontes do setor foi o responsável por construir ou coordenar algumas políticas públicas no Ministério do Meio Ambiente. Entre as mais recentes, o programa Floresta+, lançado em julho do ano passado e que prometeu repasses de R$ 500 milhões do governo federal como incentivo a atividades de conservação da mata nativa no território da Amazônia Legal.

O novo ministro também é um entendedor do mercado de créditos de carbono, um tema atual e muito relevante, sobretudo ao agro brasileiro, considerado uma potência nesse assunto, mas que necessita de respaldo político para ser explorado.

“Vai ser uma boa. Juca é produtor. Conhece o tema. O ministro Salles estava numa linha negacionista em relação ao desmatamento e isso poderia vir perturbar o Brasil lá na frente”, disse uma das fontes.

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