segunda-feira, 28 de junho de 2021

 

Inseminação artificial melhora o rendimento e a qualidade genética do rebanho leiteiro em pequenas propriedades

 

A inseminação artificial do rebanho bovino é uma boa alternativa para melhorar a produtividade do rebanho leiteiro, se adotada juntamente com técnicas de manejo das pastagens e do gado. A tecnologia, muito utilizada por grandes pecuaristas, pode ser adotada mesmo em propriedades de pequeno porte.

A inseminação artificial consiste em colocar, mecanicamente, o sêmen no aparelho reprodutivo da vaca, utilizando um aplicador, durante o período fértil. São escolhidas raças de animais apropriados para o clima tropical; dessa forma, a produção de leite tende a melhorar. De acordo com o pesquisador da Embrapa Acre, Francisco Aloísio Cavalcante, a vantagem deste método é que o produtor melhora o rebanho dele em um curto espaço de tempo e terá um controle maior das doenças. “Além disso, durante o treinamento para aprender a fazer a inseminação artificial, o produtor rural vai aprender também técnicas importantes sobre o manejo do rebanho”, esclarece.

Em pequenas propriedades, os produtores rurais podem se organizar em grupos ou associações e dividir os custos do treinamento, dos equipamentos e dos sêmens, utilizando o material de forma comunitária. “O produtor rural pode pedir ao Senar para fazer o treinamento na comunidade ou na região, basta solicitar na instituição”, afirma Cavalcante.

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