sábado, 14 de setembro de 2013

Material genético de raças com risco de extinção será conservado

Seca no semiárido nordestino ameaça sustentabilidade das espécies

Jarbas de Oliveira
Raças nativas do semiárido nordestino têm sido substituídas e correm risco de extinção devido à seca e falta de medidas para uso sustentável (Foto: Jarbas de Oliveira/Ed. Globo)
Raças de caprinos e ovinos do semiárido brasileiro que estão ameaçadas de extinção devido à seca na região terão o material genético conservado. Um convênio firmado entre o Ministério da Agricultura e o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ceca – Ufal) pretende trabalhar na conservação e melhoramento de caprinos das raças Marota e Moxotó e da espécie ovina das raças Rabo Largo e Cara Curta.

“Há vários motivos que justificam a defesa irrestrita das iniciativas de conservação dos recursos genéticos. É nosso dever dedicar esforços para que as raças originadas na região mantenham-se conservadas, não apenas para um possível uso futuro, mas principalmente, para uma utilização associada à sustentabilidade”, disse o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.

De acordo com Rocha, em razão da falta de medidas especiais para o uso sustentável e conservação, proporcionando apoio adequado aos criadores, as raças nativas vêm sendo substituídas. “Para o bem das futuras gerações, os recursos genéticos vegetais e animais devem ser considerados como um dos maiores patrimônios históricos, culturais e ambientais da região Nordeste”, salientou.

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