segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Dorper



PARABÉNS AO DORPER

- 30/09/2010

Parabéns ao Dorper, por muitos motivos. A raça nunca patinou; sempre investiu pesadamente na promoção, atraindo novos investidores, de norte a sul. O Dorper é o “rei” do jogo, no bom momento brasileiro.
Ao mesmo tempo, é uma raça que tem a felicidade de já ter passado por muitas provas zootécnicas no mundo. Assim, quando chegou ao Brasil, já havia percorrido um grande ca­minho.
O Dorper é um exemplo marcante: buscou um porte adequado ao mundo inteiro. Nem alto, nem baixo demais. Nem comprido, nem curto demais. Nem profundo, nem longilíneo demais. É a raça da economicidade fanerótica.
A carcaça do Dorper é exemplarmente obtida por meio de alta consanguinidade na África do Sul. Por isso, o reprodutor Dorper parece fazer milagre logo no mestiço meio-sangue. A diferença é nítida, com massas musculares evidentes em praticamente 100% dos produtos nascidos. O Dorper aproveitou bem a alta herdabilidade da musculosidade e concentrou a prepotência nos fatores que enchem os olhos e os bolsos.
Na habilidade materna, o Dorper conquista adeptos nas regiões tropicais amenas com insolações meio altas. O White-Dorper conquista muitos adeptos nas regiões com menor insolação, exibindo esplêndida conformação muscular.
Assim, a Dorper é uma raça que fez o dever-de-casa, antes de ser lançada no mercado. Estão de parabéns os criadores que estão impulsionando a produção de carne ovina para um novo patamar. Se o Dorper garante uma carcaça imediata, os produtores de carne podem almejar melhores lucros e, à frente, estipular novos acasalamentos com características específicas.

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