quarta-feira, 13 de julho de 2022

 

Boa notícia para o mercado de carne ovina produzida no Brasil

  l

Os produtores brasileiros de carne ovina estão entusiasmados com a possibilidade de ampliar as remessas do produto para os países árabes e mulçumanos. O Brasil é líder na exportação de carne de frango e bovina para esses países, mas a proteína ovina tem potencial para conquistar esses mercados. Com um rebanho nacional de mais de 19 milhões de animais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo 60% na região Nordeste e 40% na região Sul, a carne ovina tem importante potencial para expansão para além das fronteiras brasileiras.

Dentre os países onde a carne ovina é fortemente consumida, destacam-se os árabes e muçulmanos. Segundo o Relatório da OCDE-FAO Perspectivas Agrícolas 2021-2030, sobre o crescimento no consumo global de proteína de carne, a previsão é de que o consumo global de carne ovina crescerá 15,7% até 2030. Atualmente, a Ásia e o Oriente Médio são os maiores importadores de carne ovina da Austrália (um dos maiores produtores de carne ovina do mundo).

O Brasil é líder em exportação de proteína halal, especialmente das carnes bovina e de frango. Porém, ainda não tem tradição nas exportações de carne de ovinos, mas em 2021 embarcou para o exterior 62 toneladas e faturou US$ 531 mil, o que representou alta de 11,6% no volume embarcado quando comparado a 2020.

Diante desse cenário e um novo nicho a ser explorado, a carne ovina, que faz parte da cultura culinária de países árabes e muçulmanos, tem potencial promissor para os produtores brasileiros. Na Arábia Saudita, por exemplo, quase 10% do total de proteína consumida é ovina.

Além disso, o Brasil já consolidou uma relação de credibilidade com os países árabes, tendo em vista que as normativas sanitárias e as certificações realizadas pelo País comprovam a segurança nos produtos comercializados junto aos consumidores de religião islâmicas, além de já contarmos com uma logística estabelecida pelos embarques de outras carnes, o que poderá facilitar e fomentar a exportação de carne de ovinos.

Nenhum comentário: