terça-feira, 2 de outubro de 2018

Algodão colorido é tema de painel na OMC, em Genebra

Alexandre Oliveira - Algodão colorido da variedade BRS Rubi
Algodão colorido da variedade BRS Rubi
O algodão naturalmente colorido desenvolvido pela Embrapa estará presente no Fórum Público da Organização Mundial do Comércio – OMC, que será realizado de 2 a 4 de outubro, na sede da entidade, em Genebra, na Suíça. Em 2018, o tema é “Comércio 2030” com subtemas para debates e proposições sobre o comércio sustentável, o comércio habilitado pela tecnologia e um sistema comercial mais inclusivo.
O case do algodão colorido será apresentado pela empresária Francisca Vieira, presidente da Natural Cotton Color, no painel "Comércio e mudanças climáticas: podemos criar uma estrutura de apoio mútuo?", organizado pela Delegação Permanente da França e do Canadá na OMC. A empresária é uma das articuladoras do cultivo do algodão colorido orgânico da Paraíba, encabeçando a expansão da matéria-prima por meio da moda. Sua tarefa é contribuir com o debate sobre o comércio sustentável no futuro.
A Natural Cotton Color faz parte do Arranjo Produtivo Local (APL) do Algodão Colorido da Paraíba que reúne associação de agricultores e de artesãos, entidades públicas e privadas, além de empresas de fiação e tecelagem, confecção e vestuário.
O algodão colorido e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
O algodão colorido atualmente é mais cultivado no Semiárido brasileiro e se destaca pela sustentabilidade econômica e ambiental. Como não necessita de tingimento artificial, reduz a utilização de água e de produtos químicos no processo de obtenção do tecido, o que vem atraindo consumidores na Europa, América do Norte e outras partes do mundo. A renda gerada para produtores, em geral de porte familiar ou assentados rurais, é o dobro do preço pago pelo mercado no algodão branco comum.
O analista de socioeconomia da Embrapa Algodão Gilvan Ramos enfatiza que a negociação prévia da pluma é fundamental para a segurança dos produtores e compradores. “Procuramos incorporar a cultura local na administração dos cultivos e na comercialização das safras. Os contratos de compra-venda antecipados entre agricultores e empresários-confeccionistas garantem a repetição do plantio anual e a segurança do recebimento por parte dos fornecedores de matéria-prima e dos pagamentos devidos por parte dos compradores. O resultado é 100% de acréscimo no valor de venda em relação ao algodão branco e convencional”, conta.
Durante o painel, Francisca Vieira pretende expor como a cadeia produtiva do Algodão Colorido Orgânico da Paraíba está alinhada às propostas da Agenda 2030 da ONU - os chamados Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, com destaque para as temáticas erradicação da pobreza, segurança alimentar e a agricultura sustentável, igualdade de gênero com a participação plena das mulheres, fomento do trabalho em associação e crescimento econômico inclusivo, entre outras.
O algodão colorido orgânico é produzindo predominantemente na região semiárida da Paraíba, com destaque para o assentamento rural Margarina Maria Alves, em Juarez Távora-PB. O cultivo não irrigado é realizado em sistema de agricultura familiar, sem o uso de produtos químico-sintéticos.
Como o algodão já nasce colorido, a Natural Cotton Color produz moda com matéria-prima que gera economia de 87,5% água - se comparada a confecção de roupas tingidas pela indústria. Também se destaca no mercado pela inserção de detalhes feitos à mão no design das peças, ajudando a manter vivo o artesanato tradicional - patrimônio cultural da região e executado por associação de mulheres artesãs.
Sobre o Fórum Público 2018
O Fórum Público é o maior evento anual de divulgação da Organização Mundial do Comércio – OMC da Organização das Nações Unidas – ONU com cerca 1500 participantes. Trata-se de uma plataforma onde chefes de estado, parlamentares, empresários globais, estudantes, acadêmicos e organizações não-governamentais se reúnem para refletir sobre o comércio e desenvolvimento.
Sobre o painel
Tema: Comércio e mudanças climáticas: podemos criar uma estrutura de apoio mútuo? As mudanças climáticas podem afetar a competitividade econômica. O seminário organizado por França, Canadá e a Câmara Internacional de Comércio tem como objetivo incentivar a reflexão e discutir os impactos da mudança do clima para os países em desenvolvimento e a potencial contribuição do comércio na luta contra a mudança climática.
Sobre as variedades de algodão colorido
A Embrapa Algodão já lançou seis variedades de algodão colorido no mercado, em tonalidades que vão do verde claro aos marrons claro, escuro e avermelhado. A primeira cultivar foi a BRS 200 de fibra marrom claro, lançada no ano 2000. Em seguida, foram lançadas as cultivares BRS Verde, em 2003, BRS Rubi e BRS Safira, em 2005, de fibra marrom avermelhada. Em 2010 foi lançada a BRS Topázio, de coloração marrom claro. No ano passado, foi lançada outra variedade, chamada de BRS Jade, de fibra mais clara que a BRS Safira, porém mais produtiva e com maior qualidade de fibra.
As variedades de algodão colorido foram obtidas a partir do cruzamento de plantas de algodão branco de alta qualidade para a indústria têxtil com variedades silvestres de fibras coloridas (principalmente marrom e verde) existentes na natureza, mas com baixa fiabilidade.

Embrapa Algodão

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Uma Maravilha da Produção Leiteira

 TOURO DA ABS PECPLAN : DOM SAN


DOM SAN
Nome                          Dom San 10 FIV FJAO

RGD
FJAG 38
Identificador
GL 3202
Nascimento
22/06/2008
Proprietário
José Antônio de Oliveira
Criador
José Antônio de Oliveira
Mãe: PHATYA FIV KUBERA

Genealogia

Naidu Imp (5131)
C.A. Preludio (A 8396) PTAL 955,3 (PMGZ)
Fartura (L 6649)
C.A. Everest (B 805) PTAL 34,1 (ABCGIL) / PTAL 384,4 (PMGZ)
C.A. Hábil (A 8044)
C.A. Macedonia (R 7218) LACT. 4.271 KG
Siberilha (B 1271)
C.A. Sansão (KCA 472) PTAL 612,4 (ABCGIL) / PTAL 955,3 (PMGZ)
Faizão (A 4607)
S.C Impala Faisão (A 5249)
S.C. Brauna (N 932)
C.A. Heureca (X 468) LACT. 11.450 KG
Ali-Baba (A 482)
C.A. Malva (R 7219)
Beladona (I 3224)
Dom San 10 FIV FJAO
Caxangá (3937)
Vale Ouro de Brasília (A 6796) PTAL 107,1 (ABCGIL) / PTAL 513,3 (PMGZ)
Halenia de Brasília (L 2718) LACT. 6.127 KG
Cajú de Brasília (B 58) PTAL 172,5 (ABCGIL) / PTAL 470,7 (PMGZ)
Darlan de Brasília (9023)
Salina de Brasília (U 4900) LACT. 5.094 KG
Nativa de Brasília (P 7470) LACT. 5.693 KG
Phatya FIV Kubera (ACFG 1190) LACT. 8912 KG
Eleito (A 280)
Cadarso C-054 (B 32)
28 Neve N83 (S 8780) LACT. 6.127 KG
FB Sacada (FBGA 5179) LACT. 9.041 KG
Dalton TE Pati Cal (B 5003) PTAL -129,8 (ABCGIL) / PTAL 293,2 (PMGZ)
FB Nefrita (D 797) LACT. 9.041 KG
FB Hidremia (D 445) LACT. 3.591 KG

Primeiro assentamento do RN a produzir cebola deu início à colheita esta semana


Teve início nesta semana a colheita da cebola do tipo banca no Projeto de Assentamento (PA) Formosa, em Baraúna (RN). A expectativa é que até o final do ano sejam colhidas cerca de 500 toneladas da hortaliça nos 25 hectares de terra plantados. O PA Formosa é o primeiro assentamento do Rio Grande do Norte a produzir o legume.

Cebelas_RNO trabalhador rural Francisco Fernandes Pereira, o Titico, está otimista com a safra. Este ano ele plantou 10 hectares de cebola. 

Titico conta que costumava plantar feijão, milho e banana, além de melancia e macaxeira. Assentado há 10 anos, recentemente, resolveu plantar cebola. “As terras são ótimas para o plantio da hortaliça, a comercialização é certa e a garantia da renda também”, comemora o agricultor. Outras 180 toneladas de cebola deverão sair até o final do ano do lote de Titico, um dos 10 agricultores de Formosa que aderiu à cebolicultura. A ideia deu tão certo que no próximo ano o agricultor pretende ampliar em 50% a área do plantio de cebola, passando para 20 hectares.

Importância

A cebola é uma terceira hortaliça mais produzida mundo. Dados da Embrapa mostram que a produção mundial gira em torno de 50 milhões de toneladas por ano. No Brasil, a cebola é uma terceira hortaliça mais importante economicamente. A totalidade da produção é destinada ao mercado interno, basicamente para consumo in natura, como condimento e salada, considerando que a produção de bulbos para industrialização, nas formas de pasta, desidratada e picles é incipiente.

Socialmente, a cebolicultura brasileira se caracteriza como típica de pequenas e médias propriedades, estimando-se que 70% sejam provenientes de agricultura familiar. Em Baraúna, a realidade é semelhante à das demais cidades que produzem cebola. Ou seja, ela é produzida nas pequenas propriedades rurais do município.

O PA Formosa é o primeiro a produzir o produto. Com o sucesso da produção registro no referido PA, a Superintendência do Instituto Nacional de Colonização Agrário (Incra) no estado acredita que novos assentamentos deverão aderir a cultura. “A diversidade de produtos, associando o plantio do milho, feijão, das hortaliças à criação de animais como caprinos é uma das principais características da agricultura familiar”, opinou o superintendente do Incra/RN, Paulo Sidney Gomes.  

NOTA DO BLOG:
O município de Baraunas-RN, e o maior produtor de cebola branca do RN. Mas, os seus produtores enfrentam dificuldades que já são recorrentes. Entre outras, uma política de armazenamento. Praticamente a safra de 2018, esta toda colhida. Sem ter onde estocar, sofrendo a concorrência do Estado da Bahia, a nossa cebola, que e de primeira qualidade, carece de uma politica mais rigorosa de armazenamento. Sem preço no mercado, uma saca de 20 Kg, chega a custar R$ 8,00(oito reais), obrigando ao produtor rural a vender para arcar com as suas despesas, ou então deixar apodrecer nos campos.  

Agricultura contrata 40 mil empregados em um ano

Dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


Agricultura familiar (Foto: Manoel Marques/arquivo Editora Globo)
O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 40 mil empregados no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria abriu 19 mil vagas.
A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 121 mil vagas em um ano. Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (+42 mil), alojamento e alimentação (+96 mil empregados), outros serviços (+260 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+473 mil vagas) e serviços domésticos (+156 mil).
Na direção oposta, a construção cortou 195 mil postos de trabalho. O total de ocupados na atividade encolheu 2,8% no trimestre encerrado em agosto de 2018 ante o mesmo período de 2017. Também houve corte de vagas em transporte, armazenagem e correio, com 19 mil demissões, uma queda de 0,4% na ocupação no setor.

Brasil adota medidas sanitárias para barrar eventual ingresso da peste suína africana

suinos novosA peste suína africana já atingiu o Leste da Europa, Ásia, África e Rússia. No Japão, em agosto, foi registrado foco, inclusive, da forma clássica da doença. No Brasil, a PSA foi erradicada em 5 de dezembro de 1984 e o país foi declarado área livre da doença. Para se manter nessa categoria e evitar a entrada da doença no pais, que o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está ampliando as medidas de vigilância sanitária que visam evitar o ingresso do vírus da Peste Suína Africana (PSA) no Brasil.
O diretor interino do DSA, Ronaldo Teixeira, alerta que “as ações de vigilância e o envolvimento por parte da sociedade brasileira, como empresas, técnicos, produtores, passageiros e órgãos públicos, são fundamentais para manter a suinocultura do Brasil livre da doença que tem se alastrado em várias partes do mundo.
Todos os setores do Ministério ligados à defesa agropecuária, junto com os órgãos estaduais de sanidade agropecuária e instituições públicas e privadas que atuam na produção, industrialização e comércio de suínos, além dos suinocultores, irão tomar as seguintes medidas para evitar a PSA:
– Fiscalizar o descarte adequado de resíduos alimentares provenientes de aeronaves comerciais e navios procedentes de países infectados pela doença.
– Reforçar na inspeção de bagagens de passageiros com intuito de detectar alimentos e outros materiais com risco de transmitir o vírus.
– Aumentar a  atenção ao cumprimento dos requisitos sanitários para importação de suínos vivos, material genético, produtos, subprodutos e insumos de países de risco.
– Intensificar a vigilância em criações de maior risco e em “lixões”.
– Dar maior agilidade no envio e processamento de materiais biológicos para diagnóstico de casos suspeitos.
– Sensibilizar os produtores e fiscalização dos padrões de biosseguridade das granjas comerciais de suínos.
A população também deve colaborar na prevenção da PSA, evitando o contato com suídeos (javalis) silvestres ou domésticos doentes ou encontrados mortos, antes de qualquer contato com suínos sadios. Deve notificar ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) qualquer caso de doença hemorrágica ou de mortalidade anormal de suídeos silvestres ou domésticos. Os criadores de suínos, sejam comerciais ou não, devem reforçar as práticas e cuidados de biossegurança, e notificar o Serviço Veterinário Oficial sobre eventual ocorrência de mortalidade anormal em suínos com sinais clínicos compatíveis com PSA.

A peste suína africana é uma doença viral, não oferece risco à saúde humana, não sendo transmitida ao homem, mas pode dizimar plantéis de suínos, sendo altamente infecciosa, o que exige o sacrifício dos animais, conforme determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Para denuncias e outros esclarecimentos, o  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento disponibiliza equipe especializada  através do seguinte telefone  DDG 0800 704 1995.

Pesquisadores da Colômbia discutem parcerias para pesquisas com ovinos e caprinos

Juniel Fernandes - Equipes da Agrosavia e da Embrapa no campo experimental da Embrapa Caprinos e Ovinos
Equipes da Agrosavia e da Embrapa no campo experimental da Embrapa Caprinos e Ovinos
Pesquisadores da Corporação Colombiana de Pesquisa Agropecuária (Agrosavia), empresa do governo colombiano, visitaram a Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE) nos dias 24, 25 e 26 de setembro, para a discussão de propostas de parcerias em pesquisa. Durante os três dias, eles visitaram campos experimentais, laboratórios, dialogaram com a equipe de pesquisa da Unidade e conheceram detalhes sobre ações de pesquisa em áreas diversas, com destaque para o Melhoramento Genético Animal.
A partir do diálogo estabelecido, a perspectiva é de que se fortaleça a aproximação entre as duas instituições, com a possibilidade de um plano de trabalho específico para pesquisas relacionadas a ovinos e caprinos. “Sempre tivemos colaborações com a Agrosavia, mas uma colaboração mais formal não tinha se concretizado. Agora temos essa possibilidade de um trabalho que permita parcerias para projetos de conservação e uso de recursos genéticos, sem deixar de contemplar outras áreas”, afirmou Raimundo Lôbo, pesquisador da área de Melhoramento Genético Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos, que foi um dos articuladores para a visita e desenvolve ações em parceria com pesquisadores colombianos desde 2003.
Durante a visita, a equipe da Agrosavia observou, com mais ênfase, a estrutura e os programas de pesquisa em Melhoramento Animal. Eles conheceram os núcleos de conservação de caprinos naturalizados e de ovinos deslanados da Embrapa Caprinos e Ovinos; acompanharam palestra sobre conservação de recursos genéticos com o pesquisador Kleibe Moraes; tiveram treinamento sobre o uso do Sistema de Gerenciamento de Rebanhos (SGR), utilizado para acompanhamento de dados sobre os rebanhos do Programa de Melhoramento Genético de Caprinos e Ovinos de Corte (GENECOC) da Embrapa.

Para a pesquisadora Leyla Ríos, da área de Manejo Fitossanitário, Saúde e Bem-estar Animal da Agrosavia, a visita serviu de inspiração para desenvolver novos temas para pesquisas e para cooperações futuras. “A Embrapa é um bom exemplo de como se organizar para possibilitar oferta de inovação para produtores. Há semelhanças entre os temas de pesquisas e, no futuro próximo, poderemos ter alianças para contribuição em áreas como nutrição e reprodução”, disse ela, que manifestou, ainda, interesse específico nos resultados de pesquisas da Embrapa sobre reprodução animal, controle de parasitas e bioprospecção de plantas.
As possibilidades de parcerias para projetos de melhoramento genético de ovinos despertaram interesse no pesquisador Diego Garavito. “Na Colômbia, existem áreas com condições climáticas muito similares ao semiárido e nosso interesse principal é em projetos de caracterização e conservação de raças crioulas. Mas existem também outras linhas de investigação complementares, em temas como nutrição e sanidade”, destacou ele, que atua na área de Melhoramento Genético.
Melhoramento Genético Animal
A conservação e melhoramento genético animal é uma das linhas de pesquisa da Embrapa Caprinos e Ovinos. A equipe da área atua em projetos de pesquisa ligados a núcleos de conservação de raças ovinas e caprinas; caracterização, conservação e uso de recursos genéticos; ações de melhoramento genético; além dos programas GENECOC (para caprinos e ovinos de corte) e CAPRAGENE (para caprinos leiteiros).

Embrapa Caprinos e Ovinos 

INTERCÂMBIO >> Famílias potiguares conhecem sistemas de produção agroecológica

Um grupo de famílias do município de Lajes Pintadas, região Trairi do Rio Grande do Norte, realizou visita de intercâmbio em Solânea, município da Paraíba. O objetivo foi conhecer duas experiências das famílias paraibanas no campo da produção familiar de base agroecológica. Uma das experiências visitadas foi a Feira Agroecológica da Agricultura Familiar, realizada semanalmente na cidade de Solânea. Na feira, as famílias visitantes viram os produtos que as famílias comercializam e conversaram com os produtores e produtoras paraibanas.
A segunda experiência visita foi a duas famílias que têm os agrossistemas de produção de base agroecológica. As visitantes também conversaram com as duas famílias paraibanas, viram os sistemas de plantios de verduras, frutas e outros produtos, como batata e macaxeira. “A visita de intercâmbio foi bastante proveitosa”, comenta o Agrônomo Damião Santos, do Seapac, que acompanhou as famílias de Lajes Pintadas nessa visita. As famílias de Lajes Pintadas estão conquistando as tecnologias de captação e armazenamento de água de produção, implementadas pelo Seapac.
FOTOS DOS DOIS MOMENTOS (Damião Santos)

QUAL É O FUTURO DA AGRICULTURA BRASILEIRA?

A agricultura tem passado por profundas transformações de ordem econômica, cultural, social, tecnológica, ambiental e mercadológica que impactam o mundo rural. A inteligência estratégica é imprescindível para planejarmos um futuro em que possamos viver de forma mais próspera, equitativa e saudável.
O Sistema de Inteligência Estratégica da Embrapa (Agropensa) apresenta, abaixo, o estudo "Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira" e um conjunto de artigos de opinião, "Olhares para 2030: desenvolvimento sustentável". Eles reúnem análises e pontos de vista que contribuem para tomadas de decisões públicas e privadas com o objetivo de avançarmos no contínuo desenvolvimento sustentável do Brasil.

Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira

Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira

Estudo coordenado pela Embrapa analisando tendências, sinais e desafios para a sustentabilidade da agricultura brasileira nos próximos anos.
Olhares para 2030: desenvolvimento sustentável

Olhares para 2030: desenvolvimento sustentável

Lideranças nacionais e internacionais apresentam expectativas e projeções para a agricultura e a alimentação frente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.