domingo, 4 de setembro de 2011

Notícias - PEGN - Excelente Matéria

Dentro do mercado do sal, empresa produz suplemento para animais

Ideia é do empresário Sergio Torralba, do Rio Grande do Norte.
Produto é feito com até 20 minerais, como zinco, cobre, fósforo, cálcio e sal.

Do PEGN TV
Pequenas e médias empresas encontram um nicho para ganhar dinheiro no mercado do sal. O empresário Sergio Torralba, do Rio Grande do Norte, produz um suplemento alimentar para animais.

Torralba produz sal marinho desde 1990 e utiliza parte da produção no suplemento para os animais. O investimento para montar a fábrica de suplementos, em 2004, foi de R$ 1 milhão. O produto é feito com até 20 minerais, como zinco, cobre, fósforo, cálcio e sal.

“A gente está a 300 km da principal cidade produtora de sal marinho, então em termos de logística isso barateia”, afirma o empresário.

No Rio Grande Do Norte se extraem 95% do sal consumido no país. O clima quente e o vento em abundância são condições ideais para as salinas, que retiram a substância do mar por evaporação.

Na produção, operários despejam minerais que se juntam ao sal em uma máquina para serem misturados. Depois, uma tubulação leva o produto até uma saída onde são colocados em sacos e, em seguida, pesados.

Na guerra com os grandes, uma novidade. A empresa acaba de lançar o suplemento econômico: custa a metade do preço. “Um produto que a gente criou para atender aquele produtor que só quer saber de preço, para a gente catequizar o produtor. É um produto com um pouco menos de nível de nutriente. Por isso, ele é um produto mais barato”, explica o empresário.

A logística de entrega é a estratégia para concorrer com grandes fabricantes. A empresa tem hoje 250 clientes, e conta com um mercado aquecido. “A concorrência nossa, por ser localizada em outros estados, eles demandam bastante tempo para que o produto chegue ao nosso estado. Como nós temos a logística própria, hoje nós temos 11 caminhões (...), a gente consegue reduzir a metade do tempo que a concorrência entrega”, explica.

Em uma loja, segundo a gerente, as vendas dispararam nos últimos dois anos: de 50 para 150 sacos de suplementos por mês. “Eles usam, gostam, voltam. Tem um resultado e volta para comprar de novo (...). Está dando resultado”, diz a gerente Patrícia Araújo.

Mas o maior trabalho da empresa para conquistar mercado é direto com o consumidor final, nas próprias fazendas. O desafio é provar para o produtor rural que cada real investido em suprimento pode gerar o dobro de retorno. Por isso, na visita ao pecuarista é regra: junto com o produto vai o veterinário.

Cada suplemento deve ser utilizado de acordo com os objetivos do criador. Uma fazenda de vacas leiteiras, por exemplo, precisa de grande quantidade de nutrientes. “O retorno está na qualidade do leite, na qualidade da carne, na reprodução, na fertilidade do animal, na produção de lã do carneiro, na produção da pele dos caprinos também como dos ovinos, tudo isso faz parte de uma boa mineralização”, afirma Paulo Basileu, médico veterinário.

O suplemento começou a fazer parte do dia a dia dos animais há três anos, e fez diferença. “Depois que a gente começou a usar começou a dar mais leite (...), melhorou a produção”, diz Sebastião Rodrigues Dantas, vaqueiro.

Hoje, a empresa vende 100 toneladas de suplementos por mês - 80% dos clientes estão no Rio Grande do Norte.

“É um mercado bastante promissor, sabemos que no estado dispomos de um rebanho de 1 milhão de cabeças. Dessas 1 milhão de cabeças acreditamos que em torno de 400 mil cabeças utilizam o suprimento mineral. Então, assim temos um caminho a percorrer para mineralizar mais 600 mil cabeças. Então, assim a gente acredita até 2012 com esse mercado promissor a gente consiga crescer em torno de 20% a 30%”, diz Sergio Luiz Torralba Filho, empresário.


Notícias do PRODECENTRO-Edital-Assessores Territoriais

A pedido da Coordenação Técnica de Ações Territóriais no Estado  Rio Grande do Norte repasso a notícia de Publicação do Edital 005/2011 do IDS a partir do Plano de Trabalho que apóia os Territórios Rurais no RN, que estará selecionando 6 profissionais para atuar como Assessores Territoriais por 6 meses de Consultoria Por Produto.

O prazo de envio de currículos é de hoje (1/09)  até o dia 9/09, a ser postado por Correios com AR.


Mais detalhes vejam o edital no seguinte link:
http://www.idsbrasil.org.br/Sisnoticia/abertos.asp?idedital=25 e em anexo ao email.

Leiam e Divulguem!


Atenciosamente,


Elisângelo Fernandes da Silva

Notícias do PRODECENTRO-Abelhas Geneticamente...

Empaer busca tecnologia para implantar centro de apicultura com abelhas geneticamente melhoradas


A intenção é criar um Centro de Apicultura, no município de Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá), para produzir e fornecer aos produtores abelhas rainhas livres da doença. Bosco explica que a enfermidade aparece antes do nascimento da larva, causando a morte dentro da célula. Para combater é necessário encontrar abelhas com características genéticas contendo dois genes: um para desopercular (destampar) a célula e outro para remoção da larva morta. "Não é todo enxame que possui essas características, é necessário substituir a rainha para criar defesa contra a doença", enfatiza Pereira.

Outra preocupação do biólogo é a falta de informação dos apicultores que estão adquirindo rainhas de outros estados sem procedência, ou seja, correndo o risco de importar abelhas contaminadas com a podridão da larva. A doença é provocada por uma bactéria que produz esporos com resistência as intempéries climáticas. Os maiores focos foram encontrados nos Estados Unidos e Argentina. Para implantação do Centro de Apicultura serão selecionadas as rainhas sadias, multiplicadas e distribuídas para os produtores. "Nós estamos nos organizando e buscando recursos para implantação do Centro de Apicultura", fala João Bosco.

Conforme dados de 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado de Mato Grosso possui 1.200 apicultores com uma produção de 500 toneladas de mel por ano, com aproximadamente 280 apiários e 3.435 colmeias com uma produção de 20 quilos de mel por caixa. Pereira comenta que uma colmeia produz em média 30 quilos de mel por ano. Ele destaca que na região do Pantanal a produtividade duplica. E com a instalação de colmeias nos galhos das árvores, suspensas a uma altura de dois metros do chão, penduradas por arames, espera colher 50 quilos de mel/ano/colmeia.

A Empaer, em parceria com a Organização Não Governamental (ONG) Eco Três e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) estão implantando um projeto para instalação de apiários e recuperação da mata ciliar nas comunidades de pescadores e indígenas na região Sul do Pantanal, nos municípios de Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço. O projeto pretende atender cem famílias que vivem da pesca dando oportunidade em ter outra fonte de renda, principalmente no período da piracema. O projeto começou há 20 dias e já implantaram sete colmeias, na comunidade Barranco Alto em Santo Antônio.

TECNOLOGIA

O Projeto de Melhoramento da Apicultura no Estado do Rio Grande do Norte é desenvolvido há seis anos. O projeto pró-rainha desenvolvido para melhorar a qualidade do material biológico disponível na região, selecionando rainhas de abelhas africanizadas para aumentar a produção de mel, seleção para resistência a doenças, redução da agressividade e incentivar a melhoria no manejo e qualidade do material apícola.

Durante uma semana (de 22 a 26/08/11), João Bosco recebeu informações dos geneticistas Leonel Gonçalves e David Jong, considerados os maiores especialistas na área de melhoramento genético de abelhas do Brasil. "O curso foi excelente e vou aplicar algumas técnicas na multiplicação de abelhas sem doença", esclarece Pereira.

Notícias do PRODECENTRO-Selo-Agricultura Familiar

Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara aprova selo para agricultura familiar

02/09/2011
 A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou na quarta-feira (31) o Projeto de Lei 52/11, do deputado Assis do Couto (PT-PR), que institui o Sistema Nacional de Certificação da Produção da Agricultura Familiar e cria o selo de produção da agricultura familiar, destinado a identificar os produtos desse segmento da economia rural.
Pela proposta, a adesão ao sistema será facultativa. O objetivo do projeto, segundo o autor, é destacar os produtos do setor nos pontos de comercialização, estimulando sua aquisição e transmitindo credibilidade ao consumidor, da mesma forma que ocorre hoje com os orgânicos.
O relator, deputado Cláudio Puty (PT-PA), recomendou a aprovação da proposta. Ele afirmou que a proposição difunde o consumo dos produtos da agricultura familiar, fortalecendo o segmento, além de agregar dados sobre a origem familiar da produção.
“Contribui, com poucos impactos sobre os custos de produção ou fiscalização, na consolidação da informação plena ao consumidor, favorecendo a prática de atos de consumo livres e conscientes”, disse o relator.
Acesso a crédito Segundo o projeto, o selo da produção da agricultura familiar será concedido mediante critérios e formalidades a serem definidos em regulamento posterior. Serão responsáveis pela certificação entidades públicas ou privadas credenciadas.
O agricultor familiar poderá utilizar o selo no rótulo de seus produtos e em suas peças publicitárias. Poderá também citá-lo em publicações promocionais e nas listagens sistemáticas dos fornecedores de produtos certificados. Além disso, poderá ter acesso privilegiado aos recursos do crédito rural e aos programas governamentais de aquisição de alimentos para formação de estoques e para a merenda escolar.
Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.