sexta-feira, 5 de maio de 2023

 

O produtor deve se preocupar em proteger a plantação de milho contra o ataque de pragas

   

O milho é a segunda maior cultura na produção agrícola no Brasil, sendo superado apenas pela soja que lidera a produção de grãos no país. Esses e outros dados podem ser encontrados no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa, segundo esse documento, é que a produção brasileira de grãos na safra 2022/23 pode atingir 312,5 milhões de toneladas, o representa um acréscimo de 40,1 milhões de toneladas – alta de 15% -, quando comparada com a temporada 2021/22, que atingiu 272,43 milhões de toneladas.

Os dados são positivos, mas o produtor sabe que, ainda que momento seja de certo otimismo, não pode descuidar das lavouras, pois as pragas, doenças e as adversidades climáticas não dão trégua, como lembra o engenheiro agrônomo Guilherme Acquarole, gerente de Marketing – Sul da Ourofino Agrociência. “Existem registros de agricultores que chegaram a perder até 60% de sua plantação devido às pragas, como é o caso do ataque da cigarrinha-do-milho”.

O especialista explica que a cigarrinha-do-milho deposita seus ovos na base da planta, em bainhas secas e em outros resíduos vegetais. Após a eclosão dos ovos, as ninfas se deslocam para as raízes e radicelas, na quais se fixam e começam a sugar a seiva, permanecendo neste ponto, envoltas por uma densa espuma produzida por elas mesmas. O ciclo total desse inseto dura de 65 a 80 dias, sendo comum a ocorrência de três gerações anuais em épocas de chuvas.

O especialista Acquarole reforça que há no mercado ferramentas efetivas para o controle das pragas, em especial a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Entre as soluções ele sugere o Vivantha, inseticida do grupo químico dos neonicotinoides, que atua como modulador competitivo de receptores nicotínicos da acetilcolina. O produto contém alta solubilidade e sistemicidade que proporcionam rápida absorção, translocação e distribuição na planta, possibilitando maior período de controle, que paralisa o ataque da praga, reduzindo a transmissão de viroses.

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