sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Barreiro Podem Ajudar a Guardar Água Para Pequenas Irrigações na Seca

 

Barreiro podem ajudar a guardar água para pequenas irrigações na seca

 

O armazenamento de água em Barreiro de Irrigação de Salvação é uma tecnologia, pouca conhecida,  mas é uma alternativa para os agricultores acumularem água de chuva nas propriedades para uso em pequenas áreas quando a seca ameaça com a perda  de safra de culturas alimentares como feijão e milho. Muitos produtores do semi-árido conhecem o barreiro tradicional, que acumula água para matar a sede dos animais. O de Irrigação de Salvação, tem a finalidade exclusiva de uso na agricultura.

O pesquisador Nilton de Brito, da Embrapa Semi-Árido, detalha as diferenças entre eles: “Os barreiros tradicionais são construídos de uma forma onde o tanque fica numa posição que não favorece a utilização da água para a agricultura. Já no barreiro de irrigação de salvação o tanque de armazenagem é feito numa área superior em termos de altura de plantio e aí a água pode ser drenada para as áreas de plantio sem precisar utilizar bomba”.

O manejo dessa tecnologia, por exemplo, é muito simples. O principal cuidado que se deve ter é quanto ao local de sua instalação, que precisa ser num ponto mais elevado da propriedade para que seja possível fazer a irrigação por gravidade.

Segundo Nilton, o produtor do semi-árido pode usar a água armazenada no barreiro de irrigação para salvar uma cultura ou para fazer um segundo cultivo, o que vai lhe trazer um rendimento adicional. Um barreiro de irrigação de salvação com capacidade para 3 mil m3 que ocupa uma área de aproximadamente 100 m2 armazena água suficiente para suplementar quatro hectares num período de estiagem.

 

Risco de chuva forte em quase todos os estados


Grandes áreas de instabilidade continuam sobre o Brasil e espalham nuvens carregadas sobre os estados do Norte, do Centro-Oeste e do Sudeste, em parte do Nordeste e do Sul do país. O ano de 2021 vai terminando com risco de chuva forte em quase todos os estados brasileiros.  Das 27 capitais brasileiras, 19 podem ter chuva forte, com potencial para alagamento. 

 Período de Defeso do Caranguejo-Uçá Começa dia 03 de Janeiro de 2022.

Popularmente conhecido como andada, o período de defeso do caranguejo-uçá se inicia no dia 3 de janeiro de 2022. Até 8 de janeiro, fica proibida a pesca da espécie Ucides cordatus , período no qual macho e fêmea saem de suas tocas e andam pelo manguezal para o acasalamento e para a liberação dos ovos, garantindo a continuidade da espécie. Em 2022, o período de defeso do caranguejo-uçá ocorrerá em quatro datas diferentes nas fases da lua nova e lua cheia.

Se não houver o período de defeso, as espécies estariam vulneráveis à pesca predatória, reduzindo o número de indivíduos e comprometendo a perpetuação do caranguejo-uçá, que tem grande importância ecológica e socioeconômica.

Assim, de acordo com a Portaria 325/2020, é proibido capturar, transportar, beneficiar, industrializar e comercializar o animal nos estados de Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Declaração do estoque

As pessoas físicas e empresas que atuam na captura, transporte, beneficiamento, industrialização e comercialização do caranguejo-uçá nos estados citados deverão declarar até um dia útil antes de cada período de defeso a relação detalhada dos estoques de animais vivos, congelados, pré-cozidos, cozidos, inteiros ou em partes.

A declaração detalhada dos estoques está disponível no ANEXO I da Portaria 325, de 30 de dezembro de 2020, e pode ser entregue nas superintendências federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou por meio eletrônico no link https://sistemas.agricultura.gov.br/agroform/index.php/139818?newtest=Y&lang=pt-BR , acompanhada de documento de identificação com foto do declarante. Quando se tratar de Unidade de Conservação Federal, a declaração deverá ser entregue no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

Caranguejo-uçá

O caranguejo-uçá é um crustáceo encontrado ao longo de toda a costa brasileira. Ele se alimenta basicamente de folhas do mangue. O crescimento é caracterizado pela muda da carapaça. A reprodução é sexuada e ocorre em períodos de luas nova e cheia, caracterizados por marés de grande amplitude.

A espécie tem um papel fundamental para reciclagem do manguezal, transformando as folhas em material que fornece nutrientes para outros organismos da cadeia alimentar. É uma importante fonte de renda para famílias que comercializam os caranguejos inteiros ou beneficiados, contribuindo com a economia da região.


quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Assentados de cinco municípios do Rio Grande do Norte recebem 115 Títulos de Domínio

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Com os títulos, as famílias passam a utilizar de vantagens, como a facilitação das linhas de crédito direcionadas ao agricultor assentado - Foto: Incra/RN

As ações do Incra no Rio Grande do Norte vêm beneficiando um quantitativo expressivo de famílias no estado. Exemplo disso foi a liberação de 115 Títulos de Domínio (TDs) a assentados de cinco municípios potiguares, no período de 20 a 24 de dezembro.

As famílias beneficiadas com os TDs - cujos assentamentos ficam localizados nos municípios de João Câmara, São Miguel do Gostoso, Ipanguaçu, Pureza e Pedro Avelino -, passam agora a utilizar outras vantagens a partir da titulação, como a facilitação das linhas de crédito direcionadas ao produtor rural.

Os analistas em Reforma e Desenvolvimento Agrário, Marciel Monteiro e Augusto Carvalho, acompanharam a entrega dos títulos. "O assentamento Nova Conquista, em Pedro Avelino, é bem emblemático. Fica numa região muito isolada e carente. Foi grande a emoção dos assentados ao receberem os títulos. Falaram da luta e da dureza que é permanecer em um local com tanta necessidade. Entenderam o momento como uma espécie de mudança. No sentido de terem mais autonomia para conseguir melhores condições de se manterem ali", disse Augusto Carvalho.

Em 2021, o Incra/RN emitiu 1.304 documentos deste tipo. O Título de Domínio é o documento que transfere o lote ao assentado da reforma agrária em caráter definitivo.

Assessoria de Comunicação Social do Incra/RN

 

 

Uma macaxeira sem fiapo pode ser cultivada pelo produtor rural

   

O programa de melhoramento da mandioca da Embrapa tem como finalidade básica o desenvolvimento e a avaliação de espécies adaptadas aos ecossistemas do trópico úmido da Amazônia e que atendam às demandas do mercado consumidor. Para isso, utilizam-se técnicas de avaliação de tipos locais de mandioca assim como o a introdução, seleção e avaliação e de materiais originários de outras regiões.

Com esse trabalho realizado, já existe uma novidade: a macaxeira amarela, macia e saborosa, a Aipim Manteiga que não apresenta fibras, tem sabor adocicado e a textura da massa cozida é fina, características desejáveis para a produção de bolos, sequilhos, nhoques e purês. Com todas essas vantagens, os produtores rurais poderão obter bons lucros plantando essa nova variedade, que a Embrapa Amazônia Ocidental recomenda.

A macaxeira, conhecida também como mandioca mansa, doce, de mesa ou aipim, é bastante cultivada em várias regiões do Brasil, destinada principalmente ao consumo in natura. Apesar das peculiaridades dos ecossistemas, participa de forma significativa nos diversos sistemas de produção, quer isoladamente, em cultivos de fundo de quintal, ou em consórcio com outras culturas. Diferencia-se da mandioca brava por apresentar baixos teores de ácido cianídrico (HCN) na polpa crua de raízes frescas, geralmente abaixo de 50 mg/kg de polpa. Esses teores variam de acordo com a variedade, idade e época de colheita e condições ambientais.

A mandioca desempenha importante papel entre as culturas economicamente exploradas na região norte e nordeste.  É responsável pela principal fonte de alimentação energética da população mais carente e representa importante opção de desenvolvimento

 

Mapa e Anater viabilizam R$ 53,6 milhões para contratações de serviços de assistência técnica

Agricultores assentados, produtores de orgânicos e estudantes de ciências agrárias podem ser beneficiados em todo o país


A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) lançou Chamadas Públicas e Instrumentos Específicos de Parceria (IEPs) para contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que somam R$ 53,6 milhões e beneficiarão áreas rurais de todas as regiões do Brasil, no início de 2022. Os editais apresentam novas políticas públicas de Ater, direcionadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O lançamento ocorreu nesta segunda-feira (27). A partir desta data, empresas privadas e públicas de Ater interessadas podem participar dos processos de seleção.

Agricultores assentados, produtores de orgânicos e estudantes de ciências agrárias fazem parte do público-alvo. As iniciativas do Governo Federal são referentes ao Programa de Consolidação de Assentamentos – Produzir Brasil – Região Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo; ao Projeto de Ater para Família de Agricultores e Agricultoras Orgânicos Vinculados a Organizações de Controle Social (OCS); e ao Programa AgroResidência.

“Este final de ano traz mais um marco para a história da Ater no Brasil. É com orgulho que anunciamos esse recurso que contemplará todas as regiões. A Anater, com o direcionamento do Mapa, potencializou as ações e iniciaremos 2022 ainda mais fortes”, destacou o presidente da Anater, Ademar Silva Júnior.

A última versão do Produzir Brasil atenderá demandas específicas da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A finalidade é acelerar o processo de consolidação dos projetos de reforma agrária por intermédio da inserção produtiva em cadeias de valor que garantam a sustentabilidade econômica e ambiental, bem como, a estabilidade social das famílias assentadas para inserção dessas em mercados.

A iniciativa é executada em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e, por isso, oferece também o título de posse rural, ampliando o acesso a outras políticas públicas. O recurso de aproximadamente R$ 30,3 milhões beneficiará mais de 6.600 famílias de assentados titulados ou em titulação, de nove estados da Região Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo. Além da contratação de empresas privadas por chamamento, o valor inclui a assinatura de seis IEPs com Emateres.

Já o Projeto de Ater para Família de Agricultores e Agricultoras Orgânicos Vinculados a Organizações de Controle Social (OCSs) visa a prestação de serviços para agricultores(as) familiares agrupados(as) em OCSs  que comercializam com venda direta. Devem ser legalmente constituídas e devidamente cadastradas no Mapa.

Será realizado o apoio à produção familiar de alimentos orgânicos, organização e controle social, rastreabilidade, execução de registros das atividades e acesso a mercados. O recurso de R$ 7,8 milhões contemplará mais de 80 OCSs dos seguintes estados: Amazonas, Ceará, Paraíba, Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

O AgroResidência tem o objetivo de selecionar propostas de projetos de residência profissional agrícola de instituições de ensino públicas. Serão contemplados os jovens entre 15 e 29 anos de idade, estudantes de nível médio ou superior e recém-egressos de cursos de ciências agrárias e afins. São quatro editais lançados e a abrangência é nacional, com recurso que soma R$ 15,5 milhões.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Mais um Fim de Ano. Feliz Ano Novo.

 30.12.2021.

Mais um fim de ano.

 

2021 foi um ano difícil para todos. Convivemos com o auge da pandemia da Covid-19, muitas internações em enfermarias ou UTIs, que renderam 266,423 milhões de pessoas infectadas e 5,33 milhões de mortes, ao redor do mundo, até agora. Só no Brasil foram 616 mil pessoas que perderam a vida para essa estranha doença.

Não podemos descartar as medidas preventivas, além da vacinação em massa, já que uma nova variante, a Ômicron começou a assolar os países africanos, europeus e parte dos Estados Unidos. O Brasil tem poucos casos descritos, ainda, mas todo cuidado é pouco. Aliás, como o brasileiro tem a cultura da vacinação, fruto de uma campanha bem desenvolvida ao longo dos anos, não enfrentamos, ainda, os problemas que assolam os europeus e mesmo americanos, onde uma parcela da população se recusa a vacinar-se.

De acordo com informações obtidas com pessoas que moram na Alemanha, a maior incidência de novos casos, entre eles, se dá entre os não vacinados. De acordo com algumas publicações, o Brasil tem, no momento, 60,04% de pessoas imunizadas com as duas doses, ficando à frente dos Estados Unidos; entre os países com o maior número absoluto de doses aplicadas, estamos em quarto lugar, atrás da China, Índia e Estados Unidos. Isso explica a diminuição importante do número de casos ou de mortes em terras tupiniquins.

Apesar de termos perdido parentes, amigos ou pessoas conhecidas nesses dois anos, graças as nossas preces e aos esforços do pessoal da saúde, autoridades e da solidariedade humana, permanecemos vivos, assim como grande parte dos nossos entes, principalmente os mais chegados. Já podemos sair, respeitando as orientações dos órgãos de saúde. Por isso, o Natal que se aproxima se torna uma comemoração muito importante, pois marcará o reencontro mais leve das famílias e, o mais importante, depois de muitos anos essa festa terá como o homenageado principal aquele para o qual a comemoração foi destinada. Anteriormente, o que víamos era um consumismo desenfreado, e o mais importante era a comilança e os presentes. Pouco se falava do nascimento de Jesus. Agora, com a inflação em alta no mundo todo, com muitas pessoas desempregadas, o que veremos, espero, será uma ceia mais simples, com a família e os amigos reunidos, e o presente mais valioso vai ser um agradecimento uníssono aquele que nos manteve vivos. Não faltará jamais uma prece para os que nos deixaram cuja saudade estará sempre presente e permanecerão para sempre na nossa memória.

Fica aqui o agradecimento aos meus leitores, e aos meus amigos que sempre contribuem para que eu mantenha o desejo de continuar a escrever, muitas vezes temas polêmicos, mas cujo objetivo maior, é a informação.

Desejo a todos um 2022 com muita saúde, perseverança e perspectivas de que a vida de todos retome seu ritmo normal o mais breve possível. Que possamos  manter nossa caminhada nessa Terra em que a fraternidade e o amor ao próximo sejam a meta de todos nós.

 

Incentivo à produção orgânica com um projeto que visa restaurar cultivo de frutas nos quintais

 

A iniciativa do cultivo de frutas em áreas urbanas e rurais seguindo métodos naturais de produção é um trabalho pioneiro que privilegia, técnica e conceitualmente, os princípios da agricultura orgânica. Um dos objetivos do projeto é contribuir para a segurança alimentar das comunidades em que é implantado, sendo voltado principalmente para agricultores familiares, quilombolas (descendentes de escravos), populações indígenas e escolas públicas do campo e cidade.

O pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Fernando Costa Gomes, coordenador do projeto, diz que  “A importância que se destaca neste projeto é que a gente pode observar uma postura diferente nos alunos. Ele trouxe um vínculo maior desses alunos com a escola”, acredita Teixeira.

O planejamento do trabalho coordenado pela Embrapa Clima Temperado já alcança vários  quintais das regiões gaúchas e também em parte dos territórios de SC e PR, além de escolas uruguaias próximas da fronteira com o Brasil. Os quintais orgânicos buscam recuperar e estimular uma tradição que se foi perdendo no tempo, representada pela presença em propriedades rurais de espécies fruteiras que complementam a alimentação ao longo do ano. Cada quintal possui cinco plantas de, pelo menos 12 espécies de frutas escolhidas em função de suas características nutricionais e medicinais e por se adaptarem bem aos solos e ao clima de região de clima temperado.

O projeto aborda questões culturais (resgate da tradição de ter-se  um pomar caseiro no quintal da casa, comunidade  ou escola), étnicas (envolve, de forma participativa, negros, brancos e índios), ambientais (auxilia na preservação de espécies frutíferas nativas e animais silvestres), alimentares (além de fornecimento de frutas e seus subprodutos para os beneficiários, em algumas escolas rurais as frutas têm sido utilizadas na merenda escolar) e econômicas (os frutos excedentes são transformados em sucos concentrados, geléias, doces em massa ou vendidos in natura, possibilitando a geração de renda para o beneficiário ou grupo de beneficiários).


China aprovará mais tipos de milho transgênico

O milho DBN3601T é uma variedade atualizada de DBN9501 e DBN9936
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A China planeja aprovar a segurança de variedades de milho mais geneticamente modificadas (OGM) produzidas por empresas nacionais, disse o Ministério da Agricultura na noite de segunda-feira. A medida ocorre depois que Pequim propôs, no mês passado, uma revisão das regras regulatórias de sementes para preparar o caminho para a aprovação de safras transgênicas e quando os principais legisladores pediram progresso no melhoramento biotecnológico, visto como a chave para garantir a segurança alimentar. 

Os três novos produtos de milho incluem ND207 produzido pela China National Tree Seed Corp e China Agricultural University, Zheda Ruifeng 8 feito por Hangzhou Ruifeng Biotech Co e DBN3601T de Beijing Dabeinong Biotechnology Co, de acordo com o aviso publicado no site do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais. O plano para aprovar as novas variedades de milho, junto com sete novos produtos de algodão transgênicos, estará aberto para comentários públicos até 17 de janeiro, disse o ministério. 

O milho DBN3601T é uma variedade atualizada de DBN9501 e DBN9936, duas características de milho de propriedade da Dabeinong Biotech (controladora Dabeinong Technology Group Co), disse em um comunicado. A Dabeinong trabalhará com parceiros para se preparar para a comercialização do produto e preparar estoques da variedade, disse a Dabeinong Technology. 

A nova variedade, combinando características de DBN9501 e DBN9936, terá maior resistência a uma gama mais ampla de insetos, especialmente a lagarta do cartucho, de acordo com um comunicado divulgado no site da empresa. A aprovação da segurança é vista como um passo importante para a comercialização de safras OGM, mas ainda não está claro quando os novos produtos estarão prontos para um lançamento no mercado. 

O Que se Espera da Pecuária em 2022

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O que se espera da pecuária em 2022

Especialistas analisam mercado, reposição, preços e economia

Especialistas da Embrapa projetaram como será o cenário da pecuária em 2022 e compilaram as informações no Boletim CiCarne, disponibilizado gratuitamente. Eles traçam informações como custos e margens, consumo, ciclo pecuário e o cenário macroeconômico futuro para o setor. 

Em 2021 a pecuária assistiu a falta de animais para abastecer o mercado doméstico, enfraquecido em virtude da crise econômica provocada pela pandemia. A principal causa da falta de animais foi o ciclo pecuário e a escassez de chuvas nos principais polos produtores do país. O patamar elevado de preços da arroba do boi gordo manteve-se no primeiro semestre acima dos R$ 300,00. Os problemas para os produtores se agravaram em setembro, quando a China, que importou 50% de 1,27 milhão de toneladas exportadas pelo Brasil no período de janeiro a setembro, suspendeu as importações do Brasil depois de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina (EBB), conhecida como a doença da vaca louca.

Isso teve um impacto negativo significativo nas exportações brasileiras de carne bovina, nos últimos meses, (menos 43% no volume e 31% na receita), com alguns produtores operando em níveis bem abaixo da capacidade. No acumulado do ano, até agora, as exportações brasileiras de carnes bovinas atingiram 1,6 milhão de toneladas, uma queda de 2,4% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado. Em receitas, porém, houve um crescimento no mesmo período de 16% pois o produto está mais caro no mercado global.

Em 2022 as exportações de carne bovina brasileira devem crescer, com a Ásia continuando a ser o principal mercado, embora as exportações de carne bovina ainda tenham sofrido com a suspensão das importações pela China em razão dos casos atípicos de vaca louca, até semana passada. As exportações de carne bovina dos EUA, ganhando acesso à China proporcionarão competição adicional à carne bovina brasileira.

Também espera-se que a produção de suínos volte a cair em muitos mercados asiáticos, incluindo a China, em 2022, pelos preços descendentes e alto custo com insumos, desestimulando assim a produção. Tal evento criará oportunidades para as exportações brasileiras. A China deve se manter como o principal parceiro comercial da cadeia produtiva da carne bovina brasileira. Para o câmbio, as expectativas em função das incertezas globais causadas pela COVID-19 são de preços firmes, com o mercado projetando o dólar em R$5,50 ao fim de 2022 e alta volatilidade.

O avanço da vacinação e a retomada das economias globais, apesar da inflação mundial projetada, mantém uma perspectiva positiva para 2022, entretanto, a inflação e o desemprego deverão pressionar o consumo de carne bovina no Brasil, que representa 75% do total da produção total. 

Já em relação ao consumo a pandemia provocou mudanças na mesa dos brasileiros, que reduziramm o consumo de carne bovina para o menor nível em 25 anos. Entretanto, esse consumo se fortalecerá num futuro próximo. Esperamos um crescimento constante à medida que a renda e as preferências alimentares se expandam. A tendência de premiumisation (percepção de mais saúde, qualidade e experiência) também será forte na carne bovina, gerando oportunidades para projetos de carne de qualidade e de marcas conceito.

O preço do bezerro continua acima do valor médio nominal observado em 2020, o que levará à retenção de fêmeas, aumentando a produção de bezerros e, consequentemente, a disponibilidade de ofertas para os recriadores no médio prazo. Como o atual ciclo pecuário se iniciou em 2019, os custos de reposição devem começar a baixar somente em 2023, apesar do aumento da oferta destes animais em 2022.

Por fim, em relação aos custos, os especialistas acreditam na continuidade dos aumentos nos preços dos insumos, dos animais de reposição e uma menor disponibilidade de animais. O produtor rural conviverá com o alto custo dos fertilizantes, o que impactará o custo de produção do milho e da soja, afetando o preço da ração para suplementação.

Em 2021, houve um aumento de mais de 100% nos custos com fertilizantes e defensivos para culturas como milho e soja. O custo com animais de reposição, em virtude da tendência de alta no ciclo pecuário, também deverá impactar o custo final da terminação. As margens devem continuar apertadas em 2022. Faltarão vacas para abate e abastecimento do mercado interno e as indústrias buscarão bois, que estarão com a demanda aquecida no mercado externo e com a arroba valorizada.

* com informações da Embrapa

 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Vacinação Contra a Aftosa

 Campanha de Vacinação Prorrogada em 14 Estados, Termina Dia 31do Corrente Mês.

ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO, PRODUTOR RURAL! A Vacinação Contra a Febre Aftosa, termina dia 31do Corrente.


 

Uso de armadilhas simples para defender os pomares do ataque da mosca-das-frutas

   

A mosca-das-frutas é um problema que afeta várias culturas frutíferas brasileiras trazendo prejuízos para os produtores. Infestadas por larvas deste inseto, as frutas perdem seu valor no mercado. O melão, por exemplo, uma das principais frutas exportadas pelos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, só é aceito em alguns países se for produzido em uma área comprovadamente livre desta praga. Seu controle normalmente é feito com o uso de produtos químicos. Mas pesquisas da Embrapa já indicam uma forma alternativa e mais saudável de livrar as frutas de um inseto tão inconveniente.

O uso de produtos químicos para o combate da mosca-das-frutas representa um gasto considerável para o agricultor, traz riscos para a saúde dos trabalhadores e dos animais que vivem na propriedade, além de contaminar o meio-ambiente. Devem ser aplicados no momento mais propício e nas quantidades certas. Por outro lado, aplicações com freqüência e quantidades abaixo das necessárias não controlam a praga e podem gerar resistência das moscas ao inseticida.

Com a armadilha para a mosca-das-frutas, técnica desenvolvida pela Embrapa, o produtor captura insetos já adultos e, com isso, consegue monitorar seus pomares. “Colocando-se a armadilha, tem-se a idéia da existência ou não da mosca-das-frutas, qual a quantidade de insetos que existe no pomar, o nível populacional da praga”, explica o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Raimundo Braga. “A partir daí, pode-se decidir que sistema de controle vai-se usar para reduzir ou eliminar a incidência da praga, evitando-se danos econômicos”, complementa.

Conforme explicações de Braga, a armadilha pode ser construída facilmente pelo próprio produtor, utilizando garrafas plásticas e sucos de frutas já estragadas misturados com açúcar ou rapadura. O uso sistemático diário desta técnica reduz tão significativamente a população da mosca-das-frutas que, no caso de pequenos pomares, pode permitir a eliminação do uso de inseticidas. Produtos químicos eliminam as moscas mas também matam seus inimigos naturais, criando um ambiente favorável para sua propagação. Já com a armadilha, o produtor acaba adotando o controle natural da praga e ainda contribui para a produção de alimentos mais saudáveis, pois pode diminuir ou mesmo eliminar a presença de resíduos de inseticidas nas frutas.

 

Seleção de servidor com experiência em tecnologia da informação e comunicação

Gestor de tecnologia da informação e comunicação

Edital seleciona servidor público federal com experiência em tecnologia da informação e comunicação pra atuar na Incra. - Foto: Pixabay

O Incra está com processo seletivo simplificado aberto para concessão de gratificação temporária para servidor público federal com formação em nível superior e experiência na área de tecnologia da informação e comunicação.

O Edital nº 913/2021 contém as informações sobre os requisitos básicos e específicos da seleção, a descrição sumária das atividades, o período de inscrição e as etapas da escolha dos candidatos.

O processo visa a concessão de uma Gratificação Temporária do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (GSISP) para lotação na Coordenação-Geral de Tecnologia e Gestão da Informação do Incra. O servidor selecionado vai atuar na gestão de projetos do Plano de Transformação Digital da autarquia.

A inscrição pode ser realizada de 27 de dezembro de 2021 a 11 de janeiro de 2022, mediante preenchimento de currículo no Banco de Talentos, disponível no SouGov.Br (na versão web ou app). Na sequência é necessário enviar o currículo no formato PDF para o correio coordenacao.tecnologia@incra.gov.br. No campo "assunto" do e-mail colocar "Incra: Seleção de Servidor: GSISP: (nome)”.

Entre os requisitos básicos exigidos para o preenchimento da vaga, o interessado deve ter diploma de graduação de nível superior, ser titular de cargo efetivo de nível superior de órgãos e entidades da administração pública federal, residir no Distrito Federal ou entorno e ter experiência em gerenciamento de projetos e contratos de tecnologia da informação e comunicação.

Consulte o edital para mais informações sobre o processo seletivo simplificado. Dúvidas e questionamentos devem ser encaminhados para o correio coordenacao.tecnologia@incra.gov.br.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

EMPARN Registra Chuvas no Interior do RN

 

Emparn registra chuvas em 94 municípios do RN neste domingo (26)

A região Oeste teve maior número de cidades com registro de precipitações, 33 no total. Chuvas devem continuar ao longo dessa semana.

Por g1 RN


Pluviômetros registraram chuvas em 33 municípios da região oeste do RN.  — Foto: César Holanda

Pluviômetros registraram chuvas em 33 municípios da região oeste do RN.

Os pluviômetros da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) registraram chuvas em pelo menos 94 municípios potiguares neste domingo (26). A região Oeste teve o maior número de cidades com chuvas, 33 no total. De acordo com a meteorologia, as chuvas devem continuar ao longo dessa semana.

De acordo com a Emparn o município onde foi registrado o maior volume de chuva foi José da Penha, no Alto Oeste Potiguar, com 74,4 mm. Em Luís Gomes, também no Alto Oeste, os pluviômetros marcaram 67,6 mm.

Outro município da região Oeste que também registrou mais de 50 mm de precipitação, foi Almino Afonso, com 51,4 mm.

Também houve registro de chuvas nas regiões Agreste, Central e Leste.

No agreste, Sítio Novo registrou 30,4 mm; na região Central o maior volume foi registrado em Ipueira, que teve 46,6 mm; e no Leste Potiguar, Macaíba teve chuva de 24,2 mm.

Em Mossoró a chuva começou no fim da noite de domingo e se estendeu pela madrugada desta segunda-feira (27). Segundo a Emparn, o pluviômetro marcou 39 mm.

De acordo com o doutor em climatologia e professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), José Espínola, essas chuvas não indicam a chegada do período chuvoso na região, que acontece entre os meses de fevereiro a maio.

“Essas chuvas que estão acontecendo nesse mês de dezembro e que devem continuar nos próximos dias são provocadas por alguns sistemas que daqui a pouco não atuam mais. De ontem pra hoje, por exemplo, foram provocadas pelo restante das frentes frias que entraram no sul do Brasil e que chegaram até o Nordeste”, explicou o professor.

Espínola disse ainda que até a chegada do período de chuva ainda haverá incidência de precipitações em vários municípios. Segundo as previsões meteorológicas, ao longo desta segunda (27), deve continuar chovendo em várias regiões do estado.

“A frente fria continua avançando. A zona de convergência do atlântico sul que traz umidade da região amazônica pra cá também está atuando. Deveremos ter chuva ainda essa semana e talvez até na passagem do ano”, afirma José Espínola.

Chuvas no Interior

  • José da Penha – 74,4 mm
  • Luís Gomes – 67,6 mm
  • Almino Afonso – 51,4 mm
  • João Dias – 49,7 mm
  • Rafael Fernandes – 44,5 mm
  • Martins – 42,8 mm
  • Encanto – 41 mm
  • Severiano Melo – 40 mm
  • Mossoró – 39 mm
  • Coronel João Pessoa – 34,4 mm
  • Antônio Martins – 32,2 mm
  • Jucurutu – 31,2 mm
  • Taboleiro Grande – 30,8 mm
  • Venha-Ver – 30,8 mm
  • Itaú – 29,6 mm
  • Patu – 29 mm
  • Felipe Guerra – 28,2 mm
  • Porto do Mangue – 27,8 mm
  • Serra do Mel – 27,4 mm
  • Umarizal – 25,4 mm
  • Alexandria – 22,6 mm
  • Grossos – 22,6 mm
  • Umarizal – 20 mm
  • Olho d’Água do Borges - 19,4 mm
  • Paraú – 19,4 mm
  • Francisco Dantas – 17 mm
  • Caraúbas – 13 mm
  • Alto do Rodrigues – 10,2 mm
  • Pendências – 10,2 mm
  • Itajá – 10 mm
  • Baraúna – 6,6 mm
  • Carnaubais – 6 mm
  • Portalegre – 0,2 mm

Uso de áreas para empreendimentos em assentamentos recebe normatização

Os procedimentos administrativos para a anuência do uso de áreas em assentamentos do Incra por atividades ou empreendimentos minerários, de energia e de infraestrutura agora têm regulamentação específica. Foi publicada nesta quinta-feira (23) a Instrução Normativa nº 112, que trata do assunto e entrará em vigor a partir de 3 de janeiro de 2022.

A intenção é padronizar os procedimentos internos quando a autarquia se depara com interesses não tipicamente relacionados às atividades próprias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), decorrentes de concessões – emitidas pelas instituições outorgantes, no âmbito da respectiva competência – para os serviços de mineração, energia, petróleo, gás, linhas de transmissão, linhas de distribuição, transporte, sistema viário, portuários, telecomunicações, radiodifusão e segurança nacional.

Nesses casos, o empreendedor deverá requerer junto ao Incra a anuência para o uso da área, acompanhado de documentos técnicos com detalhamentos sobre a atividade pretendida. Para aquelas acima de 2,5 mil hectares, a concessão dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.

Após o requerimento, o Incra vai instaurar processo avaliando a possibilidade de coexistência e a compatibilidade do empreendimento com a finalidade do assentamento, objetivando estabelecer as condições de convivência na área. A celebração de qualquer instrumento com o empreendedor será precedida de esclarecimentos gerais aos assentados sobre a atividade.

Os procedimentos previstos na nova instrução normativa aplicam-se aos empreendimentos ou atividades já em andamento nos assentamentos e que não solicitaram a anuência para o uso da área; e aos processos administrativos já em trâmite no Incra, bem como aos novos pedidos.

Condicionantes

Os projetos devem respeitar as práticas para preservação ambiental e de sustentabilidade das áreas anuídas, bem como as obrigações assumidas no âmbito do licenciamento ambiental, quando houver. Precisam ser observados, ainda, o caráter social, cultural, de desenvolvimento econômico regional e os direitos dos beneficiários.

A anuência poderá ser formalizada por meio de servidão – a ser efetuada por escritura pública constante no cartório de registro de imóveis da respectiva matrícula, quando estabelecida por meio de Decreto de Utilidade Pública – ou por contrato de concessão de uso onerosa.

O Incra também incluirá, nos instrumentos firmados, as medidas de controle ambiental e de gestão de recursos naturais e exigências dos demais órgãos públicos federais, estaduais, municipais ou distritais.

Contrapartida

Em caso de aprovação do Incra, o empreendedor deverá fazer a contraprestação. O valor será calculado pelo instituto e será pago por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), para depósito na Conta Única do Tesouro Nacional.

Também estão previstas eventuais indenizações pelos danos e prejuízos causados ao PNRA e aos assentados, individual ou coletivamente. Neste caso, serão destinadas diretamente aos beneficiários, como titulares do direito de posse da área a ser utilizada.

Quando o empreendimento ou atividade permitidos atingirem lotes com titulação definitiva, a contraprestação pelo uso da área titulada, as indenizações por danos e prejuízos e as participações no resultado da exploração, previstos em legislação própria, deverão ser negociadas diretamente com o beneficiário titulado ou proprietário, com prévio conhecimento do Incra.

Assessoria de Comunicação Social do Incra

 

Auxílio Brasil: Auxílio Gás começa a ser pago a mais de 108 mil famílias nesta segunda-feira

 

O Governo Federal começa a pagar a partir desta segunda-feira (27) o Auxílio Gás a um total de 108.368 famílias integrantes do programa Auxílio Brasil.
São pessoas residentes em 100 municípios que decretaram estado de calamidade por conta das chuvas na BA e em MG.
O valor do benefício é de R$ 52,00 e corresponde a 50% da média do preço do botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP).
As mais de 108 mil famílias que receberão os R$ 52,00 nesta semana serão informadas pelos aplicativos do Auxílio Brasil e do Caixa Tem.
Elas receberão o depósito na conta do programa social.
As demais 5.471.632 famílias elegíveis ao Auxílio Gás receberão seus benefícios retroativamente a partir de 18 de janeiro de 2022, seguindo o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil, antecipa informação do site do Ministério da Cidadania.

 

 

Como o produtor rural deve criar os bezerros do rebanho leiteiro

  

O manejo de bezerros é um dos fatores mais importantes para garantir a boa produtividade da fazenda e trazer lucros para o produtor de leite que deve se preocupar com os animais desde suas primeiras horas de vida. Logo quando o bezerro nasce, o produtor deve fazer a limpeza, retirando membranas fetais e muco do seu nariz e da boca e deve, em seguida, colocá-lo em local limpo e seco.

O colostro (o primeiro leite produzido pela vaca), deve ser mamado nas primeiras seis horas, e o que sobrar deve ser utilizado para alimentar outros bezerros, podendo também ser armazenado em geladeira para uso posterior. É preciso ter cuidado também com o corte e cicatrização do umbigo que deve ser tratado com solução de iodo a 10% até que caia.

A alimentação durante os seis primeiros meses deve ser feita à base de ração concentrada. O bezerro pode receber também sal mineral e deve ter sempre água limpa disponível. O produtor precisa estar atento ainda para a prevenção de doenças, providenciando a vacinação contra Paratifo nos primeiros 30 dias e a vermifugação a partir do segundo mês de vida do fillhote.

domingo, 26 de dezembro de 2021

Ufersa segue com inscrições abertas para professor efetivo no RN; salário é de até R$ 10 mil.

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) publicou dois editais de concurso público para seleção de oito vagas para professores efetivos. Os profissionais vão atuar em diferentes áreas de conhecimento, distribuídas nos cursos do Campus Sede, em Mossoró, e em Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. 

Os salários podem chegar a R$ 10 mil mensais e as inscrições se estendem até o próximo dia 20 de janeiro.

O certame é composto por três tipos de avaliação (prova escrita, aptidão didática e exame de títulos). A primeira etapa dela poderá ocorrer entre os dias 27 de março a 8 de abril e será realizada no campus central, em Mossoró, com quatro horas de duração. Os classificados avançam para a segunda fase (aptidão didática), que será entre os dias 10 e 22 de abril em local a ser determinado pela Comissão Permanente de Processo Seletivo (CCPS/Ufersa).

A taxa de inscrição para o regime de trabalho de vinte horas e de quarenta horas com dedicação exclusiva, terá os seguintes valores: (R$) 55,00 para regime de trabalho de 20h e R$ 110,00 para 40 horas com dedicação exclusiva.

O prazo de inscrição para o concurso ocorrerá até o dia 20 de janeiro de 2022, exclusivamente por meio do site (clique para acessar).

 

 

Pequeno Agricultor: Publicada Lei que institui o programa na rede escolar municipal de Angicos


Foi criado, na cidade de Angicos, região Central do estado, o programa educativo Pequeno Agricultor, que será executado nas escolas da rede municipal de ensino da zona rural do município.
De autoria do Vereador Tiago Braga, a concepção do programa institucional se deu com a sanção da Lei nº 1.228/2021, aprovada pelo Poder Legislativo municipal e promulgada pelo Poder Executivo.
Sua publicação ocorreu sexta-feira (24) através do Diário Oficial dos Municípios, editado pela Federação dos Municípios do RN (Femurn).
A ação tem por objetivo incentivar e conscientizar às crianças sobre a importância da permanência do homem na zona rural, bem como de sua subsistência.
A Secretaria Municipal de Educação é o órgão público responsável pela elaboração do programa, adequando o currículo escolar à realidade da agricultura, podendo firmar convênio de cooperação técnica com empresas públicas ou privadas.
O Pequeno Agricultor tem os seguintes propósitos: conservação do solo e da água; uso adequado dos agrotóxicos nas atividades agropecuárias, visando à proteção dos recursos naturais e do meio ambiente, à segurança dos trabalhadores rurais e à qualidade dos produtos agrícolas destinados a alimentação; e, viabilidade da permanência no meio rural.

 

Projeto promove ações de restauração e preservação da Caatinga

   

Uma ação realizada nos estados de Sergipe e Alagoas para a recuperação da Caatinga e preservação de nascentes vem tem atividades em áreas de produtores, por meio da implantação de Centros de Aprendizagem Tecnológica (CATs) voltados à preservação ambiental. É o projeto Lagos do São Francisco, uma parceria da Embrapa Semiárido, Chesf, BNDES e prefeituras municipais.

O coordenador das atividades, o pesquisador da Embrapa Semiárido Iêdo Bezerra Sá, explica que o objetivo é promover a recuperação de áreas degradadas e o repovoamento da Caatinga com espécies nativas. Para isso, vem realizando um trabalho de análise das propriedades e seleção de plantas mais adequadas para o reflorestamento, respeitando as características do ambiente. “A ideia é imitar a natureza, plantando espécies arbóreas que já existiam no local”, completa Iêdo.

Duas propriedades no município de Delmiro Gouveia, estado do Alagoas, já estão tendo a sua biodiversidade restaurada com o plantio de mudas arbóreas da Caatinga como o umbuzeiro, Baraúna, Imburana de Cambão, Angico, Catingueira e Quixabeira. O trabalho é realizado de forma conjunta, em que os produtores têm participação ativa na seleção das espécies que serão inseridas nas áreas selecionadas.Com a ajuda de técnicos da prefeitura, é feita a preparação das mudas, o plantio e manutenção. A Embrapa realiza treinamentos, disponibiliza as mudas e também faz o acompanhamento de todo o processo, incluindo o momento dos plantios, análise do solo e espaçamento, para que não haja competição de água e nutrientes entre as plantas.

No município de Poço Redondo, no estado de Sergipe, o projeto está trabalhando no Assentamento Cajueiro com o reflorestamento do entorno de uma nascente que historicamente matou a sede de diversas famílias e animais da região. Estão sendo feitos cordões de vegetação arbóreas de espécies da Caatinga, entre elas Ipê Roxo, Craibeira, Angico, Pau Ferro, Ipê Amarelo e Aroeira, no intuito de frear a sedimentação que vem atingindo a nascente.

Para o técnico Paulo Enoque, agrônomo da prefeitura de Poço Redondo, este é um trabalho muito importante e que traz uma visão de preservação para as novas gerações. “Esperamos que no futuro possamos ter esse bioma preservado e essa nascente jorrando água, alimentando o Rio São Francisco”.

No município de Canindé de São Francisco, ainda no estado de Sergipe, o trabalho busca a preservação de outra nascente com vazão de mais de 18 mil litros de água por dia. Lá, a área em volta da nascente será toda repovoada com Craibeira, Mulungu, Aroeira, Baraúna, Jatobá, Pereiro, Pau Ferro, Ipê e Mororó, dentre outras. Estas espécies já observadas na área e que também foram demandadas pelo produtor.

sábado, 25 de dezembro de 2021

 

Salário mínimo de 2022 terá reajuste acima de 10% após 6 anos.

O salário mínimo de 2022 terá reajuste acima de 10% depois de 6 anos. A previsão de R$ 1.210 está no Orçamento da União para 2022, aprovado na última terça-feira (21), na Câmara dos Deputados.

O valor representa um aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual, de R$ 1.100. A previsão de reajuste corresponde a projeção do (INPC) deste ano, chegando a 10,18%, de acordo com o relatório do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), atingindo um salário mínimo de R$ 1.212.

Depois de 2016, quando o reajuste foi de 11,6%, os maiores aumentos foram em 2017, com índice de 6,48%, e 2021, com alta de 5,2%.

 

Recesso de final de ano da CONTAG

Como faz anualmente, a Diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) comunica ao público em geral e às entidades da administração pública e iniciativa privada que entrará em recesso a partir de 12 horas do dia 17 de dezembro de 2021, retornando às atividades regulares no dia 4 de janeiro de 2022.

A CONTAG deseja a todos e todas um Feliz Natal e um Ano Novo abençoado!

Diretoria Executiva da CONTAG

 

Governo Federal registra R$ 6,9 bilhões em devoluções do Auxílio Emergencial

O Ministério da Cidadania registra R$ 6,9 bilhões em devolução aos cofres públicos de valores que tinham como destino o Auxílio Emergencial em 2020 e 2021. De acordo com a pasta, as devoluções foram feitas por meio da emissão de Guia de Recolhimento da União (GRU), restituição por Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), e recursos não movimentados dentro dos prazos legais, além de revisões e fiscalizações quanto à elegibilidade dos beneficiários. 

O Ministério da Cidadania registra R$ 6,9 bilhões em devolução aos cofres públicos de valores que tinham como destino o Auxílio Emergencial em 2020 e 2021.  


De acordo com a pasta, as devoluções foram feitas por meio da emissão de Guia de Recolhimento da União (GRU), restituição por Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), e recursos não movimentados dentro dos prazos legais, além de revisões e fiscalizações quanto à elegibilidade dos beneficiários. 

 

Horta caseira é a solução para quem busca alimento saudável

   

Ter uma horta em casa pode ser a saída para ter uma vida mais saudável, pois as hortaliças desempenham um papel importantíssimo na manutenção da saúde humana. Elas são alimentos ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e outras substâncias que ajudam a prevenir doenças. Uma dieta rica em hortaliças e frutas tem ação comprovada na prevenção de doenças do coração, diabetes e alguns tipos de câncer.

Hortaliças é a denominação comum dada a um grupo de mais de 100 espécies de plantas, popularmente conhecidas como verduras e legumes, das quais diferentes partes são utilizadas na alimentação. As hortaliças possuem alto valor nutritivo e podem ser consumidas cruas ou cozidas. Elas também são industrializadas e vendidas congeladas, enlatadas ou pré-preparadas.

A equipe da Embrapa Hortaliças (Brasília – DF) recomenda que os produtores interessados devem ter informações sobre como fazer uma horta, desde a preparação do solo até a construção dos canteiros. Também é importante fazer o controle, de forma natural, de doenças e pragas.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Feliz Natal Produtor Rural

 Feliz Natal, meus amigos e amigas leitores e leitoras do NOSSATERRA. Em Especial ao nosso amigo PRODUTOR RURAL. Com Deus no Coração. Saúde, Saúde, Saúde...


Licenciamento Ambiental em Áreas Quilombolas

 

Nova normativa orienta sobre licenciamento ambiental em áreas quilombolas

O Incra formalizou legislação sobre os procedimentos administrativos a serem observados nos processos de licenciamento ambiental de obras, atividades ou empreendimentos cujos efeitos impactem terras quilombolas. A Instrução Normativa nº 111 foi publicada nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial da União (DOU) e entrará em vigor a partir de 3 de janeiro de 2022.

As regras apontam as metodologias a serem empregadas, administrativamente, quando a autarquia for solicitada a se manifestar em processos de licenciamento ambiental federal, estadual e municipal, de ações causadoras de repercussões socioambientais, econômicas ou culturais a territórios rurais habitados por populações remanescentes de quilombos.

Os processos iniciados durante a vigência da Instrução Normativa nº 01, de 31 de outubro de 2018, da Fundação Cultural Palmares (FCP), terão sua fase corrente concluída, aplicando-se à próxima etapa as regras estabelecidas pela mais recente instrução normativa.

A manifestação inicial do Incra sobre os novos licenciamentos partirá de solicitação formal do órgão ambiental licenciador. Terá como base a Ficha de Caracterização de Atividade (FCA), ou documento equivalente, bem como as informações locacionais e de traçado da obra, atividade ou empreendimento, em formato aberto, a serem cruzadas com os dados geoespaciais disponíveis das terras.

Tendo sido identificado território quilombola na Área de Influência Direta (AID) do empreendimento, o Instituto, sob orientação do órgão licenciador, estabelecerá contato com os integrantes da comunidade para organizar as oitivas junto às famílias.

Para subsidiar essas reuniões, o Incra demandará ao empreendedor a distribuição de versões integrais e resumidas do plano de trabalho referente à ação proposta, do Estudo do Componente Quilombola (ECQ), do Projeto Básico Ambiental Quilombola (PBAQ), do relatório final e daqueles relativos à renovação e corretivos, quando houver. Os documentos consistem em detalhamentos das etapas, estudos e impactos do empreendimento que deverão ser analisados preliminarmente pela autarquia.

As famílias quilombolas serão devidamente ouvidas a respeito de tudo o que for produzido pelo empreendedor. Este deverá garantir as condições logísticas e operacionais necessárias e disponibilizar pessoal para debate e resolução de dúvidas relativas à obra, a fim de obter posicionamento da comunidade.

O Incra vai, então, instaurar processo administrativo e consolidará um termo contendo as exigências de informações ou de estudos específicos referentes à intervenção da atividade em terra quilombola, para basear a realização dos estudos de eventuais impactos associados ao licenciamento.

Após extensa análise, a autarquia deverá encaminhar manifestação conclusiva ao órgão ambiental licenciador competente. Poderá recomendar o prosseguimento do processo de licenciamento, sob a ótica do componente quilombola; ou apontar a existência de eventuais empecilhos à continuidade, indicando as medidas ou condicionantes consideradas necessárias para solucioná-los.

Desde o início até a finalização do processo, sejam quais forem os desdobramentos, o Incra promoverá a participação constante das comunidades quilombolas no levantamento de dados e na discussão de questões referentes ao tema.

Assessoria de Comunicação Social do Incra

CONTAG 58 Anos de Luta

 

CONTAG celebra 58 anos de lutas com grande desafio de denunciar os desmontes nas políticas para a agricultura familiar

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) celebra neste dia 20 de dezembro 58 anos da sua fundação.

A CONTAG é a primeira e continua sendo a única entidade sindical camponesa de caráter nacional reconhecida legalmente pelo Ministério do Trabalho, reunindo todas as lutas e demandas históricas iniciadas ainda na época da resistência dos povos originários, do Quilombo dos Palmares, de Canudos, da Balaiada, das greves de colonos(as) e assalariados(as) rurais, das Ligas Camponesas, da Ultab, do Master e de tantos outros movimentos.

Foram décadas de resistência à ditadura, de luta pela redemocratização do Brasil e por um projeto de desenvolvimento sustentável que contemple e valorize as demandas e as identidades dos povos do campo, da floresta e das águas. Na luta por políticas estruturantes, contribuiu com diversas conquistas de políticas públicas que beneficiam os trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares, mas que também representaram melhorias nas condições de vida do povo brasileiro.

LUTAS E CONQUISTAS HISTÓRICAS – Nossa luta será sempre pela vida, pela democracia, por direitos e justiça social. Temos como bandeiras históricas a luta pela reforma agrária, por políticas diferenciadas para a agricultura familiar, condições dignas de trabalho para os(as) trabalhadores(as) assalariados(as) rurais, por educação, saúde e previdência, habitação rural, preservação e conservação ambiental, geração de emprego e renda no campo, esporte, cultura e lazer.

AS LUTAS DE HOJE E O PAPEL DA AGRICULTURA FAMILIAR NESTE CENÁRIO – O Sistema Confederativo (STTRs/FETAGs/CONTAG) reafirma que a agricultura familiar, mantendo seu compromisso histórico, continuará lutando por melhores condições para produzir e comercializar alimentos saudáveis e sustentáveis contribuindo com o abastecimento do Brasil, no combate à fome e à pobreza, na preservação e conservação do meio ambiente, entre outras bandeiras de luta tão importantes para as populações do campo, da floresta e das águas.

Esse cenário de pandemia mostrou o quanto a agricultura familiar é estratégica, principalmente na produção de alimentos saudáveis e no abastecimento do País. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, 2014), a agricultura familiar gerencia 90% das 570 milhões de propriedades no mundo, cuida de 75% de todos os recursos agrícolas globais e produz quase 80% dos alimentos consumidos pelas populações de todos os continentes. De acordo com o Censo Agropecuário 2017 (IBGE), a agricultura familiar envolve mais 15 milhões de pessoas e gera no campo ocupação para mais de 10 milhões, responde por 23% do valor total da produção dos estabelecimentos agropecuários do País e representa 77% dos estabelecimentos agropecuários, ainda que ocupe apenas 23% da área total.

RUMO AOS 60 ANOS – No próximo ano, iniciaremos uma caminhada rumo aos 60 anos da CONTAG, com o planejamento de ações e materiais de divulgação. Realizamos o 13º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (13º CNTTR) em abril de 2021, pela primeira vez por plataforma virtual, e aprovamos resoluções e plano de lutas que nortearão os rumos do nosso Sistema Confederativo para os próximos anos.

Sabemos que a pandemia de Covid-19 trouxe um cenário de incertezas, de dificuldades, mas também de reinvenção, principalmente no nosso jeito de fazer sindicalismo. Que possamos fortalecer a nossa luta, avançar nas nossas pautas e superar os desafios, como o aumento da fome, da miséria, do desemprego, a degradação social e ambiental, o aumento da inflação e da corrupção, entre outros.

Viva os trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares!

FONTE: Diretoria da CONTAG


 

Uma árvore para fazer o reflorestamento e garantir renda para a propriedade

   

Uma árvore que vem sendo recomendada pelos pesquisadores e técnicos da Embrapa para reflorestamento e composição de renda do agricultor é a Teca.  Ela é considerada uma espécies exótica que têm chamado a atenção de pesquisa e empreendedores devido à rusticidade, crescimento rápido, rentabilidade, qualidade e produtividade da madeira.

Algumas espécies florestais nativas da Amazônia não apresentam desempenho satisfatório quando implantadas em sistemas de reflorestamento, como é o caso do mogno e do cedro. Mas para a equipe da Embrapa Acre (Rio Branco – AC) a teca tem se mostrado favorável porque além da qualidade da sua madeira, facilidade de adaptação a diferentes formas de manejo (sistemas agroflorestais, silvipastoril ou povoamentos puros) e por não ter encontrado predadores naturais no Brasil, o reflorestamento com teca assegura perspectiva de investimento em áreas já desmatadas e que se encontrem subutilizadas.