sexta-feira, 26 de abril de 2024

 Pauta com Agenda Legislativa do 24º Grito da Terra Brasil.



Em conjunto com a exposição “Agricultura Familiar é Alimento Saudável e Conservação Ambiental”, organizada pela Frente Parlamentar da Agricultura Familiar (FPAF), na Câmara dos Deputados, nos dias 16 a 18 de abril, a Diretoria da CONTAG e representantes das Federações e Sindicatos filiados se reuniram com lideranças de diferentes partidos políticos no Congresso Nacional.

“A realização da exposição foi muito acertada para apresentar uma mostra da produção sustentável da agricultura familiar e a agenda legislativa aos parlamentares no Congresso Nacional. Em especial, nós tivemos uma oportunidade de entregar a pauta legislativa do Grito para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em que estiveram também outros parlamentares como o líder do governo no Senado, o senador Jaques Wagner, o senador Beto Faro, o senador Humberto Costa, o deputado federal Bohn Gass e a deputada federal Dilvanda Faro”, explana o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

O principal objetivo da reunião foi entregar a pauta com a agenda legislativa do 24º Grito da Terra Brasil e abrir diálogo com o parlamento sobre a ampliação do orçamento, a construção de políticas públicas estruturantes e a resolução de questões emergenciais que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, trabalho e no fortalecimento da agricultura familiar.

A secretária de Política Agrícola, Vânia Marques Pinto, avalia que todas as incidências realizadas foram positivas e que a CONTAG precisará manter uma atuação forte e incisiva, por conta da atuação permanente nesse espaço.

“Nós estivemos em diversas audiências, entre as principais uma foi com o presidente do Senado, o Rodrigo Pacheco, que nos recebeu de forma muito tranquila e ouviu todas as nossas proposições. Então, avaliamos que foi uma boa receptividade por parte daquele espaço. E acreditamos que a atuação da CONTAG, junto às bancadas, deputados e deputadas, é fundamental e que existe a necessidade da gente continuar com essa incidência, continuar com esses diálogos”, afirma a secretária.


Outras audiências foram realizadas durante a semana, dentre elas com o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado José Guimarães e o líder do PSB, Gervasio Maia; com a senadora Teresa Leitão; senador Renan Calheiros; e com o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, Heitor Schuch, que coordenou a abertura da exposição.

Também foi entregue uma série de ofícios nos gabinetes da Câmara dos Deputados com a pauta do 24º GTB, em específico para o líder da Maioria, deputado federal Aguinaldo Ribeiro; o líder do MDB, deputado federal Isnaldo Bulhões; o líder do MDB, deputado federal Doutor Luizinho; o líder do Republicanos, deputado federal Hugo Motta; o líder do União Brasil, deputado federal Elmar Nascimento e o líder do PSD, deputado federal Antônio Britto.

A CONTAG, Federações e Sindicatos ainda estão na expectativa de entregar o documento ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, nos próximos dias.

A agenda legislativa apresentada pela CONTAG está organizada em cinco eixos: Política Agrícola, Regularização Fundiária, Meio Ambiente, Previdência Social e Organização Social.



Agricultura Familiar é Alimento Saudável e Conservação Ambiental

A exposição funcionou como um ambiente para retratar a importância dos homens e das mulheres do campo, da floresta e das águas na produção de alimentos saudáveis e para conservação ambiental. Expôs produtos produzidos pela agricultura familiar, como geleias, méis, cachaças e queijos.

A CONTAG, Federações e Sindicatos entendem que a cooperação do poder Legislativo é essencial no planejamento de um orçamento relacionado à agricultura familiar, que viabilize tanto a inclusão produtiva e a organização da produção de alimentos quanto o acesso aos mercados.

Na abertura da exposição, os dirigentes da Confederação e Federações apresentaram a parlamentares a agenda legislativa que, neste ano, trouxe uma pauta mínima evidenciando a necessidade de aumentar o orçamento para as políticas públicas direcionadas ao segmento e projetos de lei que contribuem para o desenvolvimento do setor.

O presidente da FPAF, deputado federal Heitor Schuch, e os deputados federais Bohn Gass, Marcio Jerry, Eriberto Medeiros, Tadeu Veneri, Jandira Feghali, Padre João, Elton Welter, Nilto Tatto, Flávio Nogueira, Lindbergh Farias, Reginete Bispo, entre outros parlamentares fizeram parte do momento de abertura da exposição.

Fonte: Comunicação CONTAG

 


 

Barragem Santa Cruz do Apodi ultrapassa 80% da sua capacidade total


O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), realiza o monitoramento dos principais reservatórios responsáveis pelo abastecimento e atendimento às diversas necessidades de uso dos municípios potiguares. O Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta quinta-feira (25), indica que a barragem Santa Cruz do Apodi, segundo maior manancial do RN, acumula 480.374.300 m³, percentualmente, 80,10% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. 

O açude Corredor, localizado em Antônio Martins, completou 100% da sua capacidade e sangrou nesta quarta-feira (24). O reservatório possui capacidade para 4.643.000 m³.  

A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 288.288.490 m³, correspondentes a 98,45% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. Faltam 15 centímetros para o manancial sangrar. 

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.869.196.042 m³, equivalentes a 78,77% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.000 m³. 

As reservas hídricas superficiais totais, que correspondem à somatória dos volumes das reservas hídricas dos reservatórios monitorados pelo Igarn, acumulam 3.368.280.410 m³, equivalentes a 74,47% da capacidade total do RN, que é de 4.522.931.699 m³.

Outros reservatórios já ultrapassam os 90% da sua capacidade total, são eles: o açude público de Cruzeta, que está com 92,73%; Gangorra, em Rafael Fernandes, com 96,40%; e Morcego, em Campo Grande, com 96,85%. 

Açudes que já sangraram nesta quadra chuvosa, o Santa Cruz do Trairi, está com 98,49%; e o açude público de Currais Novos, acumula 99,61% da sua capacidade total. 

Os mananciais monitorados pelo Igarn, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos,  que permanecem com 100% da sua capacidade, são: Mendubim, em Assu; Marechal Dutra (Gargalheiras), em Acari; Trairi, em Tangará; Campo Grande, em São Paulo do Potengi; Pataxó, em Ipanguaçu; Dourado, Currais Novos; Apanha Peixe, em Caraúbas; o açude público de Riacho da Cruz; Santo Antônio de Caraúbas, em Caraúbas; Passagem, em Rodolfo Fernandes; Beldroega, em Paraú; Malhada Vermelha, em Severiano Melo; e o açude público de Encanto. 

Outros mananciais monitorados que permanecem sangrando, são: Novo Angicos, em Angicos; Riachão, em Rodolfo Fernandes; Curraes, em Itaú; Pinga, em Cerro Corá; Tesoura, em Francisco Dantas; Dinamarca, em Serra Negra do Norte; Sossego, em Rodolfo Fernandes; e Francisco Cardoso (Mulungu), em Currais Novos.  

IGARN

Postado por NOSSA TERRA

 

Google proíbe impulsionamento político para eleições municipais de 2024

O Google não permitirá mais o impulsionamento de conteúdo político durante as eleições municipais de 2024. A decisão entra em vigor a partir de 1º de maio, na próxima semana.

A medida é uma resposta às novas regras estabelecidas pelo TSE, que impossibilita a empresa a se adaptar às exigências do artigo 27-A da resolução 23.732, de 27 de fevereiro de 2024.

O Google teria que manter um repositório dos anúncios políticos para acompanhamento em tempo real, o que representaria um desafio técnico e financeiro considerável.

A resolução do TSE ampliou o escopo do que deve ser monitorado em caso de impulsionamento político, abrangendo uma série de temas relacionados às eleições.

Diante da impossibilidade de atender a essas exigências, o Google optou por vetar completamente o impulsionamento político durante o processo eleitoral.

Vale ressaltar que a proibição se aplica apenas ao conteúdo político-eleitoral. A publicidade governamental continuará sendo permitida.

 

 

Uma homenagem para uma das culturas mais importantes da agricultura do Brasil

É o Dia do milho, criado para homenagear uma das culturas importantes do agronegócio e que requer muitos cuidados. O Dia do Milho foi comemorado ontem em todo o Brasil. Para os especialistas é uma data importante para reflexão sobre os desafios enfrentados pelos produtores dessa cultura vital. Nas regiões Centro, Leste e Sul do país, onde o milho desempenha um papel fundamental na economia agrícola, doenças como a mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis), cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) e ferrugem-comum (Puccinia sorghi) têm impactado severamente as plantações.

As doenças representam uma ameaça significativa para a produtividade e a qualidade do milho nessas regiões e pode causar perdas substanciais na colheita, prejudicando tanto os agricultores quanto o abastecimento alimentar. Segundo Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, o complexo de doenças na cultura do milho é um grande desafio a ser enfrentado, com destaque para a mancha-de-phaeosphaeria, uma doença de distribuição generalizada pelas áreas produtoras de milho. “Plantas infectadas precocemente podem ter sua produtividade reduzida se a umidade relativa for elevada, preferencialmente com água livre na superfície da folha, e as temperaturas, moderadas. Estas condições climáticas são comumente encontradas em regiões acima de 600 metros de altitude. Além desta importante doença, cercosporiose e ferrugem-comum devem ser controladas para evitar perdas nas lavouras”.

De acordo com Lenisson, existem, no mercado, produtos que representam o compromisso em fornecer soluções inovadoras e eficazes para os desafios enfrentados pelos agricultores. O Pontual, por exemplo, é um fungicida com um exclusivo sistema inovador que oferece tripla proteção às plantas: ação protetora; efeito preventivo; e efeito curativo. Juntos, esses principais ativos proporcionam alta performance nas condições da agricultura brasileira.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

 

Previsões positivas para o crescimento do mercado de nutrição animal no Brasil

   

O mercado brasileiro de nutrição animal continua a apresentar sinais positivos de crescimento. Após um primeiro trimestre positivo, com um aumento sólido de 1,5%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a tendência é que o setor possa encerrar o primeiro semestre também de maneira favorável.

De acordo com o country manager da Quimtia Brasil, Anderson da Veiga, o aumento constante no consumo de carne tem beneficiado de maneira significativa o segmento. Segundo ele, as taxas de juros favoráveis também têm proporcionado um ambiente propício para que os produtores invistam cada vez mais em seus negócios, promovendo o crescimento e a modernização da produção animal em todo o país. Ainda para ele, essa combinação de fatores tem contribuído significativamente para o avanço constante do segmento de nutrição animal.

“Com isso, olhando para um futuro próximo, acredita-se que as perspectivas permanecem bastante otimistas, com expectativas de que o mercado continue se sobressaindo em um ritmo semelhante, mantendo o crescimento estável de 1,5%”, analisa Anderson.

Com a demanda por produtos de origem animal permanecendo robusta e os incentivos financeiros para investimento, o setor de nutrição animal está bem posicionado para continuar sua trajetória ascendente. Atualmente, o Brasil é reconhecido internacionalmente como um mercado líder no setor agropecuário, mantendo ano após ano sua posição de destaque, o que ajuda a impulsionar de forma eficaz a demanda por produtos de nutrição animal.

 

Desempenho agronómico da uva de mesa sem sementes BRS Melodia enxertada em diferentes porta-enxertos.

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Sumário: A uva de mesa sem sementes ‘BRS Melodia’ destaca-se pela sua cor rosa e pelo sabor especial das bagas vermelhas, que fazem para a classificação comercial como uvas do tipo gourmet. O cultivo desta nova cultivar de uva de mesa está se expandindo no Vale do São Francisco, na região Nordeste do Brasil. O objetivo deste estudo foi determinar o efeito do porta-enxerto sobre o vigor, sobre os componentes de produtividade e sobre as características físico-químicas das uvas ‘BRS Melodia’ cultivadas sob as condições tropicais semiáridas do Vale do São Francisco. O experimento foi realizado sob cultivo irrigado em área comercial no município de Casa Nova, Bahia, Brasil, de 2021 a 2023. Os tratamentos consistiram nos porta-enxertos 101-14 MgT, IAC 313, IAC 572, IAC 766, Paulsen 1103, Ramsey, SO4 e Teleki 5C em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Não houve efeito do porta-enxerto sobre as seguintes variáveis: substância fresca de ramo e folha, porcentagem de germinação, teor total de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (TA) e relação SS/TA. As videiras “BRS Melodia” tinham alto vigor, independentemente do porta-enxerto utilizado. O porta-enxerto de Ramsey levou à redução da fertilidade das brotas em comparação com IAC 572 e IAC 766. Como as vinhas avançaram em idade, os porta-enxertos IAC 572 e IAC 766 forneceram os maiores rendimentos e número de agrupamentos por videira. As características físico-químicas das uvas BRS Melodia atendem aos padrões exigidos para a comercialização de todos os porta-enxertos utilizados.

Os tipos de publicação: Artigo do periódico


 

Motoristas pagam até R$ 30 para usar desvio improvisado, após rompimento na BR-304

Um desvio improvisado aberto dentro de fazendas de Lajes, na região Central do Rio Grande do Norte, tem sido a alternativa usada por motoristas que utilizam a BR-304 desde a segunda-feira (23).

Uma ponte se rompeu no dia 31 de março e, desde então, a rodovia que liga as maiores cidades do estado – Natal e Mossoró – está interditada.

Para acessar ao desvio, que tem 2,7 km, os motoristas precisam desembolsar R$ 20, no caso de carros de passeio, e R$ 30 no caso de caminhonetes. Carretas não podem passar pelo trecho.

A via alternativa funciona no sistema pare e siga. Cerca de 200 veículos usaram o desvio no primeiro dia de funcionamento. O horário é limitado, das 5h às 17h.

Desvio oficial ainda não foi concluído

Desde o desmoronamento da ponte, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) anunciou a construção de um desvio na rodovia. A princípio, o prazo para construção era de 15 dias.

O órgão informou que precisou mudar o cronograma da obra, por conta das “constantes chuvas”, e apresentou nova previsão, de que o desvio passe a operar até o início do mês de maio.

 

 


O Protocolo do Cerrado, um conjunto de 11 critérios negociado com frigoríficos e atacadistas para que comprem carne de quem não pratica ilegalidades sociais e ambientais, foi lançado nesta quarta-feira (24/4) depois de três anos de elaboração. É um instrumento voluntário.

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Batizado de “Protocolo de monitoramento voluntário de fornecedores de gado no Cerrado”, a iniciativa procura garantir conformidade socioambiental na produção de compra de carne no Cerrado. O bioma é uma das áreas de maior biodiversidade de savana do mundo, reúne oito das principais bacias hidrográficas do Brasil e vem batendo recordes de desmatamento, além de episódios de conflitos sociais e registros de trabalho forçado.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

 

AUMENTO DE SALÁRIOS PARA TODAS AS CATEGORIAS, Afirma o Presidente:




O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “acha legal” as greves que servidores públicos estão fazendo em busca de reajustes salariais e que o governo prepara um aumento de salário “para todas as carreiras”.

Ele, porém, disse que o reajuste não deve ser na integralidade do que os servidores públicos estão demandando.

“Até as greves eu acho legal. Esse povo estava que nem eu estava em 1978, quando fizemos a primeira greve na Scania. A última havia sido em 1968, em Contagem e Osasco. Quando fizemos a greve em 1978, mudamos a história do sindicalismo brasileiro. O pessoal estava muito reprimido, não faziam greve há muito tempo, não havia aumento há muito tempo”, disse o presidente. “Estamos preparando aumento de salário para todas as carreiras. E vai ter aumento. Nem sempre é tudo o que a pessoa pede. Muitas vezes é aquilo que a gente pode dar”, completou.

Segundo Lula, “ninguém será punido neste País por fazer uma greve”. “Eu nasci fazendo greve. Devo aos trabalhadores de São Bernardo o que sou hoje. Acho um direito legítimo. Só que eles têm que compreender que eles pedem o quanto eles querem, a gente dá o que a gente pode. E aí tudo volta ao normal e espero que todo mundo volte a trabalhar”, finalizou o presidente.

O presidente disse ainda que o governo pretende fazer uma “regulação das carreiras” do serviço público e que o Palácio do Planalto vem se esforçando para fazer concursos para novas vagas. “A gente está fazendo muito concurso. A gente quer fazer uma regulação das carreiras. E aos poucos as coisas vão entrando nos eixos”, afirmou.

Lula disse, também, que a negociação por um reajuste com servidores vem sendo conduzida por José Lopez Feijó, secretário de Gestão de Pessoas e de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação e dirigente sindical com passagens em outros governos petistas.

“Feijó é duro porque conhece. Já viveu o outro lado, já fez muita greve, já apanhou da polícia, já perdeu o emprego. Ele é duro, mas sempre com a disposição de negociar. E nós vamos negociar com todas as categorias”, afirmou o presidente.

 

Últimos preparativos para realização da maior feira agrícola da América Latina.

   

É a 29ª Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação – que acontecerá de 29 de abril a 3 de maio às margens da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário Sul – SP-322). A Feira deve receber mais de 195 mil visitantes, e em função desse volume de visitas, os organizadores estão preocupados com um plano de tráfego para desobstruir as vias de acesso. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo – ARTESP e a concessionária Entrevias preveem uma circulação de cerca de 8 mil a 10 mil veículos adicionais por dia no Anel Viário Sul, que normalmente registra um volume diário médio de 49 mil veículos nos dois sentidos.

Em função disso, as duas entidades estão intensificando esforços para garantir a segurança e a fluidez do tráfego durante a Agrishow. Para lidar com esse aumento de demanda haverá maior mobilização de recursos operacionais durante o evento, incluindo 13 viaturas, três guinchos, 2 ambulâncias e um efetivo de aproximadamente 20 profissionais treinados. A sinalização ao longo da rodovia será reforçada e ampliada com cones, balizadores, bandeiras, placas e alertas nos painéis de mensagens variáveis. Além disso, equipes operacionais estarão estrategicamente posicionadas ao longo do Anel Viário Sul e próximas aos dispositivos de acesso e retorno, permitindo uma resposta ágil a qualquer ocorrência.

Por determinação da Polícia Militar Rodoviária, o dispositivo de retorno do km 319 (sentido Oeste/Sertãozinho), da SP-322, que dá acesso a Avenida Patriarca, poderá ser interditado nos dois sentidos por alguns períodos do dia. A medida poderá ser necessária por ser um ponto de intersecção com o tráfego da rodovia e o objetivo é evitar o comprometimento da fluidez do trânsito. Dependendo das condições, novos fechamentos de acessos e desvios poderão ser necessários e serão definidos pela Polícia Militar Rodoviária com o apoio da concessionária.

dispositivo do km 321 (Dumont), sentido Sertãozinho, estará interditado durante os horários de pico para acesso a SPA 321/322 – Rodovia Geovana Aparecida Deliberto. Na saída do evento, os veículos poderão utilizar o dispositivo de acesso da Fundação Casa como rota alternativa, porém os retornos em nível estarão interditados, ou seja, os usuários deverão seguir até a Av. Bandeirantes para conseguir fazer o retorno.

Outra interdição é no dispositivo do km 320 da SP-322. A passagem inferior estará interditada durante todo o período da feira. Veículos que estiverem no sentido Ribeirão Preto-Sertãozinho devem utilizar os estacionamentos da sua via de direção. O mesmo acontece para o sentido contrário. Caso o motorista que estiver no sentido Ribeirão Preto-Sertãozinho queira estacionar do lado oposto, ou seja, do lado da feira, deverá seguir até o dispositivo do km 326 para então fazer o retorno.

A ARTESP destaca a importância da colaboração dos usuários e recomenda o uso de rotas alternativas nos horários de pico identificados, das 7h às 11h e das 17h às 21h, para minimizar o impacto do aumento do fluxo de veículos durante o evento.

 

MERCADO EXTERIOR

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia.

Anúncio reflete o reconhecimento e a confiança na qualidade da carne de frango halal produzida no Brasil.

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia

O governo brasileiro recebeu com satisfação a confirmação, pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) da Malásia, da habilitação de mais quatro frigoríficos para a exportação de carne de frango halal. O anúncio foi feito após missão e auditoria realizadas por funcionários daquele país ao Brasil, em outubro e novembro do ano passado.

As novas habilitações estão localizadas no Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, ampliando o alcance das exportações do agronegócio brasileiro nesse segmento. Com a expansão, o número de plantas frigoríficas do Brasil autorizadas a exportar para o mercado malaio passa de três para sete.

O crescimento reflete o reconhecimento e a confiança na qualidade da carne de frango halal produzida no Brasil. A Malásia é conhecida por suas rigorosas normas de qualidade e segurança alimentar, especialmente para produtos halal, que devem atender a criteriosas práticas de preparação, conforme a lei islâmica.

No último ano, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de carne de frango halal, somando cerca de US$ 20 milhões. Com as novas plantas habilitadas, espera-se que esse volume possa dobrar, fortalecendo a posição do Brasil como um dos principais fornecedores de carne halal no mercado internacional.

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

As novas habilitações são resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

terça-feira, 23 de abril de 2024

 

Últimos dias para vacinar o rebanho contra a febre aftosa

Últimos dias para vacinar o rebanho contra a febre aftosa

   

Produtores de Pernambuco têm até o dia 30 de abril para vacinar bovinos e bubalinos contra a febre aftosa

_A campanha de vacinação com o tema “Em Pernambuco a Febre Aftosa Não Tem Vez” foi antecipada para o mês de abril, com autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, e acontece desde o dia 15/04 em todas as Regiões de Desenvolvimento, com o objetivo de imunizar 100% do rebanho do estado_

A iniciativa do Governo de Pernambuco reúne esforços da gestão agropecuária. “O objetivo é imunizar 2,4 milhões de animais. Contamos com uma grande mobilização do setor pecuário, dos grandes e pequenos produtores, para atingir a meta de imunizar acima de 90% do rebanho de bovinos e bubalinos e assegurar que Pernambuco se toirne “Livre de Aftosa Sem Vacinação”, ressalta a diretora presidente da Adagro, Raquel Miranda.

Para garantir a quantidade suficiente de doses para toda a campanha de vacinação, a Adagro realizou uma articulação com as farmácias veterinárias e casas agropecuárias com registro na Agência, para garantir o estoque necessário do imunizante para todos os produtores.

Segundo o diretor de defesa e inspeção animal da Adagro e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Fernando Miranda, o Governo de Pernambuco adquiriu doses do imunizante para atender pequenos criadores quilombolas, áreas indígenas e assentamentos, localizados em algumas regionais do estado. “Nestes casos, a vacinação dos rebanhos é acompanhada por nossas equipes locais formadas por médicos veterinários e assistentes de defesa agropecuária”, esclarece o diretor da Adagro. A vacinação e a sua declaração são obrigatórias. O produtor que perder o prazo até o dia 30 de abril para vacinar e o dia 15 de maio para fazer a declaração está sujeito a penalidades como multas por cabeça de gado não vacinada e por propriedade, além de sanções como impedimento de movimentar os animais, participação em eventos agropecuários e acesso a incentivos estaduais voltados para o segmento agropecuário.

A doença transmitida pelo vírus da aftosa é altamente contagiosa e afeta principalmente os bovinos e búfalos. O animal apresenta febre alta, perda de peso, dificuldade para pastar e queda na produção de leite. Além de comprometer a saúde do animal, a febre aftosa provoca prejuízos econômicos, pois o local onde a doença é detectada deve ser interditado, proibindo o trânsito de animais e de pessoas, além da venda de animais, carne, leite .

A campanha “Em Pernambuco a Febre Aftosa Não Tem Vez” – vacinação de todo o rebanho de bovinos e búfalos do estado

 

Período da vacinação: 15 a 30 de abril de 2024

 

Rebanho a ser vacinado: todo o rebanho de bovinos e búfalos de Pernambuco

 

Status: obrigatória

 

Abrangência: Estado de Pernambuco

 

Prazo para a declaração: Até 15 de maio de 2024

 

Onde declarar: De forma presencial, nos escritórios da Adagro, ou pela internet, acessando o site: adagro.pe.gov.br

 


O Brasil se prepara para enfrentar uma nova onda de calor que está prevista para fechar o mês de abril, informa a consultoria Climatempo. Esta será a quarta onda de calor desde o início de 2024, e sua origem está associada a uma área de alta pressão na média atmosfera, que atuará como um bloqueio atmosférico. Este sistema favorece a manutenção do ar seco e quente, que provoca altas temperaturas.

De acordo com a Climatempo, nos próximos dias, uma área de alta pressão na média ganhará força sobre áreas do Mato Grosso do Sul e Paraná, e lentamente migrará para o leste do Sudeste do país entre o fim de abril e início de maio. Como este sistema ficará praticamente estacionado sobre áreas do Centro-Sul brasileiro por uma sequência de dias, ele atuará como um bloqueio, dificultando a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e Sudeste, resultando na manutenção do ar seco e intensificação do ar quente.

 

Policiais Civis decidem deflagrar paralisação geral a partir desta terça-feira (23)

 

Foto: Sinpol/RN

Em Assembleia Geral na noite desta segunda-feira, 22, os policiais civis do Rio Grande do Norte decidiram iniciar uma paralisação geral a partir desta terça-feira, 23.

“A governadora Fátima Bezerra considera os policiais civis medíocres, pois as propostas apresentadas pelo Executivo têm sido medíocres, que não reconhecem e nem valorizam todo o trabalho que essa categoria tem feito pela Segurança Pública”, comenta Nilton Arruda.

Na tarde desta segunda, mais uma rodada de negociação foi realizada com a equipe do Governo. Na ocasião, o SINPOL-RN e demais entidades aguardavam uma sinalização em relação à proposta de 10% que havia sido aprovada pelos Policiais Civis na última sexta-feira e seria avaliada pelo Comitê Gestor do Estado.

“No entanto, o Governo veio com nova proposta de apenas 5.3%, mais uma vez retrocedendo e desrespeitando os Policiais Civis. Dessa forma, a categoria chegou ao limite e decidiu adotar uma atitude mais dura de luta”, destaca o presidente do SINPOL-RN.

A partir das 8h desta terça-feira os policiais civis devem se concentrar em frente à Central de Flagrantes, em Natal. A categoria também pretende fechar as unidades da PCRN para que a categoria esteja mobilizada.

98 FM Natal

Postado por Nossa Terra

 

INVESTIMENTOS

Ministro Fávaro debate investimentos e desenvolvimento da savana com representantes africanos.

Parcerias e cooperação agrícola entre Brasil e África foram tema de reunião com o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Ministro Fávaro debate investimentos e desenvolvimento da savana africana com representantes africanos

Ministro Fávaro debate investimentos e desenvolvimento da savana africana com representantes africanos

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu representantes do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para apresentarem e debaterem sobre investimentos na agricultura tropical e desenvolvimento da savana africana com foco na segurança alimentar nesta segunda-feira (22) na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O ministro Carlos Fávaro destacou o empenho do Governo Federal para o fortalecimento das relações com países do Sul global. “O Banco Africano de Desenvolvimento pode ser uma porta de entrada para as oportunidades de trocas de conhecimento e investimentos entre a União Africana e o Brasil”, disse.

Na ocasião, o ministro anunciou os novos postos de adidância agrícola na Argélia, Etiópia e Nigéria. Ao todo, serão sete adidos agrícolas atuando na África, somando-se aos postos na África do Sul, Egito, Marrocos e Angola.

Presidente do BAD, Akinwumi Adesina ressaltou o crescimento da agricultura brasileira nas últimas décadas e a importância do desenvolvimento tecnológico proveniente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além disso, evidenciou o potencial do continente africano para o combate à desnutrição mundial.

O BAD conta com membros de 53 países africanos, com financiamento de países europeus, americanos e asiáticos, e tem por objetivo o fomento do desenvolvimento econômico e o progresso social na África.

Conforme o presidente, o banco está realizando a maior mobilização de recursos de sua história para o desenvolvimento agrícola do continente. Entre os projetos em desenvolvimento, estão 25 zonas de processamento agroindustrial instaladas em 11 países.

Como principal proposta para o avanço da agricultura na África, está a troca de conhecimento entre a ciência de agricultura tropical desenvolvida pela Embrapa para o aprimoramento agrícola nas regiões de savana, de forma a alavancar o potencial do continente para a produção de alimentos.

Nos últimos anos, a África tem buscado tecnologias voltadas para agricultura, para a melhora da resiliência climática e produção de alimentos mais nutrientes. Diante disso, a reunião também buscou o diálogo estratégico entre os governos e o suporte de instrumentos de políticas voltadas para a agronegócio, como o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), crédito rural, participações de Fundos Garantidores de Crédito e acesso a tecnologias e insumos agrícolas.

Participaram da reunião o secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares; o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa; o assessor especial do ministro, Carlos Augustin; o vice-presidente de Desenvolvimento Regional e Integração, Marie-Laure Akin-Olugbade; o assessor especial para Instituições Financeiras, Gauthier Bourlard Chefe do escritório de parcerias; entre outros.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

 

COMERCIANTES QUE TRABALHAM NA BEIRA DA BR-304 TÊM PREJUÍZOS APÓS BLOQUEIO NA ESTRADA; 'MAL DÁ PARA SOBREVIVER', DIZ VENDEDORA

 


Comerciantes que trabalham na beira da BR-304 no Rio Grande do Norte têm relatado prejuízos financeiros desde que uma ponte caiu na cidade de Lajes e causou a interdição de parte da estrada, no início do mês de abril.


O problema foi causado por um rompimento de uma barragem privada, e um desvio está sendo construído pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para ser usado até que o trecho seja totalmente reformado. Recentemente, o desvio foi alagado e cronograma inicial de 15 dias para conclusão do desvio pode ser alterado, segundo o órgão.

O Dnit estima que 70 carros passavam no trecho por dia. Entre os que foram afetados com a redução do fluxo estão vendedores de produtos regionais na beira da estrada, donos de padarias, restaurantes e lanchonetes, e até proprietários e funcionários de postos de combustíveis.

Com menos carros passando na via, há menos movimento nos estabelecimentos. Alguns deles, inclusive, tiveram que demitir para poder conseguir pagar a todos os funcionários neste momento.

Esse foi o caso da empresária Mércia Danielle, dona de uma padaria na beira da estrada na cidade de Caiçara do Rio do Vento, cidade bem próxima de onde a estrada foi interditada. Ela precisou demitir três pessoas desde que o movimento diminuiu na BR-304.

Em cerca de 15 dias, os 11 funcionários que ela tinha viraram 8. A empresária conta que o movimento caiu pelo menos 40% neste período.

"A gente teve que diminuir o pessoal, porque no fim do mês todo mundo vai receber, óbvio, eles estão trabalhando para isso. E aí, se for para não ter [como pagar]... é melhor a gente dar uma diminuída, mas ter como", explicou. g1rn.

 

Reforma agrária

Nove assentamentos são criados em seis estados.

Mulheres

As famílias a serem assentadas terão oportunidade de produzir e promover seu desenvolvimento econômico e social. Foto: Acervo Incra

Apenas um dia após o lançamento do programa Terra da Gente, baseado no estudo do Incra indicando as terras que permitirão alcançar a meta de incluir 295 mil famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) até 2026, a autarquia dá provas do comprometimento com a missão. Foram publicadas, no Diário Oficial da União desta terça-feira (16), as portarias de criação de nove assentamentos. Serão beneficiadas 797 famílias em seis estados: Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul e Tocantins.

O maior número de trabalhadores rurais atendidos estará no Acre. Lá, a previsão é assentar 289 famílias. Destas, 164 passarão a ocupar os 21,1 mil hectares da área de reforma agrária Arez, localizada nos municípios de Manoel Urbano e Sena Madureira. As demais 125 vão ser alocadas no assentamento Afluente, em Manoel Urbano e Feijó, perfazendo 20,3 mil hectares.

Em segundo lugar, vem o Pará, com a oferta de 160 unidades familiares, no assentamento Divino Pai Eterno, em São Félix do Xingu. São 8,1 mil hectares.

No Amapá, vão ser inseridas no PNRA 120 famílias. Os novos lotes farão parte dos 9,6 mil hectares do assentamento Altamir Mineiro Rezende - Vale do Ariramba, situado no município de Tartarugalzinho.

Juntos, os dois assentamentos criados no Tocantins perfazem cerca de 2 mil hectares. Vão ser disponibilizadas 58 parcelas no Olga Benário, em Tabocão, e outras 46 na área de reforma agrária denominada Reginaldo Lima, no município de Barra do Ouro.

Mais vagas serão abertas, ainda, em Mato Grosso. Delas, 74 em terras com características diferenciadas, de 2 mil hectares: o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Novo Mundo, localizado no município de mesmo nome. Também foi concretizado o chamado Reassentamento Beckhauser, em Sinop, para receber 28 famílias em mil hectares.

Por fim, foi dado origem, em 443,4 hectares, ao assentamento Nossa Senhora Aparecida II, em Hulha Negra, no Rio Grande do Sul. Lá passarão a viver 22 famílias de trabalhadores rurais.

Todas as respectivas superintendências regionais do Incra foram autorizadas a iniciar o processo de seleção para a inclusão das unidades familiares no Programa Nacional de Reforma Agrária, observando-se as vedações constantes na Lei n.º 8.629/1993.

Terra da Gente

As portarias prevendo a criação dos assentamentos, publicadas hoje (16), fazem parte dos esforços para responder ao que está estabelecido no programa Terra da Gente, lançado na segunda-feira (15), pelo presidente Lula, em Brasília.

O estudo detalhado sobre as terras com potencial para alavancar a reforma agrária havia sido demandado pelo presidente durante o anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar, em junho passado. À época, o governo federal promoveu o reajuste em até 220% dos valores das linhas do Crédito Instalação e criou o Fomento Jovem, além de equiparar a modalidade Habitacional ao programa Minha Casa, Minha Vida Rural.

O setor técnico do Incra deu andamento à solicitação de Lula, o que permitiu, já em 2023, alcançar resultados como a criação de 21 assentamentos – com a abertura de 1,4 mil vagas nas novas áreas – e a realização de supervisões ocupacionais em 67 mil lotes, a fim de identificar quem tem perfil para ser incluído no PNRA.

 

Cronograma De Obras Na BR-304 Pode Ser Revisto, Diz DNIT


O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) deu novo prazo para concluir a obra do desvio da BR-304, nas proximidades de Lajes: final do mês de abril.

Antes, a promessa era concluir na quarta-feira passada (17), mas o órgão informou que as fortes chuvas que caíram na região impediram a sua finalização.

“Sobre o desvio, o DNIT informa que as obras estão sendo executadas dentro do prazo previsto. No entanto, em virtude da forte incidência de chuvas na região, o cronograma pode ser revisto.


O Departamento ressalta que está demandando todos os esforços para que a construção do desvio seja concluída até o final deste mês, caso as condições climáticas sejam favoráveis”, disse o órgão em nota.

Entenda

No dia 31 de março uma ponte na BR-304, altura de Lajes, desabou, arrastadas pelas chuvas.

A partir daí, o governo passou a orientar vias alternativas. Parte delas não está em bom estado de conservação, além de tornar o percurso bem mais longe e dificultar o translado de pessoas e produtos na região.

No dia 3 de abril, o ministro dos Transportes, Renan Filho, e a governadora Fátima Bezerra (PT) prometeram entregar o desvio em 15 dias e apresentar um cronograma de obras para restauração da ponte, o que ficou impossibilitado diante da continuidade das fortes chuvas.
 
Nota do Nossa Terra
Se este desvio fosse feito pelo Exercito Brasileiro, já estaria pronto. Possui Tecnologia para tal.

 

Arroz mais produtivo com aplicação de nova tecnologia

 

Para melhorar a produtividade das plantações de arroz, técnicas agrícolas são utilizadas pelos agricultores como o preparo adequado do solo, o uso de sementes de qualidade, o controle de pragas e doenças, a irrigação, o manejo integrado de plantas daninhas e a rotação de culturas Com isso é possível garantir uma produção eficiente e sustentável de arroz.

Nesse sentido, o planejamento antecipado e a escolha de sementes com alta qualidade genética têm importância fundamental no resultado e performance da lavoura. Para auxiliar nesse processo decisivo, a RiceTec criou o sistema produtivo FullPage. A tecnologia marca uma nova geração de sementes com tolerância a herbicidas do grupo químico das Imidazolinonas (IMI) para semente de arroz.

Desenvolvida para oferecer maior segurança financeira e alimentar, a tecnologia FullPage vem sendo utilizada nas lavouras brasileiras nas últimas três safras do grão. Entre os destaques desse sistema produtivo está a cultivar XP117 FullPage, que apresenta como principais características o alto potencial produtivo, ciclo médio/longo entre 125 a 130 dias, qualidade industrial, tolerância ao acamamento e eficiente resposta a adubação.

Os híbridos FullPage mostram uma melhora acentuada na tolerância aos herbicidas IMI,  melhorando a resposta da cultura durante condições adversas de desenvolvimento (luminosidade e temperaturas baixas), garantindo a expressão de seu potencial genético. Esta característica confere ao produtor o benefício de uma maior flexibilização da aplicação dos herbicidas bem como do início da irrigação da lavoura.

A cultivar XP117 é fruto de um longo trabalho de pesquisa e melhoramento genético, que começou em 2007, com o engenheiro agrônomo e doutor em melhoramento genético Clauber Mateus Priebe Bervald, que há quase duas décadas atua como melhorista de linhagens restauradoras da RiceTec. Aos 42 anos, filho e neto de produtores rurais que se dedicam ao cultivo de arroz e trigo, Clauber é apaixonado pelo que faz. “Fui duas vezes para a Índia e percebi que 2/3 da população tinha como cultura básica alimentar o arroz. Percebi que o que eu fazia ajudava a alimentar o mundo. Não existe melhor propósito numa profissão como este”, enfatiza Clauber.

A criação de uma nova variedade demanda um período longo de pesquisas, em média 12 a 15 anos, desde o processo inicial de cruzamento até a identificação do tipo de arroz que atende as necessidades dos diferentes segmentos da cadeia produtiva.

O XP117 foi o primeiro de uma nova geração de híbridos desenvolvidos pela equipe de pesquisa da RiceTec, com ênfase na heterose produtiva do híbrido. “Nossa missão era criar uma nova cultivar que tivesse qualidade industrial, tolerância ao acamamento, mas acima de tudo potencial produtivo, e isso os números de produtividade alcançados no campo com essa cultivar provam que o objetivo foi atingido”, explica o melhorista de linhagens da RiceTec.

A performance do híbrido nas lavouras brasileiras, sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina vem superando as expectativas, como destaca Jorge Iglesias, diretor da Granja 4 irmãos. “O híbrido XP117FP mostrou excelente produtividade, mais precoce que os materiais mais  utilizados e com boa qualidade de grãos”. Localizada em Rio Grande (RS), a propriedade conta com mais de 60 anos dedicados ao cultivo da orizicultura, sendo uma das primeiras a testar a nova tecnologia. “Na safra passada, testamos o XP117 em uma área e já identificamos um resultado diferenciado no talhão utilizado. A qualidade foi muito boa, um grão sem barriga branca, sem gesso, baixo índice de defeitos e boa cocção. E tudo isso foi confirmado na safra 2023/24”, completa Iglesias.

domingo, 21 de abril de 2024

 

Mapa apresenta medida para fortalecer exportações de frutas na maior feira internacional do setor.

O Brasil é considerado o terceiro maior produtor de frutas do mundo.

Mapa apresenta medida para fortalecer exportações de frutas na maior feira internacional do setor

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Fruit Attraction São Paulo, uma das principais feiras internacionais do setor de frutas e vegetais do mundo, voltada para a apresentação de conteúdos e para realização de debates e discussões relacionadas ao mundo da fruticultura, que aconteceu no período de 16 a 18 de abril.

Um dos objetivos da participação do Mapa no evento foi se apresentar como um grande parceiro do exportador. Esta parceria é vista como uma medida para alavancar e dar segurança na operação de exportação, fortalecendo a reputação do Brasil no mercado internacional de frutas.

No evento, representantes do Mapa participaram do Painel “Internacionalização do setor de frutas e hortaliças: padrões de qualidade da OCDE e outros padrões internacionais (certificações necessárias regras fitossanitárias)”, que foi mediado pelo auditor fiscal federal agropecuário Dalci de Jesus Bagolin, do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

O chefe do Serviço de Inspeção de Produtos Vegetais do Paraná (SIPOV-PR), Fernando Mendes, foi um dos palestrantes do referido Painel e falou sobre as certificações, registro e procedimentos adotados nas operações de exportação de frutas, especialmente dos embarques destinados à União Europeia, principal destino dos embarques brasileiros.

A discussão central foi em torno dos padrões de qualidade estabelecidos internacionalmente, com destaque para as exigências estabelecidas no Regulamento Europeu. Também foram tratadas as referências estabelecidas para Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) e pelo Comitê Codex Alimentarius.

Certificação Voluntária da Qualidade

O desafio principal da discussão foi dar publicidade à possibilidade de certificação voluntária da qualidade das exportações de frutas valendo-se da emissão pelo Ministério da Agricultura e Pecuária de um certificado reconhecido internacionalmente no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que o Mapa está habilitado a emitir.

Esse certificado é um esforço de facilitação do comércio internacional na medida que harmoniza critérios e procedimentos reconhecidos internacionalmente de verificação ainda na expedição do envio, evitando nova verificação no destino e agilizando o tempo de liberação da carga no país importador, destacou Fernando Mendes.

Perspectivas de Crescimento

O Subsecretário de Assuntos Diplomáticos da Secretária de Negócios Internacionais do Governo de São Paulo Samo Tosatti apresentou alguns números do comércio exterior do setor e as perspectivas de crescimento que o Brasil deve alcançar no futuro. Também apresentou os esforços do governo de São Paulo para impulsionar as exportações de frutas.

Ao longo do debate discutiu-se a possibilidade do governo do estado de São Paulo fomentar entre os seus exportadores de frutas a adoção do instrumento de certificação de qualidade OCDE emitida pelo Mapa. A medida representaria um diferencial competitivo para as exportações de frutas do estado de São Paulo, como, por exemplo, para embarques de limões e figos para Europa.

O Brasil é considerado o terceiro maior produtor de frutas do mundo. Nas exportações as operações já ultrapassam 1 bilhão de dólares por ano com grande perspectiva de crescimento. As principais frutas exportadas pelo Brasil são manga, melão, melancia, uvas, limão, mamão, maçã, abacate, banana e laranja.

“A certificação OCDE de qualidade apresentada pelo Mapa é um instrumento para fortalecer a reputação do Brasil nesse mercado internacional, reafirmando a qualidade do nosso produto e dos nossos exportadores no exterior”, falou Fernando Mendes

Dentro do Mapa, esse tema é de responsabilidade da Secretaria de Defesa Agropecuária e é tratado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.

MAPA

 

Sistemas integrados de produção aumentam a matéria orgânica nos solos do bioma Caatinga.

  • O aumento da matéria orgânica no solo contribui para mitigar a emissão de gases com efeito de estufa pela pecuária.
  • A pesquisa mostrou que os sistemas agroflorestais podem aumentar o estoque de carbono orgânico no solo em até 50% a mais do que em uma área de vegetação natural.
  • O teor de nitrogênio no solo também pode aumentar cerca de 60% em relação à floresta de Caatinga.
  • A redução da erosão e degradação do solo da Caatinga é outro benefício do aumento da matéria orgânica no solo.
  • O maior reservatório de carbono orgânico é o solo, não a floresta.

 

Estudo realizado pela Embrapa Goats and Sheep and Embrapa Mid-North demonstrou que os sistemas agroflorestais aumentam o estoque de carbono orgânico no solo em 50% ou mais do que em uma área de vegetação natural. No sistema de consorciação de milho ou sorgo com grama 'Massai', o teor de nitrogênio no solo foi 60% superior se comparado à floresta de Caatinga. Os dados indicam que o uso de sistemas de produção integrados pode sequestrar o carbono e compensar a emissão de gases de efeito estufa pela pecuária.

Os resultados do estudo foram publicados na Revista Brasileira de Ciências do Solo e indicam que é possível, em sistemas integrados, adotar um manejo sustentável da Caatinga que mistura vegetação natural com áreas agrícolas, proporcionando benefícios como a terra e a recuperação de pastagens. Esta é uma alternativa importante, uma vez que as atividades agrícolas no bioma ainda não foram caracterizadas por fogo e sobrepas, o que resulta na redução da fertilidade do solo. No semiárida brasileiro, o estoque de carbono orgânico pode ser reduzido entre 12% e 27%, devido às condições climáticas e manejo inadequado.

Segundo Rafael Tonucci, pesquisador da Embrapa, esses resultados ocorrem porque os sistemas de produção integrados favorecem a chamada produção primária líquida [aumento da produção de forragem e da vegetação herbácea] e a decomposição da matéria orgânica das culturas e das árvores, proporcionando aumentos de carbono do solo. “Esse carbono basicamente vem da decomposição de raízes e folhas caindo (também conhecidas como lixo) da grama e da cultura na área cultivada com o sistema. Matéria orgânica de alta qualidade”, destaca.

Tonucci acrescenta que, no caso específico dos sistemas de consorciação, o aumento do nitrogênio é principalmente devido à mistura de leguminosas com o fertilizante utilizado. “Houve uma grande contribuição de nitrogênio devido à entrada de plantas de ervilha e a fertilizantes na agricultura convencional”, explica a pesquisadora.

A pesquisa

Nos testes realizados no campo experimental da Embrapa em Sobral, Ceará, foram avaliadas amostras de solo de quatro áreas diferentes: vegetação natural da Caatinga; sistema de consorciação de milho ou sorgo misturado com grama 'Massai'; dois sistemas agroflorestais (AFS 10 e AFS 20), com diferentes taxas de áreas florestais naturais preservadas e áreas de cultivo, compostas por remoção de madeira de interesse comercial e área agrícola com culturas de sorgo-humor (ou ves).

Foto: Reprodução/Adilson Nóbrega

Ambos os sistemas agroflorestais apresentaram o melhor desempenho em relação aos estoques de carbono orgânico no solo: a análise AFS 20 mostrou um indicador 50% maior que o da vegetação natural, enquanto a análise do AFS 10 mostrou um indicador 26% superior em comparação com a área natural da Caatinga. O sistema de consorciação apresentou bons indicadores para nitrogênio, 60% proporcionalmente melhor do que o da área natural da Caatinga.

A equipe de pesquisa considerou esses dados interessantes, uma vez que a conversão da Caatinga natural nas áreas de cultivo e pastagem, em geral, reduz os estoques de carbono e nitrogênio no solo. No entanto, a implementação de culturas produtoras de grandes quantidades de biomassa pode promover o aumento desses elementos, proporcionando um ambiente favorável ao desenvolvimento de microrganismos no solo.

O estudo destaca que, com práticas de manejo adequadas, é possível restaurar pastagens e fertilidade do solo, bem como desenvolver culturas e pastagens de forragens, resultando em maior autonomia para alimentação animal. Todos esses fatores favorecem o sequestro de carbono no solo em quantidades suficientes para restaurar as perdas por emissões de gases de efeito estufa por sistemas de produção pecuária, incluindo a emissão de metano entérico por ruminantes (como gado, caprinos, ovelhas) e de óxido nitroso pelo uso de fertilizantes.

“Toda vez que falamos de mitigação de gás, nos referimos à lógica de um equilíbrio de emissões e reduções. O solo faz parte desse equilíbrio como principal componente: as árvores são importantes para o sequestro de carbono, mas o maior estoque de carbono orgânico é o solo, não a floresta”, enfatiza Tonucci.

Redução da degradação da terra

Os pesquisadores apontam para outros benefícios do aumento da matéria orgânica no solo através de sistemas de produção integrados, que é a possibilidade de reduzir os processos de erosão e degradação da terra no bioma Caatinga. Tonucci destaca que a matéria orgânica funciona como um “cimento” para dar coesão às partículas que formam o solo.

Em Caatinga, além de o solo ser naturalmente pobre em matéria orgânica, é comum ocorrar fortes chuvas em um curto período de tempo, o que pode causar processos de degradação da terra. “O principal benefício dos sistemas integrados é que há uma cobertura do solo quase todo o ano. Isso minimiza muito a erosão, como se houvesse um ‘cimento’ mais forte em que partículas se aproximassem umas das outras, reduzindo o impacto da chuva: a água se infiltraria lentamente e o solo teria mais tempo para absorvê-la”, explica Tonucci e acrescenta que a cobertura vegetal também reduz a temperatura do solo, favorecendo microorganismos e nutrientes essenciais para a vegetação.

Henrique Antunes, pesquisador da Embrapa Mid-North, explica que a principal medida para minimizar a degradação da terra é a agricultura de conservação, como consorciação de milho misturado com forragem. “Ajuda, por exemplo, a aumentar, a longo prazo, a matéria orgânica no solo e até mesmo sufocar as ervas daninhas que podem aparecer durante o cultivo do milho”, comenta. Essas estratégias são acessíveis aos agricultores, que também podem cultivar espécies florestais, contribuindo para o bem-estar animal, no caso de haver algum na área.

Antunes destaca que o ciclo de nutrientes gerado pela serapilheira também é importante para melhorar a matéria orgânica. O pesquisador recomenda que os agricultores utilizem cobertura vegetal e palha para proteger o solo, além de implantar qualquer sistema integrado ou agrosilvopastoral. “A ideia é que, sempre que possível, o agricultor possa adotar qualquer sistema que forneça ou permita aumentar ou, pelo menos, manter os níveis de matéria orgânica em ambientes extremos e frágeis, como em terras degradadas, por exemplo”.

Eu aprovo a sustentabilidade

Ao conciliar as atividades agrícolas e pecuárias com o uso sustentável dos recursos de vegetação da Caatinga, incluindo áreas de conservação nas propriedades rurais, os sistemas integrados de produção contribuem para a sustentabilidade do bioma. Esses sistemas são alternativas para permitir a agricultura aos agricultores, minimizando os impactos ambientais causados por condições naturais ou por ação humana.

Em sistemas agroflorestais, a combinação de diferentes espécies vegetais na fazenda (árvores, gramíneas, legumes) aumenta a matéria orgânica e a qualidade do solo, além de melhorar o uso da terra: os agricultores podem combinar atividades de produção de alimentos, forragem e madeira, o que gera mais renda.

Na criação de animais, os sistemas beneficiam a nutrição e o bem-estar dos animais. “O sistema permite um uso racional do meio ambiente, resultando em um maior suprimento de nutrientes para os animais, que comem lixo e vegetação nas áreas. A sombra das árvores também cria abrigo natural, proporcionando maior conforto”, destaca Tonucci.

Benefícios da matéria orgânica aumentam no solo

Nutrientes e atividade biológica estão entre os benefícios proporcionados pelo aumento da matéria orgânica no solo. O pesquisador Henrique Antunes explica que, no bioma Caatinga, o uso do consorte proporciona a heterogeneidade radicular das diferentes culturas nos sistemas mais conservadores, como agrofloresta.

“É muito importante, não só para a geração de cobertura morta, mas também para a quantidade de raízes que permanecem no solo e acabam contribuindo para o aumento da matéria orgânica. Consequentemente, a atividade biológica no solo aumenta e também contribui para uma maior ciclagem de nutrientes. Assim, em ambientes menos resilientes, é importante inserir matéria orgânica. A estratégia a ser usada para aumentar a matéria orgânica deve ser diversificada e especialmente mais acessível para os agricultores”, esclarece Antunes.

O uso de cobertura, de culturas de cobertura, a adoção de sistemas agroflorestais, ou sistemas integrados de agricultura-pecuária-floresta (ICLFS - na foto abaixo) ou mesmo consorciar com cobertura morta, isto é, pastagem bem gerenciada, são formas de aumentar a matéria orgânica. “A importância de aumentar a matéria orgânica no médio a longo prazo se traduz em estabilidade do sistema, o que contribui para culturas mais produtivas. No entanto, não se refere apenas ao rendimento, mas a uma melhoria do ambiente edáfico [saúde do solo], desenvolvendo a química, física e biologia da área e, consequentemente, maior resiliência a estresses abióticos como o estresse hídrico”, acrescenta.

Foto: Reprodução/Raton Tonucci

O aumento da matéria orgânica no solo também contribui para mitigar as emissões de gases de efeito estufa pela agricultura; no entanto, de acordo com o pesquisador, essa redução não ocorre rápido: é um processo que depende da dedicação do agricultor, da adoção de práticas conservacionistas e do uso de sistemas biodiversos com a presença de componentes florestais, gramíneas de forragem e diferentes culturas com variados tipos de raízes.

“Os sistemas agrosilvopastorais ajudam a minimizar a emissão de gases de efeito estufa, mas ajudam especialmente a aumentar a qualidade e a quantidade de matéria orgânica, impactando diretamente a mitigação desses gases. Assim, se alguém está estocando mais, um está emitindo menos. Se não for possível aumentar a matéria orgânica, é importante mantê-la com uma perspectiva de aumento, o que é extremamente importante para a agricultura no bioma Caatinga”, diz Henrique, acrescentando que a Caatinga tem naturalmente matéria orgânica baixa devido às características do bioma, daí a necessidade de adotar sistemas que mantenham ou aumentem a concentração de matéria orgânica ou mesmo o estoque de carbono.

 

Orientações sobre sistemas integrados de produção

Para mais informações sobre sistemas integrados no bioma Caatinga, incluindo os tipos recomendados de sistemas de produção, benefícios e orientações sobre como implementar um sistema integrado de agropecuária-floresta (ICLFS) no bioma,