terça-feira, 23 de abril de 2024

 

INVESTIMENTOS

Ministro Fávaro debate investimentos e desenvolvimento da savana com representantes africanos.

Parcerias e cooperação agrícola entre Brasil e África foram tema de reunião com o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Ministro Fávaro debate investimentos e desenvolvimento da savana africana com representantes africanos

Ministro Fávaro debate investimentos e desenvolvimento da savana africana com representantes africanos

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu representantes do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para apresentarem e debaterem sobre investimentos na agricultura tropical e desenvolvimento da savana africana com foco na segurança alimentar nesta segunda-feira (22) na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O ministro Carlos Fávaro destacou o empenho do Governo Federal para o fortalecimento das relações com países do Sul global. “O Banco Africano de Desenvolvimento pode ser uma porta de entrada para as oportunidades de trocas de conhecimento e investimentos entre a União Africana e o Brasil”, disse.

Na ocasião, o ministro anunciou os novos postos de adidância agrícola na Argélia, Etiópia e Nigéria. Ao todo, serão sete adidos agrícolas atuando na África, somando-se aos postos na África do Sul, Egito, Marrocos e Angola.

Presidente do BAD, Akinwumi Adesina ressaltou o crescimento da agricultura brasileira nas últimas décadas e a importância do desenvolvimento tecnológico proveniente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além disso, evidenciou o potencial do continente africano para o combate à desnutrição mundial.

O BAD conta com membros de 53 países africanos, com financiamento de países europeus, americanos e asiáticos, e tem por objetivo o fomento do desenvolvimento econômico e o progresso social na África.

Conforme o presidente, o banco está realizando a maior mobilização de recursos de sua história para o desenvolvimento agrícola do continente. Entre os projetos em desenvolvimento, estão 25 zonas de processamento agroindustrial instaladas em 11 países.

Como principal proposta para o avanço da agricultura na África, está a troca de conhecimento entre a ciência de agricultura tropical desenvolvida pela Embrapa para o aprimoramento agrícola nas regiões de savana, de forma a alavancar o potencial do continente para a produção de alimentos.

Nos últimos anos, a África tem buscado tecnologias voltadas para agricultura, para a melhora da resiliência climática e produção de alimentos mais nutrientes. Diante disso, a reunião também buscou o diálogo estratégico entre os governos e o suporte de instrumentos de políticas voltadas para a agronegócio, como o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), crédito rural, participações de Fundos Garantidores de Crédito e acesso a tecnologias e insumos agrícolas.

Participaram da reunião o secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares; o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa; o assessor especial do ministro, Carlos Augustin; o vice-presidente de Desenvolvimento Regional e Integração, Marie-Laure Akin-Olugbade; o assessor especial para Instituições Financeiras, Gauthier Bourlard Chefe do escritório de parcerias; entre outros.

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