segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Defensivos com Alto Risco

 

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura autorizou, nesta sexta-feira (27/11), a venda de 42 novos agrotóxicos no Brasil, a maior parte delas com alto grau de risco ao meio ambiente, segundo classificação realizada pelo Ibama.

No total, são oito produtos com classe III, considerados perigosos ao meio ambiente; 19 produtos classe II, considerados “muito perigosos ao meio ambiente”; e um produto classe I, considerado “altamente perigoso ao meio ambiente”. Este último, um fungicida da Corteva indicado para as culturas de soja, milho, trigo e café.

Segundo a empresa, o principal uso do produto, que substituirá uma tecnologia já existente no país, será no combate à ferrugem asiática na soja. A substância é vendida há cinco anos no Paraguai e na Bolívia e, após o registro, aguarda apenas os cadastros estaduais para início da comercialização no Brasil.

“Antes de solicitar o registro de qualquer um de seus produtos, a Corteva realiza uma série de pesquisas para averiguar o desempenho de suas novas tecnologias, avaliando, inclusive, todo possível impacto ambiental. Dessa maneira, a companhia esclarece que, quando usado de acordo com as recomendações da bula, o Aproach Power não é perigoso ao meio ambiente”, afirma a companhia, em nota.

A avaliação de Potencial de Periculosidade Ambiental (PPA) conduzida pelo Ibama leva em consideração os impactos desses produtos em contato com solo, ar e água, bem como sua persistência no meio ambiente e danos à fauna e à flora. As análises levam em consideração estudos de toxicidade aguda.

Além da avaliação do Ibama, os registros também são submetidos à verificação da Anvisa, que classifica a toxicidade dos agrotóxicos para humanos. Nesse caso, a maior parte dos produtos registrados pelo Ministério da Agricultura são de categoria 5 e 4, consideradas improvável de causar dano agudo ou pouco tóxicos.

Produtor Precisa ter Cuidado Para Evitar Riscos de Desertificação no Semiárido

 

Produtor precisa ter cuidados para evitar riscos de desertificação no semiárido

 

Os dados mais recentes, revelam que 50% de toda a área do semiárido nordestino tem sinais de desertificação. A desertificação é um processo de empobrecimento do solo, causado principalmente por desmatamentos, queimadas e manejo  inadequado. Dessa forma, os solos podem perder fertilidade e até salinizar. Grande parte do Semiárido Brasileiro, corre risco de desertificação mas essa ameaça pode ser freada e até mesmo revertida com adoção de técnicas simples por parte dos produtores.

As técnicas utilizadas para combater a desertificação envolvem desde a preservação da vegetação nativa, até a rotação de culturas. São técnicas que preservam o ambiente  e a vitalidade do solo. Para o pesquisador Iedo Bezerra Sá, da Embrapa Semiárido, em Petrolina, não se deve retirar a cobertura vegetal das áreas de forma desordenada, e muito menos com uso de queimadas.

O pesquisador recomenda o manejo controlado das áreas utilizadas, através de piquetes, que deverão ser usados sucessivamente ao longo dos anos. Iedo afirma que no fim do ciclo, entre 5 e 10 anos, o primeiro piquete utilizado pelo produtor, já estaria com sua vegetação totalmente recuperada. Outra recomendação dele é que o produtor rural nunca deve fazer plantio morro a baixo. Dessa forma estaria se evitando erosões no solo. Em áreas inclinadas, o plantio deve ser feito em níveis.

Análise Mostra que Sementes Recebidas por Brasileiros Contém Pragas

 

Análise do Mapa mostra que sementes recebidas por brasileiros contêm pragas que não existem no país

Parte das amostras analisadas até o momento apresentaram risco fitossanitário ao país

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) analisou, até o momento, 36 amostras de pacotes de sementes não solicitadas que chegaram via Correios na casa dos brasileiros e foram encaminhadas ao Mapa. As análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiás (LFDA-GO), referência em sanidade vegetal, indicam que parte das amostras contem a presença de mais de uma praga em seu conteúdo.

No total, 47% das amostras já analisadas apresentaram risco fitossanitário ao país. Após avaliação de risco fitossanitário, realizada pela área técnica do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, foi identificado que uma amostra continha a espécie Myosoton aquaticum, praga ausente no Brasil e com potencial para ser considerada quarentenária, ou seja, com risco de estabelecimento no país e de causar danos fitossanitários. Essa espécie apresenta resistência a herbicidas, o que torna seu controle difícil. A introdução dessa planta daninha no país pode ter impacto econômico negativo.

Em quatro amostras foram identificadas uma espécie quarentenária ausente - Descurainia sophia - considerada como planta daninha nos Estados Unidos e Canadá, além de planta invasora no México, Japão, Coreia, Chile e Austrália. Já a Myosoton aquaticum é considerada daninha nos campos de trigo da China.

Outras 15 amostras continham gêneros que tem espécies quarentenárias ou espécies com potencial quarentenário, como sementes de Cuscuta; de Brassica; de Chenopodium; de Amaranthus; e dos fungos Cladosporium; Alternaria; Fusarium; e Bipolaris. 

“Após análises laboratoriais, pode-se avaliar que a introdução de material propagação (sementes ou mudas), mesmo em pequenas quantidades, sem atender aos requisitos fitossanitários e de qualidade estabelecidos pelo Mapa, coloca em risco a agricultura brasileira”, ressalta o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Carlos Goulart. 

A importação de material de propagação vegetal, incluindo sementes e mudas, é autorizada pelo Mapa somente das origens para as quais o Brasil já tenha estabelecido exigências fitossanitárias que devem ser atendidas. As regras estabelecidas pelo Ministério se aplicam para qualquer modalidade de compra e aquisição, incluído a compra eletrônica com entrega via remessa postal.  

A lista de produtos com importação autorizada está disponível para livre consulta no endereço eletrônico: http://mapas.agricultura.gov.br/ddiv/arp/oracle/pvti2.asp 

Orientações 

O Mapa mantém o alerta aos cidadãos brasileiros para que tenham cuidado e não abram encomendas recebidas pelos correios de pacotes de sementes não solicitadas.  

Caso o cidadão venha a receber em casa sementes provenientes do exterior, o Ministério orienta a entrega do material para uma das unidades do Mapa em seu estado  ou órgão estadual de defesa. O pacote não deve ser aberto ou descartado no lixo, a fim de evitar o contato das sementes com solo e prejuízos para as áreas agrícolas e o meio ambiente.  

A orientação também vale para o cidadão que recebeu e plantou as sementes. Neste caso, entre em contato com o Mapa ou o órgão estadual de defesa para agendar o recolhimento do material.

domingo, 29 de novembro de 2020

Uma Excelente Reflexão - A Fábula do Burro no Fundo do Poço

 

UMA EXCELENTE REFLEXÃO >> A fábula do burro no fundo do poço

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.

O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A vida vai lhe jogar muita terra nas costas. Principalmente se já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe jogam para seguir adiante...!!!

Recorde-se das 5 regras para ser feliz
1. Liberte o seu coração do ódio. 
2. Liberte a sua mente das preocupações. 
3. Simplifique a sua vida. 
4. Dê mais e espere menos. 
5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema.


Histórias do Campo

 

Histórias do campo – Uma crônica de Antonio Travassos

   

Hoje muito de fala sobre a frase: “Eu te amo”, que se desgastou, se vulgarizou, que se fala sem ter esse sentimento tão puro, de forma prematura entre os casais. Conheci uma menina que na segunda semana de namoro chamava o namorado que eu conhecia de “vida”. Era, amor da minha vida para lá, amor da minha vida para cá e assim durou por três meses (prazo para paixão) . Outro dia, ouvindo um programa de rádio FM religiosa um palestrante convidava para participar de um cursilho de homens.

Me inscreveram (Dra. Fernanda) e fui, mesmo a contragosto. Ao chegar o dia marcado segui para o local onde havia uma recepção adorável de apresentações, abraços, beijos, sorrisos emotivos e despedidas. Até ai tudo bem. Começou a reunião e o palestrante incitante sobe ao palco pega o microfone , fica calado, olhando-nos por uns dois minutos, fitando-nos nos olhos, procurando nossa alma e diz a plenos pulmões: – Quem aqui ama a sua mulher? Olhei para a plateia que como eu, todos estavam levantando o braço. E ele repetia: – Quem ama sua esposa levante o braço, levante o braço. Era uma euforia louca e de repente ele fala: – Há quanto tempo você não diz isso a ela? Há muito tempo, há algum tempo, raramente diz, nunca disse. Pois bem, chegou a hora de abrir seu coração, peguem seus celulares e mandem uma mensagem pra ela dizendo: – “Eu te amo”. Pedido feito, pedido cumprido, todos correram ao celular e mandaram a mensagem determinada para suas mulheres.

Estávamos todos eufóricos. Deixamos os celulares com a coordenação do cursilho e fomos para as palestras seguintes com os relatos de homens com todo tipo de conflitos emocionais e culposos como: traidores, putanheiros, boêmios, pouco sentimentais, pegajosos, tudo que se possa imaginar. Eu mesmo, nunca tinha visto tanto homem chorando e pedindo perdão publicamente. Mas eu meio velhaco, ouvia um ouvia outro e saia escapando. Após a lavagem de roupa suja de atributos masculinos desse cursilho, nos deram o caminho da salvação, pedir perdão a esposa e a Deus pelo serviço safado que fazíamos no caminha da perdição. E agora no novo caminho, a emoção tomava conta da plateia, uns se ajoelhavam e pediam perdão, outros choravam, outros quietos pensativos e eu olhando aquilo assombrado. Um bocado de homens acuados, pedindo perdão e se sentindo renovados. Passado todo processo de culpa e de nova vida, trazem-nos o celular pedem para lermos as respostas das nossas mulheres. Vou só enumerar algumas que me chamaram a atenção:

– O que você fez?

– Você está bebendo aí?

– Você está com sentimento de culpa?

– Me diga logo o nome dessa rapariga, porque se eu descobrir, vou quebra a

sua cara.

– Que porra você andou fazendo?

– tá ficando mole aí, é?

E a última é que me chamou mais minha atenção:

– Quem é que me mandou essa mensagem?

Vejam bem, queridos leitores, essa categoria de gênero que está ficando escassa e que nãopresta pra nada, está indo até para terapia religiosa, porém, uma coisa é certa, todos levantaram o braço quando perguntaram se amavam suas mulheres.

sábado, 28 de novembro de 2020

Queda na Arrecadação dos Royalties em Novembro

 

ANP: Queda na arrecadação com royalties em novembro

A ANP já depositou nas contas dos estados e municípios produtores de petróleo os royalties do mês de novembro. 

Custos Altos Impactam Mercado do Leite

 CI

 

Custos altos impactam mercado do leite

Preço chegou a R$2,20/litro pago em outubro
Por:  

O programa de auxilio emergencial promovido pelo governo federal acabou dando um certo poder de compra para a população, que acabou impactando positivamente nos bolsos do produtor de leite, segundo o que afirmou o Rabobank, em seu relatório de perspectivas para o agronegócio brasileiro. No entanto, os custos altos ainda devem pautar o mercado no próximo ano. 

“Assim, o aumento do preço ao produtor foi pronunciado em 2020, chegando em patamares recordes acima de R$2,20/litro pago em outubro. O incremento no preço ajudou a impulsionar a oferta de leite no segundo semestre, que deve apresentar crescimento de 1% a 2% para o ano todo. A indústria conseguiu repassar os preços em várias categorias no segundo semestre, ajudando a manter as margens em patamares adequados, o que trouxe certo alívio para o setor após um ano de 2019 com margens comprimidas. Porém, o cenário para 2021 apresenta incertezas em relação à demanda, produção e rentabilidade nos diversos elos da cadeia dos lácteos”, comenta o banco.

As projeções apontam para uma recuperação da economia brasileira ao longo de 2021, o que poderia trazer uma melhora gradativa do emprego e renda dos consumidores, mantendo o consumo de alimentos estáveis. “Porém, as projeções dependem de vários pontos bastante incertos, tais como o avanço da agenda de reformas no congresso nacional e do sucesso das vacinas, acrescentando dúvidas nas projeções sobre o futuro do desempenho da economia e demanda por alimentos. Também não há claridade com relação à prorrogação do programa de auxílio emergencial ou a sua substituição por outra plataforma, o que dificulta as projeções sobre o comportamento do consumidor em 2021, dado que o programa impulsionou as vendas de alimentos a partir de abril”, conclui.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Semente de Arroz que Pode ser Plantada em Região de Sequeiro

 

Uma semente de arroz que pode ser plantada em regiões de sequeiro

 

A nova cultivar BRS A502 tem resistência ao acamamento e grãos de excelente qualidade industrial e culinária. A nova semente foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Arroz da Embrapa, em parceria com outras organizações. Ela está apita para plantio em terras altas. A BRS A502 tem ciclo de até 110 dias e se destaca com altas produtividades.

Os pesquisadores fizeram seus estudos em várias regiões, entre elas, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Maranhão e Piauí. Além da já citada produtividade, a BRS A502 apresenta diversas características extremamente positivas, tanto para manejo, quanto para o mercado. Rusticidade; resistência intermediária à brusone, mancha de grãos e escaldadura; e qualidade de grãos, são os principais destaques da cultivar. As avaliações para resistência à brusone foram realizadas nos campos experimentais da Embrapa e no Viveiro Nacional de Brusone (VNB), conduzido em rede por fitopatologistas integrantes das equipes públicas de melhoramento de arroz do Brasil.

Sobre produtividade, segundo o coordenador do programa nacional, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, José Manoel Colombari Filho, a BRS A502 apresenta média de 4.029 kg/ha e potencial produtivo de 9.075 kg/ha. Além disso, demonstra resistência ao acamamento, com plantas de porte mais baixo e presença de stay green, que é a senescência tardia da planta na maturação dos grãos. A cultivar permite adoção em diversas condições de cultivo, incluindo rotação e sucessão de culturas em áreas sob agricultura intensiva (terras velhas). Ideal para o Norte, Centro-Oeste e Nordeste do País, ela pode ser produzida nas principais regiões de arroz de terras altas.

Conservação dos Cajueiros Testadas Pela EMBRAPA a 20 Anos Germinam

 

Conservação dos cajueiros: testadas pela Embrapa, sementes guardadas há 20 anos germinam

Pesquisadores comemoram o resultado, já que as populações dessa frutífera têm apresentado declínio
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Testes realizados na Embrapa Agroindústria Tropical (CE) e Embrapa Recursos Genéticos (DF) revelaram ser possível preservar o patrimônio genético do cajueiro, a longo prazo, por meio de sementes. Sementes guardadas há 20 anos foram testadas com índice de germinação de 90%. Esse resultado é um alento para a ciência, que está preocupada com o declínio crescente de populações de cajueiro.

O resultado do teste animou os pesquisadores, pois a manutenção de sementes em câmara fria ampliará os esforços de conservação da diversidade. Até agora, o padrão estabelecido é a utilização de plantas em campo e telado, uma estratégia que exige grande investimentos em área agrícola, insumos e serviços.

Para os pesquisadores, a viabilidade de uma segunda via de conservação representa uma esperança para o futuro. “O cajueiro é uma importante planta nativa, os velhos cajueiros gigantes, mesmo improdutivos, guardam um rico patrimônio genético”, diz a pesquisadora Ana Cecília Ribeiro de Castro, coordenadora do Banco de Germoplasma de Cajueiro, o BAG Caju – o maior e mais antigo banco dedicado à conservação da variabilidade genética do cajueiro do mundo. A cientista salienta que essa variabilidade é muito valiosa e guarda riquezas como resistência a doenças e pragas que poderão surgir no futuro.

Ela explica ainda que até o momento não havia dados de pesquisa que atestassem a viabilidade da manutenção de sementes de cajueiro a longo prazo. Uma remessa de sementes guardadas há 20 anos a -20°C na Coleção de Base de Sementes (Colbase) – mantida na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, revelou que essa é uma estratégia factível. “Solicitamos o material ao pesquisador responsável pela Colbase. A germinação foi praticamente a de uma semente recém-colhida. Excelente”, comemora.

A cientista pondera ainda que embora represente uma boa alternativa, esse avanço não substitui a necessidade de manter as plantas clonadas no campo, porque o cajueiro é uma espécie alógama. Isso significa que sua fertilização é cruzada. Ou seja, uma semente apenas não carrega todas as características expressas na planta que a gerou. “Se pego sementes no campo aleatoriamente, vou ter árvores diferentes, em termos de fenótipo. Para representar uma planta no BAG serão necessárias muitas sementes, ou simplesmente obtê-la por clonagem”, explica.

Para ela, a maior importância do trabalho é a possibilidade de ampliar os esforços de conservação da biodiversidade do cajueiro, mesmo que não tenha como analisar agora. “Eu posso coletar a biodiversidade agora para, em uma segunda etapa, com ferramentas analíticas mais robustas, daqui a 20 anos, quem estiver no meu lugar tenha o recurso genético guardado”, revela.

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CNA Apresenta Conjuntura da Bovinocultura de Corte

 

PECUÁRIA

CNA apresenta conjuntura da bovinocultura de corte

A CNA é uma das entidades que apoia o evento
Por:

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou a conjuntura produtiva da bovinocultura de corte durante o Seminário Negócios Rurais – Inovação e Tecnologia para a Pecuária de Leite e de Corte, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Maranhão, na quinta (26). A CNA é uma das entidades que apoia o evento.

O assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Ricardo Nissen, fez um balanço deste ano e analisou perspectivas para a pecuária de corte brasileira e do Maranhão em 2021.

Ele abordou pontos como a participação da pecuária no PIB, rebanho brasileiro, área de pastagem, evolução da capacidade produtiva brasileira, consumo projetado e produção, evolução da exportação de carne bovina no Brasil, consumo per capita de carne bovina, terminação de animais em confinamento e preço do bezerro, entre outros.

Como principais vantagens, Ricardo Nissen destacou que o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, é o maior exportador de carne bovina e o 2º produtor de carne bovina mundial, além de ser líder em produção sustentável, utilizar 11 milhões de hectares com integração lavoura-pecuária (ILP) e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e ter potencial de produção com sequestro de carbono.

Segundo o assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, o cenário para a atividade de cria, que está “muito otimista” agora, poderá ter redução do preço do bezerro, aumento de custos e, consequentemente, queda na margem para o produtor no primeiro semestre de 2021. Na recria e engorda, a previsão inicial é a manutenção da arroba, com possibilidade de redução e recuperação posterior do valor ao longo do ano.

“O produtor precisa estar preparado, consultar a sua atividade, ter os seus números e custos de produção na mão para poder conseguir aproveitar as oportunidades que estão por vir e manter a sua margem positiva durante o ano, agregando valor e rentabilidade à sua atividade”, afirmou ele.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Abate de Aves e Suinos Cresce 6%

 

Abate de aves e suínos avança em 6%

SIF não registrou nenhuma paralisação de atividades de abatedouros frigoríficos
Por:  
Segundo o 8º Relatório de Atividades do Serviço de Inspeção Federal (SIF), houve aumento de 6% nos abates de aves e suínos em setembro. Foram 26 milhões de aves e 178 mil suínos a mais em comparação ao mesmo período de 2019. No total foram cerca de 452 milhões de aves e 3,3 milhões suínos. Já em bovinos houve uma redução de aproximadamente 7% no número de animais abatidos em comparação a 2019, com cerca de 154 mil abates a menos.

Novas Técnicas Ajuda a Melhorar Produção de Milho no Brasil

 

Novas técnicas para ajudar a melhorar a produção de milho no Brasil

 

Na safra 2019/2020, o Brasil superou o volume de 100 milhões de toneladas de milho. Desse total, 74 milhões de toneladas são provenientes da segunda safra, semeada após a colheita da soja. Embora esse resultado seja impactante, condições climáticas adversas, principalmente na região centro-sul, reduziram o potencial produtivo do milho safrinha neste ano agrícola. Na safra 2020/2021, o cenário climático pode ser ainda mais severo, com a presença do fenômeno conhecido como La Niña, que influencia a distribuição de chuvas em todas as regiões do Brasil.

O pesquisador Emerson Borghi, da Embrapa Milho e Sorgo, diz que neste início de safra “muitas áreas em quase todos os estados produtores de soja das regiões Centro-Oeste e Norte já estão sofrendo com o atraso de chuvas e tendo o plantio muito prejudicado. Em algumas regiões, para recuperar a área cultivada, o produtor está tendo que trabalhar quase 24 horas por dia para conseguir plantar a soja”.

Plantios tardios aumentam o risco de chuvas ou geadas na hora da colheita da soja e, com isso, ocorre maior atraso na implantação do milho safrinha. Mas os problemas no plantio da soja não são causados apenas pelos atrasos. Produtores do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins têm iniciado o plantio da soja antes do período chuvoso ou imediatamente após a primeira chuva.

Os produtores esperam, com isso, realizar o plantio do milho safrinha mais cedo, logo após a colheita da leguminosa. Essa prática, entretanto, pode prejudicar não só a germinação e a emergência da planta de soja – já que a semente não encontra água suficiente no solo –, mas também a própria produtividade da cultura.

Crédito Beneficia Produtores Rurais Atendidos Pela ATeg do SENAR

 

Crédito beneficia produtores rurais atendidos pela ATeG do Senar

Com as linhas de crédito, o casal Juverson e Milta Magalhães está aumentando a produtividade
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A parceria firmada entre o Sistema CNA/Senar e o Banco do Brasil, em março, para a concessão de crédito aos produtores rurais já está gerando os resultados. Recentemente, os primeiros contratos foram assinados em Goiás e Mato Grosso do Sul.

A cooperação permite que técnicos de campo de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) elaborem projetos para que produtores rurais acessem linhas de financiamentos de custeio e investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Um dos beneficiários é o produtor de leite Juverson Queiroz de Magalhães, do município de Orizona, em Goiás. Ele recebe a orientação técnica e gerencial do Senar/GO e percebeu que, depois de implementar melhorias no manejo nutricional, era o momento de investir.

Ele destaca que o auxilio da ATeG foi essencial para conseguir duas operações de crédito. O contrato de custeio pecuário permitiu a compra de 300 toneladas de silagem para manejo dos animais do período de seca. Já o contrato de investimento possibilitou a compra de 10 matrizes leiteiras para melhoramento genético do rebanho.

“Antes eu já tinha feito financiamento, mas com o apoio do Senar na elaboração do projeto foi bem mais fácil e muito mais rápido. Esse recurso vai me ajudar demais para eu dobrar a produção de leite de 300 para 600 litros por dia até o final deste ano”.

O supervisor de ATeG João Paulo Vieira elaborou os projetos para acesso ao crédito depois de passar por treinamento oferecido pelo Banco do Brasil, por intermédio do Instituto CNA. Desde que o convênio foi firmado, em março, mais de 500 profissionais da ATeG em todo o país já participaram e estão aptos a elaborar projetos.

“Após o treinamento fizemos uma sondagem para identificar o perfil dos produtores atendidos pela ATeG e verificar como as linhas de crédito poderiam auxiliá-los. No caso do Juverson (o produtor de Orizona) as operações de crédito vieram no momento em  que ele precisava para melhorar a produtividade”, avaliou Vieira.

A assessora técnica do Instituto CNA, Ana Carolina Mera, explica que o objetivo é otimizar todo o processo para os produtores rurais. “Com isso conseguimos fazer as análises iniciais do projeto e assim garantir que as informações cheguem ao banco de forma correta, com todas as documentações necessárias”, destaca.

O outro produtor beneficiado também atua na pecuária de leite, mas em Mato Grosso do Sul. Depois que passou a receber a Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Carlos Dias Rocha, do município de Nova Andradina, incorporou técnicas que aprimoraram o manejo nutricional e o controle de vacas em lactação.

“Com esse financiamento vou conseguir comprar matrizes leiteiras para melhorar o potencial genético e obter mais resultados positivos com o direcionamento da assistência técnica do Senar. Fico muito feliz em ser um dos pioneiros desse projeto e acredito que isso vai favorecer muitos outros produtores no Brasil”.

O projeto aprovado pelo Banco do Brasil foi elaborado pelo técnico de campo e projetista do Senar/MS, Aníbal Vieira Martins.

“Antigamente percebíamos que o produtor tinha vontade de investir, mas não sabia onde e como fazer isso corretamente. Agora, estamos aptos a elaborar o projeto que será apresentando ao banco e direcionar o projeto de investimento para saber onde deve ser aplicado para direcionar melhor o recurso”.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Novas Sementes de Maracujá Melhora Renda do Produtor

 

Novas sementes de maracujá como alternativa na melhoria de renda do produtor

 

Com o objetivo de gerar cultivares com melhores frutos, maior resistência a doenças e maior produtividade, a Embrapa Cerrados (Brasília/DF) vem lançando novas variedades de maracujazeiro. As novas sementes são os híbridos BRS Gigante Amarelo, BRS Sol do Cerrado e BRS Ouro Vermelho. Também foi lançado mais um híbrido de maracujazeiro azedo: o BRS Rubi do Cerrado.

As pesquisas da Embrapa incluem a observação e a utilização das variedades silvestres de maracujá, aproveitando as melhores características dessas plantas para o melhoramento genético das variedades destinadas ao cultivo. As variedades lançadas pela Embrapa, de modo geral, se destacam por apresentarem maior produtividade e melhor qualidade dos frutos.

O uso dessas cultivares mais produtivas de maracujá desenvolvidas pela Embrapa possibilita, especialmente aos pequenos produtores, triplicar a produtividade em relação à média brasileira. Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro, líder do programa de melhoramento genético do maracujazeiro na Embrapa, “a receita líquida com o cultivo das variedade de maracujá azedo da Embrapa e o uso da tecnologia de produção podem viabilizar o agronegócio em pequenas áreas (um ou dois hectares), contribuindo para a fixação das famílias no campo com maior qualidade de vida”.


EMBRAPA LANÇA CULTIVAR DE FEIJÃO CARIOCA

 

Embrapa lança nova cultivar de feijão carioca de alta produtividade

O Brasil é um dos principais produtores e consumidores de feijão do mundo

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AEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançou na última sexta-feira (20) a nova cultivar de feijão tipo "carioca" BRS FC406. A cultivar se destaca na safra das águas na Região Central do Brasil pela produtividade, até 20% superior às demais do mercado, além do potencial produtivo de 4.000 quilos por hectares e resistência a doenças como a antracnose e a mancha-angular.

Segundo a Embrapa, a cultivar também apresenta características interessantes para a indústria, como uniformidade de tamanho e coloração de grãos, com aspectos muito semelhantes à cultivar Pérola.

O Brasil é um dos principais produtores e consumidores de feijão do mundo. A cultura é de grande importância social e econômica, compreendendo sistemas de produção em pequenas, médias e grandes propriedade, distribuídas em todo o país.

Por causa das resistências à antracnose e à mancha-angular e maiores produtividades alcançadas, comparadas com outras cultivares, a BRS FC406 é posicionada para safra de verão e safra da seca. "Caso o produtor resolva plantar no inverno, ele não vai obter resultado tão bom” explica o pesquisador Pedro Sarmento, da área de transferência de tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão.

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Pesquisas

Nos últimos anos, os trabalhos de pesquisa do feijoeiro-comum caminharam com o foco na diversificação do portfólio de cultivares, posicionando-as de forma específica para determinadas regiões e épocas de cultivo, observando clima e incidência de pragas e doenças. Assim, a BRS Estilo foi desenvolvida para as épocas das águas e da seca, em virtude das plantas terem porte mais ereto e grãos mais claros, enquanto a BRS FC402 para a época de inverno, dada a alta resistência ao fungo fusarium e doenças de solo.

Visando ao fortalecimento da cadeia produtiva do feijão, a Embrapa trabalha para oferecer ao produtor mais segurança, apresentando tecnologias confiáveis para condução sustentável de suas lavouras.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

INCRA Notifica Beneficiários em Assentamento

 imagem sem descrição.

O Incra no Rio Grande do Norte notifica por meio do Edital 646/2020 a ocupante de um imóvel no assentamento Passagem de Juazeiro, localizado no município de Senador Elóis de Souza. O documento pode ser consultado em www.incra.gov.br/pt/notificacoes-assentamentos-sr-19-rio-grande-do-norte.

A interessada, que ocupa sem autorização a casa sede do assentamento, é notificada para desocupar o imóvel ou apresentar recurso ao Comitê de Decisão Regional da autarquia no estado, com sede na Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho nº 18, bairro Tirol, em Natal (RN) CEP 59015-300, nos termos e prazos previstos no edital.

Mais informações podem ser obtidas na Divisão de Desenvolvimento de Projetos de Assentamentos do Incra no Rio Grande do Norte pelo e-mail divisao.desenvolvimento@ntl.incra.gov.br ou pelo telefone (84) 4006-2168.

Cardápio Variado ao Gado no Período de Seca

 

Um cardápio variado para oferecer ao gado no período de seca no semiárido

Uma pesquisa realizada pela Embrapa resultou num boletim que orienta os produtores do semiárido a oferecer um cardápio mais adequado ao gado, no período de seca. Com base no  “Programa Forrageiras para o Semiárido – Pecuária Sustentável” foi divulgado na primeira semana de novembro o Boletim Técnico 2020 da Unidade de Referência Tecnológica (URT) localizada no município de Batalha, em Alagoas. Elaborado pela Embrapa em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, documento visa fornecer informações que auxiliem o produtor rural a escolher as plantas forrageiras mais adequadas para o seu sistema de produção.

O boletim sugere um cardápio forrageiro elaborado a partir das características físicas e químicas do solo e da avaliação do clima durante os últimos dois anos. Leva em consideração a precipitação, temperatura e umidade relativa do ar, além do teor de água no solo. O cardápio engloba três elementos principais: reserva forrageira (silagem), área de pasto resistente à seca e poupança forrageira na forma de palma. A combinação pode conter, ainda, árvores que servem de alimento e sombra para os animais.

O pesquisador Rafael Dantas, da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), lotado na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), apresentou o cardápio de forrageiras na unidade de Batalha. Ele integra a equipe de pesquisas em Integração Lavoura – Pecuária – Floresta (ILPF) para a Região Nordeste. “A utilização do cardápio forrageiro traz como vantagens a ampliação da quantidade de forragem disponível na propriedade, fazendo o melhor aproveitamento da área; o aumento na qualidade da forragem por meio do uso de fontes ricas em proteína e materiais que mantém esse qualidade mesmo na época seca; e a redução de risco de perda de lavoura forrageira por ataques de pragas e doenças, diante da diversidade de épocas e tipos de cultivos”, explica Luana Torres, engenheira agrônoma do Senar Alagoas.

Ao todo, 16 plantas foram testadas – seis para produção de silagem, outras seis para a implantação de pasto e quatro tipos de palma para poupança forrageira. Para os sistemas mais extensivos, em que a propriedade tem por base grandes áreas de pastagem e o foco é aumentar a produção do pasto, mas há pouca disponibilidade de área com condições ideais para plantio de forrageiras, ou o produtor não dispõe de recursos financeiros, maquinário e nem mão de obra suficiente para investir na produção de forragem, o estudo recomenda a utilização do Milheto BRS 1501 para silagem, Búfell Áridus para implantação de pasto e Orelha de Elefante Mexicana para poupança forrageira.

Para sistemas semi-intensivos, em que a propriedade realiza a manutenção do rebanho no pasto apenas no período chuvoso e faz o confinamento na estiagem, com alimentação do rebanho à base de silagem e fornecimento de palma forrageira no final da época seca, o boletim técnico recomenda a utilização de Sorgo Ponta Negra para silagem, Andropogon para pasto e Ipa Sertânia para poupança forrageira.

Já no caso dos sistemas intensivos, que utilizam o pasto, mas não dependem dele, pois são produzidos grandes volumes de silagem ou dispõe-se de um palmal extenso e adensado, o estudo recomenda a utilização de Milho BRS 2022 para silagem, capim Massai para pasto e palma Miúda para poupança forrageira.

Além das informações detalhadas sobre solo, clima e desempenho de todas as plantas testadas na URT de Batalha, o Boletim Técnico 2020 do Programa Forrageiras para o Semiárido traz orientações sobre preparo de solo, época de plantio, de colheita e tratos culturais, entre outras.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Nova Plataforma Permite o Registro Gratuíto de Tratores e Maq. Agrícolas

 

Nova plataforma permite o registro gratuito de tratores e máquinas agrícolas

Pelo ID Agro, será possível gerar um documento oficial que permite a uniformização das informações e o rastreio dos tratores e aparelhos automotores

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou nesta sexta-feira (20) a Plataforma Digital de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro), que vai permitir o registro oficial de tratores e equipamentos agrícolas, sem custo para o produtor rural. O sistema foi desenvolvido em parceira entre a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa e o Instituto CNA (ICNA)

O registro vai permitir o trânsito de veículos em vias públicas, sem necessidade de licenciamento e emplacamento, além de facilitar a comercialização de tratores usados, o acesso ao crédito e as ações de segurança em relação a roubos e furtos. 

A plataforma foi lançada em evento realizado na sede da CNA. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lembrou que o sistema foi implementado rapidamente pelo Mapa e pela CNA, para adequar os equipamentos agrícolas à legislação de trânsito do Brasil. "São ferramentas como esta, simples, sem custo para o agricultor, mas de grande valia, que queremos ter cada vez mais em nossa agricultura, porque é isso que precisamos". 

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, disse que o lançamento atende a uma aspiração histórica dos produtores rurais. “Eles terão a carteira de identidade de seus equipamentos e vão poder transitar nas vias públicas sem ter o risco de ter uma multa”, disse.

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e deputado federal José Mário Schreiner, destacou que o registro dos tratores e máquinas agrícolas terá custo zero, permitindo ao produtor usar os recursos que gastaria para fazer o registro em investimentos na propriedade, como compras de melhores sementes e insumos. “O que estamos fazendo hoje é o dinheiro no bolso do produtor”, disse Schreiner, que representou o presidente da CNA, João Martins, na cerimônia de lançamento.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tercio Issami Tokano, destacou que, com o ID Agro, os órgãos de segurança terão acesso a dados confiáveis sobre a movimentação das máquinas agrícolas no país, como nomes dos proprietários e locais onde são usadas.

Durante o evento, foi realizado o primeiro registro de trator pelo sistema ID Agro. O produtor rural Antonio Inda, de Cabeceira Grande (MG), fez a impressão do QR Code do Renagro e colou o adesivo no seu novo trator. Para ele, o registro é um marco para os produtores rurais. “Isso vai significar uma segurança muito grande para nós produtores”, disse.

Trânsito 

Pelo ID Agro, será possível gerar um documento oficial, com fé pública, permitindo a uniformização das informações e rastreio dos tratores e aparelhos automotores. O Registro Nacional de Máquinas Agrícolas (Renagro) dará maior tranquilidade para produtores quando transitarem com o veículo em via pública.

O documento Renagro será equivalente ao CRLV dos demais veículos. Caso o trator ou outra máquina agrícola esteja transitando em via pública e não tenha o registro do Mapa, estará sujeito às mesmas medidas administrativas aplicadas aos veículos de passeio que transitam sem o CRLV.

O registro é obrigatório para equipamentos que transitam em vias públicas. A afixação do QR CODE no trator é opcional, porém é sugerido que o mesmo ocorra, pois facilitará consulta ao bem e operações de fiscalização.

Ouça o Mapacast sobre o funcionamento do ID Agro

Registro

Para fazer o registro, é necessário ter cadastro no aplicativo ID Agro, inserindo dados pessoais; ter a nota fiscal do bem e procurar uma agência autorizada da marca do bem. Somente as agências autorizadas poderão fazer o registro. A concessionária irá analisar os documentos originais do proprietário, a nota fiscal e a numeração do chassi ou de série do bem. O registro pode ser feito tanto para equipamentos novos como para usados. 

De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE de 2017, existem 1.229.907 tratores em 734.280 estabelecimentos agropecuários no Brasil. Destas propriedades, 14,5% possui pelo menos um trator. A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que sejam adquiridos aproximadamente 35 mil novos tratores a cada ano no Brasil.

MPF Obtém Acordo de R$ 1,3 Milhão para Construção de Centro de pesquisa Arqueológico

 

COMPENSAÇÃO AMBIENTAL >> MPF obtém acordo de R$ 1,3 milhão para construção de centro de pesquisa arqueológico no RN

Recursos virão de empresas eólicas como compensação pela destruição de parte de sítios localizados próximo ao litoral

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a homologação judicial do acordo firmado entre duas usinas de energia eólica e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que resultará em investimentos de R$ 1,3 milhão na construção de um centro de pesquisa, na aquisição de equipamentos e ainda na publicação de um livro. O aporte financeiro servirá como compensação pela destruição parcial ou total – durante as obras de construção dos parques eólicos - de sítios arqueológicos localizados nos municípios de Pedra Grande e São Bento do Norte.

As usinas de energia eólica Potiguar S/A e Jangada S/A, envolvidas no acordo, são subsidiárias da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e controladas pelo Governo do Estado do Paraná. As duas foram alvos de ações civis públicas impetradas pelo MPF depois que se constatou o prejuízo causado aos sítios arqueológicos Potiguar 1, Potiguar 3 (ambos em Pedra Grande) e Jangada 2 (em São Bento do Norte), que foram destruídos total ou parcialmente durante a implantação de aerogeradores, estradas de acesso e outras estruturas.

O acordo foi firmado após uma audiência de conciliação promovida em julho deste ano, na qual o MPF – representado pelo procurador da República Felipe Siman – obteve a concordância das partes na assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAC). O entendimento pôs fim a quase três anos de espera, já que desde setembro de 2017 uma vistoria havia apontado a agressão sofrida pelos sítios durante as obras dos parques eólicos.

Mossoró - O TAC prevê que, da quantia total, R$ 100 mil irão para a publicação do livro “A simbologia rupestre do Rio Grande do Norte”, de autoria de Valdeci dos Santos Júnior, e os demais R$ 1,2 milhão serão destinados à construção do Centro de Pesquisas da Pré-História (CPPH), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, a ser erguido na cidade de Mossoró; além da aquisição de mobiliários e equipamentos. O prazo é de 31 meses para a conclusão da obra.

Nos sítios Potiguar e Jangada foram descobertos, durante os estudos de licenciamento ambiental e arqueológico, bens de valor histórico, como material lítico e polido de antes da colonização do Brasil, incluindo ainda fragmentos de “cerâmica neobrasileira”, vidro e louças.

Em agosto de 2016, o Iphan promoveu uma inspeção e emitiu uma nota técnica delimitando um raio de proteção ao redor dos sítios arqueológicos impactados pelos parques eólicos. Apesar disso, as obras tiveram continuidade e, de acordo com o MPF, tal medida gerou “severas intervenções e irreversíveis impactos”.

Em setembro de 2017 foi realizada a perícia técnica pelo MPF, constatando as destruições, e posteriormente o Iphan deu início às negociações para assinatura do TAC com as empresas e o Ministério Público Federal ingressou com as ações civis públicas, que tramitam na Justiça Federal sob os números 0800458-46.2019.4.05.8405 e 0800599-65.2019.4.05.8405.


Agronordeste Aborda Alimentação para Caprinos e Ovinos

 

Webinar do AgroNordeste aborda alimentação alternativa para caprinos e ovinos

Evento virtual promovido pelo Sebrae Sergipe no âmbito do plano Agronordeste, que acontece na terça (24)
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A pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) Cristiane Otto de Sá será a facilitadora do webinar ‘Alimentação alternativa para ovinos e caprinos’, evento virtual promovido pelo Sebrae Sergipe no âmbito do plano Agronordeste, que acontece na terça (24) às 19h.

O evento é dirigido a assistentes técnicos, extensionistas e produtores de Sergipe, principalmente os de base familiar e de pequeno porte. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. A transmissão ao vivo será feita no canal do Sebrae Sergipe no YouTube, e o link para o evento já está disponível.

Facilitadora

Cristiane Otto de Sá possui graduação em medicina veterinária pela Universidade Federal do Paraná (1989), mestrado em ciências veterinárias pela Universidade Federal do Paraná (1993) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). 

Tem experiência na área de zootecnia, com ênfase em produção animal, atuando principalmente no desenvolvimento e adaptação de boas práticas e transferência de tecnologia em sistemas de produção agropecuários integrados, agricultura familiar, agroecologia, ovinocultura, bovinocultura de leite e criação de galinhas em quintais rurais e urbanos.

AgroNordeste

O AgroNordeste é um plano do Governo Federal coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e sustentável do meio rural da região. 

O programa vem sendo implantado, em 2019 e 2020, em 230 municípios dos nove estados do Nordeste e parte de Minas Gerais, divididos em 12 territórios, com uma população rural de 1,7 milhão de pessoas.

Em Sergipe, onde o foco principal é a cadeia produtiva de leite no Sertão, o plano está sendo executado desde janeiro através do programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, com parceria da Embrapa, Sebrae e outros órgãos.

sábado, 21 de novembro de 2020

Natal em Festa. Viva N. S. da Apresentação Padroeira de Natal

 

PADROEIRA DE NATAL NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO TEM VASTA PROGRAMÇÃO RELIGIOSA NESTE SÁBADO NA CAPITAL

 

Este sábado 21 de novembro tem um sabor especial para os habitantes de Natal - capital do estado do RN, festejando-se uma vasta programação religiosa em louvor ao dia da padroeira Nossa Senhora da apresentação.

Depois de 9 dias de novenário na paroquia a arquidiocese encerra hoje este ciclo de religiosidade alusiva a santa.

Iniciará às 5h da manhã, com a celebração da primeira missa do dia, na sede do comando do 3º Distrito Naval, localizado no bairro de Santos Reis. A missa será presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha. Devido à pandemia da covid-19, a celebração não poderá contar com a presença de fiéis, como ocorre anualmente.

Logo após a missa, acontecerá a procissão com a imagem da padroeira de Natal pelas águas do Rio Potengi, conduzida em um barco da Marinha. Os fiéis poderão acompanhar, em casa, através da Rádio 91.9 FM e da página da Arquidiocese de Natal no Facebook e no Youtube, e, também, da página das paróquias no Facebook.

Às 7h30, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (antiga Catedral), na Cidade Alta, haverá um momento de louvor à Nossa Senhora, com a soprano Alzeny Nelo. Às 8h, será celebrada missa solene, presidida pelo vigário geral da Arquidiocese, Padre Paulo Henrique da Silva. Para essa celebração, a participação dos fiéis será por ordem de chegada, até 70 pessoas. A missa será transmitida pelas redes sociais da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação.

Às 10h, na Catedral Metropolitana, haverá celebração de missa solene, presidida pelo arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha. Nesta celebração, acontecerá o rito de renovação das promessas sacerdotais. Os fiéis poderão participar presencialmente da missa solene, desde que façam o agendamento através de link disponibilizado no site arquidiocesedenatal.org.br. Os fiéis que não puderem participar presencialmente, poderão acompanhar através da Rádio 91.9 FM, da página da Arquidiocese de Natal no Facebook e no Youtube, e, também, da página das paróquias no Facebook.

A partir das 14h, a imagem de Nossa Senhora da Apresentação seguirá, no carro do Corpo de Bombeiros, passando por vários bairros da capital, contemplando as quatro zonas (leste, norte, oeste e sul). Durante toda a tarde, será realizada uma live, transmitida pelas sociais da Arquidiocese (Facebook e Youtube), animada pela Orquestra de Nossa Senhora da Apresentação, com a participação de Dom Jaime, padres e leigos que darão testemunhos sobre a devoção a Nossa Senhora da Apresentação.

A previsão é de que a imagem da padroeira retorne à Catedral por volta das 18h, quando será dada a bênção do Santíssimo Sacramento, encerrando a festa de Nossa Senhora da Apresentação 2020. Quem desejar, poderá ir à Catedral, para o momento da bênção do Santíssimo. As portas serão abertas às 16 horas. Para isso, também será necessário agendar, com antecedência, no link disponibilizado no site da Arquidiocese.