quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

 

Governo Lula leva o Brasil a superar a Argentina e se tornar o país mais endividado da América Latina

 

Bacia leiteira de Pernambuco vai receber R$ 1,4 milhões em investimentos este ano

   

A cadeia produtiva da bovinocultura de leite em Pernambuco, deve receber este ano, investimentos de R$ 1,4 milhões, através da 15ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com sede em Recife (PE. A entidade está mobilizando recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para investimentos em atividades e cadeias produtivas estratégicas para o desenvolvimento dos 112 municípios pernambucanos situados nas bacias hidrográficas de sua área de atuação.

Os recursos estão sendo aplicados na aquisição e repasse de 300 ordenhadeiras mecânicas que devem promover o acesso de produtores familiares à tecnologia para mecanização da produção. Com os investimentos, a Codevasf aposta no fortalecer da capacidade produtiva, que trará aumento da eficiência da produção e a redução dos custos.

A modernização do processo produtivo da bovinocultura pernambucana tem como estratégia fomentar o desenvolvimento territorial e melhorar a qualidade de vida da população dos municípios atendidos. A ordenhadeira mecânica, por exemplo, permitirá a retirado do leite de maneira rápida e segura. Assim, o trabalho dos produtores será aperfeiçoado, pois o processo ocorre em horários estabelecidos, trazendo maior facilidade de operação e evitando o estresse do animal.

Desde a implantação da 15ª Superintendência Regional da Codevasf no segundo semestre de 2023, a Companhia vem ampliando as ações de apoio às organizações de produtores em sua área de atuação, por meio do Programa de Arranjos Produtivos Locais (APL), com a estruturação de importantes atividades e cadeias produtivas com foco na agricultura familiar, a exemplo da fruticultura, horticultura, apicultura, ovinocaprinocultura, bovinocultura, aquicultura, pesca, economia criativa, entre outras.

 

PNRA

Assentamentos estaduais são reconhecidos pelo Incra no Ceará

CE assentamento ilustrativa

Com a ação, as famílias de agricultores terão acesso a créditos, entre outros benefícios. Foto: Incra/CE

O Incra reconheceu quatro assentamentos criados pelo Governo do Ceará, possibilitando, assim, a inclusão de mais 48 famílias cearenses no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) e o acesso às políticas públicas executadas pela autarquia federal.

Em 17 de janeiro de 2024, foram reconhecidas as áreas estaduais Ramalhete, no município de Tamboril (CE), com capacidade para 16 famílias; Fazenda Pouso Alegre/Joel Nascimento, em Quixeramobim (CE), para 10 famílias; e Fazenda Campestre/Frei Humberto, em Itapiúna (CE), para 12 famílias. O assentamento estadual Fazenda Caracol/15 de Abril, em Madalena (CE), com capacidade para 10 famílias, foi reconhecido em 21 dezembro de 2023.

Os reconhecimentos foram feitos por meio de portarias publicadas no Diário Oficial da União. Além da ação, o Incra no Ceará dará início aos estudos para habilitar as famílias assentadas pelo estado como beneficiárias do PNRA.

A inclusão no programa federal de reforma agrária garante acesso a diversas ações do Incra voltadas ao desenvolvimento das áreas reformadas, entre elas a aplicação do Crédito Instalação, em suas diversas modalidades. São recursos para projetos produtivos, fortalecimento de iniciativas de mulheres e jovens, habitação, instalação de sistemas d´água, entre outros benefícios.

Reconhecimento

As quatro áreas foram criadas em outubro de 2023. Nas portarias então publicadas no Diário Oficial do Estado do Ceará, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário determinou ao Instituto de Desenvolvimento Agrário (Idace) a articulação com o Incra para realização de ações conjuntas voltadas ao desenvolvimento dos assentamentos recém-criados, o que incluiu o reconhecimento das áreas.

A ação é feita pelo Incra observando o disposto nas Instruções Normativas n.ᵒˢ 135 e 137, de 2023. Ao todo, o Ceará possui 44 assentamentos estaduais reconhecidos pela autarquia. Caso todas as famílias das áreas recém-reconhecidas sejam consideradas elegíveis para o PNRA, serão 759 famílias assentadas pelo estado beneficiadas com ações do governo federal.

Agricultura e Pecuária
INCRA
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Jean Paul Prates diz que crise no Oriente Médio pode fazer petróleo superar os US$ 90; como fica a Petrobras (PETR4)?

 

O presidente da Petrobras (PETR4;PETR3), Jean Paul Prates, afirmou em entrevista à Bloomberg TV que os preços de barril do petróleo podem ultrapassar o patamar de US$ 90 neste ano, caso os ataques a navios no Mar Vermelho se intensifiquem.

Em meio à crise no Oriente Médio, que impactam o transporte marítimo, Prates defendeu ainda que a petroleira brasileira está segura por não transportar muito petróleo pelo Golfo. Ainda, destacou que o Canal de Suez não é utilizado, mantendo a Petrobras “bastante protegida”.

Sobre petróleo e gás, ele avalia que há um gargalo muito frágil para o negócio e destaca que o assunto não recebia atenção há décadas. Sem uma escalada do conflito, ainda assim vê a commodity sendo negociada entre US$ 70 e US$ 90 neste ano.

“Temos um gargalo muito frágil para o negócio de petróleo e gás. Ninguém estava prestando atenção a isso há décadas. Você tem o Iêmen de um lado e a Somália do outro”, pontua.

Prates abordou ainda a questão da disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana, afirmando que o Brasil ajudará a mediar a situação.

Ele apontou que a Exxon Mobil realizou descoberta de bilhões de barris de petróleo na área, e que a Petrobras poderia investir em projetos em qualquer um dos países.

Money Times

 

RN registra chuvas com trovoadas e de granizo na últimas 24h; veja a previsão

Chuvas com trovoadas no litoral sul e granizo no interior marcaram as últimas 24h no Rio Grande do Norte. 

A atuação do fenômeno Vórtice Ciclônico de Altos Níveis(VCAN) no Nordeste favoreceu a formação de nuvem do tipo Cumulus Nimbus, que foi a responsável pela ocorrência de chuvas de granizo registradas na região do Vale do Açu, no município de Jucurutu e Médio Oeste Potiguar, em Almino Afonso.

O meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) Gilmar Bristot explica que “as nuvens no formato Cumulus Nimbus apresentaram forte desenvolvimento vertical atingindo a 12km de altura. 

Nesta altura, as gotículas no interior dessas nuvens são forçadas a ultrapassar o nível de congelamento e com isso se transformam em gelo e em seguida precipitam.

Previsão dia a dia

31/01/24 – Quarta-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todo o estado.

01/02/24 – Quinta-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todo o estado.

02/02/24 – Sexta-feira – Céu parcialmente nublado com chuvas nas regiões do Vale do açu, Litoral Potiguar, Seridó Potiguar e Alto Oeste Potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

03/02/24 – Sábado – Céu parcialmente nublado com chuvas em todo o estado.

04/02/24 – Domingo – Céu parcialmente nublado com chuvas nas regiões de Mossoró, Litoral Potiguar, Vale do Açu e Alto Oeste Potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

EMPARN

 

COOPERAÇÃO

Acordos entre Brasil e Bolívia favorecem avanço tecnológico da agropecuária e produção de fertilizantes

Ministro Carlos Fávaro assinou acordos bilaterais com o país vizinho em cerimônia no Itamaraty
Acordos entre Brasil e Bolívia
Acordos entre Brasil e Bolívia
Acordos entre Brasil e Bolívia
Acordos entre Brasil e Bolívia
Acordos entre Brasil e Bolívia

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, assinou nesta-terça (30), no Palácio do Itamaraty, Memorandos de Entendimento (MdE) entre o Brasil e a Bolívia com objetivo de estimular o desenvolvimento da agropecuária e da agroindústria. Os acordos firmados entre os países reafirmam o compromisso de trabalhar conjuntamente na construção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável do setor.

Já para estimular a inovação da indústria e do comércio de insumos para a agricultura e para a pecuária, principalmente em fertilizantes, calcário e outros insumos para a nutrição de plantas, foi assinado MdE entre o Ministério da Agricultura Pecuária (Mapa), Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ministério de Minas e Energia (MME) do lado brasileiro, e os ministérios do Desenvolvimento Rural e Terras (MDRT) e dos Hidrocarbonetos e Energia (MHE) da Bolívia.

A cooperação prevê a realização de estudos para aumentar a produção de fertilizantes nos dois países por meio de construção de fábricas de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos.

A Bolívia tem grandes reservas de gás natural, fundamental para a produção dos nitrogenados, além de minerais usados em outros tipos de nutrientes, mas carece de capacitação e de recursos para desenvolver suas cadeias – carência que o memorando tenta reduzir ao prever ações de cooperação técnica, plano de desenvolvimento industrial e programa de atração de investimento, entre outras medidas.


Acordos entre Brasil e Bolívia

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância da assinatura dos acordos no compromisso do governo do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin para diminuição da dependência brasileira de fertilizantes importados.

“As alternativas precisam ser criadas, uma delas é o suprimento de gás natural com preços mais competitivos. Para que a gente possa restabelecer a construção e finalizar, por exemplo, a planta de Três Lagoas (MS) e em Cuiabá (MT), o suprimento de gás natural da Bolívia é fundamental”, disse.

O acordo cooperação tecnológica entre instituições de pesquisa firmado entre Mapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) MDRT prevê a criação de um Grupo de Trabalho composto por representantes dos países e a elaboração de um plano estratégico.

“No aspecto de transferência de tecnologia, assinamos agora o acordo para que as relações bilaterais entre Brasil e Bolívia criem laços mais profundos e mais frutíferos. O Brasil cumpre esse papel também de liderança na agropecuária por todo o continente. Com esse acordo firmado, a Embrapa poderá colaborar com a agropecuária boliviana”, ressaltou Fávaro.

“Para a Embrapa é fundamental apoiar o fortalecimento dos laços com os países amigos por meio da ciência agropecuária, criando oportunidades de intercâmbio de conhecimento e de avanços em tecnologia e inovação” destacou a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.

Os memorandos terão vigência de cinco anos, podendo ser renovados.

Estavam presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckimin; o ministro das Relações Exteriores, Embaixador Mauro Vieira; ministra das Relações Exteriores do Estado Plurinacional da Bolívia, Celinda Sosa Lunda; e os ministros do Desenvolvimento Rural e Terras, Remmy Gonzáles Atila e dos Hidrocarbonetos e da Energia, Franklin Ortiz.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Vem Aí Outro Aumento- Preço do Gaz de Cozinha

O preço do gás de cozinha terá aumento no mês de fevereiro. De acordo o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Rio Grande do Norte (Singás-RN), Francisco Correia, a estimativa inicial é que o valor suba entre R$ 4 e R$ 5 ao consumidor final. Reajuste de impostos e elevação dos custos de logística motivam o acréscimo, segundo o sindicato.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (29), o Singás afirmou que foi informado pelas distribuidoras que o Conselho Nacional de Política Fazendária decidiu elevar o ICMS do GLP. O reajuste passará a valer a partir da próxima quinta-feira (1º).

O presidente do Singás afirmou que o comunicado foi repassado ao setor de contabilidade para destrinchar o impacto. Ele adiantou à reportagem da TRIBUNA DO NORTE que o aumento do imposto deve significar um acréscimo de R$ 2 a R$ 3 no valor do produto.

O terceiro fator para o aumento do preço do gás de cozinha, segundo o Singás, é o reajuste do salário mínimo que passará a ser pago aos trabalhadores do setor.

Segundo o sindicato, o preço médio do botijão de gás de cozinha vendido hoje no Rio Grande do Norte é de R$ 100.

SINGAS - RN

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Setor de produção de leite fecha 2023 com perda de rentabilidade

   

A queda da rentabilidade do setor de produção de leite marcou o ano de 2023. Segundo o Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite), pequenos produtores de diversos estados chegaram a receber menos de R$ 1,80 por litro de leite, o que, segundo o pesquisador da Embrapa Glauco Carvalho, é um valor insuficiente para remunerar a atividade. “Os custos de produção tiveram alta acentuada nos últimos anos e apesar de apresentar um comportamento melhor em 2022 e início de 2023, a rentabilidade da atividade piorou”, relata. De janeiro de 2020 (pré-pandemia) a outubro de 2023, enquanto o preço do leite subiu 38%, o custo de produção aumentou 50%. “Isso mostra que a situação do produtor hoje é pior que nos anos anteriores”, completa Carvalho.

O que prejudicou ainda mais o setor no ano que terminou foi o fato de que na entressafra quando as chuvas diminuem no centro-sul do País e reduzem a oferta de leite, os preços apresentaram queda. Entre abril e julho, o valor pago ao produtor recuou R$ 0,49. “A entressafra costuma trazer algum alívio para o produtor, elevando a margem de lucro, mas no ano passado isso não ocorreu”, diz o também pesquisador da Embrapa Samuel Oliveira. Segundo análise do CILeite, a queda sazonal da produção foi compensada pelas importações, que atingiram recordes históricos, resultando em maior oferta do produto no mercado e consequente redução no preço.

O baixo consumo de lácteos no mercado brasileiro nos primeiros meses do ano foi outro fator que contribuiu para a crise do setor em 2023. Dados da Scanntech apontam que o volume de vendas no varejo no primeiro semestre recuou em todos os derivados lácteos. No leite UHT essa queda foi de 4% e chegou a 7% no leite em pó, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A diminuição do consumo fez o preço de leite e derivados apresentar uma deflação de 2,83% na primeira metade de 2023.

 

DESENVOLVIMENTO

Mapa reforça compromisso com desenvolvimento de agroindústrias sustentáveis no lançamento da nova política industrial

Nova Indústria Brasil tem o objetivo de fomentar o setor industrial brasileiro e prevê, no total, R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026
Mapa reforça compromisso com desenvolvimento de agroindústrias sustentáveis no lançamento da nova política industrial

Ministro Carlos Fávaro e ministro da Defesa, José Mucio

Mapa reforça compromisso com desenvolvimento de agroindústrias sustentáveis no lançamento da nova política industrial

Mapa reforça compromisso com desenvolvimento de agroindústrias sustentáveis no lançamento da nova política industrial

Nesta segunda-feira (22), o Governo Federal lançou um plano de ações para fomentar o desenvolvimento industrial no Brasil. Nomeada de Nova Indústria Brasil (NIB), a política traça o caminho do desenvolvimento da indústria nacional com ações até 2033.

Na ocasião, o ministro da Agricultura e Pecuário, Carlos Fávaro, destacou a relevância da iniciativa e reinterou o compromisso do Mapa para o sucesso da política. “Uma reunião muito importante para que a gente possa fazer a indústria brasileira ser pujante e inovadora. Nós do Mapa vamos participar com a agroindústria. Uma agroindústria sustentável, que é muito forte no Brasil. É a indústria brasileira gerando empregos e oportunidades”, pontuou o ministro.

Com a nova política industrial, o objetivo é buscar melhorar diretamente o cotidiano das pessoas, estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, ampliar a competitividade da indústria brasileira, nortear o investimento, promover melhores empregos e impulsionar a presença qualificada do país no mercado internacional. A previsão é de investimentos da ordem de R$ 300 bilhões até 2026.

A Nova Indústria Brasil foi produzida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) que é composto por 20 ministérios, pelo BNDES e 21 entidades representativas da sociedade civil, do setor produtivo e dos trabalhadores. Ela é norteada por metas aspiracionais relacionadas a cada uma das missões, que serão submetidas à aprovação do CNDI e deliberada nos próximos 90 dias.

“É muito importante para o Brasil que a gente volte a ter uma política industrial inovadora, uma política industrial totalmente digitalizada”, evidenciou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva em discurso. “Finalmente, o Brasil juntou um grupo de pessoas que vai fazer com que aconteça uma política industrial”, completou.


Ministro Carlos Fávaro e ministro da Defesa, José Mucio

O Mapa atua diretamente na Missão 1, junto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com foco nas cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética. A expectativa é que o setor chegue na próxima década com 70% dos estabelecimentos de agricultura familiar mecanizados – atualmente apenas 18% o são.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou em seu discurso a proporção do investimento e os benefícios do fomento das cadeias agroindustriais. “São R$ 20 bilhões para nós mecanizarmos a agricultura familiar. Então, há ganho de produtividade e fortalecimento da indústria de máquinas”, pontuou Alckmin.

Além disso, 95% dessas máquinas devem ser produzidas nacionalmente. Entre as prioridades relacionadas a essa missão estão, entre outras, a fabricação de equipamentos para agricultura de precisão, máquinas agrícolas para a grande produção, ampliar e otimizar a capacidade produtiva da agricultura familiar para a produção de alimentos saudáveis.

Para conhecer mais sobre as metas e ações da Nova Indústria Brasil, acesse aqui.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

 

 Nova edição dos boletins do setor energético potiguar


O Rio Grande do Norte está consolidado como um dos maiores produtores de energia renovável do País. A potência instalada atualmente é de 24,6 gigawatts (GW). Os dados estão na nova edição dos boletins do setor energético potiguar, publicados nesta sexta-feira (26) pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte.

De acordo com o estudo realizado pela Coordenadoria de Desenvolvimento Energético, a matriz elétrica do Estado é composta predominantemente por fontes renováveis, que correspondem a 98% do total de recursos energéticos. Apenas 2% é proveniente de fontes não renováveis.

Além disso, o Rio Grande do Norte apresenta um perfil bem diversificado de produção de energias. Ao todo, o estado conta com 681 empreendimentos comercializados e outorgados. A fonte eólica lidera, com 385 usinas no total, o que representa 56,5% dos empreendimentos com potência outorgada no estado.

Em segundo lugar está a energia solar, de acordo com o estudo, com 259 empreendimentos, representando 38% da matriz. Ainda no setor renovável, o informativo registra dois empreendimentos de biomassa e um empreendimento hídrico. Além disso, há ainda 34 usinas de energia fóssil, uma fonte não renovável de energia.

A produção energética ocupa boa parte do território potiguar, de acordo com o informativo. Em 2023, o município de Assu somou o maior número de empreendimentos com potência outorgada, com um total de 90 usinas. Em segundo lugar, com 54 empreendimentos, está o município de Serra do Mel.

Em termos de investimentos no Rio Grande do Norte, as energias renováveis representaram R$ 22,5 bilhões em 2023. Deste total, a energia solar somou R$ 17,1 bilhões e a eólica ficou com R$ 5,4 bilhões.

Crescimento da energia solar

O relatório elaborado pela Sedec aponta para um crescimento expressivo da energia solar em todo o estado. No período entre 2021 e 2023, houve aumento 333% no total de projetos fotovoltaicos outorgados.

Um dos destaques do setor de energia fotovoltaica deste ano é o segmento de geração distribuída — quando a energia elétrica é gerada no local do consumo ou em outro local desde que na mesma área de concessão da distribuidora. Em 2023, a geração distribuída foi responsável pelo incremento de 18.353 novos sistemas de placas fotovoltaica conectados à rede elétrica da distribuidora de energia do estado.

O relatório mostra que a classe de consumo com o maior número de projetos é a residencial, a qual concentrou 83% de todos os sistemas instalados no ano passado.

Produção de petróleo e gás natural

A Sedec também divulgou dados sobre a produção onshore (em terra) de petróleo e gás. Em 2023, a produção anual foi de 9,9 milhões de barris de petróleo (bbl/ano) e de 311.126 milímetros cúbicos de gás (Mm³/ano).

Em relação à produção de gás natural onshore, o levantamento observou aumento de 72% em um período de 8 anos, com um adicional de 11% entre 2022 e 2023. Os campos onshore mais produtivos em 2023 foram Canto do Amaro (21%), Estreito (16%), Alto do Rodrigues (8%), e Salina Cristal (6%).

No entanto, a produção de petróleo acumulada (onshore e offshore) registrou redução de 9% em 2023, ao se comparar com 2022. Quanto ao gás natural, houve uma redução de 9% ao longo dos últimos 8 anos, exceto em 2023, que apresentou um aumento de 5% na produção.

Um fator relevante para a redução, de acordo com o levantamento, foi o processo de desinvestimento da Petrobras na produção de petróleo e gás no estado. Até 2016, a empresa detinha 97% da produção de petróleo. Ao final de 2023 a Petrobras representava apenas 20% do setor.

O boletim aponta para a chegada de produtores independentes, hoje são oito empresas atuando no Rio Grande do Norte. A 3R Petroleum representa 43,83% da produção onshore de petróleo, seguida pela Potiguar E&P S.A., que detém 34,46%. A seguir, a Mandacaru Energia, a Níon Energia e a Phoenix Óleo & Gás contam com 0.99%, 0.49% e 0.11%, respectivamente. Petrosynergy, Petro-Victory, e Imetame também desempenharam de exploração.

Ainda segundo o informativo energético, a empresa 3R Petroleum — companhia que adquiriu o Polo Potiguar em 2023 — responde hoje por 93% da produção offshore (no mar) de petróleo e 13% da produção de gás natural. Em 2023, a participação da empresa na produção offshore apresentou alta 35% em relação a 2020.

O informativo também sinaliza para a reinserção da Petrobras no estado através da prospecção de novas áreas em águas profundas denominada de “Margem Equatorial”. De acordo com informações da companhia, os investimentos na área de exploração entre o Rio Grande do Norte e o estado do Amazonas deve receber até 1,09 bilhão de dólares este ano, o equivalente a R$ 5,44 bilhões na cotação atual.

Potigaz

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RECONHECIMENTO

Agroindústrias de São Paulo com inspeção municipal avançam nas concessões do Selo Arte

Queijos de Pilar do Sul e Pindamonhangaba e mel de Amparo são os primeiros produtos com SIM a receber o reconhecimento de artesanais pelo Mapa
Crédito: Queijaria do Jordão
Crédito: Spazio Benedetti
Crédito: Pilar do Sul

As primeiras concessões do Selo Arte para agroindústrias paulistas inspecionadas por Serviços de Inspeção Municipal (SIMs) começaram a ser liberadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e ganharam forte impulso nos últimos meses. Com o Selo Arte, produtos artesanais com inspeção municipal ou estadual podem ser vendidos em todo o território nacional.  

No Estado de São Paulo, já são mais de 200 produtos autorizados a usar o Selo Arte, dos quais 46 são produtos com SIM. A legislação federal que implementou o selo é recente, de 2018, e até meados de 2023 as concessões solicitadas no Estado eram apenas para produtos com a inspeção estadual - SISP Artesanal. 

Em outubro do ano passado, o Mapa começou a receber as demandas dos SIMs diretamente nas superintendências estaduais. As concessões de uso do Selo Arte são feitas pelos serviços de inspeção, que enviam os processos para homologação do Mapa. No caso dos SIMs, a Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (SFA-SP) recebe os pedidos, faz a análise documental, solicita ajustes (se necessário) e encaminha o processo para o Mapa em Brasília, que concede a numeração e publica os nomes dos estabelecimentos e de cada produto específico no site oficial. O selo é exclusivo para produtos de origem animal. 

O chefe substituto da Divisão de Desenvolvimento Rural da SFA-SP, Rodrigo Cortez, disse que de outubro até agora cinco estabelecimentos protocolaram a demanda: um de mel, três de queijos e um de iogurtes, mas a quantidade de selos é maior porque ele é emitido por produto, não por agroindústria. 

Dos cinco pedidos, quatro já foram autorizados em Brasília, identificando dois méis, 28 queijos, 12 iogurtes e duas coalhadas (labane). O quinto precisa apresentar mais uma documentação solicitada pela SFA-SP. 

O superintendente Guilherme Campos lembra que o Selo Arte é direcionado a produtos singulares, que mantenham a tradição e a cultura regional. “O Mapa espera que a demanda aumente porque é uma forma de expandir o mercado e valorizar esses produtos. São Paulo tem uma produção muito rica de queijos, manteigas, doce de leite, méis, subprodutos de carnes e pescados. É uma oportunidade que precisa ser aproveitada”, afirmou. 

MUDA TUDO’ 

A primeira queijaria paulista a conseguir o Selo Arte foi a Família Rossato, de Pilar do Sul, que produz queijos com leite de búfala. O produtor Caio Rossato disse que o selo alterou completamente as perspectivas de negócio. “Antes só podíamos vender no município. Agora temos nossos queijos em Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro. A demanda é maior que a nossa produção”, afirmou. 

A propriedade produz leite de búfalas há 15 anos e queijos, há dez. “Estamos vivendo o momento mais feliz que um pequeno produtor poderia desejar. Pensando como empreendedor, é uma fase de crescimento, de oportunidade. Conseguimos melhor preço, valor agregado e condições de investir na atividade”, completou Caio. 

Outra queijaria que obteve a autorização do Mapa é a do Jordão, que fica em Pindamonhangaba, próximo a Campos do Jordão. O queijeiro Manoel Afonso Barroso veio de Portugal para desenvolver um produto artesanal que tem feito sucesso entre os amantes de queijo. Trata-se de um queijo de pasta mole, bem cremosa, parecida com a do famoso Serra da Estrela português. Enquanto naquela região da Europa ele é feito com leite cru de ovelha, aqui a matéria-prima é leite pasteurizado de vaca Jersey. 

Segundo Manoel, o Selo Arte vai permitir expandir as vendas para outros pontos do Brasil. Como a inspeção é municipal, a queijaria só podia vender em Pindamonhangaba. “Isso muda tudo. Mesmo sendo artesanal e com uma produção pequena, poderemos atingir outros mercados e conseguir preços melhores”, disse. 

Manoel começou a trabalhar com queijos aos 8 anos e hoje tem 65. A família mantém queijarias em Portugal e um dos filhos, Miguel, decidiu se mudar para o Brasil para tocar o negócio. “Ele é o responsável. Eu apenas dou apoio técnico e comercial”, afirmou o pai. A agroindústria aguarda apenas a liberação dos rótulos. 

Dois selos de mel artesanal foram concedidos à empresa Spazio Benedetti, de Amparo. O proprietário João Eduardo Benedetti disse que a apicultura é praticada pela família desde o tempo de seu bisavô, há um século. “Depois passou para meu avô, meu pai e agora eu”, contou. A profissionalização começou há cerca de dez anos, quando o produto passou a ter inspeção municipal. 

Ele disse que teve muito apoio da prefeitura para obter o Selo Arte. Quem deu entrada na documentação junto à SFA-SP foi a veterinária Mariana Machado, do SIM de Amparo. “Esse selo muda tudo porque vamos ampliar nosso consumidor final. Até então só podíamos vender em Amparo, mas estamos em uma região turística e vamos expandir a distribuição. O turista valoriza os produtos artesanais”, afirmou. 

Na fazenda a família também produz cachaça, licor e café, além de desenvolver o turismo rural com visitas guiadas. Em anos favoráveis, João Eduardo produz cerca de três toneladas de mel. A colheita nas colmeias ocorre durante três a quatro meses por ano e depende muito do clima. 

QUALIDADE 

De acordo com Rodrigo Cortez, da SFA-SP, o registro regular dos produtos junto aos serviços de inspeção (SIF, SIE ou SIM) é pré-requisito para a obtenção do Selo Arte. “O selo não substitui a inspeção”, afirmou. 

A partir deste ano, as superintendências nos Estados, em consonância com a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), passam a realizar auditorias junto aos estabelecimentos que obtiveram a concessão de uso do selo. “É uma forma de confirmar se os produtos com Selo Arte, de fato, atendem aos quesitos de artesanalidade e demais critérios definidos nas normativas do Mapa”, disse Rodrigo. 

 

 

Tempo quente deve ter cuidado redobrado

Nos últimos 60 anos, as temperaturas máximas aumentaram em até 3ºC no Brasil, segundo uma análise feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com dados registrados entre os anos de 1961 e 2020.

O estudo evidência uma situação global e especialistas alertam para a mudança climática e também para os cuidados com a saúde neste período de calor.

Para além da reposição de água no organismo e vitaminas, também é necessário proteger a pele dos efeitos da radiação solar. A dermatologista Marina Luiza Nascimento, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), salienta que sem o cuidado a exposição pode aumentar os riscos doenças de pele.

E porque as temperuturas estão mais altas?

As temperaturas neste verão podem vir acima da média histórica, isso porque no hemisfério sul elas estão sendo intensificadas pelo fenômeno El Niño.

- “O ano de 2023 foi o ano mais quente já registrado desde que começou as medições”, descreveu o professor da UFRN, Marcio Cintra, especialista em Oceanografia.

TN

 

Uso dos protocolos de produção de carne promove aumento de renda para o pecuarista e reduz em até 15% a emissão de gás de efeito estufa

   

A aplicação dos protocolos Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) em uma área comercial demonstrou que os sistemas reduzem em 12% e 15%, respectivamente, a emissão de metano entérico pelos animais durante a fase de recria a pasto. O metano entérico é um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa, que provoca o aquecimento global. Além desse benefício, os protocolos permitiram ganhos superiores de peso dos animais, entre 2% a 5% em relação ao manejo tradicional.

Essa é a primeira vez que esses protocolos são aplicados em um rebanho de alto padrão genético. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Jr., em Uberaba (MG), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

“Comprovamos que a atividade pecuária, com recria a pasto e terminação em confinamento, seguindo as práticas corretas, proporciona a redução das emissões e tem viabilidade. O sistema, no caso da Carne Carbono Neutro, não é capaz de neutralizar todas as emissões, mas a redução é significativa. E o que é muito importante para o pecuarista, o desempenho animal é muito bom”, afirma a pesquisadora da Embrapa Cerrados (DF) Giovana Maciel, responsável pela condução do experimento.

Considerando as fases de recria e terminação, o uso dos protocolos CCN e CBC promoveu a redução na emissão de metano entérico, de 2% a 5%, e o aumento na produtividade, de 4% a 8%, respectivamente, em relação ao manejo tradicional. Com esses resultados, o pesquisador Roberto Giolo, da Embrapa Gado de Corte (MS), ressalta a importância do manejo de pastagem, com a aplicação dos protocolos CCN e CBC, e que mesmo em rebanhos de alto padrão genético se mostrou eficiente, com melhoria na produtividade e redução das emissões de metano entérico no pasto.

domingo, 28 de janeiro de 2024

 

Governo entrega kits de mecanização para a agricultura familiar


O Governo do RN inicia o processo de mecanização da agricultura familiar no Estado. Neste sábado (02), da Primeira Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária, em Natal, a governadora Fátima Bezerra entregou os primeiros 12 kits de maquinário para atender as famílias do projeto Algodão Agroecológico Potiguar. Os kits são compostos por motocultivador e roçadeira movidos a gasolina e pulverizador costal. O investimento é no valor de R$ 290 mil, proveniente de emenda ao orçamento geral do Estado de autoria da deputada Isolda Dantas. 

"Avançamos na pauta da mecanização e com imensa alegria vejo aqui agricultoras e agricultores,  cooperativas do setor e diversos segmentos sociais. A mecanização reduz o esforço físico do trabalho no campo e permite aumentar a produção com menor esforço e tempo de trabalho empregado. Estes 12 kits é só o começo. Vamos realizar o maior investimento na agricultura familiar do Nordeste. Junto com o Governo Federal vamos aplicar mais de R$ 1 bilhão para todo o Nodeste e R$ 151 milhões só no RN para atender 38 mil famílias em uma grande ação dentro projeto  Sertão Vivo que também visa combater os efeitos das alterações climáticas", afirmou a governadora Fátima Bezerra. 

A governadora também assinou decretos nº 33.205, de 2 de dezembro de 2023, que regulamenta a Lei Estadual nº 11.361, de 17 de janeiro de 2023, criando o Programa Estadual de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural, e o de n.º 33.206, também de 2 de dezembro de 2023, que aprova o Plano Estadual de Juventude e Sucessão Rural do Rio Grande do Norte para o período de 2023 a 2033. 

"Estas iniciativas, assim como a realização da Primeira Feira da Agricultura Familiar expressam o avanço da cidadania, do reconhecimento de direitos e o acerto dos programas adotados pelo governo, que, em muitos casos são políticas de Estado, visando fortalecer este setor que produz de forma sustentável e coloca alimento saudável na mesa do brasileiro", registrou Fátima Bezerra.

Priorização das mulheres e famílias do Programa Algodão Ecológico Potiguar

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Alexandre Lima, 
disse que os kits inicialmente vão  priorizar as mulheres e famílias do programa Algodão Ecológico Potiguar que envolve mais de 700 famílias, assim como a rede Xique-xique, cooperativas, Diaconia/Acopasa, MST e Emater. E é só início por que vamos tornar o RN referência no Brasil em tecnologia para Agricultura Familiar", declarou.

Alexandre Lima ressaltou o sucesso da Primeira Feira da Agricutura Familiar e Economia Solidária, realizada de 29/11 a /02/12, no Centro Administrativo em Natal. "A feira é sucesso total de público e de comercialização. Eram esperadas 12 mil pessoas, mas passou dos 20 mil e toda a produção ofertada foi comercializada. Na Feira também foram assinados decretos que regulamentam documentação da mulhjer e a sucessão rural para a juventude, importantes medidas que acompanham o início do processo de mecanização e modernização da agricultura familiar", pontuou. 

A deputada estadual Isolda Dantas disse que "a valorização da Agricultura Familiar é debate antigo e só na  gestão da governadora Fátima Bezerra teve a atenção que precisa. A mecanização reduz o esforço físico do trabalho e permite melhores resultados com mais renda e dignidade à trabalhadora e ao trabalhador do campo".  A deputada federal Natália Bonavides lembrou que o Governo do RN é o primeiro no país a comprar para os hospitais públicos produtos da Agricultura Familiar. "Isto também faz parte da luta para fortalecer a agricultura familiar e a produção de alimentos saudáveis de forma sustentável", afirmou. 

Feira de Agricultura Familiar: a feira da Esperança 

Para o coordenador nacional do MST, Joao Paulo Rodrigues,  a realização da Primeira Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária do RN "é exercício de apoio à produção e à comercialização da Agricultura Familiar que é o setor que coloca alimentos saudáveis na mesa do brasileiro. Essa é feira da esperança e mostra que é possível preservar o Meio Ambiente e produzir saudável".

O sucesso da feira é confirmado pela pequena indústria de polpa de frutas de Poço da Forquilha, no município de Janduis, que trabalha associada à Coafam, de Mossoró. Segundo Silvana Hipólito, coordenadora financeira da indústria, toda a a produção levada para a feira foi comercializada nos dois primeiros dias. "No terceiro suspendemos as vendas para garantir suco para demonstração aos visitsantes", disse. A unidade produz polpa de acerola, goiaba, manga, caju, tamarindo, abacate, e maracujá. 

A governadora participou do último dia da Feira acompanhada dos secretários de Estado da Saúde, Lyane Ramalho, do Trabalho, Habitação e Ação Social, Íris Oliveira, do Turismo, Solange Portela, secretários adjuntos do Gabinete Civil, Ivanilson Maia, da Sedraf, Cícero Araújo, da educação Cleonice Kozersky, Luíza Medeiros, subsecretária de Pesca da Sape, diretor-greal da Emater, César Oliveira, diretor-presidente da Emparn, Rodrigo Maranhão, diretor técnico do Igarn, Procópio Lucena. Também participaram o superintende regional do Ministério de Aquicultura e Pesca, Davi Soares, representantes da Conab, MDA, Incra, Unicafes, Fetarn, Fetraf, Marcha Mundial das Mulheres, Comissão Pastoral da Terra, Pastoral da Juventude Rural, Asa Potiguar, Seapac, e daw cooperativas Cooppotengi, Coap, Capesa, Coafes, Coperxique, Coopercacho, Coopabeve, Coopterra, Terra Livre, Cooderg, Coopamg, Coopermups, Cooafam, Coopapi.