segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

 


A adição de álcool à gasolina tem razões históricas e práticas no Brasil. Desde 2015, o combustível possui cerca de 27% de etanol em sua composição. Além de oferecer maior autonomia energética, a alternativa busca ser mais sustentável, contribuindo para a redução das emissões de poluentes.

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A ideia surgiu em 1970, quando o mundo enfrentava uma crise global de petróleo. Na época, o país optou por investir em biocombustíveis, como o etanol, derivado da cana-de-açúcar, para garantir maior autonomia energética e reduzir a dependência do petróleo importado.

Em abril do ano passado, Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia, propôs aumentar a segurança energética do Brasil. A ideia era passar de 27% para 30% de etanol misturado à gasolina nacional nos próximos anos.

À primeira vista, o aumento de 3% pode parecer pouco. No entanto, a mudança gera preocupações para o setor automobilístico, principalmente para o consumidor final. Afinal, será que a quantidade de álcool presente pode causar algum tipo de prejuízo ao motorista ou ao veículo?

Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos a prática também é comum. Entretanto, a proporção é menor, com apenas 10% de etanol na composição. A mistura recebe o nome “gasohol”, que seria a junção das palavras gas e alcohol, gasolina e álcool, em inglês. 

Postado por Nossa Terra


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