segunda-feira, 31 de março de 2014

Região Nordeste recebe mais 13 mutirões de documentação


Até o dia 20 de dezembro, mais três estados do Nordeste vão receber os mutirões de documentação da trabalhadora rural.

 
Na Paraíba, os municípios contemplados são: Santa Cecília, Natuba, Itatuba, Umbuzeiro, Cuitegi, Alagoinha, Belém, Tacima e Lagradouro.

 
Em Pernambuco, serão dois mutirões, um no município de Petrolândia e outro em Jatobá.

 
Já no Rio Grande do Norte, a ação vai alcançar os municípios de João Câmara e Ceará Mirim.

 
Se você mora em uma dessas localidades, se informe na prefeitura quando o Expresso Cidadã vai estar em seu município.

 
O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, já realizou, desde 2004, no Nordeste, mais de 2,4 mil mutirões de documentação na região.
Agricultores já podem contar com novas cultivares de arroz e feijão
As novas cultivares, desenvolvidas pela Embrapa, podem ser produzidas em várias regiões do país. A BRS Esmeralda é a cultivar de arroz que já está no mercado. O material foi  atestado pela indústria desde o processo de melhoramento das linhagens, e está sendo multiplicado por meio da oferta de edital que autorizou quatro licenciados. É uma cultivar de arroz de terras altas de alta produtividade e adaptado às condições do cerrado.
A cultivar BRS Estilo, de feijão carioca, tem grãos graúdos e claros, com tamanho semelhante ao da cultivar Pérola. A planta possui porte ereto, podendo ter colheita mecânica. A cultivar tem alto potencial produtivo 4.011 kg/ha e estabilidade de produção. É resistente ao acamamento e a oito tipos de doenças do fungo causador da antracnose e ao mosaico-comum.
Outra semente de feijão carioca é a BRS Ametista que tem ciclo de produção de 85 a 94 dias, potencial produtivo de 4.265 kg/ha, arquitetura semiereta, adaptada apenas à colheita mecânica indireta, e grãos maiores que a cultivar Pérola. Possui resistência à Antracnose, à Murcha do Fusarium e ao Crestamento Bacteriano comum. Também foi lançada a cultivar BRS Notável, do grupo carioca. A sua principal característica é a alta resistência à Antracnose, ao Crestamento Bacteriano Comum e à Murcha de Curtobacterium e de Fusarium. Ela tem ciclo semiprecoce, potencial produtivo de 4.470 kg/ha, estabilidade de produção e arquitetura semiereta, sendo, com isso, adaptada à colheita mecânica.
Na linha de feijão rajado, vem a BRSMG Realce, uma cultivar de feijão com excelentes características para a culinária. É adaptado à colheita mecânica e possui resistência intermediária ao crestamento bacteriano. A cultivar foi obtida por meio de convênio entre a Embrapa Arroz e Feijão, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Universidade Federal de Lavras (Ufla) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Apresenta ciclo de 67 dias, porte de planta ereto, cor da vagem na maturação amarelo-areia com estrias roxas e peso de 100 grãos de 35,5g. A cultivar destaca-se pela precocidade e resistência ao agente causal do oídio.
da redação do Nordeste Rural

Qual é o primeiro passo para regularizar a situação ambiental da propriedade?


Paulo Guilherme Cabral, secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a primeira ação é fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR) junto ao MMA, Ibama, órgãos estaduais de meio ambiente ou até mesmo nas cooperativas.
O proprietário do imóvel deve acessar o site car.gov.br e cadastrar a propriedade no sistema. Na tela, aparecerá um formulário que deve ser preenchido com informações básicas: nome, documentos, coordenadas geográficas da propriedade. Depois, o sistema apresentará uma foto de satélite da região onde a fazenda se localiza e o dono terá de fazer a demarcação. Feito isso, o sistema vai analisar a declaração. Se algo estiver em desconformidade, o sistema indicará o erro e o declarante pode voltar para corrigir.
O cadastro é obrigatório e deve ser feito nos próximos dois anos. A partir daí, o proprietário será informado sobre quantos hectares ele terá de recompor e as suas Áreas de Proteção Permanente (APP) e Reservas Legais (RL). Esse é o primeiro passo, e quem não o cumprir pode ser punido com o bloqueio ao crédito rural, por exemplo.

EMPARN registra boas chuvas de até 97 mm

chuva 1Conforme previsão da Gerência de Metrologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), choveu em todas as regiões do Estado, no fim de semana de 28 a 31 (7h da manhã da sexta até as 7h da manhã de hoje). A maior precipitação aconteceu em Itaú, na região Oeste do Estado, com 97 milímetros. O Boletim Pluviométrico registra chuvas em 112 dos 197 postos de monitoramento.
No Oeste choveu forte ainda em Portalegre, 70 mm; Janduís, 69,4mm; Major Sales, 69 mm; Martins, 68 mm; Umarizal, 67mm; Viçosa, 63,9mm; Porto do Mangue, 60,6mm e Paraná, 58,5mm. Choveu ainda em Tabuleiro Grande, Apodi, Tenente Ananias e Mossoró, entre outros municípios.
Na região do Seridó com os municípios da região Central, choveu em Ipueira (71mm); Jardim do Seridó (64,3mm); Florânia (44,5mm); São José do Seridó (42,3mm) e Santana do Matos (42mm). Choveu também em Caicó, Santana do Seridó, Tenente Laurentino Cruz, São João do Sabugi, Cruzeta, São José do Seridó, São Fernando Acari, entre outros municípios.
Na região Agreste/Leste chuvas foram registradas em Ielmo Marinho (53,4 milímetros); João Câmara (51,9mm); Boa Saúde (44,3mm); entre outros municípios como Santo Antônio, Lagoa de Velhos, Japi, Monte das Gameleiras, Serrinha, Vera Cruz, Coronel Ezequiel, Barcelona, Natal, Passa e Fica. Ainda em Ceará-Mirim, Nísia Floresta, Pedra Grande, Montanhas, Canguaretama, entre outros.
O mapa abaixo com as precipitações acumuladas até o final de março de 2014 confirma a ocorrência de chuvas na categoria da normalidade para o Rio Grande do Norte (60 postos) e com alguns destaques para os municípios que apresentam a condição de chuvoso (21 postos) no acumulado até hoje.




Divulgada previsão de chuvas para a região semiárida

semiaridaPrevisões climáticas para o trimestre de abril, maio e junho de 2014 apontam que, na maior parte do Semiárido brasileiro (área azul claro da figura), há maior probabilidade de que as chuvas fiquem de normal a um pouco acima do esperado para o período. No setor leste do Semiárido (área azul escuro da figura), que vai desde o Rio Grande do Norte até o Nordeste do estado da Bahia, há uma maior probabilidade das chuvas serem acima da média no trimestre. No restante do Semiárido brasileiro (área cinza) as chuvas devem ficar dentro do esperado para o período.
Segundo informações do Instituto Brasileiro do Semiárido (Insa/MCTI), destaca-se a alta variabilidade tanto temporal quanto espacial das chuvas – localidades próximas com quantidade de chuvas muito diferentes. Com relação à temperatura do ar, a tendência é de que fique em torno da normal climatológica em todo o Semiárido brasileiro.

sábado, 29 de março de 2014

Emparn prevê chuvas em todo o RN no fim de semana

chuvas floraniaSe depender da previsão as chuvas serão intensas nos municípios potiguares no fim de semana. De acordo com a empresa, a ocorrência de precipitações está associada às instabilidades causadas pela presença da Zona de Convergência Intertropical.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Uma seca há 110 anos


Ismael Benévolo Xavier, seridoense de Caicó, me chega à redação trazendo uma preciosidade. Cópia de uma carta de um leitor caicoense, datada de 29 de março de 1904, publicada no jornal A República, edição do dia 11 de abril do mesmo ano. O missivista não se assina, mas no seu texto ficou claro que substituiu muito bem o correspondente do jornal em Caicó, capitão mor Ismael Baptista Xavier, que vem a ser o avô de Ismael Benévolo.

A carta conta todo o horror de uma seca braba que abalou o sertão seridoense, mesmo sendo num ano terminado em 4 que, segundo a tradição popular, sempre é ano bom de inverno, como se espera que aconteça – e tudo indica que sim – neste 2014. O missivista, que se revela bom repórter, inclui no seu texto os grandes problemas estruturais do Seridó como a necessidade da região ser ligada à capital por uma estrada de ferro. E os governos de então (Alberto Maranhão era o governador do Estado), como os de hoje, não cumpriam com as promessas. Vejamos a carta (respeitando a ortografia original) que foi publicada na secção Municípios (Caicó) de “A República”:


A CARTA
“Senrs. Redactores d’ “A República.”
Há muito tempo não tem partido d’esta localidade para as conceituadas colunas d’A República”, uma notícia siquer sobre o estado desesperador, em que se acha este município; e isto se explica pelo facto de guardar o leito o noticiarista d’esta terra, o nosso velho amigo capm. Ismael Baptista Xavier.

Vamos agora, rompendo este silêncio, dar notícias, as mais tristes e desoladoras, do nosso querido município, digno de melhor sorte; Estamos em fins de Março e até esta data, não se pronunciou o inverno, o que quer dizer, que estamos em plena secca!

As chuvas que cahiram n’neste município e seus arredores, foram de efeito nullo, nada produziram, nenhum recurso fizeram!

Na feira de 20 deste, os gêneros escasseiaram, e os que appareceram foram vendidos por preços exorbitantes, a saber: a farinha vendeu-se por 400 rs., o litro, o milho de 440 rs., o feijão por 800 rs., arroz, não houve. O clamor é geral! A cidade acha-se invadida por um numero elevadíssimo de imigrantes, deste e dos municípios circunvizinhos do Catolé do Rocha, Brejo do Cruz, Rio do Peixe, Pombal e até do Piancó, tudo do Estado da Parahyba, que tem chegado a esta cidade em procura de recursos. Da serra do Martins e Luiz Gomes também chegam imigrantes diariamente.

Os nossos recursos estão esgotados. Não há dia em que a cidade não seja invadida por uma leva de retirantes, que, esquálidos e andrajosos, imploram a caridade pública, e para não morrerem de fome, recorrem às raízes sylvestres, quando não encontram cachorro, gato e até couros de rezes mortas, para devorarem. Aqui, mesmo as pessoas de recursos, estão passando privações.

Si o nosso governo não for atendido em suas reclamações perante o governo federal, que nos auxilie para mitigarmos a fome de nossos patrícios, terá de desaparecer do mapa do Rio Grande do Norte, o populoso e laborioso município do Caicó.

Agora, que acaba de chegar a essa capital, uma comissão de engenheiros, para tratar da Estrado de ferro de Natal ao Ceará-Mirim, e d’outras medidas para attenuar os effeitos da secca, é preciso que o governo da União, se compenetrando d’isso, mande já e já, sem demora, um ou dois engenheiros d’esses, para o nosso sertão, acompanhando-os logo de recursos necessários, para conjurar a crise, estudar a planta da estrada em demanda de nossa zona, ou o serviço de açudagem, enquanto temos gente viva.

A estrada de ferro exclusivamente do Ceará-Mirim, para attenuar os effeitos da seca, não nos aproveita, no sentido de melhorar as nossas condições, afflictivas. O nosso povo, já exangue e em verdadeiro estado de inanição, não procura o agreste, onde os espera por certo a morte.

O recurso do sertão é a indústria pastoril e agrícola. Este anno aqui ninguém quer um garrote, dos poucos que restam, actualmente, nem de graça.

Da agricultura nada temos de esperar. O rio Seridó deu uma enxurrada e as vazantes nada produziram. Nas roças, nem sequer houve maxixes. Aqui não há mais uma vacca de leite, as criancinhas, dos que têm algum recurso, ainda estão se mantendo com a garapa de rapadura.

Contamos somente com o patriotismo dos que nos governam, como única esperança.

Tem havido aqui já diversos óbitos ocasionados pela fome! Agora mesmo o campanário da matriz dá signal de que um anjo voou para a mansão celestial, em consequência da fome!

O pae da creança veio a cidade pedir uma mortalha e declarou que, além deste filho, ficaram outros a morrer! Oh! meu Deus, não sei como descrever tamanhas scenas de miséria!

Aqui n’esta cidade, o povo só fala em retirar-se, si o governo não nos auxiliar, porque as pessoas, que ainda vão comendo, porém, já passando mal, e d’ando ainda alguma esmola, do pouco que lhes resta, vêem-se já em circunstâncias tão críticas a emigrar e talvez até a pé, a falta de cavalgadura.

Não se pode descrever as scenas, comovedoras, que presenciamos aqui diariamente.

O nosso município é populoso, tem uma população superior a quase mil almas, este povo todo sem recursos, condenado a morrer pela fome, é uma verdadeira calamidade! Dos municípios visinhos, como Serra Negra, por exemplo, nos chegam as notícias mais trágicas que se pode imaginar.

O governo da União deve cumprir a promessa garantida pela Constituição, mandando socorrer-nos, porque nenhuma calamidade pública equala-se a uma secca!

Aqui termino para não perder o correio.

Caicó, 29 de Março de 1904.

Um caicoense.”

Tribuna do Norte

Nota do Blog:
Esta carta é um documento que comprova a falta de compromisso dos governos com o nordestino, a bastante tempo. Outra coisa, o ano terminado em 04(quatro) não comprova cientificamente que o ano será bom de inverno. É pura coincidência.

Chegou o Milho da CONAB

Meus amigos e amigas, até que em fim uma notícia boa. Chegou o milho da CONAB em Lajes do Cabugí. Sem sacanagem, teve gente que soltou fogos, arrudiou a igreja de joelhos, rezou 200 pai e nosso, 500 Ave Maria e 800 salve rainhas. E bote promessa no milho. Mas, o que se comenta é que chegou apenas em Lajes. Em Assú, não se sabe. Outra questão. Segundo comentários na reunião do RN Sustentável em Lajes, o milho só será distribuído no município de Lajes, porque choveu pouco por lá. Perguntar não ofende, ou pelo menos não deveria: onde choveu muito na região central? Eu quero saber o Instituto de meteorologia que vai indicar a conab. o NEGÓCIO ESTÁ CHEIRANDO MAL. Deus queira que eu esteja errado.
Projetos da agricultura familiar só tem até segunda feira para se candidatar a novos recursos
Os projetos da agricultura familiar que poderão receber apoio financeiro por meio do acordo firmado entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), só terão até a próxima segunda-feira para fazer inscrição e serem submetidos ao processo de seleção das instituições. Este ano, os aprovados vão receber R$ 15 milhões para o fortalecimento da produção rural de base familiar.
 
Os recursos, não-reembolsáveis, devem ser investidos em infraestrutura, incluindo a compra de equipamentos, itens de armazenagem, veículos, estruturação da produção, entre outros. Serão disponibilizadas duas faixas de apoio. Uma de R$ 70 mil, destinada a organizações de produtores familiares comprovadamente de base agroecológica ou orgânicos e a associações e cooperativas formadas exclusivamente por mulheres. Já a outra faixa, de R$ 50 mil, é voltada aos demais interessados.
Os recursos estão vinculados à quantidade de beneficiários que o projeto irá atender. O edital prevê um teto de R$ 2 mil por beneficiário para os projetos de até R$ 50 mil, e de R$ 2,8 mil para os projetos até R$ 70 mil. O projeto deve apresentar no mínimo 10 beneficiários.
 
É necessário comprovar realização de, no mínimo, uma operação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ou, ainda, da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). Terão prioridade os agricultores familiares que cultivam com base no sistema de produção agroecológico ou orgânico, mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais.

Os interessados devem fazer o download do programa ProjetosNet, disponível no site da Conab, preencher os dados requeridos e enviar a proposta à Conab. Até 31 de março também é necessário, apresentar a documentação exigida na Superintendência Regional do Estado em que a organização está sediada.O resultado final da seleção será publicado no Diário Oficial da União (D.O.U) e disponibilizado nos portais da Conab.gov.br
da redação do Nordeste Rural
Uma forrageira de pouco uso mas muito resistentes aos períodos secos
A Cratylia argentea, popularmente conhecida como camaratuba, é uma leguminosa forrageira, perene, nativa do Cerrado, adaptada às condições de seca e baixa fertilidade, capaz de manter-se verde durante todo o ano. Além de servir como forragem, a planta melhora a fertilidade do solo, ao aumentar a disponibilidade de nitrogênio e de matéria orgânica no terreno. Pode ser empregada como adubo verde e ajudar na recuperação de áreas degradadas.
Pesquisas realizadas na Embrapa Milho e Sorgo têm analisado o desenvolvimento da espécie: período e duração do florescimento, produção de sementes e de massa vegetal. Testes de laboratório avaliam o potencial germinativo da semente, bem como os componentes nutricionais das folhas.
Apesar de se tratar de uma espécie do Cerrado brasileiro, é pequena a disponibilidade de sementes, que chegam a ser vendidas a 30 dólares o quilo, oriundas da Bolívia. Por isso, paralelamente às pesquisas, a Embrapa realizou distribuição de sementes para multiplicação por diversos parceiros: associações de produtores, agricultores familiares, instituições de ensino e de pesquisa.
O pesquisador Walter Matrangolo explica que a multifuncionalidade da espécie motivou os trabalhos. “O produtor precisa de alimento para o gado na época seca. A pastagem degradada não suporta a estiagem e o custo da ração é alto. A camaratuba é uma alternativa importante. É comum o produtor ter capineira, mas não se usa legumineira, muito provavelmente por falta de informação”.

da redação do Nordeste Rural

Tem especialista falando que Brasil deve confinar 5 milhões de bois


Falei ontem à tarde com o Sergio Przepiorka, dono do boitel Chaparal, de Rancharia, interior de São Paulo. Todo satisfeito, ele me contou ter vendido boi gordo para o frigorífico ontem a R$ 129 a arroba. Ótimo preço. E mais: Sergio consegue um prêmio de R$ 3/arroba por conta da qualidade e da padronização da boiada que vai para o gancho.
Não à toa o boitel do Sergio tem expectativa de terminar até 45 mil animais neste ano contra 23 mil do ano passado. Isso é o dobro, meus caros leitores.
A pecuária de corte brasileira vive um período esfuziante. Exportações em alta acelerada, consumo interno aquecido estão empurrando para cima o preço da arroba. Na praça de Barretos (SP), hoje, a cotação emplacou R$ 126, segundo a Scot Consultoria. Para 30 dias, R$ 127.
E a tendência é o preço aumentar por conta de fatores como pasto seco a dificultar a engorda e à Copa do Mundo que vem aí. O preço de bezerros e matrizes explodem.
Confinamentos e boitéis vão ficando cheios. Já têm especialistas acreditando que pelo menos 5 milhões de cabeças serão fechadas na temporada. Eu tenho andado por aí e confirmado que a entrada de bois deverá superar até com certa facilidade o número de 2013, quando 3,3 milhões de bichos foram confinados. Muita gente me falou em 25% mais que em 2013, o que daria algo próximo de 4,2 milhões de animais.
Por sinal, nosso site dá destaque para a quantidade de cabeças abatidas no ano passado, que foi de 34,4 milhões. São robustos 10,6% sobre os 31,1 milhões de 2012.
Do lado do consumidor, porém, o cenário não é o mesmo. A alta da arroba já está se refletindo na cotação da carne nas gôndolas dos supermercados, com certeza. (Sebastião Nascimento)

EMPARN divulga novo boletim com chuvas

Chuvas(3)
A Emparn divulgou o boletim com as últimas chuvas caídas nos municípios potiguares. A maior precipitação ocorreu no município de Florânia com 34mm e a menor em Viçosa com 0,4 mm.
Confira os registros:
Tabuleiro Grande(Prefeitura) 25,0 mm
Alexandria(Emater) 17,0 mm
Coronel Joao Pessoa(Emater) 8,2 mm
Portalegre(Particular) 7,7 nmm
Jose Da Penha(Emater) 3,3 mm
Rafael Fernandes(Emater) 3,1 mm
Água Nova(Prefeitura) 3,0 mm
Apodi(Prefeitura) 2,6 mm
Riacho De Santana(Emater) 2,5 mm
Martins(Particular) 2,2 mm
Apodi(Base Fisica Emparn) 1,5 mm
Janduis(Emater) 1,0 mm
Sao Francisco Do Oeste(Prefeitura) 1,0 mm
Sao Miguel(Emater) 1,0 mm
Viçosa(Prefeitura) 0,4 mm
 MESORREGIAO CENTRAL POTIGUAR
Florania(Sitio Jucuri) 34,0 mm
São Vicente(Emater(ex-particular) 33,5 mm
Florania(Inemet) 32,6 mm
Currais Novos(Cersel) 28,5 mm
Acari(Acude Gargalheiras) 13,6 mm
Lagoa Nova(Emater/st. Humaita) 12,0 mm
São Jose Do Serido(Associacao Usuarios Agua) 10,5 mm
Parelhas(Emater) 5,1 mm
Santana Do Matos(Emater) 2,0 mm
Pedro Avelino(Particular) 1,9 mm
MESORREGIAO AGRESTE POTIGUAR
Serra De Sao Bento(Emater) 5,8 mm
Sãoo Jose Do Campestre(Emater) 4,0 mm
Coronel Ezequiel(Particular) 2,0 mm
Campo Redondo(Policia Rodoviaria) 1,0 mm
MESORREGIAO LESTE POTIGUAR
Natal 6,3 mm
Parnamirim(Base Fisica Da Emparn) 3,6 mm
Senador Georgino Avelino(Particular) 1,4 mm


RN: 150 cidades em nível ‘muito seco’

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A Tribuna do Norte destaca que a quadra chuvosa está chegando à metade neste fim de março, mas a disponibilidade de recursos hídricos para o consumo humano e restabelecimento da economia agrícola do Estado continua preocupante. De acordo com a “Análise das Chuvas Acumuladas” no primeiro trimestre de 2014, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o comportamento da estação invernosa é de “muito seco” em 150 e “seco” em dois dos 167 municípios do Rio Grande do Norte. Outros 15 municípios estão sem informação, segundo a Emparn.
No entanto, o chefe do Setor de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot, diz que é importante se fazer uma avaliação do comportamento das chuvas mês a mês, porque o volume de chuvas que caiu, realmente, está abaixo da média que anualmente chove na região semiárida. Quando se analisa o volume de chuvas acumulado nos três primeiros meses do ano, os dados da Emparn mostram que também não há muita alteração do quadro chuvoso. Em janeiro, por exemplo, havia chovido normalmente em 44 municípios potiguares, número que subiu para 77 em fevereiro e caiu para 60 em março.
Em janeiro, o número de municípios considerados em nível “seco” ou “muito seco” era de 92, número que caiu para 77 em fevereiro e para 60 em março. “A gente não pode seguir à risca essa análise geral, que é feita em cima de uma análise anual histórica”, reforçou o meteorologista Gilmar Bristot, porque esse comportamento pode mudar caso se configure o período chuvoso até o fim de maio. “A análise tem de ser feita mês a mês”, continuou ele.

quinta-feira, 27 de março de 2014


RN Sustentável chega ao território Sertão-Central

rosalba sustentavel
“A aquisição dessas 30 matrizes com certeza vai transformar a nossa comunidade, o agricultor e as crianças vão poder sair de casa alimentados e bem dispostos para aguentar o dia”, essa é a expectativa de Welington Santos, produtor de leite e presidente da Associação dos produtores rurais de Mulungu, em Lajes. Welington aguarda a aprovação do projeto que encaminhou para o Programa RN Sustentável, lançado pela governadora Rosalba Ciarlini, nesta manhã (27), no município de Lajes para o território Sertão-Central.
A solenidade de lançamento aconteceu no Centro Pastoral Monsenhor Vicente e contou com a participação do prefeito do município, Benes Leocádio; da coordenadora executiva do RN Sustentável, Ana Guedes; do delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Raimundo Costa; do presidente da FETARN, Ambrósio Lins e do secretário adjunto de Educação, Joaquim Oliveira, além dos prefeitos e vice-prefeitos da região atendida.
Após a solenidade de lançamento Rosalba se reuniu com representantes de algumas associações rurais da região. Na reunião os agricultores fizeram diversas solicitações que foram encaminhadas por meio de um documento para que a chefe do Executivo possa analisá-los. Uma das reivindicações do grupo é a construção da Barragem do Alívio, que quando construída vai solucionar a questão do abastecimento de água nas cidades de Lajes, Pedra Preta, Jardim de Angicos e Caiçara do Rio do Vento.

Advogados discutem os recursos hídricos e o direito do povo da seca

paulo lopo
Paulo Lopo Saraiva
Com o tema “O direito do povo da seca”, o Pós-Doutor em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra, e ex-conselheiro Federal da OAB, Paulo Lopo Saraiva, proferirá palestra, a partir das 21h, na noite de abertura do 1º Encontro Regional dos Advogados do Sertão.
O evento, cujo tema central discute “A Seca no Sertão e a convivência com o Semiárido – um enfoque Jurídico-Social”, terá início no dia 03 de abril, a partir das 19h, no auditório da UFRN – CERES. Será uma promoção da OAB, através das Subseções de Caicó, Currais Novos, Pau dos Ferros, Assú, Mossoró e Patos.
Na sexta-feira (04), às 9h, a advogada, mestre e doutoranda em Recursos Naturais, e professora da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Facisa), Geórgia Karênia Rodrigues, discorrerá sobre o “Histórico da legislação hídrica no Brasil: avanços e retrocessos”.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Seca prolongada no RN leva 95% municípios a situação de emergência


O Rio Grande do Norte tem 95% dos municípios em situação de emergência por causa da seca que atinge o estado. Em novo decreto publicado na edição desta terça-feira (25) do Diário Oficial do Estado (DOE), a governadora Rosalba Ciarlini aumentou para 159 o número de cidades que apresentam um quadro de gravidade no abastecimento de água. O último decreto, que colocou 150 municípios em situação de emergência, foi publicado no dia 19 de setembro do ano passado e expirou no último dia 20 de março.
Para decretar situação de emergência, o Estado se baseou ainda em relatórios da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) e Companhia de Águas e Esgotos (Caern), além da previsão de chuvas da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) e um parecer técnico da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. Os oito municípios que não estão em estado de emergência são Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Macau, Goianinha, Maxaranguape e Rio do Fogo. (A lista das cidades em emergência pode ser vista no fim do texto).
De acordo com o decreto, os principais reservatórios localizados no estado se encontram com armazenamento em torno de 25% a 30% de sua capacidade máxima. A previsão da Emparn é de chuvas com variação entre normal ou abaixo da normalidade para os meses de março, abril e maio deste ano. O órgão informa que das precipitações previstas 45% devem ocorrer dentro da normalidade, 30% abaixo da normalidade e 25% acima da normalidade.
A publicação acrescenta que a zona rural dos municípios permanece afetada com a falta de água para a produção agrícola e pecuária, bem como para o consumo humano e animal. As chuvas, de acordo com o Estado, foram insuficientes para a formação de estoques de água potável nos reservatórios usados pela população.
Veja lista de cidades em estado de emergência
Acari, Arez, Assu, Afonso Bezerra, Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Alto dos Rodrigues, Angicos, Antônio Martins, Apodi, Areia Branca, Baraúna, Baia Formosa, Barcelona, Bento Fernandes, Bodó, Brejinho, Boa Saúde, Bom Jesus, Caiçara do Norte, Canguaretama, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo Redondo, Caraúbas, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro-Corá, Ceará Mirim, Coronel Ezequiel, Campo Grande, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Felipe Guerra, Fernando Pedroza, Florânia, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Galinhos, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itajá, Itaú, Jaçanã, Jandaíra, Janduís, Japi, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Câmara, João Dias, José da Penha, Jucurutu, Jundiá, Lagoa Nova, Lagoa Salgada, Lagoa D Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lajes Pintadas, Lajes, Lucrécia, Luís Gomes, Macaíba, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Messias Targino, Monte das Gameleiras, Monte Alegre, Montanhas, Mossoró, Nova Cruz, Nísia Floresta, Olho DÁgua do Borges, Ouro Branco, Passagem, Paraná, Paraú, Parazinho, Parelhas, Passa e Fica, Patu, Pau dos Ferros, Pedra Grande, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pedro Velho, Pendências, Pilões, Poço Branco, Portalegre, Porto do Mangue, Pureza, Serra Caiada, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antônio, São Bento do Norte, São Bento do Trairi, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José do Campestre, São José do Seridó, São Miguel do Gostoso, São Miguel, São Paulo do Potengi, São José do Mipibu, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Senador Elói de Souza, Senador Georgino Avelino, Serra Negra do Norte, Serra de São Bento, Serra do Mel, Serrinha dos Pintos, Serrinha, Severiano Melo, Sítio Novo, Taboleiro Grande, Taipu, Tangará, Tenente Ananias, Tenente Laurentino Cruz, Tibau, Timbaúba dos Batistas, Tibau do Sul, Touros, Triunfo Potiguar, Umarizal, Upanema, Várzea, Venha Ver, Vila Flor, Viçosa e Vera Cruz. (G1 RN)

Transposição



Ministro da Integração Nacional vistoria obras da integração do São Francisco

ministro integração
O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, vai vistoriar, nesta quinta-feira (27/03), as três etapas de obras (Meta 1L, 2L e 3L) do Eixo Leste e duas Estações de Bombeamento (Meta 1N) do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. As vistorias técnicas serão realizadas nos trechos do empreendimento que passam por Monteiro, no Estado da Paraíba, e pelos municípios pernambucanos de Sertânia, Custódia, Betânia, Floresta e Salgueiro. Além de fiscalizar as atividades, o ministro também vai se reunir com representantes das empresas construtoras e supervisoras nos canteiros de obras.
Com mais de 2,9 mil máquinas em funcionamento, o Projeto de Integração do Rio São Francisco emprega, atualmente, 9,5 mil trabalhadores ao longo das obras. Formado por dois canais que somam 477 quilômetros lineares, o empreendimento também envolve a construção de 14 aquedutos, nove Estações de Bombeamento, 27 reservatórios e quatro túneis para transporte de água. O Projeto vai garantir a segurança hídrica de mais de 12 milhões de pessoas em 390 cidades de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

RIO GRANDE DO NORTE
 


DECRETO Nº 24.209, DE 24 DE MARÇO DE 2014.
 

Declara situação de emergência nas áreas dos Municípios do Rio Grande do Norte, afetados por desastre natural climatológico por estiagem prolongada que provoca a redução sustentada das reservas hídricas existentes – COBRADE/1.4.1.2.0 – Seca, e dá outras providências.

 
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, V, da Constituição Estadual,

Considerando o disposto no art. 7º, VII, da Lei Federal n.º 12.608, de 10 de abril de 2012;
 
Considerando que a condição hídrica dos Municípios ainda apresenta um quadro de gravidade no abastecimento de água, pois os principais reservatórios localizados no Estado do Rio Grande do Norte se encontram com percentual de armazenamento em torno de 25% a 30% de sua capacidade máxima, nos termos da manifestação expedida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN)

Considerando que a EMPARN registrou a previsão de chuvas para os meses de março, abril e maio de 2014, com variação entre “NORMAL” e “ABAIXO DA NORMALIDADE” e a possibilidade de precipitação de chuvas nas seguintes variações percentuais: 45% de ocorrência de chuvas dentro da normalidade, 30% abaixo da normalidade e 25% podem ocorrer acima da normalidade (CPTEC/INPE, FUNCEME, 2014);

Considerando que a zona rural dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte permanece afetada com a falta de água para a produção agrícola e pecuária, bem como para o consumo humano e animal;

Considerando que o Relatório da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), estimou um Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Rio Grande do Norte na ordem de R$27.905.000.000,00 (vinte e sete bilhões novecentos e cinco milhões de reais) em uma situação climática dentro da normalidade, para o exercício de 2013;

Considerando que o Relatório da SAPE estimou para a produção agropecuária no ano de 2013, em situação climática dentro da normalidade, a cifra de R$8.165.003.000,00 (oito bilhões, cento e sessenta e cinco milhões e três mil reais), mas que a produção na agropecuária total para 2013 foi de R$4.346.901.000,00 (quatro bilhões trezentos  e  quarenta  e  seis  milhões  e  novecentos  e  um mil reais), o que representa um

 
prejuízo na produção agropecuária no ano de 2013 na ordem de R$3.818.101.500,00 (três bilhões oitocentos e dezoito milhões cento e um mil e quinhentos reais) ou 46,76% da produção estimada;

Considerando que o Relatório elaborado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), de 12 de fevereiro de 2014, revela a existência de vinte e um Municípios em colapso no sistema de abastecimento de água encanada ou que recebem líquido impróprio para o consumo humano, especialmente nas regiões do Seridó, Oeste e Alto Oeste do Estado;

Considerando que as chuvas de inverno até o presente momento foram insuficientes para a formação de estoques de água potável para o suprimento da população rural nos principais reservatórios, tais como açudes, tanques, poços tubulares, barreiros e cisternas;

Considerando que o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) classifica o desastre climatológico quanto ao Nível I - Situação de Emergência; quanto à intensidade do desastre – desastre de média intensidade, conforme art. 3º, “a”, da IN n.º 01, de 24 de agosto de 2012;

Considerando o Parecer Técnico n.º 001/2014, de 11 de março de 2014, expedido pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEDEC), órgão vinculado à estrutura desconcentrada da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (SEJUC), que atestou a continuidade do quadro característico de Situação de Emergência;

Considerando os documentos que instruem Processo Administrativo n.º 52.517/2014-5 – SEJUC, especialmente as informações contidas no Formulário de Informações de Desastre (FIDE);

D E C R E T A:
 
Art. 1º  Fica declarada “Situação de Emergência por Seca” nos Municípios previstos no Anexo Único deste Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado como situação de emergência provocada por desastre natural climatológico, caracterizado por estiagem prolongada que provocou a redução sustentada das reservas hídricas existentes no Estado do Rio Grande do Norte – COBRADE/1.4.1.2.0 - Seca.

Art. 2º  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, devendo viger por um prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir do dia 15 de março de 2014.
 


Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 24 de março de 2014, 193º da Independência e 126º da República.
 
ROSALBA CIARLINI
Júlio César de Queiroz Costa

RN SUSTENTÁVEL EM LAJES DO CABUGÍ




domingo, 23 de março de 2014

Chuvas em 2014 devem diminuir prejuízos da seca prolongada no Nordeste


Hélia Scheppa/JC Imagem
Apesar de a expectativa de bons tempos, período de estiagem será longo
Apesar de a expectativa de bons tempos, período de estiagem será longo
No Dia Mundial da Água, celebrado neste sábado (22), autoridades ligadas ao campo da meteorologia esperam que em 2014 os estados do Nordeste, afetados pela estiagem, tenham o alento de um boa temporada de chuvas. "Acho que este ano a gente já começa com mais expectativa do que o ano passado. Ainda caracterizamos que continuamos na seca, porém com mais esperança", explica Cristina Nascimento, coordenadora da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) pelo Ceará.
A espera por "bons tempos" está baseada, principalmente, na previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de que as chuvas até o mês de maio devem ficar dentro do considerado normal para o período nos nove estados do Nordeste. Para o chefe da Divisão de Previsão do Tempo do Inmet no Recife, Ednaldo Correia, em 2014 o problema não será a falta de chuva, mas sim a distribuição da mesma em todas as regiões.
"De acordo com os prognósticos para os meses de março, abril e maio, as regiões do Agreste, zonas da Mata e Litoral dos estados nordestinos devem receber chuvas em um nível considerado normal. Somente no Sertão de estados como Alagoas, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Pernambuco, é que a previsão desanima um pouco. Os dados mostram que as chuvas vão variar entre normal e abaixo do normal", analisa Ednaldo, que trabalha no Inmet da capital pernambucana há quase três décadas.
Apesar de a expectativa de um período de chuvas proveitoso na agricultura, com reflexos na pecuária, a coordenadora da ASA, Cristina Nascimento, alerta para o fato de que, mesmo com as precipitações que já alcançaram diversas regiões castigadas pela estiagem no Nordeste, a seca ainda não acabou. "Em todos os estados do semiárido já há uma quantidade de chuva, mas nenhum conseguiu superar esta situação", pontuou.
Segundo ela, os animais representam o grande prejuízo da seca que perdura desde o início de 2011. "Em 2013, não houve perda de produção porque não houve produção", avaliou Cristina, que apontou as ações de convivência com a estiagem, realizadas pelos governos dos estados, como o principal motivo para as pessoas ainda conseguirem viver nas áreas mais afetas com a falta de chuvas.
Já o meteorologista do Inmet Ednaldo Correia revela que entre todos os estados do Nordeste brasileiro, o que ainda deve sofrer com a falta de precipitações é Pernambuco. "O mês de janeiro foi muito ruim em várias regiões, o de fevereiro já foi um pouco melhor e isso deve se repetir em março. No entanto, para as áreas do Sertão - as mais prejudicadas - as chuvas tendem a diminuir a partir de abril. Se não se recuperou até agora não tem muito o que esperar para o fim do ano. A partir do próximo mês as chuvas se concentram do Agreste pro Litoral", contou o especialista em clima.
Enquanto as chuvas não chegam, o Nordeste convive com a realidade de que 74,2% dos 1.795 municípios da região estão em estado de emergência desde novembro de 2013, sendo o Ceará o "campeão" entre os mais castigados. Cerca de 96% das cidades cearenses estão em situação crítica. Rio Grande do Norte (95,8%), Piauí (94,1%) e Paraíba (90%) seguem no topo da lista.
ALAGOAS - O governo do Estado decretou situação de emergência, por 180 dias, em 45 municípios alagoanos devido à seca. Entre as cidades afetadas estão Água Branca, Arapiraca, Cacimbinhas, Delmiro Gouveia, Maravilha, Olho D’Água das Flores, Olho D’Água do Casado e Palmeira dos Índios. O decreto permite que sejam solicitados recursos federais para combater a seca, e entre as medidas previstas está a solicitação de verba para dar continuidade à Operação Carro-Pipa, que distribui água potável à população.
BAHIA - Pelo menos 158 municípios do semiárido baiano estão em situação de emergência. De acordo com o governo do estado, cerca de dois milhões sofrem com a estiagem. Os reservatórios da Bahia estão muito abaixo de sua capacidade e safras, como milho e feijão, foram perdidas. Para amenizar a sede da população, governos federais e municipais contam com a ajuda do Exército para conseguir distribuir água em carros-pipa.
CEARÁ - O governo do Ceará reconhece a situação de emergência em 168 das 184 cidades do estado por conta da estiagem. O Ceará tem 112 açudes com volume inferior aos 30% e apenas um reservatório com volume superior aos 90%. Por causa dos problemas causados pela seca, cerca de 48% dos municípios decidiram não realizar festas de Carnaval este ano com a utilização de recursos públicos.
PARAÍBA - Atualmente, o Governo paraibano reconhece situação de emergência em 27 cidades. Mesmo com chuvas esparsas registradas no final de 2013, a estiagem se agrava deixando pelo menos 28 açudes com volumes abaixo de 3% de suas capacidades, sendo 14 completamente secos. A estimativa das autoridades locais é de que a falta de água prejudique o abastecimento de mais de 270 mil moradores.
PERNAMBUCO - Pelo menos 672 mil pessoas que moram nos 102 municípios pernambucanos em situação de emergência têm sofrido com as perdas na agropecuária por causa do longo período de estiagem. A maioria dessas cidades prejudicadas encontra-se no Sertão do Estado, onde riachos e açudes estão secos e animais seguem morrendo sem água e alimento.
PIAUÍ - No ano passado, 212 dos 224 cidades do Piauí entraram em situação de emergência por causa da seca. Hoje este número sofreu uma redução, mas ainda são 152 cidades prejudicadas. Nos primeiros dias de 2014, a chuva chegou em alguns municípios, mas não foi suficiente para diminuir os efeitos da estiagem.
RIO GRANDE DO NORTE - Entre os estados mais prejudicados com a seca prolongada está o Rio Grande do Norte, com 160 municípios em estado de emergência. A perspectiva dos órgãos locais de meteorologia é que as chuvas no Estado atinjam os níveis de normalidade, entre 301 e 401 milímetros.
SERGIPE - A falta de chuva em Sergipe deixa 23 municípios em situação de emergência, entre eles estão Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Gararu, Itabi, Feira Nova, Graccho Cardoso, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lourdes, Carira, Pinhão, Pedra Mole, Frei Paulo, Macambira, Nossa Senhora de Aparecida, São Miguel do Aleixo, Ribeirópolis, Poço Verde, Tobias Barreto e Simão Dias.
Fonte: NE10

4ª Exposição Regional Nordeste de Boer


Durante a 41ª Exposição Agropecuária do Seridó, que será realizada na cidade de Caicó (RN), nos dias 16, 17 e 18 de maio, no Parque de Exposições Monsenhor Walfredo Gurgel, a Associação Brasileira de Criadores de Caprinos Boer - ABCBoer, com o apoio da Associação Seridoense de Criadores - Asserc, Associação Norteriograndense de Criadores de Ovinos e Caprinos  - Ancoc, Secretaria de Estado da Agricultura da Pecuária e da Pesca e da Prefeitura Municipal de Caicó, realizarão a 4ª Exposição Regional Nordeste de Boer.
Pela primeira vez um município do interior nordestino estará recebendo este grande evento, que deverá contar com mais de 200 animais na pista de julgamento.
A Prefeitura de Caicó e a Associação Seridoense de Criadores - Asserc irão distribuir premiações em dinheiro para os proprietários de caprinos Boer que se destacarem na exposição.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Péssima Notícia

Del Monte vai demitir 6,2 mil trabalhadores no RN e Ceará


Seis mil e duzentas pessoas deverão ser demitidas no Rio Grane do Norte e no Ceará com a saída da Del Monte Fresh Produce Brasil do mercado internacional de banana. Principal exportadora do produto em solo potiguar, a Del Monte informou que deverá manter em torno de 700 dos 6.900 empregados no RN e CE, corte de quase 90% no número de colaboradores. O número é equivalente a três vezes e meia o total de trabalhadores contratados por todo o setor agropecuário nos dois estados, em 2013, que foi de 1.806, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa não detalhou em quanto tempo as demissões vão ocorrer nem o total de trabalhadores que serão dispensados apenas no RN.
Plantação de bananas no RN: a Del Monte vai reduzir em 38% a área destinada ao cultivo da fruta, no Rio Grande do Norte e Ceará
No estado, a Del Monte mantém 10 fazendas na região do Vale do Açu com 1.450 hectares de área plantada. De acordo com o gerente geral da Del Monte no Brasil, Sérgio Camacho, com a mudança de estratégia, até julho de 2014 essa área para o plantio de banana será diminuída para 900 hectares, o que equivale a uma redução de 38%. Em 2013, a produção da multinacional no RN fechou em 3,5 milhões de caixas de 18 quilos de banana, sendo que 60% desse valor – 2,1 milhões de caixas – foi para o mercado externo.

Na última semana, a Del Monte já havia anunciado que deixaria de produzir para o mercado internacional. Entre os motivos apontados pelo gerente geral da companhia está a cobrança de taxa de 40% para a banana brasileira que é exportada aos países europeus, enquanto que concorrentes são isentos devido a acordos comerciais.
http://tribunadonorte.com.br/

Caicó Planeja a sua Exposição de Caprinos

Exposição de caprinos tem tudo para ser mais um grande evento de Caicó para o mundo

Durante reunião entre criadores de caprinos e ovinos com o prefeito de Caicó Roberto Germano, o vereador Rubão Germano (PSDC) disse que Caicó tem tudo para fazer um grande evento em nosso calendário turístico e transformar em um dos maiores do país, ele acredita que a exposição é mais um atrativo para turistas e que vai gerar emprego e renda na cidade.
“Com o apoio da prefeitura de Caicó essa exposição vai se consolidar em nossa cidade como uma dos maiores eventos a nível norte/nordeste. Caicó já mostrou ano passado que tem potencial para isso, vale salientar também a quantidade de pessoas que vem de fora, tanto para expor quanto para estudar as raças. Essa vai ser mais uma luta do nosso mandato, fazer com que Caicó abrace mais esse evento em seu calendário festivo”, finalizou Rubão.
caprino


RN é reconhecido por comissão internacional como área livre de aftosa com vacinação

A Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) recomendou que o Rio Grande do Norte receba o reconhecimento internacional como uma zona livre de aftosa com vacinação, que deve acontecer no próximo mês de maio, durante a 82ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da OIE. Além do RN, os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e região Norte do Pará também tiveram a recomendação ratificada.
O secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Tarcísio Bezerra, comemorou a notícia e ressaltou o trabalho desenvolvido para conquistar esse reconhecimento. “Este é o coroamento de anos de trabalho e esforço do governo e dos produtores e criadores do Rio Grande do Norte. Para nós, isso significa que, a partir de agora, entramos no mapa da pecuária brasileira”, afirmou o titular da Sape.

Nota do Blog:
Até que em fim. Amém.

Ligeiro aquecimento do oceano ainda não configura El Niño


Agências de meteorologias pelo mundo têm divulgado informações sobre um aquecimento substancial em relação às águas do oceano Pacífico equatorial. Autoridades americanas afirmam que ainda é impossível estimar com precisão o impacto do fenômeno já que tudo depende da intensidade do El Niño. O último episódio com forte intensidade ocorreu entre 2009 e 2010 e fez com que o inverno fosse o mais chuvoso da história em São Paulo. Julho costuma ser um dos meses mais secos do ano e a média foi ultrapassada em quatro vezes com volumes superiores a 180 milímetros acumulados.
De acordo com a Somar Meteorologia, é fato que há um ligeiro aquecimento nas águas do Pacífico a partir do segundo semestre, mas é preciso esperar um pouco mais para ditar cenários e riscos climáticos.
– As águas do oceano Pacífico precisam mostrar temperaturas acima de 1°C por pelo menos seis meses para se configurar um El Niño. Caso contrário não é uma anomalia forte o suficiente – explica a técnica em meteorologia, Patrícia Vieira.
Segundo ela, existem outros grandes fenômenos climáticos de escala global que estão ditando mais as características do clima. A oscilação Decadal do Pacífico, por exemplo, é a principal delas e tem o ciclo bem mais duradouro. Seu período vai de 20 a 30 anos, já os fenômenos El Niño e La Niña (resfriamento), duram de seis a 18 meses. Nas décadas em que a oscilação é negativa, observa-se diminuição da chuva ao longo do ano e aumento do frio nos invernos.
– É bom que os setores de produção fiquem atentos, pois a chance da seca acontecer nos próximos anos é elevada principalmente se compararmos com o que acontecia até 1999 – diz;
Segundo o professor do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Baldicero Molion, a atual ODP negativa começou em 1999 e deverá prosseguir até aproximadamente 2025.
– Já tivemos uma primeira seca, entre 1999 e 2001. E agora estamos passando outro período mais seco” – afirma Molion.
Especialistas não sabem afirmar precisamente até quando vai a atual seca. Vai depender da temperatura dos oceanos. Estudos mostram que antes de 1999, teve uma fase quente entre 1977 e 1998. Foi o período o qual o aquecimento global foi amplamente divulgado nas mídias e o assunto era abordado por todos os aspectos. A outra fase fria que tivemos foi entre os anos de 1946 e 1976. Não se sabe ainda qual é a causa da ODP.
Os especialistas consideram que como a atmosfera terrestre é aquecida por debaixo, os oceanos são a condição de contorno inferior mais importante para o clima. Certamente o Pacífico, por ocupar um terço da superfície terrestre, tem um papel preponderante na variabilidade climática interdecadal. Isto mostra que não há coincidências climáticas e sim fases do clima na Terra que são ditadas pelos oceanos. (Canal Rural)

Defesa agropecuária terá verba adicional de R$ 100 milhões em 2014


A defesa agropecuária, responsável pela sanidade animal e vegetal no País, receberá verba adicional de R$ 100 milhões em 2014, conforme acordo firmado entre integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) e o governo federal. O entendimento, acertado no Palácio do Planalto, nasceu de uma proposta da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
A senadora defendeu, por meio de voto em separado, projeto de lei que proíbe o contingenciamento de recursos orçamentários destinados à defesa agropecuária. Segundo a CNA, esta proposta provocou intenso debate na CAE e no governo, em virtude do parecer contrário apresentado pelo relator da matéria na Comissão, senador José Pimentel (PT-CE).
A CNA esclareceu que a verba extra para a sanidade animal e vegetal do País foi a alternativa encontrada para o impasse ocorrido na votação do Projeto de Lei nº 591/2011, de autoria do senador Antônio Russo (PR-MS), que veda o contingenciamento de recursos financeiros destinados a estas atividades. Líder do governo no Congresso, o senador Pimentel argumentava que o projeto não atendia às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A dotação orçamentária autorizada para o Ministério da Agricultura, em 2014, é de R$ 14,5 bilhões, de acordo com os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Os recursos para a sanidade animal e vegetal (defesa agropecuária) ficaram em apenas R$ 303,8 milhões (2,1% de toda a verba do ministério), volume 28% inferior ao valor aprovado para o orçamento de 2013: R$ 417 milhões.
O aporte adicional de recursos para a defesa agropecuária será inserido em mensagem do Executivo, a ser encaminhada ao Congresso Nacional nos próximos dias, por meio de um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), informa a CNA.


Contrato para investimentos em infraestrutura hídrica é prorrogado por 6 meses

Vivian Galvão
Chefe do Executivo Estadual com representantes do Banco Mundial
A Governadora Rosalba Ciarlini recebeu, na tarde desta quinta-feira (20), a informação de que o contrato entre o Governo do Estado e o Banco Mundial para investimentos na área de infraestrutura hídrica foi prorrogado por mais seis meses. Desta forma, o término das ações contempladas no contrato em questão está assegurado. O anúncio foi feito pelos representantes do Banco Mundial, Erwin Dinys e Paula Freitas, durante reunião na Governadoria, após o encerramento da missão de supervisão realizada por eles durante toda a semana para verificação das obras executadas e em andamento.
O acordo de empréstimo assinado entre o Banco Mundial e o Governo do Estado, executado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) por meio do Programa Semiárido Potiguar (PSP), inclui o reforço da oferta hídrica da adutora Monsenhor Expedito; a recuperação do perímetro irrigado de Cruzeta; a adutora de Tenente Ananias, que vai beneficiar três comunidades rurais; a adutora de Palma, Lajinha e Barra da Espingarda, em Caicó; a microbacia do Rio Cobra, no Seridó; pequenos sistemas de abastecimento nos municípios de Caicó e Tenente Ananias; além de projetos de conclusão de barragens.
A atual vigência do contrato é até 31 de março, mas o Banco Mundial sinalizou positivamente para a solicitação do Estado prorrogando-o por mais seis meses, o que significa que o prazo será estendido até setembro. “Esta é uma ótima notícia para o Rio Grande do Norte porque assegura que os investimentos que estão em execução serão concluídos neste período. A adutora de Monsenhor Expedito, por exemplo, já está concluída, mas se encontra em fase de testes, o que dura, em média, 60 dias. Agora temos a certeza de que poderemos entregá-la pronta no final do mês de maio”, pontuou a Governadora Rosalba Ciarlini.
Além dos representantes do Banco Mundial, também participaram da reunião, o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Rêgo; a coordenadora do PSP, Iêda Cortez; e técnicos da Semarh.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Cuidar da saúde do rebanho de ovinos e caprinos reduz prejuízos do produtor
Para o controle da saúde do rebanho através do manejo sanitário adequado, é importante que o produtor reconheça as principais doenças e como elas alteram o comportamento dos animais. As instalações em que os animais são criados também são um fator importante para a sanidade do rebanho. Algumas instalações podem representar armadilhas para os animais, permitindo que ocorram acidentes que levem a prejuízos. A área também deve oferecer proteção contra chuva e sol em excesso, além de ser economicamente viável, utilizando materiais alternativos e de baixo custo, e conforto e bem-estar devem ser sempre observados.
Manejo sanitário é o conjunto de práticas utilizadas com o objetivo de diminuir o aparecimento de doenças em um rebanho e, desse modo, reduzir os prejuízos de ordem econômica causados por elas. A saúde do rebanho depende de diversas práticas de manejo, mas em especial do manejo nutricional, que consiste basicamente na qualidade, quantidade e modo de preparo e oferta dos alimentos aos animais. Para garantir o “reforço” do que é colocado nos cochos, é necessário contar com um planejamento nutricional, de acordo com cada fase de vida dos animais.
Segundo o médico veterinário Samuel Souza, o sucesso na produção na ovinocultura consiste no planejamento e uso adequado das instalações, na adoção das práticas de manejo, no estabelecimento de calendários sanitários e na associação com as práticas de manejo nutricional e reprodutivo.

da redação do Nordeste Rural

Agricultor do RN reza por chuvas

Apesar de um inicio de março promissor e das previsões otimistas da meteorologia, o sertanejo ainda está cético quanto ao inverno de 2014. Esta dúvida será tirada hoje, Dia de São José, apontado pela crendice popular como referencial sobre a estação de chuvas no sertão nordestino. Para aquecer a fé do fiéis, a meteorologia ajuda com a estimativa de que hoje deverá chover em todas as regiões do Rio Grande do Norte, variando de cidade para cidade, conforme informou a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), que faz o monitoramento climático nos 167 municípios potiguares. 

Emanuel Amaral
Com reservatórios praticamente secos, governo do Estado manterá situação de emergência para garantir abastecimento de água

Com reservatórios praticamente secos, governo do Estado manterá situação de emergência para garantir abastecimento de água
São José é o padroeiro da cidade de Angicos, na região Central. Para a festividade religiosa, a programação deverá começar às 06h, com uma primeira missa na igreja local, celebrada pelo pároco emérito de Angicos, Francisco das Chagas. Às 9 horas uma missa solene será presidida pelo arcebispo de Natal, Dom Jaime. Pela tarde, às 16h, uma procissão seguirá pelas principais ruas da cidade, para ser finalizada com a missa de encerramento, celebrada pelo arcebispo emérito de Natal, Dom Matias.

O último bom inverno no Rio Grande do Norte ocorreu em 2011. No comparativo de chuvas acumuladas nos dois primeiros meses do ano, a diferença é grande. Em 2011, a Emparn registrava situação de inverno normal em 50 municípios, chuvoso em 46 e muito chuvoso em 36. Em apenas 10 a situação era classificada como seco ou muito seco. No acumulado de janeiro e fevereiro, a situação em 2014 é a seguinte: seco ou muito seco em 75 municípios, chuvas em torno da média em 66. A Emparn registra ainda situação chuvosa em 10 municípios e muito chuvoso em apenas um.
Mas isso não quer dizer que 2014 seja  ano de seca. O meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, destaca que as chuvas ocorridas até ontem, dia 18, são suficientes para revitalizar a “pastagem natural”, sem levar muita mudança para o campo. “Este é o princípio de um período chuvoso, mas as chuvas que caíram até agora não trouxeram uma mudança efetiva para o cenário do interior e das regiões mais áridas”, disse destacando que os reservatórios de água permanecem com a capacidade baixa.

O diferencial das chuvas que caíram no Estado este mês está na melhor distribuição, tendo em vista que em todas as regiões foi registrado algum foco chuvoso, embora que no Litoral, no Agreste e no Vale do Açu, tenha chovido com mais força. Das 16 cidades com maior volume de chuvas acumuladas entre 1º de janeiro e 18 de março, nove estão localizadas na mesorregião Oeste. Mesmo com 414 milímetros, Frutuoso Gomes, no Alto Oeste, ainda está na situação “muito seco” segundo os parâmetros da Emparn. Para ser considerado normal, o inverno em Frutuoso Gomes tem de ultrapassar 760 milímetros. 

Ontem, nas redes sociais, internautas relatavam a ocorrência de boas chuvas no Vale do Açu  e no Seridó. De acordo com informações estava chovendo forte na cabeceira do Açude Itans, que está com menos de 10% de sua capacidade, que é de 80 milhões de metros cúbicos. 

Reflexos da seca
Situações que levam à edição do 4º decreto de emergência

- Prejuízo na Agropecuária
De acordo com a Secretaria  de Agricultura Pecuária e Pesca do estado, em 2013 foi registrado um prejuízo superior a R$ 3,8 bilhões na agricultura e pecuária do estado. Um percentual de -46,76% em relação ao ano  de 2012.

- Condição hídrica deficiente
Segundo a Emparn, os mananciais de armazenamento variam entre 25% a 30% da capacidade máxima. A região mais crítica é o Seridó, e o Oeste Potiguar, com açude de Pau dos Ferros com praticamente seco, e a barragem Armando Ribeiro Gonçalves com 33,59% da capacidade, a mais baixa de sua história.

 - Qualidade da água
A Companhia de Águas e Esgotos  relatou que no RN 21 cidades vivem um colapso no sistema de abastecimento de água encanada, ou recebem líquido impróprio para o consumo humano. Esta situação ocorre as regiões do Seridó, Oeste e Alto Oeste do estado. O colapso acontece quando a Caern não consegue manter o serviço de abastecimento por falta de água de onde ela é tirada
Na missa de São José, celebrada em Angicos, nenhum sinal de chuva.
Os fiéis usam sombrinhas pra se proteger do sol…
Fotos: Rodrigo Rafael/Elaine Vládia
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Da classe política, presentes a senadorável Wilma de Faria (PSB), o candidato a deputado federal Walter Alves (PMDB), e os deputados estaduais candidatos à reeleição, Ezequiel Ferreira (PMDB), Márcia Maia (PSB), Leonardo Nogueira (DEM) e José Adécio (DEM).
Além de prefeitos da região.
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Chove com intensidade em todo o Rio Grande do Norte, de acordo com o registro da Emparn nas 24 horas correspondentes ao período de 7 da manhã de ontem e 7 da manhã de hoje.
Foram registradas chuvas acima de 100 milímetros em Portalegre (106,0 mm) e, em todo o Alto Oeste.
Abaixo de 100 milímetros choveu em quase todo o Rio Grande do Norte.

Dia de São José-Padroeiro do Agricultor-São José dos Angicos

Dia de São Jose - Equinócio de Outono

 


Hoje é comemorado o dia de São José, padroeiro da cidade de Angicos-RN


Em anos de estiagem o dia de São José é a última esperança do sertanejo de um bom inverno, se não chover até esse dia é sinal de seca.
É que nesse período ocorre a passagem do equinócio de outono .


O equinócio de outono para o hemisfério sul da Terra ( de primavera para o hemisfério norte ) ocorre quando da passagem do Sol pelo ponto Vernal ou ponto Gama. A data e o horário da passagem variam ligeiramente de ano para ano. O calendário gregoriano, utilizado em quase todos os países, está organizado de maneira a manter, aproximadamente nas mesmas datas, as ocorrências dos equinócios e solstícios. O equinócio de outono (primavera) geralmente acontece nos dias 19, 20 ou 21 de Março.


Quando ocorre um equinócio, a linha que une o centro da Terra ao centro do Sol, cruza o equador terrestre, ou seja, o Sol fica a pino ( no zênite, em termos astronômicos ) nos locais situados no equador ( latitude 0º ). A cidade de Macapá-AP, situada no equador, tem o Sol a pino nesse dia. Em outras palavras, no instante de um equinócio, o segmento de reta que une o centro da Terra ao centro do Sol é perpendicular ao eixo de rotação da Terra.


O nome "José" significa "Deus acrescenta um filho" ou "Deus cumula de bens", em hebraico.


Descendente de Davi, São José era carpinteiro na Galileia e comprometido com Maria. Quando Maria recebeu a anunciação do anjo Gabriel de que daria à luz ao Menino Jesus, José ficou bastante confuso porque apesar de não ter tomado parte na gravidez, acreditava na sua fidelidade. Resolveu, então, terminar o noivado e deixá-la secretamente, sem comentar nada com ninguém. Porém, em um sonho, um anjo lhe apareceu e contou que o Menino era Filho de Deus e que ele deveria manter o casamento.
Maria deu a luz a Jesus, em Belém.

Quando Jesus tinha dois anos, José foi novamente avisado por um anjo que deveria fugir de Belém para o Egito, porque todas as crianças do sexo masculino seriam exterminadas, por ordem de Herodes.
José, Maria e Jesus fugiram para o Egito e permaneceram lá até que um anjo avisasse da morte de Herodes.

Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte.
O sertanejo espera que este ano o inverno seja generoso e que as chuvas venham em abundância (não por castigo) para que o pequeno produtor não sofra tanto vendo seu rebanho ser dizimado.