segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

 

AgroNordeste leva mais inovação e sustentabilidade para ovinocaprinocultura paraibana


Adriana Brandão - Chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Marco Bomfim, apresenta o LabNir para a diretora do Deproter/MAPA, Adriana Melo, e para parceiros da Embrapa

Chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Marco Bomfim, apresenta o LabNir para a diretora do Deproter/MAPA, Adriana Melo, e para parceiros da Embrapa

Com intuito de tornar mais competitiva e rentável a ovinocaprinocultura nos territórios do AgroNordeste, agregando valor ao produto final, a Embrapa Caprinos e Ovinos, em parceria com o Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA)/Campus Sumé, promoveu, nesta terça-feira (14), encontro com gestores de organizações públicas e com parceiros institucionais do AgroNordeste, em Sumé (PB).

“As ações e entregas vêm ocorrendo com agilidade, união e cooperação entre os parceiros. Os projetos em desenvolvimento na área de difusão de tecnologias mostram que, com o envolvimento de instituições como a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e a Embrapa, é possível levar inovação para o pequeno produtor paraibano”, destacou Adriana Melo, diretora do Departamento de Programas Territoriais Rurais (Deproter), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Uma das atividades foi a Oficina Gastronômica com Produtos de Carne e Leite de Caprinos e Ovinos, que capacitou merendeiras para o uso desses insumos nas escolas municipais. A merendeira Claudeci Braz da Silva de Andrade, que trabalha há 10 anos na Creche Rita Cipriano, em Sumé (PB), contou que a oficina ajuda a "trabalhar melhor com produtos que são tão típicos aqui na nossa região”.

Houve também a inauguração do Laboratório de Infravermelho (Labnir), que disponibilizará o Serviço de Assessoria Nutricional Remota para Pequenos Ruminantes (AssessoNutri) para auxiliar o produtor na melhora nutricional do rebanho. Além da Embrapa e da UFCG, participaram da implementação do Labnir, o Projeto Dom Helder Câmara e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

Tiago Araújo, professor da UFCG e coordenador de operações do AgroNordeste, em Sumé,  afirma que a implantação do Labnir é um marco para a caprinovinocultura do Semiárido e do Cariri. “O laboratório será fundamental para ampliar as pesquisas sobre a nutrição animal, neste caso específico para pequenos ruminantes, trazendo respostas rápidas, com decisões mais ágeis no melhoramento do rebanho, possibilitando menor custo de produção e maior ganho para o produtor”.

Também durante o evento em Sumé, pesquisadores da área de sanidade animal, da Embrapa Caprinos e Ovinos, apresentaram a técnicos do Senar, que atuam no AgroNordeste, resultados do trabalho de zoneamento e planos de controle para as principais doenças infectocontagiosas dos rebanhos da região.

Andrea Sousa, supervisora de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do Senar no polo do Cariri, recebeu da equipe uma série de medicamentos que vão ajudar o trabalho dos técnicos que atuam na região e que, muitas vezes sofrem com a dificuldade para encontrar esses insumos

Marco Bomfim, chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, ressaltou o papel estratégico da instituição na construção do AgroNordeste. Bomfim apresentou parte do trabalho desenvolvido com a inteligência zoossanitária no controle das doenças, na redução do custo das rações, nas capacitações dos produtores, entre outras ações.

“Além de trabalharmos no fortalecimento das atividades em curso, reafirmarmos o compromisso com o Programa AgroNordeste BID, em apoio não só à Paraíba, mas a todos os territórios atendidos pelo AgroNordeste que desenvolvem a ovinocaprinocultura”, completou.

Participaram do encontro Hermes Ferreira Barbosa, chefe da Divisão de Desenvolvimento Rural da Superintendência Federal de Agricultura (DDR/SFA/Mapa); Hugo Morais de Alcântara, diretor do CDSA; Éden Duarte, prefeito de Sumé e outras autoridades locais.

Com informações da Assessoria de Comunicação do AgroNordeste

Programa ABC corte da Embrapa abre inscrições para curso em pecuária de corte

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A primeira ação do programa ABC Corte é a realização de curso sobre produção intensiva sustentável de bovinos de corte. Marcado para o período entre 16 de fevereiro deste ano e 31 de julho de 2023, o curso terá vários módulos e capacitará seus participantes em diferentes tecnologias e temas.

O período de pré-inscrição no link https://www.embrapa.br/pesca-e-aquicultura/busca-de-eventos/-/evento/460100/programa-abc-corte—atualizacao-tecnologica-em-producao-intensiva-sustentavel-de-carne-a-pasto vai de 26 de janeiro a 8 de fevereiro. Podem participar profissionais das Ciências Agrárias (como engenheiros agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas e técnicos agrícolas) que sejam ligados a instituições ou empresas de consultoria, assistência técnica e extensão rural, tanto públicas como privadas.

Os trabalhos da Embrapa com transferência de tecnologia em pecuária de corte no Tocantins e em estados vizinhos estão passando por uma importante mudança. Antes organizados no formato de um projeto (portanto, com início e fim delimitados), agora o ABC Corte está se transformando num programa. Mais do que apenas uma alteração em sua identificação, a proposta é que agora esses trabalhos tenham um caráter mais permanente e, a cada safra, continuem colaborando para o avanço da pecuária de corte sustentável em sua região de atuação.

A coordenação continua com o zootecnista Pedro Alcântara, da Embrapa Pesca e Aquicultura; essa Unidade da empresa, além de pesquisas e outros trabalhos nas duas áreas que constam em seu nome, atua em sistemas agrícolas da região Centro-Norte do país, incluindo o Matopiba (região que engloba partes de quatro estados: Maranhão; Tocantins; Piauí; e Bahia).

A adesão ao programa acontecerá a cada ano, será coordenada pela Embrapa e operacionalizada pela Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped). Os participantes de um ano poderão se inscrever no ano seguinte, se assim desejarem.

Serviço:

Pré-inscrição para curso sobre produção intensiva sustentável de bovinos de corte

Entre 26 de janeiro e 8 de fevereiro

Onde se inscrever: https://www.embrapa.br/pesca-e-aquicultura/busca-de-eventos/-/evento/460100/programa-abc-corte—atualizacao-tecnologica-em-producao-intensiva-sustentavel-de-carne-a-pasto

 

 

Anunciada construção da maior fazenda vertical do mundo 

A empresa disse que espera que a unidade de produção esteja completa e operacional no início de 2023
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Anunciada construção da maior fazenda vertical do mundo A empresa de agricultura vertical aquapônica Upward Farms anunciou planos para construir a maior fazenda vertical do mundo, que eles dizem que pelo menos dobrará o tamanho das maiores instalações de seus concorrentes. A nova fazenda será a terceira da empresa com tecnologia aquapônica, terá mais de 23.200 metros quadrados e ficará localizada no Condado de Luzerne, Pensilvânia, EUA. 

A empresa disse que espera que a unidade de produção esteja completa e operacional no início de 2023, fornecendo microgreens frescos de origem local e robalo híbrido criado de forma sustentável para consumidores em todo o Nordeste. A plataforma aquapônica da Upward Farms combina a precisão, escalabilidade e frescor durante todo o ano da agricultura interna com os benefícios de todo o ecossistema e da agricultura regenerativa rica em microbiomas: os resíduos dos peixes são transformados em fertilizante orgânico para as plantações. 

A Upward Farms disse que cultiva todos os seus produtos com os mais altos padrões de qualidade e sustentabilidade. Suas folhas verdes são orgânicas certificadas pelo USDA, não transgênicas e livres de produtos químicos sintéticos, como pesticidas e fertilizantes. Por sua vez, seu Robalo híbrido é certificado com as melhores práticas de aquicultura, livre de mercúrio, antibióticos ou hormônios adicionados. 

Hoje, as saladas de microgreens lavadas e prontas para comer da Upward Farms podem ser encontradas nas lojas Whole Foods de Nova York, e o Hybrid Striped Bass da empresa recentemente estreou no local de frutos do mar de origem sustentável. Brooklyn Greenpoint Fish & Lobster Co. vários restaurantes da cidade de Nova York servidos pelo Greenpoint. 

A Upward Farms está realocando a produção do que está entre os alimentos perecíveis mais deslocados da atualidade: 90% das verduras são cultivadas na Costa Oeste e 90% dos frutos do mar são importados, aumentando o acesso a alimentos frescos, saudáveis, deliciosos e cultivados com responsabilidade. 

domingo, 30 de janeiro de 2022

 

Interessados já podem se inscrever para o vestibular da Faculdade CNA em agronegócios

A faculdade CNA é uma Instituição que oferece quatro cursos de graduação a distância voltados para o agronegócio. No Recife, funciona um dos Polos da faculdade que está com inscrições abertas até o dia 23 de fevereiro para o vestibular de quatro graduações a distância. Os cursos superiores são Gestão do Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos e Processos Gerenciais, todos voltados ao setor rural.

A Faculdade tem três formas de ingresso: vestibular online por meio de prova de redação; segunda graduação (portadores de diploma de ensino superior precisam apresentar documentação); e por meio do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), com nota igual ou superior a 250 pontos em um dos exames.

Embora os cursos sejam a distância, no momento da inscrição o candidato precisa escolher um dos polos de ensino da instituição. A mensalidade com desconto custa R$ 179. Entre no site www.faculdadecna.com.br para mais informações e acesse o edital. As aulas estão previstas para começar em 7 de março.

Para outras informações, acesse:

www.faculdadecna.com.br ou entre em contato através do número (81) 99662.7451.

 

Comissão Especial de Recursos do Proagro analisa 150 processos de produtores rurais e divulga resultados

Do total de processos julgados, 69% resultaram no acolhimento de recurso favorável ao produtor e 31% tiveram o pedido indeferido

A Comissão Especial de Recursos do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (CER-Proagro) julgou 150 processos de produtores rurais, analisados durante as sessões virtuais realizadas entre os dias 17 e 31 de dezembro. A ata e as decisões da 14ª sessão de 2021 da Comissão foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26).  

O Proagro garante ao produtor rural recursos financeiros para quitar dívidas adquiridas junto ao banco (crédito de custeio agrícola), caso ocorra perda na lavoura. A comissão especial do programa é responsável por analisar e julgar recursos administrativos apresentados por produtores rurais que recorrem da decisão do agente financeiro quanto ao pagamento de indenizações. 

Foram julgados 112 processos referentes ao Proagro Mais, ou seja, de agricultores beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e 38 referentes ao Proagro Tradicional, que atende aos agricultores do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

Do total de processos julgados, 69% resultaram no acolhimento de recurso favorável ao produtor. Outros 31% tiveram o pedido indeferido. Dentre os principais motivos que resultaram no indeferimento dos processos está a emissão de notas fiscais em nome de terceiros. Por isso, o produtor rural precisa ficar atento no momento da aquisição de insumos. A nota fiscal precisa ser emitida em nome do beneficiário do Proagro.

Além disso, é necessário que o produtor siga as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), como, por exemplo, os períodos de plantio, para que tenha direito à indenização do Proagro em caso de adversidades climáticas que afetem a produção.

O mutuário deve, ainda, ficar atento à vigência do Proagro, pois muitos indeferimentos de cobertura acontecem por Comunicação de Perdas – COP intempestiva, ou seja, quando ocorrer o evento causador das perdas é preciso comunicar imediatamente ao agente financeiro com o qual foi tomado o custeio. O produtor não deve iniciar a colheita antes da visita do perito, para que assim possa comprovar as perdas.

Os eventos amparados pelo Proagro são:  chuva excessiva, geada, granizo, seca, variação excessiva de temperatura, ventos fortes e ventos frios, além de doenças ou pragas sem método difundido de combate.

>> Clique aqui para consultar a ata e o resultado da 14ª sessão da CER-Proagro

Resultados

Em 2021, a Comissão Especial de Recursos do Proagro (CER-Proagro) realizou um total de 14 sessões, durante as quais foram julgados 2.323 recursos de produtores rurais, sendo 1.920 referentes ao Proagro Mais e 403 ao Proagro Tradicional. Em todo o ano, foram acolhidos 58,29% dos processos julgados. Outros 38% tiveram os pedidos indeferidos.

“A CER- Proagro avalia cada recurso com base em documentos, como notas fiscais, análises técnicas e laudos periciais, julga administrativamente a divergência entre o produtor e a instituição financeira. Após a análise realizada por técnicos do Mapa, os recursos são julgados por um colegiado composto por representantes do Ministério da Agricultura, Banco Central e Ministério da Economia. Os resultados das decisões são publicados na Seção 1 do Diário Oficial da União”, destaca o presidente suplente da Comissão e coordenador de Controle e Análise da CER-Proagro, Erni Cristiano Germendorff.

sábado, 29 de janeiro de 2022

 Fernando Pedroza (RN): Rio São Romão registra a primeira cheia de 2022.


O inverno aparentemente está firme em todas as regiões do estado do RN. Choveu forte na região central durante a sexta feira, 28 de janeiro de 2022.

As chuvas de janeiro vêm sendo animadoras e armazenando uma expressiva quantidade de água em seus reservatórios, enchendo córregos e rios.

Na tarde desta sexta-feira (28), o Rio São Romão/Pataxó que corta a cidade de Fernando Pedroza, registrou sua primeira cheia do ano desaguando para o açude novo Angicos. 

Populares foram ver de perto a bela natureza das águas do RIO SÃO ROMÃO/PATAXÓ, desaguar em direção ao açude novo Angicos.

Detalhe: Não tivemos informações sobre os milímetros de chuvas registrados durante esta sexta feira em Fernando Pedroza-RN

Por Foco Central

 

Uma nova raça leiteira mais resistente e produtiva: a ProCross

É atualmente chamada como a super raça queproduz leite com menos curso e excelente produtividade. Os animais têm maior vida útil; maior produção ao longo da vida por vaca. Tudo isso com um lucro diário de +9% em comparação com a raça Holandesa. Ao mudar de um rebanho leiteiro de raça pura para o ProCROSS, você não precisa se preocupar com nenhuma queda na produção de sólidos do leite. Pelo contrário, conforme mostram os dados científicos, esses animais tem mudado o cenário da pecuária leiteira lá fora, reduzindo o número de animais e aumentando a produtividade das fazendas leiteiras. Além disso, a “pega da sustentabilidade” também é outro fator importante.

Alguns rebanhos leiteiros pelo mundo estão mudando de cor e ficando mais curtos. Isso é uma coisa boa, de acordo com um homem que consulta as fazendas leiteiras dessas regiões produtoras. O motivo é uma “nova raça”, ou na verdade um conceito e técnica de cruzamento entre raças. Agora chamado de ProCROSS, o conceito já começa a ser vendido pelo mundo, com animais que produzem mais leite e com custo mais baixo! As vacas ProCROSS são mais lucrativas do que seus companheiros de rebanho Holstein, de acordo com o relatório de um estudo de 10 anos com rebanhos leiteiros de alto desempenho em Minnesota. O estudo foi conduzido por três pesquisadores da Universidade de Minnesota.  ProCROSS é um sistema de cruzamento rotacional de 3 raças que combina VikingHolstein, VikingRed e Coopex Montbéliarde. A combinação das três raças ProCROSS oferece: Vacas saudáveis, férteis, de tamanho médio, duradouras e fáceis de manejar Vacas com um lucro diário de +9% em comparação com a raça Holandesa Vacas que geram ótimos resultados com heterose média de 86,

Desenvolvido pela VikingGenetics e Coopex , o ProCROSS é um método cientificamente comprovado baseado no estudo mais antigo do mundo em rebanhos comerciais comparando vacas leiteiras mestiças com raça Holandesa pura. Por que combinar essas três raças leiteiras? Os pesquisadores se estabeleceram em duas raças para complementar o impulso do Gado Holandês para produzir grandes quantidades de leite. Eles são o Montebeliarde da França, uma raça durável, fértil e de baixo consumo, e o VikingRed, uma vaca resistente desenvolvida nos países nórdicos que tem problemas mínimos de saúde e alta fertilidade.

As três raças são independentes, de alta produção e adequadas para fazendas de produção intensiva. VikingHolstein, VikingRed e Coopex Montbéliarde combinam e compensam seus pontos fortes e fracos. Cada raça tem seu próprio programa de melhoramento de raças eficiente com touros de primeira linha . Com a combinação certa de raças , você pode obter melhorias significativas na produção ao longo da vida e, ao mesmo tempo, reduzir os custos e a quantidade de trabalho por vaca. Você também obtém a heterose como um benefício extra acima da média dos pais. Os benefícios gratuitos da heterose Um dos grandes benefícios do cruzamento é a heterose – o aumento das características favoráveis de um organismo híbrido sobre as características de seus pais. A heterose acontece quando você cruza duas raças não relacionadas. É o oposto de endogamia.

 

Petrobras vende Refinaria Clara Camarão e 22 campos de produção no RN por US$ 1,38 bilhão

 

Foto: Agência Petrobras

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (28), a venda da totalidade de sua participação (100%) em um conjunto de 22 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, juntamente à sua infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural, localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

A empresa 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A pagou US$ 1,38 bilhão pelos ativos, sendo (a) US$ 110 milhões pagos na data de assinatura do contrato de compra e venda; (b) US$ 1,04 bilhão no fechamento da transação e (c) US$ 235 milhões que serão pagos em 4 parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de março de 2024.

Os valores não consideram os ajustes devidos até o fechamento da transação, que está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Sobre o Polo Potiguar

O Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 22 Campos, sendo 3 concessões marítimas e 19 concessões terrestres localizadas no Rio Grande do Norte, além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.

As concessões do subpolo Ubarana estão localizadas em águas rasas, entre 10 e 22 km da costa do município de Guamaré-RN. As demais concessões dos subpolos Canto do Amaro e Alto do Rodrigues são terrestres.

A produção média do Polo Potiguar de 2021 foi de 20,6 mil barris de óleo por dia (bpd) e 58,1 mil m³/dia de gás natural. Além das concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a estrutura de refino integrada ao processo de produção de óleo e gás, composta pela Refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré/RN com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd.

Sobre a 3R Potiguar S.A.

A 3R Potiguar S.A. é uma empresa com foco no redesenvolvimento de campos maduros e em produção, controlada pela 3R Petroleum Óleo e Gás S.A. (3R Petroleum), companhia listada no Novo Mercado da bolsa brasileira.


 

Agricultores receberam R$ 4,1 bilhões em indenizações de seguro rural entre janeiro e novembro de 2021

O valor pago em 2021 por companhias seguradoras representa crescimento de 81% sobre os R$ 2,3 bilhões pagos no mesmo período de 2020. Destaque para milho de segunda safra e café.

ASuperintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou a Síntese Mensal dos principais dados relativos ao desempenho do setor de seguros até novembro de 2021. As informações foram obtidas a partir dos dados encaminhados pelas companhias supervisionadas.

Os dados agregados são disponibilizados para diversos segmentos, dentre eles o de seguro rural das atividades agrícolas, aquícolas, de florestas e pecuária, que são passíveis de participação no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nessas atividades, as 15 companhias seguradoras habilitadas no PSR, pagaram R$ 4.172.321.434,00 em indenizações aos agricultores entre janeiro e novembro de 2021, que representa um aumento de 81% sobre os R$ 2.305.316.668,00 pagos no mesmo período de 2020. O ano de 2020 fechou com total de R$ 2,5 bilhões em pagamentos de sinistros.

O diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola, afirma que muitas informações da Susep são contábeis e ainda não há um detalhamento por cultura, evento e região dos sinistros ocorridos no ano. Os dados detalhados serão ainda compilados quando as companhias seguradoras entregarem todas as informações ao Mapa. Essas informações são analisadas pelo Departamento em relatório anual que deve ser publicado em março de 2022.

Loyola explica que no ano de 2021 o milho de segunda safra foi o ponto fora da curva, pois os produtores do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo tiveram sinistros com estiagem agravadas por geadas. Além da estiagem e geadas no milho de segunda safra, contribuíram para um aumento da sinistralidade nas lavouras brasileiras em 2021 as geadas ocorridas no café, principalmente em Minas Gerais e São Paulo.

Contratações de seguro rural disparam em 2021

Em 2021, o programa liberou R$ 1,181 bilhão em apoio aos produtores. Isso possibilitou que 121 mil agricultores com 217 mil apólices em 14 milhões de área segurada conseguissem proteger R$ 68 bilhões em capitais segurados. O PSR mais que triplicou os resultados em relação a 2018. O programa tem 15 companhias seguradoras habilitadas e mais 3 seguradoras devem entrar no mercado em 2022, ou seja, pode chegar a 18 seguradoras, frente às 11 companhias que atuavam em 2018.

Retrospectiva e expectativas para 2022

O diretor do Mapa explica que a estimativa de atendimento do PSR em 2018 e 2019 girava em torno de 50% da demanda. Para cada apólice com subvenção, havia outra sem acesso ao benefício. Em 2020, o PSR atendeu 82% da demanda e em 2021 em torno de 90%, quando atingiu 14 milhões de hectares com seguro.

Para 2022, a demanda é de R$ 1,5 bilhão para o PSR. No entanto, o Projeto de Lei Orçamentária - PLOA 2022, está com o montante de R$ 990 milhões, sendo necessários ainda R$ 510 milhões em recursos complementares para que atinja o valor necessário. Caso seja mantido apenas os R$ 990 milhões, teremos apenas 10 milhões de hectares com seguro, abaixo do que foi em 2020 e 2021 (14 mi ha). Com R$ 1,5 bilhão será possível abranger uma área segurada em torno de 15 a 16 milhões de hectares, dependendo do comportamento de contratações, preços, perfil de culturas e regiões. O Mapa deve encaminhar ao Ministério da Economia solicitação de crédito suplementar de R$ 510 milhões, que se aceito, ainda dependerá de aprovação do Congresso Nacional.

Contratação

O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 15 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. O seguro rural é destinado aos produtores pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural. 

A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa.

Para mais informações sobre o PSR, faça o download do aplicativo. Basta acessar para Android e para IOS.

A partir de 2022 o percentual de subvenção ao prêmio será fixo em 40% para todas as culturas/atividades, exceto para a soja, cujo percentual será fixo em 20%. Essa regra vale para qualquer tipo de produto e cobertura, conforme regras do PSR.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

 

Como o agricultor pode gastar menos no plantio de milho em pequenas propriedades

   

Duas técnicas simples e de fácil aplicação podem otimizam a produção em pequenas lavouras de milho. A primeira é o uso de dragas no lugar da enxada para abrir covas. A segunda é  a aplicação de adubo orgânico ainda nas covas. A utilização da draga (uma espécie de cavadeira) permite diminuir a área de plantio e aumentar a produtividade da área cultivada. Já com o uso do adubo orgânico, que é feito com o aproveitamento de materiais encontrados na própria propriedade, o produtor economiza na compra de insumos.

O pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, João Elias Rodrigues, traz mais detalhes sobre as vantagens da adoção dessas duas técnicas: “O uso do plantio tradicional dificulta os tratos culturais pelo pequeno agricultor pela deficiência que ele tem em mão-de-obra dentro da família. Então, recomendamos que essas áreas menores sejam plantadas dentro de um alinhamento e um espaçamento definidos, com abertura de covas com dragas e uso de adubação orgânica por ocasião do plantio”. Para a adubação, o agricultor pode acrescentar, ao adubo convencional feito de esterco, materiais que antes seriam descartados, como o resto de capinas, além de qualquer outro produto orgânico disponível na propriedade.

As recomendações são válidas para o plantio de milho em áreas com 2.500 m2 (o equivalente a um quarto de hectare), onde podem ser cultivadas até 12.500 plantas de milho ou para áreas com aproximadamente 1.250 m2 (o equivalente a um oitavo de hectare), onde podem ser cultivadas até 6.250 plantas. Os resultados das pesquisas mostraram que, uma vez seguidas as orientações quanto a espaçamento, alinhamento, abertura de covas e adubação, a produtividade resultante nessas pequenas áreas corresponde, proporcionalmente, a obter cerca de quatro toneladas de milho por hectare.

Com aporte de R$ 8 milhões, Banco do Nordeste intensifica atuação no Baixo Açu (DIBA)

 


Os números de 2021 da agência Macau, responsável pelo atendimento do Banco do Nordeste aos municípios do Baixo Açu, revelam avanço nos investimentos agrícolas na região. As contratações rurais na unidade superaram os R$ 8 milhões, registrando um aumento de 277% em relação a 2020, em cultivos irrigados de frutas, além de carcinicultura e bovinocultura, de corte e leite.

Na esteira dos investimentos, o projeto do Distrito Irrigado do Baixo Açu — DIBA apresentou um crescimento de 325% na demanda por crédito. A implantação, ampliação e modernização de plantios de manga, limão, batata e coco consumiram R$ 3,7 milhões das linhas do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste — FNE destinadas ao campo, ante R$ 1,1 milhão no ano anterior.

Considerado o principal polo de desenvolvimento econômico da fruticultura potiguar, o DIBA foi projetado na década de 1990 e recentemente reestruturado. A recuperação de canais de irrigação, rede elétrica e estação de bombeamento deve proporcionar, de acordo com a associação de produtores, o crescimento de 2,7 mil para 5,7 mil hectares de área cultivada e mais que dobrar a produção de frutas, das atuais 70 mil para 150 mil toneladas/ano.

No projeto, vale destacar a demanda de crédito para micro e pequenas empresas rurais. Fazendo um recorte do segmento MPE no agronegócio, tem-se um aumento de 464% das contratações na agência Macau. Foram R$ 3,2 milhões em 2021, diante de R$ 688 mil em 2020. A unidade ainda registrou aumento de 220% em empréstimos para mini e pequenos produtores rurais — pessoa física – de R$ 2,2 para R$ 4,8 milhões.

“A identificação de novas regiões produtivas ou a revitalização de regiões já consolidadas são ações que estão incluídas no planejamento estratégico do Banco do Nordeste no Rio Grande do Norte. A ampliação do apoio financeiro soma-se ao esforço de outros atores que também têm investido no fortalecimento do agronegócio na região do Baixo Açu. O Nordeste tem áreas com claro potencial de se firmar como novas fronteiras agrícolas do país. Esperamos que o RN também seja feliz na estruturação de cinturões verdes para produção agrícola e pecuária”, pontua o superintendente Thiago Dantas e Silva.

 

 

Brasil bate recorde histórico com mais de US$ 1,21 bilhão em exportação de frutas em 2021

A demanda internacional aquecida, o clima favorável para a produtividade, a qualidade dos produtos e os novos mercados favoreceram o aumento das vendas externas
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O Brasil alcançou recorde histórico de exportação de frutas em 2021, apontam os dados apresentados no Boletim Hortigranjeiro 2022, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

No ano, as exportações brasileiras de frutas foram superiores tanto em volume quanto em receita. O faturamento superou US$ 1,21 bilhão, sendo 20,39% acima do computado até dezembro de 2020. O volume total de frutas frescas enviadas ao exterior foi de 1,24 milhão de toneladas, superior em 18,13% em relação ao mesmo período do ano anterior,

Dentre as frutas mais exportadas pelo Brasil em 2021 estão: mangas, com US$ 248 milhões e 20% do total exportado no período; melões, com US$ 165 milhões e 14% de participação; uvas, com US$ 155,9 milhões e 13%; nozes e castanhas, com US$ 151,9 milhões e 13%; limões e limas, com US$ 123,8 milhões e 10% de participação.

As exportações das frutas nacionais em 2021 tiveram como principais destinos a União Europeia (48%), os Estados Unidos (16%), o Reino Unido (14%), a Argentina (4%) e o Canadá (3%).

O coordenador-geral de Estatística e Análise Comercial da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, Gustavo Cupertino, destaca que alguns fatores favoreceram o crescimento das exportações. “Possivelmente, a retomada da economia mundial e a procura por alimentação saudável em um ambiente de pandemia. Além disso, temos que destacar a qualidade dos produtos brasileiros, bem como a proximidade do maior comprador”.    

Para o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sergio De Zen, o aumento nas exportações indica uma recuperação. “A demanda internacional aquecida, o clima favorável para a produtividade e a qualidade de diversas culturas foram fundamentais para que as vendas de frutas para o mercado externo ultrapassassem a marca de 1 milhão de toneladas. Também é importante destacar que este novo recorde não se deu apenas com a recuperação dos mercados já existentes, mas também com a abertura de novos mercados – resultado dos trabalhos de novos acordos bilaterais liderados pelo Ministério". Desde 2019, já foram abertos mais de 150 novos mercados externos para produtos agropecuários.