Diversificação + exportação = garantia de Feijão no futuro
Desde 2006, o Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (IBRAFE) vem defendendo a diversificação na produção de Feijão, tanto para abastecer o mercado interno, quanto para exportar o excedente. Nesse tempo, muito se investiu em pesquisas de novas cultivares que atendam os diferentes mercados mundiais. Para que o Brasil atenda com preço justo o mercado interno, é necessário produzir mais do que consumimos. Contudo, uma das preocupações dos produtores é o excedente, o que fazer caso não haja consumo para não ficar no prejuízo. A sobra do Feijão-carioca tem sido um problema para o setor, produzido e consumido.
Desde 2006, o Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (IBRAFE) vem defendendo a diversificação na produção de Feijão, tanto para abastecer o mercado interno, quanto para exportar o excedente. Nesse tempo, muito se investiu em pesquisas de novas cultivares que atendam os diferentes mercados mundiais.
Para que o Brasil atenda com preço justo o mercado interno, é necessário produzir mais do que consumimos. Contudo, uma das preocupações dos produtores é o excedente, o que fazer caso não haja consumo para não ficar no prejuízo.
A sobra do Feijão-carioca tem sido um problema para o setor, produzido e consumido somente no Brasil, essa cultivar faz com que produtores fiquem à mercê do mercado, muitas vezes dependendo de subsídio do governo para não amargarem grandes perdas de investimento.
Solução
Para dar mais tranquilidade aos personagens da cadeia produtiva do Feijão e Pulses, a diversificação na produção é uma estratégia trabalhada com ênfase pelo IBRAFE. Em parceria com grandes institutos de pesquisa, como a Embrapa e o IAC, várias pesquisas foram iniciadas para que houvesse diversidade de cultivares que atendessem o paladar do nosso consumidor e, ao mesmo tempo, dos consumidores pelo mundo afora.
Para que essa estratégia gere resultados, é necessário o envolvimento de toda cadeia, desde a pesquisa até o supermercado, chegando também ao consumidor. Os empacotadores podem se mobilizar para atuar com estes Feijões, como o rajado, o vermelho, os brancos e os caupis, citando os mais importantes.
Em números, o mercado de exportação se torna ainda mais atrativo, com crescimento contínuo desde 2019, quando as exportações US$112 milhões e mais de 166 mil toneladas. Até outubro de 2021, esse valor já tinha ultrapassado os US$167 milhões, com mais de 181 mil toneladas, somente em Feijões.
Esses números já refletem os esforços em diversificar a produção, o potencial de crescimento desse mercado é gigantesco e a capacidade produtiva do Brasil pode atender uma boa fatia desse montante.
Viva o Feijão
Incentivar o consumo de Feijões e Pulses sempre esteve entre os principais objetivos do IBRAFE. O projeto Viva o Feijão, que está começando pelo Paraná, promove, com apoio do SEBRAE e da ABRASEL e com chefs reconhecidos, o consumo de Feijões especiais.
A ideia é levar esse projeto para outros estados. O mercado encontrará o seu preço para cada Feijão e se ajustará aos poucos. Na medida em que esta válvula de escape passe a ser cada vez mais usada, não haverá tanta dependência de consumo interno. Exportar é o que poderá garantir que tenhamos alimentos. A alternativa de abrir o mercado mundial de Feijões para o nosso agro está dando certo. Esta é a razão para o novo recorde de volume e de valor.
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