sábado, 4 de dezembro de 2021

CONTAG Contribui Com Debate do Festival + DH 21 Sobre Inflação e Trabalho

 

CONTAG contribui com debate do Festival +DH 21 sobre carestia, inflação e trabalho

Iniciou nesta sexta-feira (03) e vai até o dia 10 de dezembro a primeira edição do Festival +DH 21!, uma construção conjunta da Coalizão Empresas e Direitos Humanos e que tem como objetivo inspirar, combater, dialogar e pensar em perspectivas para fortalecer debates e iniciativas na agenda de direitos humanos.

A CONTAG foi uma das organizações convidadas a participar do painel “Carestia, inflação e trabalho: desafios para a classe trabalhadora”. A secretária de Política Agrícola da Confederação, Vânia Marques Pinto, contribuiu com o debate, que teve o objetivo de destacar os desafios para os trabalhadores e trabalhadoras de um Brasil que não cresce e nem gera emprego de qualidade, bem como as políticas e ações necessárias para conter a inflação e a importância da agricultura familiar para garantir o acesso dos(as) trabalhadores(as) a uma alimentação de qualidade.


Segundo a dirigente da CONTAG, o Brasil vive a maior inflação dos últimos 20 anos e não há expectativa de diminuição. O PIB registra queda, com tendência para que a situação ainda seja pior em 2022. “E a política econômica do atual governo tende a favorecer as classes mais ricas e, com isso, estamos vendo o aumento da pobreza, da miséria e da fome. O preço da cesta básica aumentou em todas as regiões do País. A pandemia agravou a situação e sabemos que não foi por falta de alimentos. A prova disso é que os movimentos sociais fizeram várias ações de doação de cestas básicas ao longo da pandemia, com o objetivo de ajudar as famílias impactadas pela diminuição da renda por conta das medidas restritivas e também para escoar a produção agrícola com o fechamento das feiras, por exemplo”, destacou.

Vânia também criticou a falta de apoio do poder público aos agricultores e agricultoras familiares. “No último Plano Safra (2021-2022), a proporção de investimento no agronegócio e na agricultura familiar é muito desigual, principalmente se olharmos para a agricultura familiar que é quem produz mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e brasileiras. Sem contar nas reformas que foram aprovadas, que levaram ao aumento do desemprego e da informalidade nas relações de trabalho.” A dirigente completou que os desafios colocados para a classe trabalhadora não são pequenos, e que se faz necessário haver investimento público e privado para fortalecer as política públicas e a economia.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG

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