Terra indígena
Ministério da Agricultura fica responsável por demarcar terra indígena
Até então, o processo ficava a cargo da Fundação Nacional do Índio, a Funai
Em medida
provisória divulgada na noite desta terça-feira (1º), em edição extra do
Diário Oficial da União, o governo de Jair Bolsonaro estabelece que o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passará a
fazer a identificação, a delimitação e a demarcação de terras indígenas.
Até então, o processo ficava a cargo da Fundação Nacional do Índio
(Funai).
A publicação também transfere do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a pasta a
responsabilidade pela regularização de terras quilombolas. A medida
provisória se restringe a indicar qual órgão ficará encarregado da
tarefa, sem informar como funcionará o processo de demarcação.
No caso de terras quilombolas, o processo,
atualmente, envolve sete etapas, começando pela abertura de um processo
no Incra. Na sequência, estudos e relatórios sobre a área reclamada são
elaborados, até que um decreto presidencial oficialize a concessão do
título de propriedade, se o entendimento for de que a região pertence,
de fato, a descendentes de escravos.
A Agência Brasil procurou a Funai, o
ministério e a Fundação Cultural Palmares, que faz levantamentos sobre
as comunidades quilombolas, e aguarda retorno.
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