Cresce no Brasil o interesse dos pecuaristas para amplia os rebanhos da raça Brahman vermelha
Este ano, a raça Brahman completa 25 anos das primeiras importações oficiais de animais para o Brasil, vindos dos Estados Unidos. Desde os primeiros cruzamentos para a formação da raça, o diferencial tem sido a seleção de bovinos de perfil econômico para a produção de carne. A linhagem vermelha, o chamado Red Brahman, que é selecionada desde a década de 90 no País, tem sido usada em projetos de cruzamento industrial com raças taurinas, por permitir o desenvolvimento da pecuária de ciclo curto. A boa demanda por touros Red Brahman tem contribuído para aumentar o número de rebanhos puros da raça no Brasil.O pecuarista Alex Miyasaki, da Fazenda União, em Anaurilândia/MS, vem selecionando a linhagem vermelha desde 2015, quando adquiriu as primeiras matrizes. “Minha relação com o Brahman teve início em 2007, ano em que passei a ocupar o cargo de diretor executivo da Associação Paulista dos Criadores de Brahman e a integrar o Conselho Técnico da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil. Passei a usar touros da raça em cruzamentos com matrizes Nelore e os resultados foram tão animadores que decidi formar meu próprio plantel puro”, conta Miyasaki.
O Red Brahman vermelho é selecionado há quase três décadas pelo pecuarista Antônio Renato Prata, o Pratinha, na Fazenda Belo Horizonte, em Paranavaí/PR, e teve sua origem a partir da genética importada de dois grandes países selecionadores da raça, Austrália e Estados Unidos. Segundo a pecuarista Adriany Prata, todo o rebanho Brahman da Prata Agropecuária, incluindo o de pelagem branca, é avaliado pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) e os acasalamentos visam a produzir touros rústicos, de boa carcaça e com maior ganho de peso, e que possam ser utilizados para cobrir a vacada a campo. “Além da produção de touros para o mercado nacional, usamos o Red Brahman em nosso rebanho comercial, que está concentrado em Porto Murtinho, em pleno Pantanal Mato-Grossense.
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