Semiárido potiguar deve ter volume de chuva na média a acima da média, em 2019
Os meses de fevereiro, março e
abril, devem ter volume de chuva com valores na média a acima da média
para o trimestre, que é o período mais chuvoso no semiárido potiguar. A
conclusão foi divulgada no fim da manhã de hoje, durante o encerramento
da Reunião Climática, realizada pela Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos (Funceme), em Fortaleza/CE.
Meteorologistas dos centros de previsão
climática do Nordeste, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e
do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), passaram dois dias
reunidos discutindo as condições oceânicas e atmosféricas para os
próximos meses e fazendo a análise dos parâmetros
meteorológicos, para fazer a previsão climática do próximo trimestre.
meteorológicos, para fazer a previsão climática do próximo trimestre.
De acordo com Gilmar Bristot,
meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do
Norte (Emparn), a análise dos campos atmosféricos e oceânicos de grande
escala (vento em superfície e em altitude, pressão ao nível do mar,
temperatura da superfície do mar, entre outros), e dos resultados de
modelos numéricos globais e regionais e de modelos estatísticos de
diversas instituições de meteorologia do Brasil (FUNCEME, INMET,
CPTEC/INPE) e do exterior indicam que o prognóstico climático para o período de fevereiro, março e abril de 2019 no Rio Grande do Norte é de *c**huvas de Normal a Acima do Normal
As últimas análises mostram que no Oceano
Pacífico equatorial, o Fenômeno El Niño continua atuando, mas com
intensidade fraca e ocupando a faixa equatorial desse oceano. A
permanência dessa condição vem ocorrendo de acordo com os resultados dos
modelos de previsão de anomalia de TSM, e projetam que essa condição
permanecerá nos próximos meses. Já o Oceano
Atlântico vem apresentando aquecimento na faixa equatorial, desde o litoral do Nordeste Brasileiro até a costa do Continente Africano, resfriamento nas águas superficial no setor norte e aquecimento no setor sul. Essa mudança termodinâmica no comportamento do Oceano Atlântico favoreceu o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) principal sistema
meteorológico causador das chuvas no Norte do Nordeste no período de fevereiro a maio), para posições mais ao sul da Linha do Equador, o que já tem contribuído para a ocorrência de chuvas sobre a Região Nordeste durante janeiro de 2019.
Atlântico vem apresentando aquecimento na faixa equatorial, desde o litoral do Nordeste Brasileiro até a costa do Continente Africano, resfriamento nas águas superficial no setor norte e aquecimento no setor sul. Essa mudança termodinâmica no comportamento do Oceano Atlântico favoreceu o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) principal sistema
meteorológico causador das chuvas no Norte do Nordeste no período de fevereiro a maio), para posições mais ao sul da Linha do Equador, o que já tem contribuído para a ocorrência de chuvas sobre a Região Nordeste durante janeiro de 2019.
Situação bem clara aqui no Rio Grande do
Norte, onde o monitoramento de chuvas realizado diariamente pela Emparn,
já mostra que neste mês de janeiro, até hoje (18/01) já são 71
municípios com o volume acumulado que fica na média a acima da média
para o mês. Lembrando que o mês de dezembro de 2018, foi o mais chuvoso
dos últimos anos, e ano de 2018
foi também foi o mais chuvoso dos últimos sete anos, quando tivemos 6 anos seguidos de seca.
foi também foi o mais chuvoso dos últimos sete anos, quando tivemos 6 anos seguidos de seca.
A próxima Reinião Climática vai ser realizada no Rio Grande do Norte, na segunda quinzena de fevereiro de 2019.
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