segunda-feira, 3 de abril de 2023

 

Uso de uma enzima na ração pode reduzir os custos da avicultura

   

A avicultura brasileira tem estado, cada dia mais, atenta às inovações do setor. E dentre as novidades, o uso de enzimas na composição da nutrição das aves tem se mostrado cada vez mais como uma alternativa vantajosa e rentável. Produto proporciona um excelente custo-benefício, pois faz com que ocorra um melhor aproveitamento dos nutrientes na alimentação das aves e de outras espécies.

De acordo com a supervisora de especialidades da Quimtia Brasil, Georgia Almeida, além de todos os benefícios nutricionais garantidos pela adição das enzimas na alimentação, elas também têm um excelente custo benefício. Segundo ela, com a utilização de enzimas ocorre uma melhor absorção dos nutrientes presentes na ração pelas aves. Para ela, na avicultura, muitos componentes presentes nas matérias primas utilizadas na fabricação de ração não são aproveitados em sua totalidade durante o processo de digestão pelos animais.

“Sendo assim, as enzimas entram na dieta com o objetivo de auxiliar em uma melhor quebra dos substratos das matérias primas, o que facilita o processo de degradação de componentes que antes passariam pelo trato gastrointestinal dos animais sem serem aproveitados”, explica.

Com um aproveitamento melhor da alimentação, a expectativa é que tenha redução, também, no custo total da fórmula nutricional. “É uma consequência positiva, já que cerca de 70% do investimento total do processo produtivo corresponde aos gastos feitos para a nutrição”, afirma.

“Hoje o mercado conta com diversas soluções, como uma enzima chamada Precizyon Alpha TS, que atua junto a essa fonte [farelo de soja] justamente com objetivo de quebrar os oligossacarídeos estruturais, diminuindo seu efeito anti-nutricional e, com isso, liberando açúcares que são convertidos em energia”, salienta. Segundo Georgia, as enzimas podem ser utilizadas na fabricação de ração para várias espécies, sendo que é mais comum na alimentação de animais monogástricos, como suínos e aves, por exemplo.

Para a especialista, “a forma mais adequada para a inclusão do produto [enzima] deve ser feita via premix ou núcleo, pois normalmente é um aditivo de baixa inclusão e, sendo adicionado desta forma, facilita uma melhor homogeneização do produto final que é fornecido para cada animal”, finaliza.

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