O sucesso das vendas diretas para o setor do agronegócio brasileiro
Presentes em mais de 170 países, as vendas diretas são realidade tanto em pequenas empresas empreendedoras quanto em marcas gigantes do mercado global. Modelo de negócio que funciona na base do relacionamento leva confiança ao produtor rural e impulsiona o empreendedorismo. A comercialização de produtos e serviços com consultoria e venda personalizada, em um relacionamento com menos intermediários entre o vendedor e o cliente, vem sendo cada vez mais valorizada.
No Brasil, sétimo lugar no ranking mundial e maior mercado na América Latina, o modelo de negócio também conhecido como porta-a-porta movimenta valores milionários que superam os R$ 45 bilhões/ano, com sucesso consolidado há décadas em setores como cosméticos e alimentos e, mais recentemente, no agronegócio.
Uma das empresas que se destacam nessa forma de vender os seus produtos é a Produce, com sede em Chapecó, Santa Catarina. Ela é pioneira no setor com a comercialização de híbridos de milho de forma colaborativa. Com mais de seis mil consultores cadastrados, os chamados ‘Producers’, que negociam diretamente com os produtores rurais – na verdade sua própria rede de contatos, entre vizinhos, amigos e conhecidos.
A estratégia de promover a inclusão de profissionais não só do agro, mas também de outros setores, nas relações comerciais do agronegócio, vem obtendo excelentes resultados. Hoje, o portfólio da Produce traz mais de 100 itens, entre sementes, fertilizantes, defensivos e até seguro agrícola, com atendimento em todas as regiões do país. O volume de vendas avançou 639% em 2021 e a expectativa é fechar este ano com crescimento acima de 500%. Quanto ao número de consultores, o aumento foi de 300% no primeiro quadrimestre de 2023 e a projeção é alcançar os 540% até o fim do ano.
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