Saiba como prevenir a falta de oxigênio nos viveiros de piscicultura
Zootecnista do Senar-MT explica como o produtor pode monitorar a concentração oxigênio na água e evitar o risco de que ela chegue a níveis críticos
O Bom dia Senar-MT desta semana recebeu a zootecnista e instrutora credenciada do Senar-MT, Laila Amorim de Paula. Ela trouxe um assunto objetivo e importante na piscicultura, que é como o produtor pode prever a falta de oxigênio nos viveiros. Laila explicou que, geralmente, alguns produtores acabam se confundindo e se equivocando com os fundamentos que servem como parâmetros de qualidade de água. “Muitas vezes não há a necessidade de renovar a grande quantidade de água do tanque. Isso não traz mais oxigênio para a água nos sistemas mais convêncionais”, afirma.
Segundo ela, além das medições rotineiras no nível de oxigênio na água (uma pela manhã e a outra pela tarde), o ideal é realizar mais duas medições à noite, para conseguir estimar a velocidade e o volume de perda de oxigênio. Durante o período noturno, os níveis caem, por causa da falta da ação fotossintética.
A partir dessas medições “extras”, Laila faz um cálculo para auxiliar o produtor. As medições foram feitas às 19h e 20h da noite. “Para descobrir o consumo de oxigênio, no período da noite, primeiro guardamos o resultado da primeira medição e subtraímos pela segunda medição. Depois, calculamos o tempo que levará para a concentração de oxigênio chegar ao limite crítico de 2 mg/L. O produtor vai pegar a segunda medição, subtrair por dois e dividir pela queda da hora que é o consumo de oxigênio”, diz.
A zootecnista falou ainda sobre o manejo preventivo que é: não trabalhar com a capacidade máxima de suporte, usar rações de boa qualidade e na quantidade certa e renovar sempre a água.
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