Oferta de açúcar do Brasil cresce e derruba preços em Nova York
Com o fechamento desta sexta, os valores da commodity foram negociados no menor patamar em três meses
O açúcar encerrou o pregão em Nova York com preços em forte queda, pelo segundo dia consecutivo. Os contratos do demerara para março do ano que vem fecharam em baixa de 3,65%, a 25,09 centavos de dólar por libra-peso, o menor valor em três meses na bolsa, segundo Maurício Muruci, analista da Safras & Mercado.
“Tivemos uma semana com indicações muito fortes para a safra brasileira. A Unica disse que a moagem de cana já está em 595 milhões de toneladas, e seguramente irá superar as 600 milhões. A Conab indicou também um aumento expressivo de matéria-prima, que passou de 590 milhões de toneladas [em agosto] para 614 milhões”.
Ainda de acordo com ele, a previsão de chuvas em áreas produtoras, que outrora era um vetor de alta pelos impactos da colheita, agora favorece uma baixa.
“As chuvas esperadas para dezembro favorecem o desenvolvimento cana para a próxima temporada, aumentando um otimismo com a produção depois de uma safra muito boa em 2023/24”, destaca Muruci.
Nas projeções da Safras & Mercado, a colheita de cana-de-açúcar pode atingir um volume de 630 milhões de toneladas em 2023/24. Para a safra seguinte, a projeção é ainda maior, de 650 milhões.
Café
O preço do café caiu em Nova York após uma alta próxima dos 7% na véspera, consolidando o momento volátil do grão. Nesta sexta-feira (1/12), os lotes do arábica para março recuaram 0,19%, para US$ 1,8435 por libra-peso.
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