sábado, 14 de agosto de 2021

 

Brasil consegue aumentar as exportações de carne suína

 

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) indicam que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 102,7 mil toneladas em julho, volume que supera em 2,2% o desempenho registrado no mesmo período de 2020, com 100,4 mil toneladas. Em receita, o resultado das exportações totalizou US$ 246,4 milhões, resultado 21,3% superior ao alcançado em 2020, com US$ 203,1 milhões.

No acumulado entre janeiro e julho, as exportações de carne suína alcançaram 665,4 mil toneladas, volume 14,76% maior do que o registrado no mesmo período de 2020, com 579,8 mil toneladas.   Com isto, o resultado das vendas acumuladas no período chegou a US$ 1,596 bilhões, número 24,8% maior que o realizado no mesmo período do ano passado, com US$ 1,279 bilhões.

Entre os principais destinos das exportações, a China importou 348,4 mil toneladas nos sete primeiros meses de 2021, número 23,5% acima do embarcado em 2020 no mesmo período.  Outro destaque é o Chile, com importações de 37,7 mil toneladas (+80,3% no mesmo período), além do Uruguai, com 25 mil toneladas (+8,6%), Angola, com 18,2 mil toneladas (+4%), Argentina, com 16,2 mil toneladas (+85,2%) e  Filipinas, com 13,5 mil toneladas (+197%).

“O expressivo aumento da receita das exportações sinalizam, entre outros pontos, o repasse das fortes altas dos custos de produção que alcançam o mercado internacional, assim como no mercado doméstico. O quadro sanitário da Ásia segue pressionando a demanda dos países da região por proteína animal de outras nações, incluindo o Brasil.  Ao mesmo tempo, os países da América do Sul têm buscado apoio em nosso setor produtivo para complementar a sua oferta interna, favorecendo a expectativa de um fechamento de ano em patamares de exportação novamente acima de 1 milhão de toneladas”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.

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