quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Tereza Cristina pede apoio do BID para Plano AgroNordeste

Estados Unidos

A ministra lembrou que o BID é parceiro do Brasil desde sua criação, em 1959

 

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) pediu nesta terça-feira (19) apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Plano AgroNordeste e para o desenvolvimento de projetos de agricultura de baixo carbono no Brasil. Segundo ela, o Ministério da Agricultura está elaborando uma Carta Consulta de Apoio ao Plano AgroNordeste, que é voltado para inclusão produtiva de pequenos e médios produtores na região do semiárido brasileiro.
“Investimentos serão necessários, principalmente no desenvolvimento e disseminação de tecnologias que deem escala à agricultura sustentável no Brasil. Precisamos avançar não só em Planos como o de Agricultura de Baixo Carbono, mas no desenho de outros projetos como o AgroNordeste, e em um novo que fortalecerá os sistemas sanitários nos estados brasileiros”, disse a ministra, ao participar de seminário na sede do BID, em Washington (EUA).
A ministra também ressaltou a parceria com o BID para a modernização do sistema de defesa agropecuária brasileiro. Segundo ela, além da cooperação financeira, é preciso avançar em projetos de cooperação técnica nos temas ligados à sustentabilidade, como adaptação climática, seguro rural e inovação.
A ministra lembrou que o BID é parceiro do Brasil desde sua criação, em 1959. “Ao longo desse período, foram diversos projetos de alta relevância social e econômica. Apenas conosco, no Ministério da Agricultura, foram muitas iniciativas exitosas, como as operações de apoio à defesa agropecuária, à irrigação e à Embrapa”, disse.
Tereza Cristina destacou que o BID tem sido um importante parceiro na disseminação de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono, como por exemplo o Projeto Rural Sustentável, aprovado pelo Banco em 2013, que atuou nos biomas Amazônia e Mata Atlântica. Neste ano, o Ministério iniciou o Rural Sustentável nos biomas Caatinga e Cerrado, que juntos impactarão 350 mil hectares e 3.500 propriedades rurais, evitando a emissão de 4.5 milhões de toneladas de carbono equivalente.

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