Ministra da Agricultura visita Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, esteve na manhã desta sexta-feira, dia 8 de novembro, na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF, com o objetivo de conhecer as principais linhas de pesquisa desenvolvidas na Unidade e o Banco Genético, o quinto maior do mundo, onde estão armazenadas coleções animais e vegetais do Brasil e outros países.
Recebida pelo presidente da Embrapa, Celso Moretti, pelos diretores executivos de Inovação e Tecnologia, Cleber Soares, e de Gestão Institucional, Lúcia Gatto, e pela chefe da Unidade, Maria Cléria Valadares Inglis, a ministra estava acompanhada por autoridades da Pasta, entre as quais o secretário de Inovação e Desenvolvimento Rural e Irrigação, Fernando Camargo, atual presidente do Conselho de Administração da Embrapa (Consad).
“Estou muito feliz de estar aqui, porque aprendo sobre o que temos”, disse a ministra. Ela manifestou a intenção de conhecer os outros centros de pesquisa da Embrapa, a partir das Unidades do Distrito Federal. “A Embrapa é parte do ministério e temos que estar juntos”. Segundo ela, é fundamental que as políticas públicas estejam apoiadas na ciência e que por isso a empresa é importante no processo de tomada de decisão do governo federal.
Para o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a oportunidade de receber a ministra e autoridades do Mapa reforça o reconhecimento estratégico da pesquisa da Empresa. “E essa importância não se restringe ao agro, mas ao Brasil e ao mundo”, comentou. Ele destacou que, nas últimas décadas, graças ao trabalho da ciência, foi possível impedir a entrada de mais de 80 pragas no Brasil que teriam posto em risco a produtividade agropecuária brasileira. Entre os exemplos dos projetos da Unidade, Moretti citou a genotipagem do tambaqui, que estuda a cadeia reprodutiva da espécie e que, por meio de testes de avaliação genômica, conseguiu aumentar em 20 por cento a produção do peixe.
A chefe-geral da Unidade, Maria Cléria Valadares Inglis, chamou a atenção para o trabalho da equipe de mais de 120 pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, e o apoio às demandas do governo. “Nosso Banco Genético, por exemplo, hoje em base digital, dispõe de um sistema de gerenciamento e curadoria, que garante o acesso aos dados sempre que necessário”, disse. “Trata-se de uma cópia de segurança de valor inestimável, maior até que qualquer banco monetário e que permite, agregar valor e gerar impactos positivos na bioecomia”.
Visita à Unidade
A ministra Tereza Cristina visitou o quinto maior banco de sementes do mundo , com mais de 110 mil amostras de mais de 800 espécies de importância para a agricultura e alimentação. Ela percorreu as principais estações de trabalho do Banco Genético fazendo a primeira parada na chamada sala de preparo, onde ocorre o recebimento das amostras. Ali são feitos testes de viabilidade e o monitoramento e embalagens das sementes que passam a pertencer a coleção e ganham registro no Sistema Alelo (plataforma corporativa da utilizada para a gestão de dados e informações das atividades de pesquisa e desenvolvimento, aplicada a recursos genéticos em suas diversas vertentes).
Acompanhados do presidente Celso Moretti, da chefe-geral Cléria Inglis, e do pesquisador Juliano Pádua, a ministra e o secretário Fernando Camargo conheceram as câmaras frias, com temperatura de -20º graus C e onde ficam os depósitos de amostras. Padua explicou aos visitantes os passos básicos das técnicas utilizadas para a conservação e as principais coleções guardadas (arroz, milho, soja, entre outras).
Os visitantes ainda conheceram a parte destinada à conservação in vitro (método utilizado para espécies vegetais que não podem ser guardadas em sementes ou em alguns casos porque o emprego dessa técnica é mais vantajosa). Ali estão mais de mil acessos de mais de 50 espécies vegetais.
A última estação visitada foi a de criopreservação de germoplasma animal. Nesse local a ministra recebeu informações a respeito da conservação de embriões, DNA e tecidos.
Inaugurado em 2014, o Banco Genético da Embrapa está em um moderno prédio com mais de 2mil m² que abriga uma das maiores coleções mundiais de recursos genéticos, com capacidade para guardar até 750 mil amostras de sementes, dez mil amostras de vegetais in vitro, além de coleções mantidas a 180º C negativos por meio de nitrogênio líquido.
Após a visita à Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, a ministra e a comitiva do Mapa almoçaram acompanhados da diretoria da Empresa, no restaurante da sede da Embrapa, reinaugurado na manhã do mesmo dia.
Nota do Blog: A EMBRAPA realiza no Brasil, um trabalho voltado a pesquisa muito importante. Precisa ser mais prestigiada, levando-se em conta a importância de AGROPECUÁRIA no país.
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