Mesmo fraca, La Niña deve impactar clima no Brasil
Fenômeno meteorológico deve manter índice de chuvas elevado entre os Sudeste e Centro-Oeste do país
Embora
a região sul do país não esteja com chuvas muito regulares, a região
entre o sudeste e o centro-oeste do Brasil está com índice constante de
precipitação – com destaque para o Mato Grosso, que tem tido chuvas
volumosas e quase ininterruptas desde dezembro.
Segundo
a meteorologista Graziella Gonçalves, a tendência é de que esse perfil
de chuvas deva se manter no país pelos próximos 15 dias. Em entrevista
ao vivo, transmitida na página de Globo Rural no Facebook, a
especialista diz que isso deve acontecer por conta de uma La Niña.
“Durante o verão, a La Niña permanecerá ativa. Portanto, a tendência é
que as chuvas continuem”.
Graziella destaca que a La Niña desse ano está fraca, o
que torna sua influencia sobre as chuvas menor, o que não é boa notícia
para a região Nordeste. “Normalmente, a La Niña desfavorece o sul e
favoreça o nordeste do país com mais chuvas, mas, por ser uma La Niña
fraca, isso não tem acontecido. O impacto das chuvas para o Nordeste não
tem sido tão significativo e elas estão mal distribuídas na região”,
diz.
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