sexta-feira, 3 de março de 2023

 

Um momento raro para o Nordeste: quase não há seca neste início de ano

  

É o que diz a segunda última atualização do Monitor de Secas. Segundo o levantamento, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe ficaram livres do fenômeno em janeiro. Seca voltou a ser registrada em Alagoas e ficou com a intensidade estável no Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Entre dezembro e janeiro, o Nordeste foi a região com menor percentual de área com seca e com a menor severidade do fenômeno. Cinco dos nove estados nordestinos ficaram livres do fenômeno em janeiro: Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Em outros três estados a intensidade da seca ficou estável nesse período: Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Já em Alagoas o fenômeno voltou a ser registrado entre dezembro e janeiro.

Na comparação entre os dois meses, a área com seca aumentou no Rio Grande do Norte, ficou estável na Paraíba e diminuiu no Ceará. Já em Alagoas o fenômeno voltou a ser registrado no estado entre dezembro e janeiro. Nos outros cinco estados do Nordeste o fenômeno não foi registrado em janeiro: Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Saiba mais sobre os destaques dos nove estados nordestinos acompanhados pelo Monitor de Secas.

Entre dezembro e janeiro, em termos de severidade da seca, houve uma intensificação do fenômeno no Amazonas, Rio Grande do Sul e Rondônia, conforme o Monitor de Secas. Em outros sete estados, a seca ficou mais branda: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Tocantins. Sete unidades da Federação ficaram livres do fenômeno em janeiro: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe. A seca ficou estável em termos de severidade em seis estados: Acre, Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Já em Alagoas a seca voltou a ser registrada em janeiro.

Na comparação entre os dois meses, nove estados registraram a diminuição da área com seca: Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Na Bahia, Distrito Federal e Espírito Santo o fenômeno deixou de ser registrado em janeiro e as três unidades da Federação se juntaram a quatro estados nordestinos que seguiram livres de seca: Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe. No Acre, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina as áreas com seca se mantiveram estáveis em janeiro, enquanto a extensão do fenômeno se ampliou no Rio Grande do Norte e em Rondônia. Em Alagoas a seca voltou a ser registrada após seis meses sem registro do fenômeno no estado.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

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