sexta-feira, 31 de março de 2023

 

Agricultura familiar

Programa de Aquisição de Alimentos é relançado em Pernambuco


Evento marcou a retomada do programa e teve a presença do presidente Lula.

O governo federal relançou, em 22 de março (quarta-feira), em Recife (PE), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A política pública é voltada ao incentivo da agricultura familiar sustentável por meio da compra direta ao produtor feita por órgãos públicos. O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além de ministros e agricultores assentados.

PAA PECriado pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003, junto com o Programa Fome Zero, o PAA tem o objetivo de combater a fome e a pobreza no Brasil e, ao mesmo tempo, fortalecer a agricultura familiar. Em sua nova versão, o teto de compra foi ampliado de R$ 4,5 mil para R$ 15 mil por agricultor. Além disso, foram criadas facilidades para povos indígenas e comunidades tradicionais tornarem-se fornecedores. Também foi ampliada a participação feminina, prevista para ser de 50% nas compras do PAA.

A presidente da associação dos beneficiários do assentamento Maré, no município de Aliança (PE), a agricultora Jaqueline Gomes de Souza, falou da importância do programa na vida do produtor rural. “Agora nós temos a garantia de plantar, colher e vender. Sem este incentivo, precisamos ficar procurando onde comercializar a nossa produção mas, com o PAA, já realizamos a entrega direta”, comemora.

De acordo com a trabalhadora rural Márcia Rodrigues, do assentamento Milharal, em Água Preta (PE), na Zona da Mata Sul, o programa permite também segurança financeira aos participantes. “Com o PAA já temos a certeza da entrega e, com isso, nossos produtos podem ser vendidos nas feiras e ao governo”, afirma.

Incra

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, enfatizou o propósito de Lula de tirar o Brasil, uma vez mais, do Mapa da Fome e lembrou da cobrança feita pelo presidente aos ministros para agir com rapidez em solucionar os problemas da população no país. “Ele tem pressa e quer fazer com que cada brasileiro tenha, no mínimo, três refeições por dia”, disse Teixeira. Segundo o ministro, novas medidas de estímulo à agricultura familiar serão anunciadas em 2023.

Para o presidente do Incra, César Aldrighi, a retomada do PAA reforça a missão da autarquia em assistir os trabalhadores rurais da reforma agrária. “O Incra e as famílias assentadas estão sendo convidados a ingressarem neste novo programa e serem atores ativos da produção de alimentos, depois de cinco anos sem nenhuma política de incentivo à produção”, explica.

PAA

O programa possibilita aos órgãos públicos comprarem produtos de agricultores familiares oficialmente cadastrados, por meio de edital. As compras são feitas a preços compatíveis com os praticados no mercado, garantindo retorno justo aos participantes. Isto também propicia ao governo a formação de estoques públicos, visando evitar a disparada dos preços dos principais alimentos e aumentar a produção da agricultura familiar.

O relançamento do PAA atende a uma das principais reivindicações dos movimentos sociais do campo, já que o programa beneficia agricultores familiares com geração de renda, bem como a população em situação de vulnerabilidade social com o acesso à alimentação saudável.

Com informações da Presidência da República e Ascom Incra/PE

Agricultura e Pecuária

 

Sobre a Caravana Embrapa

A Caravana Embrapa é uma iniciativa da Empresa com o objetivo de levar ao setor produtivo soluções para problemas que afetam a agropecuária nacional. Em sua primeira edição, em 2014, em resposta à praga Helicoverpa armigera, a Caravana Embrapa percorreu 18 estados, 35 pólos agrícolas, mobilizou mais de 6 mil técnicos rurais e gerou forte impacto na agricultura brasileira. 

A edição 2022 tem foco no aumento da eficiência no uso de fertilizantes e de insumos para a nutrição de plantas, visando incremento de produtividade e uma economia potencial de até 20% na safra 2022/2023. A coordenação técnica é da Embrapa e da Rede FertBrasil, com a participação de patrocinadores, apoiadores e correalizadores por todo o Brasil.

 

Contexto

  • Historicamente, o uso de fertilizantes é um dos pilares do crescimento da produção e da produtividade.
  • O Brasil é responsável, atualmente, por cerca de 8% (oito por cento) do consumo global de fertilizantes, ocupando a quarta posição, atrás apenas da China, Índia e dos Estados Unidos.
  • Os fertilizantes respondem por mais de 40% dos custos de produção dessas culturas agrícolas e, por isso, atenção especial deve ser dada à tecnologia de uso adotada em cada região do país, para a maximização de sua eficiência agronômica.
  • Alimentos historicamente destinados ao abastecimento do mercado interno (como feijão, arroz e hortaliças) ainda apresentam grande margem para ganhos de produtividade agrícola, mas são mais suscetíveis à volatilidade dos preços de insumos agrícolas no mercado internacional. 
  • Mais de 80% dos fertilizantes utilizados no País são importados, evidenciando um elevado nível de dependência externa em um mercado dominado por poucos fornecedores. 
  • As restrições de importações de fertilizantes e o aumento do consumo histórico no Brasil em mais de 10% nos últimos dois anos levam a um cenário de aumento expressivo de preços (mais de 100% em 6 meses) e possível escassez de oferta para o Brasil.
  • As tecnologias dos fertilizantes usados no Brasil são trazidas de países de clima temperado.
  • O Brasil não apresenta alta eficiência do uso dos fertilizantes (40-50% N, 20-30% e 70% do K) por carência de boas práticas.
  • Soja, milho e cana-de-açúcar respondem por mais de 73% do consumo de fertilizantes no País. 

 

Soluções

Para o enfrentamento das ameaças no que diz respeito a fertilizantes no Brasil, são apontadas como soluções:

  • Oferta ao complexo agrícola das melhores práticas agrícolas capazes de potencializar a eficiência econômica e agronômica dos fertilizantes nos sistemas produtivos.
  • Adoção correta de novos fertilizantes e insumos para a nutrição de plantas. O Brasil, por meio da Rede FertBrasil, tem desenvolvido bioinsumos, fertilizantes de eficiência aumentada, agrominerais nacionais e um imenso aparato de tecnologias digitais para apoio ao uso eficiente de fertilizantes na agricultura brasileira. 
  • Planejamento do uso da terra, por exemplo, para uso dentro da aptidão pedoclimática.
  • Ampliação da capacidade de atuação da assistência técnica pública e privada, como condição para a promoção da adoção. 

 

Objetivos

  • Apoiar tecnologicamente o Agronegócio na superação da crise dos insumos agropecuários.
  • Mitigar os riscos da dependência externa de fertilizantes por meio da capacitação, troca de conhecimento e disponibilização de tecnologias sistematizadas para o agricultor brasileiro.
  • Promover o aumento da eficiência de uso dos nutrientes no campo e diminuição dos custos de produção, por meio da adoção de boas práticas de manejo do solo e água na utilização de fertilizantes e insumos.
  • Estabelecer um diálogo permanente da pesquisa com o agronegócio no Brasil, customizando as soluções tecnológicas para cada pólo agrícola conforme demanda.

 

Público-alvo da Caravana

  • Lideranças rurais
  • Técnicos multiplicadores
  • Técnicos de ATER das redes pública e privada
  • Técnicos de cooperativas, sindicatos e associações rurais
  • Consultores
  • Produtores rurais que atuam cadeias produtivas-alvo

 

Estratégia da Caravana

A Caravana Embrapa busca mobilizar parceiros públicos e privados nos principais polos agrícolas do Brasil com ações presenciais e digitais, em formato híbrido com foco na safra agrícola 2022/2023.

Ações presenciais

Contempla a realização de eventos presenciais em mais de 40 polos agrícolas brasileiros com palestras moduladas ministradas por especialistas da Embrapa para tratar dos seguintes temas relacionados ao uso de fertilizantes:

Ações digitais

As ações digitais visam disponibilizar de forma gratuita, acessível e irrestrita todas as informações que farão parte da Caravana por meio deste site. Assine a Caravana digital e fique por dentro das novidades.

 

Arrecadação de ICMS na gasolina vai crescer R$ 456 mi por ano, diz Fecomércio


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio) quer que o Governo do Rio Grande do Norte cancele o aumento na alíquota modal do ICMS para o estado, que está previsto para ocorrer a partir de sábado (1º). No entendimento do diretor-executivo da Fecomércio, Laumir Barreto, a definição sobre o aumento no valor do imposto incidente sobre a gasolina, apesar de ser nociva para o comércio, é "menos perverso" que o aumento da alíquota modal do ICMS.
Os estados brasileiros definiram, na quarta-feira, a aplicação do ICMS único por litro de gasolina e etanol. O valor será de R$ 1,45 a partir de 1º de julho, o que corresponde a um aumento de R$ 0,44 por litro de gasolina no Rio Grande do Norte. De acordo com estudos realizados pela Fecomércio, a aplicação vai gerar um incremento anual de receitas de R$ 456 milhões para o Governo do Estado. Assim, no entendimento da instituição, não há justificativa para a manutenção da previsão de reajuste da alíquota do ICMS para os demais produtos consumidos.


Em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal (93,5 FM), Laumir Barreto criticou a possibilidade de aumento e fez comparação aos estados vizinhos que, além de não reajustarem o imposto, ainda fizeram a redução de tributos para áreas chaves da economia. "O Rio Grande do Norte está ficando para trás e os demais estados estão com um pensamento muito mais moderno para o desenvolvimento", explicou Laumir Barreto.
De acordo com ele, a mudança no ICMS de 18% para 20% faz com que os empresários repassem o valor à população e percam competitividade, além de ter reflexo na queda de consumo, queda de receitas e consequente problema de desemprego. O diretor da Fecomércio, apesar de também achar o reajuste do combustível também implica significativamente o comércio, acredita que o aumento afeta menos o setor do que o reajuste na alíquota modal.

 

Pomar pode ter mais pés de laranja plantado para aumentar a produtividade em menos terra

   

O adensamento do plantio de laranja pode ter melhores resultados quando se usa mais porta-enxertos. Estudos conjuntos entre a Embrapa e o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) mostram que a associação de adensamento de pomar, com maior quantidade de planta por hectare, a porta-enxertos – variedades que correspondem à parte radicular da planta de citros – mais produtivos tem grande potencial de promover a economia de terra na citricultura.

Trabalho publicado na Agronomy, revista científica editada pela plataforma Multidisciplinar Digital Publishing Institute (MDPI), aponta que, no maior nível de adensamento utilizado nos experimentos (mil plantas por hectare), um porta-enxerto vigoroso (mais produtivo) e outro semiananicante (que reduz o tamanho da copa em até 40%) aumentaram a eficiência da terra em 64% e 21%, respectivamente, até oito anos de idade do pomar, quando comparados com a produtividade média atual do estado de São Paulo. Mesmo com adensamento intermediário (696 plantas por hectare), o ganho de eficiência pode chegar a 45%. No entanto, a técnica exige uma série de cuidados pelo produtor.

O estudo faz parte do objetivo das duas instituições de desenvolver sistemas de produção mais intensivos de laranja, visando à sustentabilidade do setor e ao aumento da competitividade em longo prazo. O experimento em destaque no artigo foi montado em 2012 pelo Fundecitrus e foi idealizado pelo pesquisador Leandro Peña, hoje no Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), Espanha. A partir de 2014, a equipe da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) que atua no campo avançado no interior paulista se associou ao projeto, que segue em curso em área da Terral Agricultura e Pecuária, empresa parceira localizada no município de Matão.

A variedade copa (parte aérea da planta de citros) utilizada foi a Valência, uma das mais adotadas pela indústria de suco. Os experimentos abarcaram cerca de 2 mil plantas em três hectares, com plantio em fevereiro de 2012 e irrigação por gotejamento a partir de outubro de 2018. Foram testados três níveis de adensamento. O menor abrangia 513 plantas por hectare (6,5 m entre linhas de plantio x 3 m entre plantas na linha de plantio), número próximo à média atual em São Paulo. O segundo nível ficou em 696 plantas por hectare (5,75 m x 2,5 m), ou seja, quase 50% mais adensado, e o último, mil plantas por hectare (5 m x 2 m), praticamente o dobro da média hoje do estado. Isso foi combinado com quatro variedades de porta-enxerto.

Densidade maior funciona melhor com porta-enxertos mais produtivos. Os resultados até o momento indicaram que o adensamento reduziu o tamanho das plantas (foi usada a mesma adubação por metro linear para todos os tratamentos). Isso acontece porque elas competem mais entre si na área por adubo, água e sol. “Quando comparado o adensamento de mil plantas por hectare com o de 513 plantas por hectare, aprodução por planta foi 35% menor. Porém, como há 54% mais volume total de plantas ocupando a mesma área, acaba-se produzindo mais no conjunto das plantas. Então, nas sete safras iniciais [2014 a 2020], a produção acumulada por hectare foi, em média, 27% maior em função do maior adensamento adotado”, informa Girardi.

quinta-feira, 30 de março de 2023

 

Piso: Professores rejeitam nova proposta do Governo Fátima e mantêm a greve no RN.

Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte decidiram na manhã desta quarta-feira (30/03) manter a greve da categoria iniciada em 07 de março de 2023. Em assembleia geral extraordinária na Escola Estadual Winston Churchill, na Cidade Alta, em Natal, a maioria dos educadores rejeitou a última proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado e optou por continuar com o movimento paredista.

Nesta terça-feira (28), a governadora Fátima Bezerra (PT) se reuniu com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN). Foi a 1ª reunião entre a categoria e a governadora desde que os professores entraram em greve.

Durante a reunião, Fátima Bezerra apresentou uma nova proposta para pagamento do reajuste salarial de 14,95% ao qual a categoria tem direito.

A governadora propôs pagar o reajuste de maneira fracionada ao longo de 2023. A primeira parcela, de 7,21%, seria paga em maio; depois 3,61% em novembro; e 3,49% em dezembro. O aumento integral só seria pago em abril para quem ganha abaixo do novo piso (R$ 4.420,55), de modo que o reajuste equipare o salário a este valor, para que ninguém receba menos que isso.

Quanto ao retroativo, a proposta segue sendo pagar em oito parcelas ao longo de 2024.

De acordo com o sindicato, o estado conta atualmente com cerca de 10 mil professores na rede de educação. Os professores da rede estadual cobram reajuste salarial integral de 14,95%.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou em janeiro de 2023 o reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores, passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

 

Em visitas técnicas, Mapa fortalece a importância de investimento na ciência para desenvolvimento sustentável

Ministro Carlos Fávaro e equipe técnica conheceram os mais importantes centros de pesquisas agropecuárias da Ásia
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Comitiva do Mapa em visita técnica à Universidade de Agricultura da China (CAU)
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Comitiva do Mapa em visita técnica à Universidade de Agricultura da China (CAU)
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Comitiva do Mapa em visita à Syngenta Grupo China
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Comitiva do Mapa em visita à Syngenta Grupo China

Em uma das agendas mais importantes para a equipe técnica do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foram realizadas visitas à Universidade de Agricultura da China (CAU) e à Syngenta Grupo China nesta terça-feira (28) na capital chinesa, Pequim.

Com o objetivo de fortalecer as parcerias técnico-científicas para o aumento da produção brasileira de forma sustentável, o ministro Carlos Fávaro foi, pessoalmente, conhecer os principais centros de pesquisa de agricultura da Ásia.

Na CAU, considerada a segunda melhor do mundo na área, foi reforçada a intenção de fortalecer a cooperação técnica visando a segurança alimentar de ambos os países.

Desde 2016 a instituição mantém parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e demonstrou a intenção de ampliar os programas de intercâmbio. A universidade chinesa conta com um corpo docente de mais de 2 mil profissionais e cerca de 25 mil estudantes de graduação e pós-graduação. Com laboratórios de agronomia e medicina veterinária, a CAU promove pesquisas que podem auxiliar o Brasil no desenvolvimento de sua agropecuária.

"Sabemos que a China caminha a passos largos em relação à edição gênica e o Brasil também começa esse desenvolvimento. Juntos podemos acelerar este processo tão importante", ressaltou o ministro durante encontro com o presidente da CAU, Sun Qixin.

No mesmo sentido, a delegação brasileira, que também contou com a participação de empresários do setor, esteve na Syngenta Grupo China para conhecer as mais recentes pesquisa em melhoria genética.

O CEO do grupo Syngenta, Erik Fyrwald, parabenizou a eleição do presidente Lula, reforçando a importância de investimento no Brasil para seguir avançando na produção de alimentos sustentáveis para o mundo.

Na sede do grupo na China, a equipe do Mapa conheceu as técnicas de pesquisas que estão sendo desenvolvidas e também o selo MAP, que garante a rastreabilidade de diversos alimentos, assim como ocorre no algodão brasileiro, agregando valor à produção.


Informações à Imprensa
imprensa@agro.gov.br

 

Governo comemora visita oficial do agro à China

  

A missão oficial do Governo brasileiro na China, terminou ontem, com a participação no “Seminário Econômico Brasil-China” que contou com a presença de autoridades governamentais e empresários dos dois países. Durante o evento, o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, comemorou os resultados da visita.

Segundo o Ministro a primeira conquista da viagem, que iniciou no dia 22 de março, foi o anúncio do governo chinês de levantar o embargo às importações de carne bovina brasileira, que estavam suspensas desde fevereiro. O embargo foi suspenso pela China após 29 dias de negociação, com o cumprimento de todos os protocolos por parte do Brasil.

“Essa rapidez, não precarizando em hipótese alguma a qualidade e a segurança necessária para a relação comercial, mostra a relação afetuosa e profícua entre os dois países. A última vez que aconteceu um caso desses, foram mais de 100 dias para o embargo ser levantado”, disse o ministro.

Fávaro também comemorou a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas brasileiras para exportar para a China, o que não ocorria desde 2019, além da retomada de duas plantas frigoríficas que estavam suspensas. “Temos hoje mais de 50 plantas frigoríficas cadastradas para serem avaliadas pelo governo chines. As oportunidades estão postas na mesa e tenho certeza de que teremos mais produtos comercializados com a China”. Também houve avanços na negociação de outros produtos como algodão, milho, uva fresca, noz pecan, sorgo e gergelim.

Durante a visita na China, a delegação do Mapa recebeu uma carta da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) reconhecendo a qualidade, a segurança e a credibilidade do sistema de defesa brasileiro. “Para nós foi um motivo de grande orgulho e fortalecimento da nossa parceria”, disse Fávaro, ressaltando que a carta será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Campus UFERSA Angicos: Livros sobre Paulo Freire serão lançados na programação pelos 60 anos das 40 Horas


O Campus Angicos promove nos próximos dias 4 e 5 de abril uma extensa programação comemorativa em alusão aos 60 anos das 40 Horas de Angicos, iniciativa pioneira levada à cidade em 1963 pelo educador Paulo Freire para alfabetização de jovens e adultos.

Entre as atividades, que contará com palestra, apresentação cultural, seminário, mesa de diálogo e homenagens, também acontecerão lançamentos de livros com a temática do evento. Na terça, dia 4, às 18h, na Casa da Cultura de Angicos, o pesquisador Walter Kohan lança a obra “Uma viagem de Sonhos Impossíveis”, publicado pela Editora Autêntica.

O livro narra os sonhos de um viajante e seus anfitriões num percurso de 15.000 km, percorridos durante 100 dias em estradas do Nordeste brasileiro para comemorar os 100 anos de Paulo Freire. O livro inclui uma conversa com Fátima Freire, filha do educador Paulo Freire. | Serviço: Dia 04/04/2023, às 18h, na Casa da Cultura de Angicos/RN.

Já na quarta-feira, dia 5, às 16h, Higo Lima, Passos Júnior e Renata Jaguaribe, jornalistas, lançam a obra “40 Horas de Angicos: memória dos alunos de Paulo Freire no RN” (EdUfersa). O livro apresenta uma coletânea de crônicas sobre a experiência vivenciada por 19 ex-alunos da turma pioneira de 1963, contextualizando a realidade da cidade de Angicos, o metodologia adotada nos encontros, a personalidade amorosa de Paulo Freire, a interrupção abruta do projeto em decorrência do Golpe Militar de 1964 e o legado na vida dos estudantes.

A programação é gratuita e os interessados em participar das atividades devem se inscrever pela plataforma SIGAA, disponível AQUI no Portal Ufersa com a íntegra da programação.

GRITO DA TERRA

GRITO DA TERRA

As pautas do Grito da Terra Brasil e do 4º Festival Nacional da Juventude Rural serão entregues ao Governo Lula na próxima quinta-feira (30). A Diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) e representantes das Federações filiadas e da Comissão Nacional de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais estão reunidos em Brasília para fazer essa entrega oficial ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e a alguns ministros.

A pauta do GTB reúne mais de 200 propostas distribuídas em sete temáticas: Inclusão Produtiva e Práticas Sustentáveis na Agricultura Familiar; Política Nacional de Reforma Agrária, Crédito Fundiário e Proteção aos Direitos Humanos; Desenvolvimento Rural, Infraestrutura e Inclusão Digital; Relações Internacionais; Políticas Sociais; Democracia e Participação Popular; e Desenvolvimento Econômico.

Entre as propostas estão a ampliação do volume de recursos do Pronaf Crédito para R$ 75 bilhões, nas seguintes proporções: custeio R$ 35 bilhões, investimento R$ 40 bilhões. O foco será a ampliação da produção de alimentos e inclusão produtiva para agricultores e agricultoras familiares com pouco acesso a mercados, linha de fomento no valor de R$ 10 mil/família de baixa renda inscrita no CADÚnico.

Também há outros temas como meio ambiente, produção sustentável e práticas agroecológicas, pagamento por serviços ambientais, adaptação e resiliência às mudanças climáticas, infraestrutura rural e inclusão digital, educação do campo, habitação rural, saúde, previdência rural, proteção infanto-juvenil, fortalecimento de ações para mulheres, jovens e pessoas idosas rurais.

Esta pauta também traz proposta de atualização dos valores dos tetos e condições de financiamento para famílias beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), do Programa Cadastro de Terras e Regularização Fundiária (PCRF) e do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF Terra Brasil).

Já a pauta do 4º Festival Nacional da Juventude Rural conta com propostas organizadas em seis eixos: Democracia e Participação Popular; Trabalho, Produção Sustentável e Renda; Agricultura Sustentável e Resiliência às Mudanças Climáticas; Saúde; Educação do Campo; e Esporte, Cultura e Lazer.

Estes documentos são fruto de diálogos estabelecidos com a CONTAG, Federações e Sindicatos, que buscam responder aos desafios postos para a agricultura familiar no atual contexto, dentre os quais ganha centralidade a inclusão produtiva de parte significativa desse segmento, a discussão dos sistemas agroalimentares e a importância da produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, num cenário de enfrentamento à fome.

No Brasil, de acordo com o Censo Agropecuário 2017 (IBGE), com apenas 23% das terras, os 3,9 milhões de estabelecimentos familiares, que representam 77% do total de estabelecimentos agropecuários, geram 10,1 milhões de ocupações no campo (67% das ocupações), respondem por 23% do valor bruto da produção agropecuária brasileira e pela dinamização econômica de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes (68% do total). E mesmo tendo apresentado uma redução de 400 mil famílias em relação ao Censo Agropecuário de 2006 (IBGE), continua sendo a principal responsável pela “comida de verdade” que chega à mesa do povo brasileiro, contribuindo para promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional.

“A nossa expectativa é que o governo federal dê a atenção devida às nossas propostas e que o processo de negociação das pautas do Grito da Terra Brasil e do 4º Festival Nacional da Juventude Rural seja iniciado o quanto antes. Nos dias 25 a 27 de abril estaremos com a juventude rural de todo o País em Brasília e gostaríamos de ter, na ocasião, uma resposta às propostas apresentadas pelos/as jovens rurais. E, em maio, continuar com as negociações, principalmente as referentes ao Plano Safra 2023-2024 e aos demais pontos”, destacou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.


SERVIÇO

Entrega das pautas do Grito da Terra Brasil e do 4º Festival Nacional da Juventude Rural ao Governo Lula

Data: 30 de março de 2023

Horário: 14h30

Local: Sede da CONTAG – SMPW, quadra 01, conjunto 02, lote 02, Núcleo Bandeirante/DF

O evento será aberto para a cobertura da imprensa



quarta-feira, 29 de março de 2023

 

Com chuvas de quase 200 mm, açudes transbordam e comunidades ficam isoladas no Alto Oeste potiguar; veja vídeos

Municípios tiveram precipitações acima do esperado para o mês de março e afirmam que há casas alagadas e comunidades isoladas por causa da grande quantidade de água.

Por g1 RN


Vídeo mostra sangria de açudes e estrada destruída no interior do RN

Vídeo mostra sangria de açudes e estrada destruída no interior do RN

Cidades do Alto Oeste potiguar registraram fortes chuvas entre a noite de segunda-feira (27) e madrugada desta terça (28). Com isso, açudes da região transbordaram e algumas comunidades ficaram ilhadas.

Segundo o monitoramento da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn), a cidade de Taboleiro Grande chegou a acumular quase 200 milímetros de água em dois dias, até às 7h desta terça-feira (28).

Por causa do grande volume de chuva, o rio Apodi-Mossoró e o açude do município transbordaram. Até a sede da prefeitura do município teve salas alagadas e as aulas nas escolas municipais foram suspensas.

Pelo menos uma estrada vicinal foi destruída pela força da água. O município informou que estuda a possibilidade de decretar estado de emergência.

Volume de água, na manhã desta terça-feira (28), na sangria de Riacho da Cruz, RN — Foto: Cedida

Volume de água, na manhã desta terça-feira (28), na sangria de Riacho da Cruz, RN 

Na região, pelo menos outras quatro cidades tiveram chuvas acima de 100 milímetros em 24 horas, segundo a Emparn. Caso de Martins (163,6 mm), Viçosa (141.2 mm), Portalegre (135 mm) e Serrinha dos Pintos (130 mm).

O grande volume de água também causou a sangria do açude de Riacho da Cruz. Com as chuvas das últimas 24 horas, o reservatório que chegou a 100% de sua capacidade no último sábado (25) transbordou.

Embora a Emparn tenha registrado cerca de 64 milímetros em 24 horas, a prefeitura informou que choveu 160 milímetros em alguns pontos do município. O volume é acima do esperado para todo o mês.

Ainda de acordo com a prefeitura de Riacho da Cruz, a sangria provocou um alagamento no bosque municipal e em uma passagem que dá acesso ao bairro Acampamento 1. Além disso, quatro comunidades rurais estão isoladas - Sítio Cabaço, Sítio Volta, Poço Verde e Baixa do Arroz.

A prefeitura informou que está mapeando todas as comunidades ilhadas para, caso seja necessário, enviar alimentos e atendimento de saúde.

Em Viçosa, o acumulado de chuvas em março chega a 512 mm, enquanto o volume esperado para os 31 dias era de 211,2 mm, em média. O açude que fica na entrada da cidade também sangrou pela manhã. A água corre para Riacho da Cruz e, de lá, segue para a barragem Santa Cruz, em Apodi. Casas da cidade ficaram alagadas.

 

 INCRA- Rio Grande do Norte


 

Rua Doutor Nilo Bezerra Ramalho, nº 489, bairro Tirol.
Telefone:
(84) 4006-2122
Superintendente: Vago
Substituto: Vinicius Ferreira de Araújo
Cidade: Natal
Estado: RN 
CEP: 59.015-300
Superintendência Regional: Rio Grande do Norte

(*Os atendimentos presenciais devem ser agendados por meio dos telefones  (84) 4006-2170).
 
Gabinete 
Telefone: (84) 4006-2122
E-mail: gabinete.ntl@incra.gov.br
Superintendente: Vago
Substituto: Vinicius Ferreira de Araújo

Sala da Cidadania
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Escritório Mossoró
Fone/ WhatsApp: (84) 99655-1053
Funciona na UFERSA, lado Leste no prédio da PROEC
Rua: Francisco Mota, nº 572
Bairro: Pres. Costa e Silva
Mossoró/RN - CEP 59.625-900

Assessoria de Comunicação
Telefone: (61) 3411-7404
E-mail:  imprensa@incra.gov.br

 

RAP - Formulários- MAPA

A SECRETARIA DE AQUICULTURA E PESCA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – SAP/MAPA, CONVOCA TODOS OS CESSIONÁRIOS – AQUICULTORES PARA ENVIAR O RELATÓRIO ANUAL DE PRODUÇÃO – RAP.

Em cumprimento à Portaria SAP/MAPA nº 412, de 8 de outubro de 2021, todos os aquicultores que possuem contrato de cessão de Uso de espaços físicos de águas da União para fins de aquicultura deverão enviar o Relatório Anual de Produção – RAP referente ao ano de 2022, até o dia 31/03/2023.

O Relatório é individual e deverá ser respondido com os dados de produção, considerando as despescas realizadas do dia 1º de janeiro ao dia 31 de dezembro de 2022.

 

O Cessionário que tiver mais de um contrato deverá enviar um relatório para cada contrato específico.

Os links para acesso aos formulários de piscicultura e de malacocultura/algicultura podem ser encontrados abaixo, e estarão disponíveis aos cessionários para preenchimento a partir do dia 1º de janeiro de 2023. Em cada link também pode ser encontrado o manual de preenchimento.

Após o preenchimento e envio pelo sistema online, o cessionário receberá no e-mail cadastrado a confirmação de envio do seu Relatório e poderá proceder com a impressão e guarda se assim desejar.

O Cessionário que não enviar o Relatório Anual de Produção dentro do prazo estabelecido terá o contrato de cessão rescindido.


  • RELATÓRIO ANUAL DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA EM ÁGUAS DA UNIÃO ANO DE REFERÊNCIA 2022 – PISCICULTURA:

http://sistemas.agricultura.gov.br/agroform/index.php/441529?lang=pt-BR

  • RELATÓRIO ANUAL DE PRODUÇÃO AQUÍCOLA EM ÁGUAS DA UNIÃO ANO DE REFERÊNCIA 2022 – MALACOCULTURA E ALGICULTURA:

http://sistemas.agricultura.gov.br/agroform/index.php/621181?lang=pt-BR


Em caso de dúvidas e demais orientações, o cessionário deverá entrar em contato por meio do e-mail: relproducao.cgodau@agro.gov.br 

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Confira aqui o Boletim da Aquicultura em Águas da União 2021

Confira aqui o Boletim da Aquicultura em Águas da União 2020

Confira aqui o Boletim com resultado dos RAP's 2017-2018-2019 da Maricultura em águas da União.

Confira aqui o Boletim com resultado dos RAP's 2018-2019 da Piscicultura em águas da União.

 Padre usa missa para criticar governadora e deputados sobre estradas em São Miguel

Durante a missa do domingo (26), o Padre Jorge da Paróquia de São Miguel, localizada no Alto Oeste Potiguar, causou polêmica ao criticar publicamente a governadora Fátima Bezerra (PT) e os deputados Galeno Torquato e Raimundo Fernandes sobre a situação das estradas da região. Segundo o Padre Jorge, as estradas de São Miguel estão em péssimas condições, dificultando a vida dos moradores e prejudicando o desenvolvimento econômico da região. Ele afirmou que tem recebido muitas reclamações por parte da população, que se sente abandonada pelas autoridades responsáveis.
 
Nota do Blog: Me lembro muito bem, quando a Senhora Governadora Fátima Bezerra, no final da campanha para a reeleição do seu mandato, dizia em público, que a sua primeira obra após a reeleição, seria o recapeamento das estradas do interior do estado. Até o presente momento, nenhuma estrada foi recapiada nem tão pouco, a operação Tapa-Buraco foi iniciada. Quem transita pelas rodovias estaduais, de modo geral,  vem sofrendo com suas viaturas a  BASTANTE TEMPO. E são rodovias principalmente responsáveis pelo escoamento da produção. 
CONCLUINDO, nesses anos que faltam, para concluir o segundo mandato, vamos rezar para ela não atrasar os salários e esperar o último ano de governo, que talvez aconteça alguma coisa. 
A M É M...........

 

Transição agroecológica traz benefícios econômicos para agricultores do Ceará

   

A transição agroecológica é um processo gradual de mudança dos manejos no sistema de produção, com o objetivo de passar de um modelo convencional para a prática da agricultura com princípios e tecnologias de base ecológica. O processo implica maior racionalização dos recursos e mudança de atitudes e valores em relação ao manejo e à conservação dos recursos naturais. De acordo com o zootecnista Éden Fernandes, líder do projeto Redinovagroeco, que realizou esse estudo, a maioria dos agricultores que aderiram a esse sistema está em nível intermediário da transição, quase não usam mais insumos químicos e não adotam pacotes tecnológicos fechados. Isso é resultado de um redesenho que faz modificações na estrutura e no funcionamento das propriedades”, explica.

A transição agroecológica, baseada em práticas mais sustentáveis nos sistemas de produção, resulta em benefícios econômicos e ecológicos para agricultores familiares do semiárido nordestino. É o que demonstram os estudos realizados pela Embrapa Caprinos e Ovinos (CE) com 70 famílias de agricultores familiares do Ceará. Foram comparados aspectos quantitativos, como produção bruta e valor agregado, e qualitativos, como autonomia e protagonismo da juventude, em dois territórios do estado. Os dados revelam um aumento da renda das propriedades que vêm adotando práticas agroecológicas há mais tempo quando comparadas com aquelas que estão no início do processo ou ainda praticam agricultura de forma tradicional.

Os projetos foram desenvolvidos entre 2012 e 2022 nos territórios Sertão de Crateús e Sertão de Sobral. Algumas famílias participaram desde o início e estão em um estágio mais avançado do processo; outras foram entrando no decorrer das atividades. De 2019 a 2022, uma equipe de pesquisa avaliou os impactos ecológicos e econômicos do processo de implantação da transição agroecológica em propriedades desses dois territórios, comparando as que estão em diferentes níveis do processo e as que não aderiram a ele.

Esse é o caso do jovem agricultor Ramom Ximenes, 20 anos, cuja propriedade familiar está no processo de transição agroecológica desde 2012. A família cria caprinos, ovinos, bovinos, suínos, aves, peixes e abelhas, além de possuir árvores frutíferas, palma, gliricídia e uma capineira para alimentar o rebanho. “Comecei a participar porque eu queria trabalhar preservando a natureza”, afirma Ximenes. Além de cuidar dos animais e da plantação, ele participa de reuniões e eventos em que troca conhecimentos com outros agricultores. Entre as modificações implantadas ao longo do processo, destaca a estrutura para armazenamento de forragem e água para os animais, um galinheiro e área cercada para animais e plantas.

Para a zootecnista Maria Gardênia Sousa, que atuou como bolsista no projeto, as principais transformações observadas nas propriedades que estão no processo de transição agroecológica estão relacionadas à maior autonomia e capacidade de resposta das propriedades (agroecossistemas). “As famílias alcançaram maior independência em relação a adubo orgânico, água, sementes e produção de forragem, diminuindo a necessidade da compra de insumos para a produção em mercados”, observa. Segundo ela, também houve um aumento da biodiversidade animal e vegetal nos sistemas produtivos, estoque de insumos e na diversidade de mercados acessados. “Os agricultores passaram a acessar um número maior de feiras para comercializar os produtos, gerando renda para suas famílias.”

terça-feira, 28 de março de 2023

 

Final de semana registra chuvas em todas as regiões do RN. Serrinha do Pintos registrou chuva de 126 mm.

O último fim de semana de março apresentou chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte com maiores acumulados registrados no município de Serrinha dos Pintos com 126.7 mm (Oeste), seguido de Parazinho com 122.6 mm (Agreste).

Na região Leste, o município de Parnamirim foi o que registrou maior precipitação de chuvas, 116.1. Já na região Central, Lajes registrou 71.1 mm. A capital potiguar registrou chuvas de 90.7 mm nas últimas 24 horas.

As chuvas vêm mantendo regularidade, o que se confirma o resultado, pelo menos até o momento, daquela previsão divulgada que o Estado teria chuvas de normal a acima do normal. Praticamente todos os municípios já ultrapassaram a média histórica para o mês.

O município de Fernando Pedroza já se aproxima dos 300 mm de chuvas ocorridos em 2023.

Segue abaixo a previsão climática para esta semana no RN.

27/03 – Segunda-feira – Céu com muitas nuvens, com pancadas de chuvas isoladas, em todas as regiões.

28/03 – Terça-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, com chuva isolada nas regiões do Alto Oeste, Mossoró e Vale do Açu.

29/03 – Quarta-feira – Céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões.

30/03 – Quinta-feira – Céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões.

31/03 – Sexta-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões

01/04 – Sábado – Céu parcialmente nublado com chuva em todas as regiões.

02/04 – Domingo – Céu parcialmente nublado com chuva em todas as regiões.

 

AL RN: Segurança Pública e economia foram as pautas levantadas pelos líderes na Casa

 

Abrindo o horário destinado às lideranças, durante sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, na manhã desta quinta-feira (23), o deputado estadual José Dias (PSDB) criticou a atuação do Governo do Estado diante dos ataques criminosos registrados no RN desde o dia 13 passado. Os registros de incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércios e até residências completam 10 dias. Segundo análise do parlamentar, a atuação segue um “viés ideológico que prejudica todos nós”. Para ele, a presença das Forças Armadas nas ruas deveria ter sido adotada. “Mesmo sabendo que nossas Forças Armadas não têm essa função, elas possuem um poder de intimidamento muito grande. Teríamos tido uma resolução do problema muito mais rápido, diferente do que vemos ainda hoje”, observou.

Na sequência, o deputado Luiz Eduardo (SDD) comentou a prorrogação, por 30 dias, para pagamento da Diferença de Alíquota do ICMS (Difal) das empresas optantes pelo Simples. O prazo para o pagamento venceria em 3 de abril. A medida foi anunciada pelo Governo do Estado. “É uma ideia importante e fundamental, mas 30 dias não vai resolver os problemas dos comerciantes do nosso estado. Minha sugestão é que o governo deveria fazer um parcelamento de seis meses para dar um alívio no caixa dos comerciantes. Trinta dias de alívio é muito pouco, essa ideia é muito importante, mas que estenda esse prazo”, ponderou.

O parlamentar ainda citou o adiamento do início das aulas da rede pública de ensino e registrou reunião que participará junto a representantes do setor de Turismo potiguar. “Vamos buscar soluções para recuperar a imagem do Estado e investir em promoção do destino”, disse.

Finalizando o horário, o líder do Partido Liberal na Casa, Coronel Azevedo, homenageou os operadores de segurança pública que estão atuando no combate à onda de ataques violentos. “Quero destacar o trabalho de todas as instituições dos estados: em especial à Polícia Militar, mas sem esquecer das demais polícias do Rio Grande do Norte e de outros estados”, disse. O parlamentar ainda destacou a necessidade de apuração das causas que culminaram nos atuais problemas no sistema prisional.




 

Em breve os pecuaristas terão acesso a uma tecnologia que vai promover a rastreabilidade animal

 

Um sistema de identificação animal vai permitir ao produtor rural planejar, monitorar e gerenciar as atividades operacionais e estratégicas da propriedade. A Embrapa Pecuária Sudeste e a startup Taggen Industrie and Services, especializada em IoT e RFID, uniram suas competências para desenvolver uma tecnologia que pretende ter baixo custo e maior versatilidade, limitadores atuais para que os pecuaristas adotem as soluções já disponíveis no mercado. A parceria deve entregar ao mercado o novo produto, por etapas, em até dois anos.

A inovação é baseada, inicialmente, em tecnologia de comunicação digital sem fio BLE (Bluetooth Low Energy), composto de dispositivos individuais (beacon), leitores (gateways) e a plataforma Taggen de monitoramento em cloud. A ideia é que a ferramenta não exija do operador alta qualificação, porque o BLE necessita de poucos acessórios, simplificando o processo de instalação.

A solução já é adotada em vários ecossistemas, como agrotech, ambientes prediais (indoor), logística, indústria, automotivo e hospitalar. “A proposta é realizar adequações para empregá-la no ambiente rural (outdoor) para monitoramento dos animais em tempo real. O desafio é tornar o sistema viável para uso na pecuária. Os benefícios vão desde o inventário do rebanho até a rastreabilidade dos animais, passando por monitoramento do comportamento, bem-estar e segurança patrimonial”, explica o pesquisador da Embrapa, Alberto Bernardi.

O alvo são pecuaristas que tenham interesse na identificação, localização, rastreabilidade, certificação e gerenciamento da movimentação de animais. Segundo o CEO da Taggen, Werter Padilha, a ideia é que os dispositivos sejam distribuídos por lojas agropecuárias e que tenham o conceito de “plug and play”, tal qual um cliente compra um chip de uma operadora de telefone, em uma loja física, habilite-o e já passa a utilizá-lo imediatamente.

 

Incra anuncia ações para o combate da violência contra a mulher

Incra anuncia ações para combater a violência contra a mulher  em assentamentos e quilombos de Sergipe

“Violência Contra a Mulher é Problema Nosso” é um elo entre vítimas e o sistema de acolhimento implantado no estado. Foto: Banco de Imagens

O Incra começa a promover a partir desta quarta-feira (8) um conjunto de ações integradas para identificar e ajudar no combate à violência contra trabalhadoras rurais assentadas e em territórios quilombolas.

Inicialmente executado de forma exclusiva em Sergipe, o projeto “Violência Contra a Mulher é Problema Nosso” transformará o instituto em um elo entre mulheres vítimas de situações de abuso e o sistema de acolhimento implantado no estado. “A violência contra a mulher é um problema para toda a sociedade e o Incra que, historicamente, sempre assumiu o protagonismo em missões extremamente relevantes, a partir de agora, entra também nessa briga”, declarou Evelyne Carvalho, superintendente substituta do Incra em Sergipe.

Para colocar o projeto em prática, foram estabelecidas parcerias com a Secretaria Especial da Mulher do estado e a seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ambas estão auxiliando na capacitação de servidores da regional da autarquia sobre como agir diante desses casos.
“Nossos técnicos estão sendo treinados para reconhecer situações de abuso e oferecer um primeiro acolhimento às vítimas nos nossos assentamentos e comunidades quilombolas”, explicou superintendente substituta do Incra em Sergipe, Evelyne Carvalho.

Por meio de um protocolo, os casos registrados serão encaminhados ao setor de Conciliação Agrária do instituto no estado. Lá, as vítimas receberão todas as orientações a fim de possibilitar acesso à rede de amparo de Sergipe, assegurando a proteção e o auxílio necessários.

“Faremos o elo entre as vítimas e a estrutura do estado, e adotaremos, também, todas as medidas jurídicas que competem ao Incra para garantir os direitos e proteger essa mulher”, ressaltou a superintendente substituta.

O projeto focado no público-alvo da autarquia foi motivado pelos dados alarmantes desse tipo de violência em Sergipe, onde somente nos últimos cinco anos, 90 mulheres foram vítimas de feminicídio.

Um Problema Nosso

A campanha “Violência Contra a Mulher é Problema Nosso” terá peças de divulgação nos perfis oficiais do Incra nas redes sociais, onde serão apresentadas informações que auxiliem mulheres a reconhecerem situações de abuso e direcionem as vítimas ao sistema de proteção existente oferecida por órgãos públicos.

“O programa servirá de piloto para a implementação em outros estados do Brasil”, afirma o presidente do Incra, César Aldrighi.

Embora tenha como alvo principal o público do Incra, a campanha trará informações úteis, inclusive, para homens e mulheres que conhecem ou presenciam abusos. A ideia é auxiliar na proteção às vítimas e reduzir os casos de violência, que, atualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), ocasionam a morte de nove mulheres por dia no Brasil.

segunda-feira, 27 de março de 2023

 

Alerta! Brasil registra 78 mil novos casos de tuberculose.

O Brasil registrou, no ano de 2022, 78 mil novos casos de tuberculose – um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior de 2021.

Os dados são do Ministério da Saúde que apontam que os estados da Amazonas com 84,1, Rio de Janeiro 75,9 e Roraima 68,6 apresentaram os maiores coeficientes de incidência nos casos da doença para cada grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.

O levantamento mostra que, em 2021, o país teve recorde de mortes pela doença – 5 mil no total, maior número identificado nos últimos dez anos. Atualmente, a tuberculose figura como a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da covid-19, além de ser a principal causa de morte entre pessoas que vivem com HIV e Aids.

Segundo informações do Ministério da Saúde, homens de 20 a 64 anos apresentam risco três vezes maior de contrair a tuberculose do que mulheres nessa mesma faixa etária.

Em Brasília, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a tuberculose tem prevenção, tratamento e cura e atinge prioritariamente populações mais vulneráveis, como pessoas em situação de rua, comunidades indígenas, refugiados, pessoas vivendo com HIV e Aids e pessoas privadas de liberdade.

 

Diário Oficial da União

"Vamos retomar as políticas voltadas ao Programa Nacional de Reforma Agrária"

Novo presidente do Incra é nomeado oficialmente

Aldrighi é servidor efetivo do Incra desde 2006. Formado em Engenharia Agronômica. Foto: Ascom/Incra

Retomar o assentamento de famílias no campo, impulsionar as políticas fundiárias e de crédito para as comunidades de territórios quilombolas, ampliar os incentivos produtivos para os beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA). Esses são alguns dos objetivos do novo presidente do Incra, César Fernando Schiavon Aldrighi. A nomeação do servidor de carreira da autarquia foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23).

“Teremos enormes desafios e muito trabalho para retomar a principal missão do Incra, que é implementar a política de reforma agrária”, enfatiza o gestor.

Aldrighi considera essencial a recomposição do orçamento do instituto. Os valores têm sido reduzidos nos últimos anos, comprometendo ações voltadas principalmente a pessoas em maior vulnerabilidade social. “Em 2010, último ano do segundo governo do presidente Lula, tínhamos R$ 4,8 bilhões de orçamento. Hoje, são pouco mais de R$ 270 milhões”, revela.

O resultado, menciona, foi a paralisação quase completa do Programa Nacional de Reforma Agrária. A redução impactou na criação de novos assentamentos, nas políticas de crédito produtivo e nas ações voltadas aos territórios quilombolas e comunidades tradicionais. “Nós, do Incra, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, em conjunto com outros órgãos do governo, estamos trabalhando no sentido de buscar alternativas capazes de reforçar o orçamento da autarquia”, diz.


Fome

De acordo com o novo presidente, a ampliação das áreas destinadas a assentamentos é central para o aumento da oferta de alimentos no país. A medida, aliada aos programas de financiamento, assistência técnica e de compra de alimentos da agricultura familiar permitirá enfrentar a fome e a insegurança alimentar.

“Só se combate a fome com produção de alimentos, geração de empregos no campo e na cidade, e uma rede de apoio aos mais necessitados. Nesse contexto, entendemos o Incra como um ator fundamental”, reforça Aldrighi.

Tudo isso, de acordo com o gestor, valorizando o quadro de servidores e sem perder de vista a continuidade do processo de modernização tecnológica dos sistemas voltados ao atendimento ao público e à governança fundiária do país.

Currículo

Aldrighi é servidor efetivo do Incra desde 2006. Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (RS), tem especialização em Cooperativismo e em Georreferenciamento de Imóveis Rurais, além de mestrado em Agroecossistemas. Ele já estava à frente da autarquia desde 12 de janeiro deste ano, como presidente substituto, mesma atividade exercida entre 2015 e 2016.

No Incra, também foi diretor de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento, coordenador-geral de Desenvolvimento de Assentamentos e superintendente no Rio Grande do Sul.

Coordenou, ainda, o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pronater) e o Programa de Consolidação e Emancipação de Assentamentos Resultantes da Reforma Agrária.

O Instituto Interamericano de Cooperação Internacional (IICA) e a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul estão entre os outros locais de trabalho de Aldrighi.

Acesse o currículo completo do novo presidente do Incra.

Assessoria de Comunicação Incra
61 3411 7404
imprensa@incra.gov.br

Agricultura e Pecuária

 

Alerta de chuvas intensas é emitido para todo o RN

 

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de chuvas intensas para todos os municípios do Rio Grande do Norte. O aviso, de perigo potencial, foi emitido na manhã deste domingo (26) e se estende até a manhã desta segunda-feira (27), às 10 horas.

De acordo com o alerta, as cidades potiguares podem ser atingidas por chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, além de ventos intensos entre 40 e 60 km/h.

"Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", destaca o Inmet, que acrescenta que "em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas".

 

Uma macaxeira sem fiapo e com boa produtiva para plantio

   

Uma macaxeira amarela, macia e saborosa, a Aipim Manteiga não apresenta fibras, tem sabor adocicado e textura da massa cozida é fina, características desejáveis ​​para a produção de bolos, sequilhos, nhoques e purês. Com todas essas vantagens, os produtores rurais poderão obter bons lucros plantando essa nova variedade, que a Embrapa Amazônia Ocidental recomenda.

O programa de melhoramento da mandioca da Embrapa tem como orientação básica o desenvolvimento e avaliação de espécies adaptadas aos ecossistemas do trópico úmido da Amazônia e que atendem às demandas do mercado consumidor. Para isso, utiliza-se técnicas de avaliação de tipos locais de mandioca assim como a introdução, seleção e avaliação e de materiais originários de outras regiões.

A macaxeira, conhecida também como mandioca mansa, doce, de mesa ou aipim, é bastante cultivada neste estado, destinada principalmente ao consumo in natura. Apesar das peculiaridades dos ecossistemas, participa de forma significativa nos diversos sistemas de produção, quer individualmente, em cultivos de fundo de quintal, ou em consórcio com outras culturas. Diferencia-se da mandioca brava por apresentar baixos teores de ácido cianídrico (HCN) na polpa crua de raízes frescas, geralmente abaixo de 50 mg/kg de polpa. Esses teores variavam de acordo com a variedade, idade e época de colheita e condições ambientais.

A mandioca desempenha um papel importante entre as culturas econômicas exploradas na região norte e, em particular, no Estado do Amazonas. Situa-se em primeiro lugar em área cultivada no estado, em torno de 92 mil hectares. É responsável pela principal fonte de alimentação energética do amazonense e representa importante opção de desenvolvimento agroindustrial.

domingo, 26 de março de 2023

 Governo  lança novo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)






“O Brasil vai sair do Mapa da Fome”. Essa é a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde a campanha à eleição presidencial e foi reafirmada nesta quarta-feira (22), em Recife/PE, durante o ato de relançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 

“Se a gente ajudar todo mundo a plantar e a gente tiver condições de fazer com que todo mundo possa comprar, ninguém vai passar fome nesse país. Vai comer abóbora, melancia, melão”, completou o presidente Lula, que destacou durante o ato o potencial da agricultura familiar no País. E, sobretudo, o quanto agricultores e agricultoras têm em mãos um grande potencial de produção de alimentos saudáveis para a mesa da população brasileira.

Além da presença do presidente da República, o evento contou com a participação de vários ministros e ministras do governo federal, da Diretoria da CONTAG, da FETAPE e de outras Federações da Região Nordeste, de parlamentares, de representantes de organizações sociais e de milhares de pessoas.

Em nome da CONTAG, das Federações e Sindicatos, a presidenta da FETAPE, Cícera Nunes, deixou uma mensagem emocionante sobre a importância do programa para fortalecer a agricultura familiar. “Quem não vive do campo depende do campo para viver”.


A CONTAG esteve representada pelo presidente Aristides Santos, pela secretária de Política Agrícola, Vânia Marques Pinto, e pela secretária de Mulheres, Mazé Morais. Para a CONTAG, o relançamento do PAA é um marco na retomada das políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar, de garantia da soberania e segurança alimentar e de combate à fome.



SOBRE O NOVO PAA

O ato de relançamento do PAA trouxe também um reajuste no valor individual que poderá ser comercializado por agricultores e agricultoras familiares, como também mais facilidade de acesso para indígenas, povos de comunidades tradicionais e para as mulheres. Nas modalidades Doação Simultânea, Compra Direta e Formação de Estoque, o valor será de R$ 15 mil.

Entre os ministros presentes, Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), anunciou o Programa de Organização Produtiva Econômica das Mulheres Rurais (POPMR). As mulheres vão poder comercializar produtos direto de seus quintais produtivos. Teixeira também lembrou da importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e da garantia de que estados e municípios precisam destinar 30% dos gastos com compra de alimentos para os produtos advindos do PNAE.

Outros anúncios importantes foram feitos, como a volta do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e a realização do projeto Semeando Resiliência em Comunidades Rurais do Nordeste, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que disponibilizará crédito de R$ 1 bilhão para atender 250 mil agricultoras do Nordeste.

Fonte: Comunicação da FETAPE e da CONTAG