Plantas alimentícias não convencionais são destaques da Embrapa na Hortitec 2018
Azedinha,
fisális, muricato, ora-pro-nóbis, peixinho, capuchinha e vinagreira:
essas sete espécies diferentes de plantas alimentícias não
convencionais, mais conhecidas como PANC, são estudadas pela Embrapa e
serão apresentadas para o público da Hortitec 2018, que acontece de 20 a
22 de junho, em Holambra/SP.
Além do sabor e do valor nutricional, pontos que interessam para a gastronomia, as hortaliças não convencionais são espécies rústicas e bem adaptadas, que exigem poucos insumos e, por isso, podem ser boas opções de cultivo especialmente para agricultores familiares. Elas apresentam um grande potencial, tanto do ponto de vista agronômico quanto culinário, apesar de pouco exploradas comercialmente.
Essas hortaliças fazem parte de um projeto de pesquisa cujo objetivo é fazer a avaliação agronômica, a caracterização nutricional e o estudo da vida útil de plantas não convencionais pouco conhecidas por produtores e consumidores. Ao tornar acessíveis informações sobre essas espécies, o projeto pretende fomentar a produção, o consumo e a comercialização.
Além da pesquisa agronômica, há também um componente socioambiental de resgate e conservação dessas espécies de hortaliças que eram muito consumidas décadas atrás, mas perderam espaço na dieta da população. Contudo, em algumas localidades do país, permanece um fator de identidade cultural no consumo desses alimentos considerados regionais. Vinagreira, por exemplo, é um ingrediente indispensável no arroz de cuxá, prato tradicional da culinária do Maranhão, assim como ora-pro-nóbis é muito consumida com frango ensopado em Minas Gerais.
A inserção comercial das plantas alimentícias não convencionais em feiras locais e regionais assegura uma fonte alternativa de renda para os agricultores, como consiste em um incentivo à melhoria da qualidade nutricional dos consumidores, que passam a ter uma maior diversidade de alimentos à disposição.
Além do sabor e do valor nutricional, pontos que interessam para a gastronomia, as hortaliças não convencionais são espécies rústicas e bem adaptadas, que exigem poucos insumos e, por isso, podem ser boas opções de cultivo especialmente para agricultores familiares. Elas apresentam um grande potencial, tanto do ponto de vista agronômico quanto culinário, apesar de pouco exploradas comercialmente.
Essas hortaliças fazem parte de um projeto de pesquisa cujo objetivo é fazer a avaliação agronômica, a caracterização nutricional e o estudo da vida útil de plantas não convencionais pouco conhecidas por produtores e consumidores. Ao tornar acessíveis informações sobre essas espécies, o projeto pretende fomentar a produção, o consumo e a comercialização.
Além da pesquisa agronômica, há também um componente socioambiental de resgate e conservação dessas espécies de hortaliças que eram muito consumidas décadas atrás, mas perderam espaço na dieta da população. Contudo, em algumas localidades do país, permanece um fator de identidade cultural no consumo desses alimentos considerados regionais. Vinagreira, por exemplo, é um ingrediente indispensável no arroz de cuxá, prato tradicional da culinária do Maranhão, assim como ora-pro-nóbis é muito consumida com frango ensopado em Minas Gerais.
A inserção comercial das plantas alimentícias não convencionais em feiras locais e regionais assegura uma fonte alternativa de renda para os agricultores, como consiste em um incentivo à melhoria da qualidade nutricional dos consumidores, que passam a ter uma maior diversidade de alimentos à disposição.
Azedinha:
As folhas de sabor levemente ácido são consumidas cruas em saladas e
sucos ou cozidas em sopas e molhos. Possui potencial antioxidante, que
protege o organismo, e também é rica em minerais, como potássio,
magnésio e ferro. Pode substituir o limão nos temperos para salada.
Capuchinha:
É uma das flores comestíveis mais consumidas no Brasil, com sabor
levemente picante, parecido com agrião. As folhas e as sementes também
são comestíveis. As flores podem ser desidratadas, embebidas em álcool
ou em calda de açúcar ou, ainda, congeladas na forma de cubo de gelo,
adicionadas a coquetéis. Ela é rica em carotenoides, especialmente
luteína.
Fisális: Os
frutos são consumidos frescos ou na forma de geleias, sendo muito usados
para ornamentar tortas e doces finos. É uma boa fonte de vitaminas,
especialmente a vitamina C. O ponto de colheita é indicado pelo cálice
amarelo-esverdeado ou amarelo-amarronzado, uma vez que nessas fases os
frutos estão maiores e mais doces.
Muricato:
É consumido geralmente fresco, como fruta, assim como o melão, ou em
saladas, similar ao uso do pepino. Nesse caso, pode ser colhido mais
verde. Quanto mais maduro, mais doce é o fruto. É uma boa fonte de
vitamina C e também apresenta teores significativos de compostos
fenólicos, que apresentam propriedades antioxidantes.
Ora-pro-nóbis:
As folhas possuem alto teor de proteína na matéria seca e quantidades
consideráveis de minerais, em especial cálcio e ferro, além de fibras e
substâncias mucilaginosas que trazem benefícios à saúde. As folhas
jovens e brotos podem ser consumidos crus, mas, em geral, o
ora-pro-nóbis é preparado cozido com diferentes tipos de carnes. A
farinha das folhas desidratadas pode ser utilizada como ingrediente no
preparo de pães, tortas e bolos.
Peixinho:
É consumido preferencialmente empanado. Devido à presença de um
relativo teor de óleo na sua constituição, a folha possui um sabor que
remete ao do lambari. Em termos nutricionais, possui teores
significativos de minerais, em especial potássio, cálcio e ferro. É uma
excelente fonte de fibra alimentar, com um teor de até 13% na matéria
seca.
Vinagreira: As
folhas, com um leve sabor ácido, costumam ser preparadas com arroz. Os
cálices secos ou frescos são utilizados para produção de doces, sucos,
geleias e chás. Os cálices são ricos em antocianinas, uma substância
antioxidante que confere cor avermelhada aos produtos. As sementes
maduras podem ser torradas ou moídas e usadas como ingrediente na
fabricação de pães.
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