Faltam incentivos para melhorar o desempenho da cultura do caju no país
O Brasil, que já foi o 3º maior produtor mundial de castanha de caju, ocupa hoje o 10º lugar no ranking dos maiores produtores. Segundo o chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Lucas Leite, apesar do atual cenário, há grandes oportunidades para a cajucultura brasileira, em virtude da tendência de crescimento no consumo de amêndoa no mercado internacional e da existência de um pacote de tecnologias para o desenvolvimento do setor.O chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical lembrou que boa parte dos pomares de cajueiro comum do Nordeste sucumbiu às sucessivas secas registradas nos últimos anos e que essas áreas podem ser substituídas por variedades mais produtivas. Ele ressaltou que, de acordo com o IBGE, atualmente o cajueiro-anão ocupa menos de 30% da área destinada à cultura no estado do Ceará e responde por quase metade da produção.
Segundo os especialistas, uma das maiores necessidades do segmento é a regulamentação do FUNCAJU – Fundo de Apoio à Cultura do Caju. Esse fundo foi constituído há quatro anos, mas continua na Câmara, sem normatização.
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