Governo cria plano especial para aumentar produção de feijão no país
O Plano Nacional para o Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Feijão e Pulses, segundo ministro Blairo Maggi destacou que o objetivo é aumentar a participação no mercado internacional do agronegócio, porque o país precisa diversificar as culturas, além da soja e do milho, investindo, por exemplo, na produção de feijões, leguminosas e frutas.
O Plano nasceu a partir da detecção da demanda crescente da Ásia por grãos secos, na viagem do ministro Blairo Maggi aquele continente em 2016. Os principais desafios à implementação são aumentar a capacidade de armazenagem; compensar a oscilação de preços, reforçar a sanidade vegetal; estimular o processamento e a industrialização para agregar valor aos produtos e; maior assistência técnica e extensão rural (ATER) pois a maioria dos produtores são de pequeno e médio porte.
A previsão de aumento das exportações, segundo o ministro é, especialmente, de produtos como grão de bico e ervilhas. “O Brasil tem uma grande oportunidade de fornecer a outros países, principalmente à Índia, onde estimam uma demanda em torno de 30 milhões de toneladas nos próximos 20, 30 anos. Isso significa uma área em torno de 10 milhões de hectares semeados. É renda para o produtor e um caminho para diversificar a produção”.
A produção e o consumo de feijão no Brasil seguem estáveis há mais de 10 anos. Em 2011/12 a produção do grão era de 2,9 milhões de toneladas e na safra passada o volume era de 3,3 milhões de toneladas. A exportação de feijões somava 36.164 toneladas em 2012, e, no ano passado chegou a 106.330 t .
Um dos principais motivos da exportação quase simbólica de feijão, comparada aos outros grãos, é que a produção se concentra basicamente no feijão carioca, variedade que não encontra muita demanda no exterior. Até pouco tempo, o Brasil também tinha uma produção muito pequena de pulses.
MAPA
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