Para chefe da Embrapa Agroindústria Tropical, tecnologia pode contribuir para avanço da cajucultura nacional
O
Brasil, que já foi o 3º maior produtor mundial de castanha de caju,
ocupa hoje o 10º lugar no ranking dos maiores produtores. Segundo o
chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Lucas Leite, apesar do
atual cenário, há grandes oportunidades para a cajucultura brasileira,
em virtude da tendência de crescimento no consumo de amêndoa no mercado
internacional e da existência de um pacote de tecnologias para o
desenvolvimento do setor.
O diagnóstico foi apresentado durante a abertura do 1º Seminário de Cajucultura do Nordeste, no dia 14 de junho, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará.
Lucas Leite mostrou parte das soluções tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa para o setor, como os clones de cajueiro-anão precoce, alternativas para solucionar problemas no campo e também pesquisas para aproveitar industrialmente o pedúnculo e o Líquido da Castanha de Caju (LCC).
O chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical lembrou que boa parte dos pomares de cajueiro comum do Nordeste sucumbiu às sucessivas secas registradas nos últimos anos e que essas áreas podem ser substituídas por variedades mais produtivas. Ele ressaltou que, de acordo com o IBGE, atualmente o cajueiro-anão ocupa menos de 30% da área destinada à cultura no estado do Ceará e responde por quase metade da produção.
Salientou, contudo, que a opção mais sustentável para a atividade exige o aproveitamento integral da amêndoa, pedúnculo e demais subprodutos da atividade. “Resta ao setor escolher uma participação de mercado desafiadora”, afirmou.
FUNCAJU – Uma das principais discussões que nortearam o 1º Seminário de Cajucultura do Nordeste foi a necessidade de regulamentação do Funcaju, o Fundo de Apoio à Cultura do Caju. O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PMDB – CE) afirmou que o fundo foi constituído há quatro anos, mas ainda não foi normatizado. “Estarei levando a Brasília todos os pontos discutidos durante o seminário, buscando viabilizar o Funcaju e o aumento no número de investimentos na produção da castanha de caju”, disse
Raimundo Gomes de Matos esteve na abertura do evento ao lado de Lucas Leite; Evaldo Silva Júnior (diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa); Alexandre Barreto (secretário da comissão de Agricultura da Câmara Federal), Flávio Saboia (Faec); Rubens Mota (BNB); Antônio José (Sindicaju); deputados estaduais Carlos Matos (PSDB) e Manuel Duca (PDT) e do consultor em agronegócio Guilherme Caixeiro.
Durante o primeiro dia de atividades houve apresentação das comitivas dos estados produtores sobre a situação da cajucultura. O seminário prosseguiu no dia 15 de junho com apresentações do MAPA, BNB, Fundação Banco do Brasil e discussões sobre o Funcaju.
O diagnóstico foi apresentado durante a abertura do 1º Seminário de Cajucultura do Nordeste, no dia 14 de junho, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará.
Lucas Leite mostrou parte das soluções tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa para o setor, como os clones de cajueiro-anão precoce, alternativas para solucionar problemas no campo e também pesquisas para aproveitar industrialmente o pedúnculo e o Líquido da Castanha de Caju (LCC).
O chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical lembrou que boa parte dos pomares de cajueiro comum do Nordeste sucumbiu às sucessivas secas registradas nos últimos anos e que essas áreas podem ser substituídas por variedades mais produtivas. Ele ressaltou que, de acordo com o IBGE, atualmente o cajueiro-anão ocupa menos de 30% da área destinada à cultura no estado do Ceará e responde por quase metade da produção.
Salientou, contudo, que a opção mais sustentável para a atividade exige o aproveitamento integral da amêndoa, pedúnculo e demais subprodutos da atividade. “Resta ao setor escolher uma participação de mercado desafiadora”, afirmou.
FUNCAJU – Uma das principais discussões que nortearam o 1º Seminário de Cajucultura do Nordeste foi a necessidade de regulamentação do Funcaju, o Fundo de Apoio à Cultura do Caju. O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PMDB – CE) afirmou que o fundo foi constituído há quatro anos, mas ainda não foi normatizado. “Estarei levando a Brasília todos os pontos discutidos durante o seminário, buscando viabilizar o Funcaju e o aumento no número de investimentos na produção da castanha de caju”, disse
Raimundo Gomes de Matos esteve na abertura do evento ao lado de Lucas Leite; Evaldo Silva Júnior (diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa); Alexandre Barreto (secretário da comissão de Agricultura da Câmara Federal), Flávio Saboia (Faec); Rubens Mota (BNB); Antônio José (Sindicaju); deputados estaduais Carlos Matos (PSDB) e Manuel Duca (PDT) e do consultor em agronegócio Guilherme Caixeiro.
Durante o primeiro dia de atividades houve apresentação das comitivas dos estados produtores sobre a situação da cajucultura. O seminário prosseguiu no dia 15 de junho com apresentações do MAPA, BNB, Fundação Banco do Brasil e discussões sobre o Funcaju.
Embrapa Agroindústria Tropical
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